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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Franklin em ação

O Distrito Federal possui 1.663.718 eleitores, segundo o site do TSE. Isto representa 1,27% do eleitorado brasileiro.

Um colosso, não?

Quem, em sã consciência, escolheria alguém do DF como candidato a vice-presidente, deixando de fora um possível candidato de um estado ou região com muitos eleitores?

Ninguém.

Mas...como José Roberto Arruda está envolvido até o pescoço em problemas, já surge aqui e ali na imprensa: "era o possível candidato a vice de Serra".

É Franklin Martins em ação.

Panetone

O governador Arruda aparece na filmagem recebendo uma bolada. Alguém em sua defesa informa que a grana era para ele comprar panetone para os carentes.

Sabe que pode ser verdade...

Eu gosto muito de panetone, e sempre compro várias unidades nessa época do ano. Só que este ano os panetones de boas marcas estão tão caros que abri mão dêles. Olho, fico com vontade, mas não compro. Prá comprar, só se alguém me désse uma bolada igual à recebida pelo governador Arruda.

Arruda, ajude o Anônimo a comer panetone!

Comunistas Espanhóis

Abaixo declaração de um alto membro do governo comunista espanhol, sobre as eleições em Honduras:

"España no reconoce estas elecciones pero tampoco las ignora. Tenemos nuestros observadores políticos y queremos una declaración consensuada. Abogamos por una plataforma de diálogo para la reconciliación nacional en la que habría nuevos actores y diálogo con el presidente Zelaya. La posición de la UE es una posición única".

É a democracia espanhola, temporariamente dominada por comunistas, se aliando a Lula, Chavez e Fidel Castro.

Provavelmente para eles a democracia boa é a democracia venezuelana.

Voltei recentemente da Espanha, apaixonado pelo país. Continuo sem entender como o culto povo espanhol pôde colocar comunistas no comando da sua democracia.

Do Olavo de Carvalho

"Georges Gurdjieff, que era um falso mestre espiritual mas um autêntico gênio do humorismo sádico, dizia ser a inteligência humana uma substância material, que existia no planeta Terra numa quantidade definida: quando um sujeito adquiria mais inteligência, ficava faltando para os outros. Essa teoria, evidentemente, só vale como piada, mas, nos meus momentos de depressão, chego a acreditar um pouco nela: afinal, como a experiência de décadas tem me confirmado, à medida que eu ia vencendo minha burrice natural e adquirindo alguma compreensão dos problemas da metafísica, da teoria do conhecimento e da lógica das ciências, ia concomitantemente observando meus contemporâneos perderem não apenas a capacidade para as distinções mais elementares, mas também a percepção das conseqüencias diretas e incontornáveis das afirmações em que acreditavam. Pior ainda: a diferença mesma entre inteligência e burrice ia se tornando para eles cada vez mais insensível, ao ponto de celebrarem como teorias respeitáveis certas idéias que, na geração anterior, um menino de escola perceberia de imediato serem totalmente autocontraditórias e inviáveis. A única explicação que encontro para esse fato é a hipótese gurdieffiana: cada vez que eu compreendia alguma coisa, a quantidade correspondente de potência compreensiva era suprimida de outros cérebros, fazendo com que eu progredisse na vida do intelecto às custas da imbecilização geral. Devo ser, em suma, um ladrão de conexões sinápticas."

Enquete

Fiz enquete entre meus funcionários. Nenhum dêles ouviu falar do caso do menino do MEP. No entanto, todos sabem do escândalo do Arruda, e estão fazendo piada com o dinheiro na meia.

Ato falho

No tempo em que a companheira Globo disponibilizou para Lula meter o pau na eleição Hondurenha, o presidente cometeu um ato falho. Ele disse algo como: "As eleições não são legítimas porque o Zelaya não foi restituído para coordenar o processo eleitoral."

Mais revelador que raio-X.

Desde quando presidentes de plantão são responsáveis por "coordenar" os processos eleitorais nas democracias?

Nunca antes na história desse país

Nunca antes na história desse país a Globo mandou correspondente para cobrir eleição em Honduras.

Mandou dessa vez. Apenas porque Honduras ganhou fama por ser a primeira democracia a resistir constitucionalmente ao domínio do Foro de São Paulo. Como ousaram?

E lá foi José Roberto Burnier, cheio de má vontade, cobrir as eleições hondurenhas. Tanta má vontade que após a apresentação da matéria ficams com a impressão de que a população era contra a eleição. Para Burnier eleição boa é eleição em Caracas. Ou em Havana...

Terminada a reportagem entra Lula para dizer porque as eleições não forma legítimas. Encerrada a fala de Lula, ficamos aguardando a sua renúncia (ver post abaixo).

Concordo com Lula

Um país qeu passa por um golpe de estado pode retornar à democracia mediante a restituição do presidente deposto ao cargo.

Como não houve a restituição de João Goulart ao cargo, todas as eleições presidenciais brasileiras a partir de de 1989 foram ilegítimas.

Lula deve, então, honrar o que prega e renunciar ao cargo obtido através de uma eleição ilegítima.

Aguardamos a renúncia.

domingo, 29 de novembro de 2009

E o caso Arruda?

Demonstra duas coisas:

- Que as instituições ainda funcionam pra quem não é petista ou aliado;

- Que Arruda é mesmo um sujeito estranho, que consegue misturar muita inteligência com muita ingeunuidade. O caso do painel do senado já tinha demonstrado isso.

Imagino a confusão no QG do DEM: "Mas por que eles podem roubar impunemente e nós não?"

Por duas razões:

- Quem decide o que vai ser investigado, ou não, é o governo;

- Para a imprensa, que é quem decide se o escândalo terá, ou não, repercussão, o roubo das esquerdas é justificável, porque feito em nome da "construção do socialismo". Já o roubo da direita não tem justificativa, e deve ser punido com todo o rigor da lei e das urnas.

Contradição canalha

Os mesmos petistas que querem reduzir a idade mínima para aposentadoria, independentemente da tecnologia fazer as pessoas viverem mais, são os que querem que os índices mínimos exigidos para a produtividade no campo sejam aumentados, porque a tecnologia permite produzir mais....

Muita coisa prá conversar


Meninos

"Há um lado carente dizendo que sim. E essa vida da gente dizendo que não."

Em passado relativamente recente Lula declarou que em sua opinião a pessoa mais indicada para cuidar de meninos no Brasil é o padre Julio Lancelotti.

sábado, 28 de novembro de 2009

Quero ouvir

Em 1994 o presidente Itamar Franco "ficou" com a modelo sem calcinha Lilian Ramos, na Sapucaí. O país ficou chocado.

Na semana seguinte o ator Stepan Nercesian foi ao Faustão e deu a seguinte declaração: "Eu prefiro um presidente que gosta de mulher do que um que gosta de supositório."

Fazia referência ao presidente anterior, deposto, a respeito do qual corria o boato de que consumia cocaína na forma de supositório.

Depois da acusação de Cesar Benjamin, quero ouvir de novo a opinião de Stepan Nercesian.

Placar do sábado

O placar deste sábado sobre a possível tentativa de estupro pelo presidente é o seguinte;

- César Benjamin acusa;

- Lula nega, mas não processa o acusador;

- O publicitário Paulo de Tarso nega sem convicção;

- O cienasta Silvio Tendler confirma, mas diz que era brincadeira;

- A possível vítima, João Batista dos Santos, afirma que é tudo um mar de lama e que não vai falar com a imprensa.

A única certeza neste emaranhado de contradições é que tem gente mentindo.

Lula tenta implantar no Brasil a ditadura lulista, mesmo que, por conveniência, seja uma ditadura com eleições, como é na Venezuela.

Quando as palavras ditadura e sodomia se misturaram na minha mente, fui buscar lá no fundo da memória um filme que assisti há uns 20 anos atrás. Se chama Saló - 120 Dias de Sodomia, de Pier Paolo Pasolini. Neste filme, dignatários da ditadura nazi-fascista que dominava a Itália na época reúnem meninos para serem sodomizados.

Ooops, agora já são 3 as palavras coincidentes: ditadura, sodomia e meninos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Hipóteses

Como a parcela da sociedade que pensa deveria tratar alguém que fosse alcoólatra, mentiroso compulsivo, megalomaníaco, ignorante, preguiçoso, malandro, corrupto, comunista, aproveitador, incompetente e estuprador?

Como reencarnação de Jesus Cristo?

E como a parcela da sociedade que pensa deveria tratar alguém que, para ganhar uma grana preta, fizésse um filme endeusando uma pessoa que possuísse as características citadas acima?

E se este filme fosse patrocinado por empresas privadas, como deveria a parcela da sociedade que pensa tratar os produtos dessas empresas?

Investigação

Como se obtém a lista de pessoas que dividiram cela com Lula durante os 30 dias que passou na prisão?

Surpreso

Achava que nada mais que viésse de Lula me surpreenderia, afinal dele sempre espero o pior, e ele sempre me dá razão.

Mas a informação de hoje, publicada na Falha de São Paulo, de tentativa de estupro homossexual conseguiu me surpreender.

E, mesmo escolado em Lula e PT, fiquei com mal-estar.

Será que Lula passará pela vida impune?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Eu e Serra

Nunca soube muita coisa sobre José Serra. Sabia o que a imprensa noticiava. Em 2002 votei nele para presidente.

Aterrorizado com a forma como o PT conduz o Brasil, comecei a simpatizar mais e mais com José Serra, ao ponto de virar um "serrista".

Como prefeito de São Paulo adotou algumas medidas que achei, à distância, autoritárias. Mas meu contato com a prefeitura de SP é mínimo, de forma que continuei "serrista".

Aí Serra assumiu o governo do estado de SP, e eu continuei lá, firme. Tanto que em 2007, em conjunto com uma amiga, desenvolvi e patrocinei do próprio bolso adesivos e camisetas com a inscrição SERRA + Aécio = 10. Dentro de nossas limitações, tentamos distribuir os adesivos e camisetas por aqui. Minha amiga conseguiu até aparecer numa foto nos jornais nacionais em 2008, entre Serra e Aécio, exibindo o nosso adesivo.

Mas...e sempre tem um "mas"...se eu não tenho contato com a prefeitura de SP, com o estado tenho bastante contato. E eis que o verdadeiro Serra se revelou para mim, com suas atitudes: autoritário, anti-empreendedor, burocratista, alucinado.

Não passa um dia sem que eu tenha que resolver algum problema absurdo para algum cliente meu perante o estado de SP. E sempre na ponta do problema absurdo está alguma invencionice amalucada de Serra, criada para atrapalhar empreendedores.

Não passa um dia sem que eu me torne mais "ex-eleitor" de Serra. Chegará o momento em que me tornarei "anti-serrista" militante...daqueles que pede para os conhecidos - "não votem nele"....

7 minutos

Minha cidade cobra pelo estacionamento nas vias públicas entre 9:00h e 19:00h. Muita gente não concorda com isto. Eu concordo, assim como concordo com a instalação de radares, de pedágios, etc.

Hoje pela manhã fui apanhar uma pessoa no hotel. Deixei o carro na via pública, antes das 9:00h. O check-out da pessoa acabou atrasando um pouco, de forma que chegamos ao carro às 9:07h. E já estava multado.

Nada mais justo, afinal eu estava em situação irregular.

Fiquei pensando se o estado como um todo funcionasse com esta eficiência.

Imagine se o político corrupto fosse preso 7 minutos após assaltar o cofre público.

Imagine se o presidente falastrão fosse destituído do cargo 7 minutos após mentir para a população em rede nacional.

Imagine se o paciente do SUS conseguisse ser atendido 7 minutos após chegar ao hospital.

Imagine se a mãe conseguisse vaga para o filho na escola pública em 7 minutos.

Mas não. Eficiência no setor público existe apenas para tomar o dinheiro do cidadão.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Eu ainda estou de quarentena do Reinaldo Azevedo, depois da forma como ele tratou as pessoas que possuíam alguma divergência de opinião em relação a Yoani Sanchez.

Mas, por sugestão de uma amiga, fui atrás e vi uma entrevista que ele deu no Programa do Jô por esses dias.

Jô, na minha opinião, é um poço de burrice e ignorância, travestido de cultura e inteligência. Creio que esta minha opinião seja minoritária.

Lá pelas tantas Reinaldo falava sobre a reforma da língua portuguesa, quando Jô saiu com esta: "eu defendo que a palavra escrita só existe para registrar a palavra falada, ou seja, a escrita deve evoluir de forma a acompanhar a palavra falada."

Me parece uma bobagem de proporções homéricas, como é tradicional vindo do Jô. A palavra falada pelo brasileiro em geral, a partir do presidente, é um desastre. Talvez Jô, por viver em círculos restritos, não conheça a palavra falada. Se a escrita tivér que acompanhar a fala, como ele defende, vamos aprender a escrever "menas", "pobrema", "nois", "nois fumo", "ponhei", e por aí vai.

Mais um vale

Avança célere pelo congresso um projeto para a concessão de vale cultura. Será mais um que verá se somar à miríade de vales: refeição, alimentação, transporte, etc.

Como brasileiro gosta de um vale...

Pelo que entendi, pelo projeto as empresas terão que pagar mensalmente R$50 para cada empregado, para ser gasto com livros, CD's, DVD's, cinemas, shows ou teatro.

Imagina o mercado paralelo que vai se criar para o povão desovar esse vale. Se o vale é de $50, venderão por $25, para comprar comida, roupa ou cachaça. E um monte de espertalhã vai enriquecer com a diferença.

Agora, com uma mamata dessas, como é que os artistasd não vão ser lulistas desde criancinha?

Como canta a banda do auto-proclamado bobo Tony Belotto: "a gente não quer só comida..."

Correria e Israel

Esta semana estou recebendo um Israelense, que veio ao Brasil para me treinar no uso de um software. Está bem corrido, e está difícil achar tempo para passar aqui no blog.

Aliás, o Israelense não cansa de mostrar seu espanto com o Brasil, um país enorme, cheio de recursos naturais, e com quase 200 milhões de pessoas, parado no tempo. Duas ou três vezes por dia ele me fala: "nosso território é minúsculo, desértico, somos apenas 4,5 milhões, mas os centros de P&D das maiores empresas de tecnologia do mundo estão em Israel. E quase todo ano um Israelense ganha algum prêmio Nobel."

Vou dizer o quê?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

2010...O Filme

Cenário 1

O Filme Lula, O Filho do Brasil é apresentado como minissérie na Globo pouco antes das eleições. A emoção toma conta da população que, nas ruas, exige a permanência de Cristo, digo, de Lula no poder. Lula usa a criatividade "nunca antes" e diz algo como "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico". Implanta-se no Brasil o Lulismo, uma mistura de Stalinismo com Maoismo, com Castrismo, com Chavismo, e o único propósito de nossa existência passa a ser a adoração do líder. Enlouquecido pelo poder, manda atear fogo em Brasília. Assiste o incêndio com um sorriso nos lábios, enquanto toma uma branquinha.

Cenário 2

Serra vence as eleições de 2010. Implanta no Brasil um autoritarismo estatal que transforma os militares dos anos 60 e 70 em verdadeiros democratas. Autorização estatal passa a ser necessária para tudo, até para atravessar a rua. Abandonamos nossos trabalhos e passamos a viver nas filas das repartições públicas, disputando autorizações. A legislação tributária muda todo dia, e com efeito retroativo. A economia quebra, os investidores mudam para o Paraguai. O país implode.

Cenário 3

Dilma vence as eleições. Dá prosseguimento ao projeto comunista que iniciou nos anos 60. Estatiza a economia e acaba com a propriedade privada. O caos toma conta do país. Pessoas se matam nas ruas disputando casas a tapa. Empresários, financiadores ou não do PT, vão para os paredões revolucionários. Paramos de trabalhar e passamos nossos dias na fila do papel higiênico. O PIB do Uruguai ultrapassa o PIB brasileiro. Uma cortina de ferro baixa por aqui.

Cenário 4

Marina vence as eleições. Proíbe a construção de novas casas e prédios. Permite apenas o plantio de árvores. À medida em que a população cresce, com a carência de residências, pessoas passam a viver em árvores. E em cavernas. Com o tempo pêlos começam a nascer em nosso corpo, e passamos a utilizar o cipó como meio de transporte. A banana passa a ser nosso principal alimento. Vivemos felizes, comendo bananas e caçando pulgas. Até que os chineses invadem, acabam com a macacada e tomam conta do pedaço. É o fim do brasileiro.

Cenário 5

Ciro vence as eleições. Imediatamente proíbe a briga de galos e o biquini nas praias. 7 meses depois renuncia...segue-se uma crise institucional, que é superada paliativamente com a implantação do parlamentarismo, que depois é derrubado em plebiscito, e depois...

Frases

Colhi frases interessantes na Veja desta semana.

A primeira é do empresário Ronald Lauder, sobre a visita de Ahmadinejad ao Brasil:

"Se o Brasil age como se negócios fossem tão importantes quanto princípios éticos, significa que passou do limite aceitável."

Infelizmente, empresário, a visita de Ahmadinejad não tem nada a ver com questões comerciais. Lula não dá a menor importância para o comércio. A vinda de Ahmadinejad deve-se ao fato de que eles compartilham os mesmos valores: desprezo pela democracia, aversão à liberdade e ódio à economia de mercado. Questão comercial é apenas a justificativa que o jornalismo canalha utiliza para empurrar a visita goela abaixo na população.

A segunda frase é de um empresário anônimo, que foi um dos financiadores do filme de Lula:

"Que empresa não iria querer participar? Isso ajuda a abrir várias portas no futuro. Ou, pelo menos, a não fechá-las."

Prezado empresário, a minha empresa não participaria num esquema desses. Porque minha consciência não está à venda pela melhor oferta. Então, respondendo à sua pergunta - "que empresa não iria querer participar?" - está respondido - a minha.

O discurso desse empresário escancara a cegueira que domina o empresariado brasileiro. O objetivo do filme é transformar Lula num mito. E mitos não precisam respeitar democracia, leis, mercado ou propriedades privadas.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Unidos

Que cimento une pessoas tão diferentes quanto Lula, Obama, Chavez, Khadafi, Almadinejad, Evo, Putin, Fidel, entre outros?

O desprezo à democracia, a aversão à liberdade e o ódio à economia de mercado.

Superada esta etapa - destruição dos três fatores mencionados acima, os "novos amigos" partirão para o acerto de contas entre eles.

Evolução?

Numa livraria de aeroporto encontrei um livro sobre a evolução das espécies. Mais de 700 páginas. Num impulso, comprei. Depois me arrependi, afinal não é o meu tipo de leitura preferida. Prefiro história, política, biografias.

Mas, como já havia comprado, comecei a ler. E mudei radicalmente de opinião. O livro é excelente, e a forma como o autor conduz a narrativa é envolvente.O livro chama-se A Grande História da Evolução, escrito por Richard Dawkins. Eu recomendo.

A história sobre a evolução da vida é fascinante. Nós, humanos, somos recém-chegados nesta história. Temos algumas dezenas ou centenas de milhares de anos, numa história que começou há mais de 4 bilhões de anos atrás. Mas, apesar de novatos, somos cheios de soberba.

A seleção natural é imperdoável. E os corpos vão sempre sendo adaptados à necessidade de cada momento. Se o rabo é necessário, a natureza mantém o rabo. Se perde a utilidade (como no nosso caso) a natureza se encarrega de eliminá-lo. Rapidamente. Claro que em termos de evolução a expressão “rapidamente” quer dizer algumas dezenas ou centenas de milhares de anos. Um piscar de olhos para a história da evolução. Nós, que vivemos 70 ou 80 anos, mais uma vez, somos cheios de soberba, e nos achamos o supra-sumo da história.

A evolução possui um começo, há mais de 4 bilhões de ano. Mas, a partir daí, não tem fim. Nós, humanos, não somos o fim da história da evolução. Somos apenas um dos seus estágios. A evolução continua em andamento.

Para os nossos ancestrais força e destreza eram essenciais à sobrevivência. Com a civilização, perdem relevância. Por outro lado, a inteligência passa a ser um fator importante para melhor qualidade de vida. Desta forma, é possível imaginar que a continuidade da evolução dos humanos implicará numa diminuição de massa muscular, em privilégio do cérebro. Talvez em milhares de anos acabemos ficando parecidos com os ETs dos filmes – corpos pequenos e cabeças grandes. Pouca força e muito raciocínio.

Fiquei pensando sobre como será a evolução do brasileiro. Por aqui, em tempos de Lula e de PT, a característica mais importante para a sobrevivência não é nem a força nem a inteligência. É a malandragem. Como será, então, o brasileiro do futuro? Terá corpo pequeno e boca grande? Para falar bastante e enganar os demais? Então também precisará de uma caixa torácica grande, com boa capacidade de armazenamento de ar, para suportar tanta falação. Outra possibilidade é que o brasileiro do futuro tenha corpo pequeno, cabeça pequena, mas mãos grandes e dedos compridos. Para facilitar o acesso ao “pote”. Daqui um milhão de anos, quando arqueologistas estudarem esta espécie surgida no Brasil, poderão muito bem denominá-la de “homo lulensis”.

É possível que a evolução da espécie humana implique na perda total dos pêlos. Intrigados, os arqueólogos do futuro distante observarão que apenas o “homo lulensis” preservou os pêlos ... da barba. É que a seleção “natural” aqui nos trópicos terá facilitado as coisas para os puxa-sacos do Coma Andante.

domingo, 22 de novembro de 2009

Khadafi

Em recente aparição no circo anual da ONU o ditador terrorista Khadafi, irmão de Lula, declarou que Obama deveria ser presidente dos Estados Unidos para sempre. O circo aplaudiu.

Obama frequentou por mais de 20 anos a igreja do reverendo Wright, aquele que declara "Deus amaldiçoe a América" em seus sermões.

Obama também participou do movimento de Louis Farrakhan, incluindo sua principal manifestação, a "million men march" promovido em Washington em 1995. Farrakhan, além de amigo de Obama, é líder de um negócio denominado Nation of Islam.

Nas páginas 192 e 193 do livro The Obama Nation encontrei os seguintes trechos:

"In 1984, Wright accompanied Farrakhan to Libya, where they met with Muammar Qaddafi. Referring to the relationship between Lybia and the Nation of Isalm, Matias Gardell has commented: "Qaddafi has for many years been the Nation of Islam`s most prominent supporter in the Islamic heart-land and regularly has assisted the Nation of Islam whenever the need has arisen." Farrakhan finds great affinity with the revolutionary islamic socialism professed by Qaddafi. "

"In 1967, Muhammad Ali became a hero in the Black Muslim movement after he refused to serve in the U.S. military in Vietnam,...In the 1970s, Muhammad Ali played a prominent role,, along with Nation of Islam leaders, including Farrakhan, in negotiating financial aid for the Nation from Qaddafi. In 1972 Lybia provided and interest-free loan of $3 million, permitting the Nation of Islam to purchase what became their national center on Chicago`s south side. Since then, Farrakhan has been able to call on Qaddafi to use Lybia`s oil revenue to assist the Nation through various financial hard times."

Gardell quotes Farrakhan as saying: "We`ve come back by the grace of God and the help of brother Muammar Qaddafi. This is why we will always love him, admire him and respect him and stand up and speak on his behalf."

"What excatly Wright and Farrakhan accomplished in their 1984 visit to see Qaddafi in Lybia has never been disclosed. Judging by the history of the relationship between the Nation of Islam and Qaddafi, we can safely speculate that at a minimum the meeting further afirmed the anti-american views that Black Muslim and black-liberation theology hold in common with Lybia."

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Cala a boca Lula!

Confesso que perco meu tempo escrevendo sobre Lula apenas pela ameaça que ele representa para a democracia e para a liberdade no Brasil. Não fosse isto, e tentaria nem tomar conhecimento da existência desse sujeito.

Mas....vivemos nossa era de obscurantismo, na qual Lula é uma figura onipresente. Não dá para acessar a internet sem ler sobre Lula, não dá para ligar o rádio ou TV. Lula estará lá, numa mega lavagem cerebral permanente que tentam fazer com a gente. Em breve não poderemos ir ao cinema sem ver Lula.

Entrei na internet agora e ... lá estava Lula:


"Em um encontro de quase uma hora na manhã desta sexta-feira (20) com o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que Israel deve parar "imediatamente" a construção de 900 casas em um assentamento na Cisjordânia. O encontro entre os dois líderes aconteceu no Museu da Santa Casa da Misericórdia, no centro histórico de Salvador. De acordo com Lula, Israel demonstraria que não quer a paz na região se não suspender as construções. "Se continuar construindo na capital palestina, Israel está complicando a paz, quer que nos distanciemos da paz. Pedimos não apenas a retirada das 900 casas, mas de todas as atividades de construção nos territórios ocupados."

Se colocarem um mapa mundi na frente de Lula e pedirem para ele apontar Israel, não conseguirá. Pior, se pedirem para ele apontar o oriente médio inteiro, também não conseguirá. É este o "grande" líder mundial falastrão. Fala como uma lavadeira, sem saber sequer sobre o que ele está falando. O que entende da história de Israel? E sobre a guerra? E sobre a paz? Não sabe nada. De acordo com sua visão de pacifismo, quem está aberto para o processo de paz é o Irã.

Pelo amor de Deus, não existe ninguém capaz de fazer esse sujeito calar a boca? Pode ficar como presidente de faz de conta (o que já é), mas cala a boca. As suas asneiras agridem a minha inteligência, assim como a sua voz agride os meus tímpanos e o seu portugues agride o idioma. Cala a boca Lula!

Surpresos?

Ações e palavras do ministro tarso genro continuam surpreendendo. Surpreendendo quem?

Já escrevi isto, mas vou me repetir.

Quando eu nasci, tarso genro já era um comunista atuante, assim como Fidel Castro já era ditador em Cuba.

Todas as ações da vida de tarso genro, incluindo a formação de sua família, foram orientadas pela "causa". Não tem um dia da vida de tarso genro que ele não tenha dedicado a trabalhar pelo comunismo. Até o nome de sua cadela foi escolhido por razões comunistas.

É um fanático, e todo o fanatismo beira a doença. Os fanáticos são perigosos.

Então, esperar o que de tarso genro? Surpreender-se com o que? Eu me surpreenderia se ele não agisse como age. Se não dissésse as coisas que diz.

Com este currículo, é o favorito para a eleição de governador no RS em 2010. Quem sabe ele não anexa o RS à Venezuela?

Dilúvio

Minha cidade foi vítima de um dilúvio ontem à noite, uma chuva com uma ferocidade absurda. Eu estava no escritório à 21h, a hora em que começou a chover. Ainda bem, pois o vento empurrava a água contra as janelas, e lá pelas tantas começou a chover mais dentro da empresa do que fora. Mas deu para combater com pano, lona e balde. Se não estivésse por aqui, teria sido o segundo desastre hídrico em 90 dias....

Minha cidade é "administrada" por um prefeito carreirista do PSDB. Seu neurônio, chamado Tico, consegue pensar numa única coisa - ser eleito governador do estado em 2010. A cidade que se dane. Na minha rua a prefeitura começou uma obra de reconstrução do asfalto e substituição de manilhas há mais de um ano. A obra não avança, a rua está abandonada, cheia de crateras, as manilhas jogadas pelo chão, montanhas de terra. Imagine este cenário com uma chuva como a de ontem.

A caminho de casa o cenário parecia o do filme 2012. Aliás, se fosse um filme brasileiro de catástrofe deveria se chamar 2010...

Casa após casa embaixo d´água, as pessoas na rua, desesperadas, tentando desentupir os esgotos pluviais, entupidos pelo abandono da obra pelo nosso prefeito carreirista. garanto que próximo à eleição de 2010 esta obra vai estar a pleno vapor.

Uma expectativa ruim ia crescendo em relação à situação da minha casa. Mas, felizmente, não foi desta vez. Entrou água, mas os danos foram mínimos. Até a próxima tempestade...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Ajudou

Toda a matança que Cesare Battisti promoveu na Itália não contribuiu em nada para a causa comunista naquele país.

Já no Brasil...deu uma ajuda substancial.

Afinal, ao julgar o caso da extradição de Battisti o STF entendeu que que suas decisões estão sujeitas à concordância, ou não, do presidente da república. Desta forma, pela primeira vez na história do Brasil, o judiciário virou formalmente um poder subordinado ao executivo. Se extibguiu em quanto poder, virando apenas mais um apêndice do executivo.

A partir de ontem ficou mais fácil o caminho da revolução bolivariana por aqui.

Valeu Battisti...

Mais sobre Geisy

Recebi o comentário abaixo no meu texto sobre Geisy:

"Gostaria de saber se alguém já foi acuado por 800 pessoas, se já sentiu isso na pele... "

Não ficou claro para mim se este comentário é crítico, ou não, ao que escrevi. Creio que sim.

Então gostaria de deixar claro que não concordo em absoluto com o que fizeram com Geisy na Uniban. Tanto os alunos quanto a administração da universidade.

Mas o que pretendia ironizar com o meu texto é a cultura de celebridades instantâneas que se instalou não só no Brasil, mas no mundo. Celebridades instantâneas surgem do nada e, de repente, todo mundo quer tudo sobre elas. Por uns dias. Depois são esquecidas. As celebridades instantâneas cumprem o circuito programas de entrevistas, Caras, Contigo, Quem, Playboy, Sexy, G e ... na fase decadente...Luciana Gimenez. Depois, esquecimento.

Embora saibam que estão condenadas ao rápido esquecimento, as celebridades instantâneas se sentem verdadeiras .... celebridades. Quando cruzei com Geisy no aeroporto, sua postura, seu andar e seu olhar transmitiam uma mistura de Madona com Angelina Jolie...coisa básica.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Pelo comunismo, tudo é possível

Se um cidadão Cubano pretender se asilar no Brasil, será pego e jogado dentro de um avião, sem processo, sem nada, e enviado de volta ao país prisão. Agora, se for um assassino comunista quem pretender ficar por aqui, o processo se arrastará por anos, o governo fará toda a pressão possível pela estadia do companheiro, e os ministros do STF mostrarão sua coloração ideológica.

Se um qualquer assaltar um supermercado, corre o risco de acabar em cana. Mas se assaltar o mesmo supermercado vestindo o boné do comunista MST, terá toda a estrutura institucional do país à sua disposição. E será tratado como herói pela imprensa.

Se um presidente de outro país proferir uma frase que seja entendida como ofensiva ao Brasil, nossos brios exigirão guerra. Lula, pintado para a guerra, fará o combate verbal contra a nação "agressora". PT, CUT e UNE tomarão as ruas. Agora, se um presidente comunista mandar suas forças armadas tomarem uma estatal Brasileira, Lula e a imprensa dirão: "companheiro pode".

Se houver denúncia contra o governo de Yeda Crusius, estudantes enfurecidos tomarão as ruas exigindo impeachment já. No entanto, se um companheiro que dá sustentação ao projeto comunista do PT for pego com a mão no pote, os estudantes olharão para o outro lado.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Idade mental

Cheguei a Porto Alegre e, como sempre, me hospedei na casa de meu pai. Quando cheguei hoje à tarde não havia ninguém em casa, de forma que sentei na recepção do prédio para esperar. Uma moradora puxou assunto. Papo vai, papo vem, chegamos ao seguinte assunto:

"O que a senhora faz?"

"Sou aposentada."

"Ahn."

"Sou funcionária pública, aposentada desde 1977."

"Ahn."

"E o senhor?"

"Trabalho. 14 horas por dia. Para pagar uma das maiores cargas tributárias do mundo, para custear a sua aposentadoria."

Evidentemente a última afirmação apenas passou pela minha cabeça, mas não falei.

Neste momento o congresso nacional trabalha célere para reverter as poucas reformas que foram feitas na previdência há mais de dez anos. Provando que o Brasil anda para trás.

Somos um país com 500 anos de história, mas com idade mental de 5 anos. Depois de 500 anos ainda não entendemos que nada cai do céu. Achamos que cai.

Bolsa família, bolsa funeral, bolsa celular, aposentadorias de 30 anos.

Só não inventaram ainda a bolsa desenvolvimento. Como não inventaram, nos condenamos permanentemente à miséria. Enquanto isto, os chineses trabalham. E um dia, com sorte, lustraremos os sapatos deles.

Todos a Porto Alegre

Ainda ontem, quando eu era criança, ir ao aeroporto era um programa de lazer da família. Íamos ao aeroporto, almoçávamos, víamos o movimento, e íamos embora. O ambiente era bonito, o astral agradável, muitos sorrisos nos rostos, e um certo glamour no ar.

Com o progresso os aeroportos se transformaram em locais super lotados, cheios de gente irritada, atrasada, de mau humor. O ambiente é dominado pelo stress, de passageiros e funcionários. E quanto ao glamour...bem....

Hoje à tarde, na fila do check in da Tam em Congonhas, para embarcar para Porto Alegre, o cidadão da minha frente aproveitava o tempo de espera para ... passar o fio dental nos dentes. Ótima idéia, quem sabe podemos também cortar as unhas e limpar os ouvidos, durante os longos períodos de espera que antecedem os check ins....

Bom, check in feito caminho alguns metros, quando mulheres começam a passar por mim em disparada. Ando mais uns metros e começo a ouvir os gritos femininos: "love! love!". Pensei que era uma exaltação ao amor. Ao chegar ao burburinho percebi que o motivo da histeria coletiva era o atacante do Palmeiras Wagner Love. Love era um sujeito com muita dificuldade em relação ao sexo feminino, mas que passou a ser tão procurado desde que virou jogador de futebol que seu nome de guerra virou ... love. Como o Palmeiras estava vindo para Porto Alegre, dividimos o avião. Love! Love!.

Ando mais uns metros e cruzo com o Padre Marcelo Rossi. Ao passar por ele tive a impressão de ouvir "Dilma! Dilma! Padre Marcelo também vinha para Porto Alegre, só que pela Gol.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Conheci Geisy

Geisy é a moça que incendiou a Uniban com seu micro vestido, e tornou-se a nova celebridade nacional. É capa da revista Istoé desta semana. A revista Playboy deve ter enviado proposta.

Geisy estava no mesmo vôo que eu hoje, então conheci as famosas pernas.

Interessante que Geisy já anda pelo aeroporto com aquele ar de estrela, quase como um ex-BBB. Seu olhar contempla o horizonte, acima dos demais, uma espécie de Barack Obama tupiniquim. Ao seu lado, um baixinho de terno, com cara de empresário (???) fala ao telefone sem parar. Deve estar agendando as próximas aparições televisivas de Geisy...

Tenho medo

Como Regina Duarte, também tenho medo.

Mas não tenho medo apenas de Lula. Tenho medo, também, de Congonhas. Morro de medo de Congonhas. Já escrevi aqui que se fôssemos um país civilizado Congonhas já teria sido interditado. Há muito tempo. Como os pilotos de avião sabem, Congonhas não confere margem para erros. E, infelizmente, erros acontecem em aviação.

Morrendo de medo, encerro este texto e ... parto para o aeroporto, para embarcar para Congonhas.

Artistas

Artistas estão sempre dispostos a exibir seus sorrisos a quem pagar bem. Seja uma geladeira, um carro, um remédio, um empréstimo consignado, etc. Pagou, lá está o artista sorrindo e falando maravilhas sobre o produto/serviço.

Lembro que Marcos Frota era o garoto propaganda de uma arapuca chamada Tele Bingão Milionário. Na conclusão do seu anúncio ele sempre dizia: "esse eu garanto". Quando se revelou que o tal bingão não passava de uma falcatrua, que não entregava os prêmios prometidos, Marcos Frota nunca mais apareceu por aqui.

Como o maior pagador publicitário do Brasil é Lula, todos (ou quase) os artistas são fãs de Lula. E sempre que podem (entrevistas, reportagens) falam bem do produto, digo, do presidente.

No fim de semana liguei a TV e lá estava Wagner Moura (o que é isso Capitão Nascimento?) falando maravilhas do ENEM. Mediante um cachê, claro.

domingo, 15 de novembro de 2009

Mais sobre Obama

O livro The Obama Nation, de Jerome Corsi, demonstra que a formação de Obama ocorreu num coquetel que misturava ódio racial, comunismo e islamismo. Nunca nates na história daquele país...

O inspirador do slogan utilizado na campanha de Obama - "change" - foi Saul Alinsky. Abaixo, trechos das páginas 131 e 132 do livro:

"Alinsky`s goal was to set in motion a peacefull revolution, using the ballot box (urna), not bombs or bullets, to wrench power from the hands of capitalist elites and business leaders currently in charge. Make no mistake about it: "change"was always Alinsky`s code word for creating a socialist revolution, even if the methodology meant radicals would cut their hair, put on business suits, and run for political office. Alinsky taught organizers to hide their true intentions in the words they spoke. Denying the truth or just plain lying were both acceptable tactics, as long as the cause was advanced. He taught organizers to ridicule opponents when the arguments of their opponent could not be refuted by logic, evidence, or argument. In the streets, Alinsky had learned the old comunist adage that derision would cause community audiences to laugh at their opponents, rather than listen to what their opponents were saying."

"Organization for action will now and in the decade ahead center upon America's white middle class, Alinsky wrote. That is where the power is. He taught the obvious: when more than three-fourths of our people from both the point of view of economics and of their self-identification are middle class, it is obvious that their action or inaction will determine the direction of change. Alinsky imagined that even if all low-income minorities could be organized together in one coalition, including blacks, mexican-americans, puerto ricans, and appalachian poor whites, this coalition would fail because it would not be powerful enough to get significant, basic, needed changes. For Alinsky, the pragmatics of power meant radicals needed to realize the value of their middle-class experience, so they could stop rejecting their middle-class identity to build bridges of communication and unity over the gaps,, generation, values,"

Correctly, Alinsky saw radicals such as himself and Obama as elitists by nature, in their assertion that the leftist social values they sought to pursue justified the use of tactics whose very nature was a lie. The last thing Alinsky wanted was form himself to be middle class. What he sought was to grab the power from the corporate and business elite he reviled. For Alinsky, the middle class was a pawn. As much as he disdained the middle class and wanted to overturn middle-class identity and values, Alinsky was smart enough to realize he could produce his desired "change" only by convincing the middle class to side with him in its own destruction."

sábado, 14 de novembro de 2009

Faturou em cima

Sou daqueles que não acredita que Lula caiu do céu na presidência da república. Pelo contrário, acho que nunca antes na história desse país um presidente espelhou tão bem o povo brasileiro quanto Lula.

Dias atrás FHC escreveu um artigo tardio, alertando sobre os perigos políticos que rondam o Brasil.

Como bem observou Augusto Nunes, uma vez que Lula não possui condições de encarar um debate de idéias com FHC, saiu à moda Lula: "Ele está com inveja do meu governo."

Vejamos - se todos os brasileiros lessem o artigo de FHC, quantos conseguiriam entender o texto? 1%? 5%? 10%? Estourando, 15%.

Mas 100% do brasileiros conseguem compreender perfeitamente a afirmação - "Ele está com inveja do meu governo".

Portanto, mesmo que os alertas de FHC em seu texto tardio sejam mais que procedentes, e são, perante o povão Lula ainda faturou em cima.

Nunca antes na história desse país...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O que presta no Brasil

Um leitor me perguntou hoje (abaixo) se acho que alguma coisa presta no Brasil.

Esqueci de dizer na resposta que tem uma coisa que presta, sim. E muito. Sorvete de pudim de leite condensado da Kibon.

Uma maravilha pela qual estou viciado. Quem ainda não experimentou, não sabe o que está perdendo.

Fora da casinha

Como viajei, acabei não tendo tempo de atualizar o meu blog. Também não li o Reinaldo Azevedo, que geralmente leio todo dia. Aliás, o apelido que uso aqui, "anônimo de todo dia", surgiu lá, por eu comentar como anônimo, todo dia, durante anos. Por sugestão de um leitor, acessei o blog do Reinaldo par ler o texto sob o título: "arrogantes têm a pretensão de que eu seja seu desafeto...".

Antes de mais nada, quero deixar claro que eu admiro profundamente o Reinaldo, e seu trabalho. Já tive oportunidade de estar com ele por duas vezes, e ambas foram extremamente agradáveis. Decorando a sala da minha casa tem uma foto minha com ele.

Mas acho que com esta questão de Yoani o Reinaldo ficou meio fora da casinha. Partiu para a ignorância, chamou todo mundo de louco. Imagino que nenhum dos que enviou comentário achando estranho o "caso" Yoani gostou de ser chamado de louco. Eu não gostei. Reinaldo deve ter recebido uma enxurrada de comentários reclamando, que não foram publicados. Inclusive o meu. Talvez ele tenha se dado conta do seu exagero, afinal é muito inteligente. Só que, ao invés de frear, pisou mais fundo no acelerador, e escreveu o texto sob o título apresentado acima.

Citarei e comentarei alguns trechos do referido texto:

"Assim acontece na Internet. Existem alguns arrogantes que têm a pretensão de que eu seja seu desafeto e entendem que coisas que escrevo aqui são recados para eles.!!! Eu??? Recado para gente que não é lida por ninguém, que não tem influência no debate, que, em última instância, tenta grudar como craca em quem é lido para ver se aparece um pouco??? Ah, qual é?"

Ou seja, se não temos audiência, logo não somos ninguém. Pelo raciocínio de Reinaldo, chegamos ao famoso fim da história, previsto na queda do muro de Berlim. Só que jornalístico. Nunca mais poderia surgir, por exemplo, uma revista nova no planeta. pois, no início, seria lida por poucos, logo "não existiria". O mesmo raciocínio vale para um novo jornal, ou para uma nova emissora de televisão. Nunca mais pode surgir um novo blog. O mundo acabou. Só "existe" a Globo, a Veja e Reinaldo Azevedo.

No texto abaixo, novamente Reinaldo constata a "inexistência" alheia:

"Não sabem porque não existem no debate, agarrados apenas a seu próprio sectarismo. Não sabem porque ninguém se importa com o que escrevem."

Se quem não tem audiência "não existe", significa que os 100 mil acessos diários ao blog do Reinaldo, na maioria simples anônimos, são produzidos por fanstasmas. Já que quem não existe é fantasma.

"Não tenham alguns a pretensão de que eu seja seu desafeto — em especial gente que não conheço nem nunca li ou vi. Adiante."

Se não existimos, não podemos ter pretensões, correto? Como pode nos acusar de inexistência e, ao mesmo tempo, de sermos pretenciosos. Seríamos, então, fantasmas pretenciosos? Mas não temos nenhuma pretensão em relação ao Reinaldo, sabemos que ele não tem tempo a perder com quem não é ninguém.

No parágrafo abaixo Reinaldo apresenta um argumento. Que só por coincidência, já que ninguém me lê, é similar ao que sugeri para ele no meu texto chamado "Polêmica". Era isto que eu esperava do Reinaldo desde o primeiro dia - argumentos. Não acusações de loucura:

"Numa hipótese puramente especulativa, é possível que o regime tenha permitido o trabalho de Yoani, achando que isso amaciaria um pouco a face da ditadura? Digamos que sim. Acontece que a moça cresceu, e reprimi-la, agora, é que custaria caro… Mas é bem possível que, quando passaram a prestar atenção ao caso, já não tinham mais como reprimi-lo. Sempre lembrando que os cubanos de Cuba não podem ler o que ela escreve."

Por fim, Reinaldo deixa uma janela aberta para o futuro, sempre mais complexo do que nossas inocentes crenças presentes. Pô Reinaldo, precisava nos chamar de loucos?

"Se e quando ficar evidente que Yoani está a serviço do castrismo, aí eu também vou malhá-la aqui."

Concluindo, Reinaldo recomenda que fiquemos longe dele:

"Mas longe de mim."

Vou atender à determinação do Reinaldo e me afastar por uns meses do blog dele. Não para sempre, afinal gosto muito do seu texto. Mas ficarei alguns meses sem aparecer por lá.

Ano passado comprei vários exemplares do livro do Reinaldo e dei de presente de natal para amigos e clientes. Este ano planejava repetir a dose, em relação ao seu novo livro. Mas, pensando bem, seguirei a determinação do próprio Reinaldo - "longe de mim".

Comentário de leitor

Recebi o seguinte comentário:

"Na sua opinião, há alguma coisa que preste nesse país? Eu concordo em muitas questões do seu ponto de vista, não pertenço a esquerda, porém se vivesse em um país em que nada presta já teria ido embora há muito tempo."

Respondo:

Acho que algumas coisas prestam sim. Há, por exemplo, praias maravilhosas espalhadas pelo país, mas devem ser evitadas durante a alta temporada. Há lugares maravilhosos, chapadas. O interior de Minas é muito gostoso. Também gosto do interior da minha terra - O Rio Grande do Sul. Enfim, não dá para reclamar daquilo que Deus criou para nós. Agora, se na sua pergunta você quiser de fato saber se na minha opinião há alguma coisa que presta, feita por brasileiros. Aí é um pouco diferente. Até algum tempo atrás eu responderia - o avião. Mas hoje já tenho dúvidas quanto a isto também. Mas sigo estudando e, quem sabe, um dia encontro alguma coisa.

Quanto a deixar o país. Já pensei muito nisto. Inclusive já cheguei a dar andamento em papelada para ser aceito em outro país. Mas minhas andanças pelo mundo me mostraram que este processo, que chamo de reversão civilizacional, não é fenômeno exclusivo nosso. O mundo todo está doente. E como a maioria dos doentes, nega a doença.

Portanto, minha próxima esperança é a lua, ou marte. Mas ainda não tenho o foguete.

Abraços.

Notas

- Estive longe de casa e do blog. Estive em São Paulo. O aeroporto de Congonhas é um caos estressante, se houvesse civilização no Brasil, já estaria interditado há muito tempo. O aerporto da minha cidade, apesar de novo, já não comporta mais a demanda. Então é stress na ida e na volta.

- Na CBN Miriam Leitão estava preocupada em comparar os minutos do apagão do FHC X os minutos do apagão do Lula, concluindo que um não pode criticar o outro. Realmente é a pessoa certa no lugar certo (sistema Globo de rádio). Miriam tem mestrado em se engasgar no meio da notícia e doutorado em esquecer o raciocínio no meio do comentário.

- A imprensa está chocada com o que chamam de "politização" do apagão. Ninguém na imprensa se chocou quando o PT politizou o apagão de 2001.

- Sei que estão gastando um monte de dinheiro tentando embelezar a Dilma. Plástica, botox, cabelo. Senhores PTistas, exijam o dinheiro de volta, pois a cada dia ela fica mais feia.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Lula e os seus

Prezados leitores, meu computador lulou, abriu guerra contra o idioma, e nao aceita mais acentos, a maioria dos pontos, cedilha. Nao esta facil conviver com ele. Mas vamos la.

Encontrei no site bolivariano UOL, que pertence ao jornal bolivariano Falha de Sao Paulo, o seguinte texto (o computador na ceita dois pontos, nem aspas).

Advogado de Battisti diz acreditar que Lula dificilmente concederá a extradição

O advogado Luís Roberto Barroso, que defende Cesare Battisti, disse acreditar que, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) vote pela extradição do italiano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dificilmente ratificaria essa decisão.

Segundo Barroso, os membros do Supremo podem votar a favor ou contra da extradição solicitada pelo Estado italiano, contudo, se os ministros respaldarem este pedido por "um placar apertado, creio que não seria compatível com a biografia de Lula mandá-lo para a prisão perpétua na Itália".

"Lula é uma pessoa que fica ao lado dos seus", disse Barroso em entrevista à agência de notícias "Ansa", referindo-se ao fato de Battisti ter sido militante de esquerda.

Amanhã, o Supremo retoma a análise do caso. A Itália pede que o STF permita que o ex-integrante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) cumpra sua pena em um presídio do país, onde ele é condenado à prisão perpétua por quatro homicídios cometidos na década de 1970.

Voltei.

Pelo menos num aspecto o texto e sincero, Ao dizer que Lula sempre fica ao lado dos seus. Verdade, sendo que os seus podem ser terroristas comunistas assassinos, ou ladroes do dinheiro publico, desde que integrantes da base aliada. Lula sempre fica ao lado dos seus.

Mas o que o advogado afirma no texto e que nao importa o que o STF decida, Lula nao vai ratificar. Desde quando decisao do STF precisa ser ratificada por Lula?

Resposta de mae

Minha mae, que faz aniversario no mesmo dia que eu, leu meu texto sobre os 40 anos e enviou o comentario abaixo

“Ainda hoje com 63 anos eu li o que meu filho escreveu sobre os seus 40 anos. Ainda ontem, no dia do meu aniversário aos 23 anos ganhei o melhor presente que alguém pode ganhar, um menino de cabelinhos claros e olhos negros de nome XXXX.

Filho tão bom que eu tinha muito medo que alguém ou alguma coisa o tirasse de mim. Acho que ele nunca soube de verdade o quanto eu o amo, pois é muito fechado e não dado as declarações de amor de mãe.

Não sei quanto tempo eu ainda terei para dizer isto, mas mesmo que este tempo seja curto, eu quero falar da tua importância na minha vida.

Lendo o que você escreveu me pego lembrando muito dos momentos bons e também dos difíceis que passamos juntos, sinto saudades do tempo passado. Você nunca me decepcionou, tornou-se um homem de caráter, um grande homem.

Parabéns para mim por ter ganho você, parabéns para você por ser esta pessoa correta, digna e maravilhosa.

Te amo muito / Mãe”

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Polêmica

Como escrevi abaixo, os que manifestaram alguma desconfiança em relação à situação da cubana Yoani Sanchez foram classificados como loucos por Reinaldo Azevedo. Eu inclusive.

Entre as várias diferenças que há entre nós e as esquerdas uma é que nós, direita, toleramos a divergência de opiniões, desde que honesta. A esquerda não, só aceita a unanimidade.

Para eles, todos os que não aceitam que Lula é o maior líder da história do universo são loucos.

Lula é inquestionável.

Parece que agora Yoani atinge o mesmo patamar, só que agora para a direita.

Yoani é o Lula da direita. O "nosso" Lula.

Ao criarmos Lulas nos diminuímos e ficamos mais parecidos com eles. E surge a intolerância entre nós.

Reinaldo Azevedo poderia, por exemplo, ter argumentado que o governo cubano não faz nada contra Yoani porque ela ganhou muita repercussão internacional, e isto acaba funcionando como uma espécie de manto protetor. Seria um bom argumento.

Mas não, preferiu classificar-nos como loucos.

Se eu quisesse debater no mesmo nível poderia dizer que só loucos acreditam que o governo cubano toleraria alguém como Yoani.

Famosos escreveram mensagens para o blog do Reinaldo, defendendo Yoani. Foram prontamente publicados. Um deles foi Demetrio Magnoli. O outro foi um famoso que não lembro o nome, mas que afirma ter passado 30 dias convivendo com Yoani, de forma que pode atestar que ela é realmente quem diz ser. Lendo isto lembrei das missões de o ocidente enviava à China no auge da epidemia de fome naquele país. Voltavam de lá plenamente convencidos de que não havia fome na China. E quem dissesse que havia, era chamado de louco...

Tráz o meu Haldol

Num post sobre Yoani Sanchez no Reinaldo Azevedo, escrevi um comentário dizendo que acho estranho o fato de o governo Cubano a deixar livre para escrever. Pouco depois, todos os que escreveram comentários nesse sentido, desconfiados, foram classificados de loucos. Tráz o meu Haldol, então.

O que não entendo é simples - Cuba é uma ilha prisão, cheia de masmorras onde apodrecem jornalistas que, em algum momento,, discordaram do regime. Ao mesmo tempo, o governo ditatorial permite que Yoani permaneça livre e escrevendo. Em que ela é diferente dos que estão presos, ou mortos?

Tráz o meu Haldol.

Nenhum valor no amanhã

Hoje de manhã, numa das passadas pelo Bom Dia Brasil, vi uma reportagem onde aposentados reclamavam que praticamente não recebem nada de aposentadoria, vai tudo para pagar empréstimos consignados.

Sei que o bancos fazem uma tremanda pressão sobre os aposentados para que tomem empréstimos.

Mas se suas aposentadorias estão sendo consumidas pelo pagamento de empréstimos é porque em algum momento empréstimos foram tomados, e o dinheiro foi gasto. E o empréstimo foi tomado sem avaliação sobre as futuras consequências.

Vendo isto me lembrei do livro de Eduardo Gianetti, O Valor do Amanhã, onde o autor conclui que o brasileiro está sempre pronto a empenhar o futuro em troca de um prazer imediato. Esta disposição do brasileiro seria, inclusive, um dos fatores a explicar as altas taxas de juros que vigoram por aqui. O brasileiro paga qualquer taxa, desde que o prazer seja imediato. Amanhã é outro dia.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

El Cid é coisa do passado

A estratégia dos muçulmanos para dominação do continente europeu me parece simples e objetiva - eles imigram e mantêm uma taxa de natalidade muito superior à dos próprios europeus.

Daí prá frente é matemática, ou seja, quando os novos nascidos atingirem idade eleitoral, a própria democracia se encarregará de transferir o poder na Europa aos muçulmanos.

Esta é a verdadeira bomba - a bomba demográfica.

Muito mais eficiente do que qualquer bomba já utilizada pela Al Qaeda.

Se aparecer um El Cid pelo caminho, os próprios movimentos de direitos humanos europeus tratarão de aniquilá-lo.

Muro de Berlim

Hoje é o aniversário de 20 anos da queda do muro de Berlim.

Vivi bem aquela época. Infelizmente, não pude ir a Berlim para ajudar a derrubar o muro, mas comprei um pedaço do muro caído, e guardo lá em casa. Quando fui a Berlim, dei um chute no que restou do muro.

O mundo naquela não tão distante época era tão diferente de hoje, que parecia vivermos em outro planeta.

O mundo celebrava o fim do comunismo, representado simbolicamente pela queda do muro. Emissoras, como a Globo, transmitiam eufóricas cenas da derrubada do muro. Ao vivo, com Pedro Bial.

Um novo tempo, de liberdade e democracia se iniciava. Era o chamado "fim da história", como disseram.

Doce ilusão.

O que a humanidade deveria saber é que os comunistas são muito mais espertos do que pensamos.

E rapidamente, sob a liderança do Coma Andante Fidel Castro, eles se reagruparam, com o objetivo de recriar o comunismo, agora na américa latina. Ao lado de Fidel estava sentado um Brasileiro, Lula. A organização encarregada de transformar o continente num grande leste europeu recebeu o nome de Foro de São Paulo.

Por ignorância, indigência ou conivência, a imprensa do continente, e a imprensa mundial, fingiu ignorar a existência do Foro por mais de 15 anos. E isto permitiu que integrantes do Foro fossem pouco a pouco chegando ao poder em seus países.

Em função do dinheiro do petróleo, a liderança do movimento de implantação do comunismo mudou de mãos - dos Castro para Hugo Chavez. E eles já estão no poder em vários países, incluindo o Brasil.

Em 1989 celebrávamos a liberdade. Em 2009 somos apresentados ao estatismo e aos governos neoditatoriais bolivarianos como a salvação da lavoura. E muitos dos que vibravam com a queda do muro vibram agora com as estrepulias de Chavez, Lula e companhia.

Não há dúvida que o espírito humano empobreceu nesses 20 anos. Até Bial, deixou de transmitir eventos históricos para se dedicar ao Big Brother.

Temos pouco a comemorar.

domingo, 8 de novembro de 2009

Obama e Erasmo Carlos

Sigo na leitura do livro The Obama Nation. O autor disseca a autobiografia de Obama, buscando pelo menos um fato sequer, entre os narrados, que seja verdade. Interessantemente, o autor usa reportagens da própria imprensa americana para demonstrar as mentiras de Obama. Mas, a partir de determinado momento, a imprensa americana foi perdendo o interesse investigativo. Vejamos o que diz o autor:

"Interestingly, in the first quarter of 2007, when most of the investigative reports were being written in the mainstream media linking Obam to Islam, Hillary Clinton was still the presumptive Democratic Party presidential nominee. A year later, when Clinton's presidential candidacy was in doubt, these kinds of investigative reports disappeared from mainstream media coverage, leaving in place only the Obama campaing`s denial that Obama ever had anything to do with Islam".

Mudando de assunto,

Estou terminando de ler o livro de memórias de Erasmo Carlos, Minha Fama de Mau. Sempre achei Erasmo um sujeito de bem com a vida, e suas memórias confirmam isto. O livro é bem divertido.

Mas...e sempre tem um "mas", lá pelas tantas encontrei isso no livro:

"O papo rolava animado, descontraído e bem-humorado. Num certo momento, alguém surge na escada e diz: Tarso, corre aqui que tem uma confusão com o Chico Buarque.

Tarso saiu atropelando tudo. Fui atrás. Lá em cima estava um alvoroço só. Várias pessoas falavam ao mesmo tempo e gesticulavam entre as mesas da casa. Chico dizia algumas palavras que não consegui ouvir. Mas, ao me ver, pegou o microfone e desabafou: Eramo, estão matando gente! Isso não pode acontecer Erasmo! Estão matando gente!

Tarso e alguns amigos levaram Chico para longe dali e os ânimos fora se acalmando. Só então perguntei a um garçom o que estava acontecendo. Ele me respondeu: É que seu Chico se recusou a dar autógrafo para um milico. O cara não gostou e soltou os bichos.

Tempos depois, Chico me diria que estava bravo naquele dia porque na manhã seguinte iria depor no DOPS. Admirei a coragem daquele compositor que, de peito aberto, enfrentava a opressão imbecil que assombrava o país, usando somente palavras como arma."

Chico Buarque é um dos grandes hipócritas do nosso tempo. Nunca se comoveu ou se revoltou com o governo opressor e assassino de Cuba. Pelo contrário, é um dos maiores admiradores do regime dos irmãos Castro. Quando Chico dizia: "estão matando gente", provavelmente não se referia às vítimas dos terroristas comunistas, como Lamarca. Essas mortes, na visão de Chico, eram justas.

sábado, 7 de novembro de 2009

Levei um susto

Dercy Gonçalves, beirando os 100 anos, levava um susto toda manhã ao acordar: “PQP, ainda estou viva”.

Levei um susto ao acordar hoje – 40 anos, eu?

Mas ainda ontem eu era um menino.

Ainda ontem eu ganhava minha primeira camisa do time do coração – camisa número 3 do Internacional, usada por Elias Figueroa, o craque da época.

Os Natais maravilhosos da infância aconteceram ... ainda ontem.

Ainda ontem curti as festinhas de aniversário, organizadas por minha mãe e por minha avó.

As travessuras com a turma foram ainda ontem.

Ainda ontem minha mãe me dava bronca pelas notas baixas na escola. E a alegria pela aprovação ao final de cada ano eu sentia ainda ontem.

Ainda ontem brincava com minhas cadelas Biluca e Akiri, ambas mortas no início da década de 80. Vou chamá-las, e virão abanando o rabo.

E os brinquedos que ganhei ainda ontem?

Não foi ainda ontem que eu corri pelas ruas sem preocupação com violência?

Mas, estranho, essa dor de coluna eu não sentia ainda ontem...

40 anos, eu?

Os anos passaram e, sinceramente, nem percebi. Por isso o susto ao acordar e me ver com 40 anos de idade.
Nós, seres humanos, somos eternos insatisfeitos. Mas, honestamente, não posso reclamar dos 40 anos vividos. Reclamo apenas da velocidade com que passaram. Parafraseando o poeta comunista Pablo Neruda, poderia dizer – “confesso que vivi”. Brinquei muito, aprontei muito, estudei bastante, trabalhei desde cedo, me casei quatro vezes, tive alegrias e tive tristezas, ganhei algumas, perdi outras, li bons livros, assisti bons filmes, construí um pequeno patrimônio, e viajei pelo mundo. E sigo na luta, dia após dia.

Um pouco deprimido, confesso, pela data. Não consigo deixar de me sentir como se estivesse vivendo uma espécie de “virada do cabo da boa esperança”.

E o mundo, nesses 40 anos?

Concordo com o texto de Nelson DeMille, que agora faz parte do cabeçalho fixo deste blog. Víamos o futuro como algo bom, e tínhamos excelentes expectativas. O mundo seria cada vez melhor, e desejávamos viver este futuro promissor. O mundo seria um lugar de liberdade, paz, prosperidade e de tecnologia a serviço do homem, da vida e da ciência. Mas, à medida em que se aproxima, o futuro começa a parecer mais e mais como um lugar onde não queremos estar. Com algo que não desejamos ver.

No aspecto profissional, o mundo moderno se transformou numa espécie de hospício global. Trabalhamos sem parar, seja em nossos escritórios, seja em qualquer lugar em que estivermos, pois o trabalho está sempre em nossas mentes, e estamos pensando em soluções para problemas profissionais. Abrimos mão dos horários, incluindo aí o horário de almoço. Abrimos mão dos finais de semana, afinal, no meu caso, meus clientes espalhados pelo mundo trabalham sem parar, e esperam que eu esteja sempre à disposição. E em qualquer lugar do mundo onde eu estiver, serei encontrado pelo e mail e pelo celular. Até no banheiro.

Ainda ontem, quando eu era um menino, minha família se reunia para almoçar, todos os dias. Hoje, muitas vezes me contento com um misto-quente, devorado em frente ao computador, enquanto respondo e mails, termino relatórios, ou participo de tele-conferências.

No aspecto civilizacional vivemos uma era de desconstrução, onde a barbárie, de onde lutamos por milênios para sair, parece ser o objetivo a ser perseguido.

No aspecto político vivemos a era da mercantilização democrática, do toma lá dá cá escancarado, do populismo, da corrupção sem-vergonha, da desesperança, da falta de boas idéias. Vemos idiotas alçados à condição de líderes. De líderes de idiotas. E a ameaça bolivariana nos ronda.

No aspecto humano vivemos a era em que o brilho da chama da inteligência humana se ofusca.

No aspecto religioso vemos a morte, a guerra e a miséria mundo afora, em nome de Deus. E a transformação de igrejas em balcão de negócios.

No aspecto familiar vemos filhos que dominam pais. Vemos pais que, de condutores, se transformam em conduzidos. E assim asseguram que o amanhã será ainda pior.

No aspecto da educação vemos instituições de ensino que conseguem deseducar, que conseguem formar cidadãos mais despreparados do que eram ao início de seus cursos.

No aspecto cultural e artístico, vemos a produção alinhada com o processo de imbecilização coletiva, mais preocupada em alienar do que em fazer pensar. E vemos figuras da área enlouquecidas apenas atrás de relacionamentos amorosos e de verba pública.

No aspecto esportivo, vemos o atleta beijar o distintivo de um clube hoje e, semana que vem, beijar o distintivo do clube que fizer uma oferta melhor.

No aspecto ético, “nunca antes na história” desse mundo os fins justificaram tanto os meios.

E a saúde? se transformou num grande mercadão onde quem paga, vive, quem não paga, morre.

E a segurança? Dá bobeira prá você ver.

E o Brasil nesses 40 anos?

Conseguiu o prodígio de ser o lugar onde todos, da direita à esquerda, da classe A à classe Z, pensam a mesma coisa a respeito do país: Dane-se!

Olhando para o Brasil e para o mundo chego aos 40 anos me sentindo deslocado, fora deste tempo, meio perdido no tão aguardado século XXI. No entanto, o problema é comigo, pois vejo meus contemporâneos perfeitamente integrados ao mundo moderno.

Chegar aos 40 é melhor do que ficar pelo caminho. E chego agradecendo a todos que convivem comigo por “me aguentarem”.

Mas é triste olhar para o mundo e desconfiar que o melhor ficou para trás.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Como é que é?

Li isto no Lauro Jardim, no site da Veja:


"O Greenpeace está negociando com Guilherme Leal, um dos donos da Natura e recém-filiado ao Partido Verde, um projeto apelidado de Asas da Esperança. Leal deve ceder o seu jato para que lideranças ambientalistas de todo o mundo voem juntas para a Conferência de Copenhague. Al Gore é um dos que devem liderar essa caravana.
Por Lauro Jardim "

Como é que é?

Ecologista viajando de jatinho particular, despejando toneladas e toneladas de gases na atmosfera?

Vair ser hipócrita assim lá no PT.

Despedida

Vivo as últimas horas dos meus trinta "e poucos" anos. Nasci às 14h do dia 7/11/1969. Amanhã entro nos quarenta. E de lá nunca mais sairei. Será quarENTA, cinquENTA, sessENTA, setENTA, oitENTA. Não sei quanto tempo viverei, mas será sempre em "enta" daqui para a frente.

Amanhã mais sobre os 40 anos.

Bolsa Família tucana

Ufa, que vida louca. Noite passada fui num evento para executivos, cheguei em casa à 1h da manhã de hoje. Às 8:30h já estava em reunião com um cliente. Mas pelo menos consegui almoçar. Aliás, hoje foi o primeiro dia desta semana que consegui almoçar. Mas trabalhamos muito para deixar o mundo assim. Escrevo mais sobre isso amanhã.

Hoje vi na imprensa que o prefeito de Curitiba, Beto Richa, do PSDB, lançou ontem sua versão municipal do Bolsa Família. Foi estrategicamente lançada exatamente um ano antes da eleição de 2010, na qual ele pretende concorrer a governador.

Isto demonstra que definitivamente a democracia pós-Lula (existe isto?) será apenas um balcão de negócios. Quem pagar mais leva, independentemente de coloração partidária. Propostas, não interessam mais.

Ganham os pobres, que faturam uma graninha. Na verdade, perdem a longo prazo, mas não conseguem raciocinar desta forma. Ganham os ricos, que fazem negócios com os governos corruptos. Na verdade, também perdem a longo prazo, mas não conseguem raciocinar desta forma.

Só quem perde sempre é a classe média, que sustenta o país com a carga tributária e financia a farra.

Como é composta majoritariamente de gente imbecil, continuará financiando a farra por muito tempo.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Merecemos

Li hoje o texto de Reinaldo Azevedo sobre a destruição feita pelo MST nas fazendas de Daniel Dantas. Sabemos qual o objetivo do MST - destruturar a propriedade privada no Brasil e auxiliar o PT a impor ao país suas visões delirantes de socialismo.

Mas observemos como o movimento atua de forma inteligente. Suas ações seguem um crescendo, para ir aproveitando a anestesia da sociedade. Assim como seguem uma ordem crescente de selvageria e bruitalidade, inteligentemente preparada, suas ações também são cirúrugicas. Jamais invadem, por exemplo, uma fazenda de um cacique do PMDB. Se assim fizéssem, poderiam desestabilizar a aliança PMDB X PT e atrapalhar o projeto socialistas. Se os caciques PMDBistas são estúpidos, devem achar que são imunes às ações do MST. Se são espertos, pulam fora dessa canoa furada o mais rápido possível.

Mas enviei comentário para o blog do Reinaldo afirmando que, infelizmente, o Brasil merece tudo o que está acontencendo. Merece porque seu povo abdicou do sagrado direito de reagir.

Se nos agridem, se nos roubam, se nos vandalizam, podemos e devemos reagir. Civilizados que somos, devemos primeiramente reagir dentro do permitido pelas instituições. Chamar a polícia, acionar o judiciário, etc.

Mas se as instituições estão com "eles" e já não cumprem seu papel institucional, devemos sim reagir de qualquer maneira que pudermos. E isto não significa fazer justiça com as próprias mãos. Significa, por exemplo, ir às ruas e fazer a nossa voz ser ouvida. Como fizeram 1,5 milhão de espanhóis 20 dias atrás.

Mas se um povo abra mão do seu direito de reagir, merece sim todas as consequências da sua falta de ação.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ei, PMDB!

O Senador Jarbas Vasconcellos já deixou claro qual a função do PMDB na política nacional.

Mas atenção PMDBistas - ajudem a eleger Dilma e o domínio do PT será tão grande que partidos de aluguel se tornarão desenecessários. Eles mandarão sozinhos. Em tudo.

Para manter a sua relevância, PMDBistas, melhor é trabalhar pela alternância de poder.

Líder e objeto de admiração

A Venezuela era um país relativamente normal. Nela viviam ricos, classe média e pobres. Claro, poderia ter menos pobres se fosse melhor administrada e houvésse menos corrupção. Mas isto é uma questão que deveria ser resolvida com o amadurecimento do processo democrático no país.

Mas eis que surge Hugo Chavez e sua revolução bolivariana. E decreta que tudo deveria recomeçar a partir daquele momento. Rasga a constituição, se apropria do dinheiro público, acaba com as liberdades, se eterniza no poder, desapropria empresas, cria milícias, se alia a russos e iranianos, e vira financiador do movimento comunista mundial, utilizando para isto o dinheiro do povo venezuelano.

A consequência é que hoje a Venezuela não possui mais ricos, classe média e pobres. Possui apenas duas classes sociais - pobres e amigos do rei.

Para o povo falta segurança, falta água, falta luz, falta comida, falta liberade e falta papel higiênico. E muitas outras "faltas" ainda virão, até o ponto em que a Venezuela tivér se transformado numa Cuba.

O resumo da história é o seguinte - Hugo Chavez acabou com a Venezuela. Não acabou definitivamente porque a Venezuela ainda tem petróleo, mas este recurso não vai durar para sempre.

Mas, ao mesmo tempo em que destrói seu país, Hugo Chavez se transforma no grande líder do continente americano, tendo inclusive o grande idiota Obama sob seu comando. Se para as nações americanas Hugo Chavez é o grande líder, para os demais país do mundo ele é uma espécie de ídolo, de objeto de admiração.

Presidentes que trabalharam com alguma qualidade como, vá lá, FHC, ou como Aznar, não se transformaram em líderes de nada, muito menos foram objeto de admiração.

O mundo só admira os loucos destruidores de vidas, de patrimônios, de sonhos e de esperança.

Como explicar isto? Estaria o mundo todo dominado por uma grande loucura coletiva, ou foram os ratos que tomaram conta de tudo?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Fichas sujas

A democracia no Brasil está tão ameaçada, mas tão ameaçada, que até FHC percebeu isto, e publicou texto a respeito nos jornais do fim de semana. Olha que para FHC perceber alguma coisa, esta "coisa" tem que estar muito evidente. Então, se FHC percebeu, é sinal que nossa democracia vive seus momentos finais.

Então, mesmo condenados, vale à pena continuar escrevendo sobre democracia?

Uma alternativa seria deixar o Brasil, para para ir para onde? Para os bolivarianos EUA ou Europa? Para Honduras de Zelaya? Para a África? Para a China? Para a Rússia de Putin?

Não sobrou lugar no mundo para se esconder.

Já que tenho que ficar por aqui, sigo falando e escrevendo. Mesmo que a nossa "causa" esteja condenada. Escrevo enquanto puder.

Tenho lido muitas manifestações contra a candidatura dos chamados "fichas sujas". Pelas manifestações, querem impedir que saiam candidatos aqueles que respondem processo, ou aqueles que já receberam condenação em primeira instância.

Os simpatizantes desta medida se dividem em dois grupos: os canalhas e os ingênuos.

Os canalhas porque sabem qual será o efeito final disso, e se fingem de democratas apoiando a medida.

Os ingênuos porque, como sempre, vão apoiando a causa errada e, com isso, afundando o Brasil.

Escrevo para os ingênuos:

O PT e seus tentáculos dominam tudo no Brasil - sindicatos, ONGs, Ministério Público, associações de classe, movimentos sociais, etc. Enfim, tudo o que pode atuar em nome do chamado "interesse público". Ora, sem quem estiver respondendo processo não pudér ser candidato, esta turma vai arrumar algum processo contra todos que lhe são contrários. Vai chover processo. Só vai ter "ficha limpa" quem o PT deixar.

Mas e no caso de haver condenação em primeira instância?

Ora, ingênuos, a primeira instância é o local onde atuam os jovens juízes bolivarianos, os juízes do tal direito achado na rua, ou do direito alternativo. Um tipo de direito que ignora as leis e só segue os desígnios do partido. Se for o caso, arrumarão uma condenação em primeira instância para todos aqueles que não desejam ver como candidatos nas eleições.

Ainda Honduras

Retorno ao tema Honduras.

Pela primeira vez, desde que se iniciou a tal revolução bolivariana, um país fez (ou tentou fazer) valer a sua constituição contra o movimento bolivariano.

A resposta a isto fui uma união sem precedentes na história mundial, com todas as nações do planeta exigindo o retorno do bilivariano ao poder, independentemente do que diz a a constituição de Honduras. Os EUA do bolivariano Obama lideraram o movimento de pressão. a União Européia, que financia Cuba, congelou as verbas destinadas a Honduras.

Muita coisa se escreveu e se falou a respeito de Honduras, mas objetivamente dois fatos são inquestionáveis:

1) A mentalidade bolivariana está à frente da grande maioria dos governos do mundo, incluindo os governos das grandes nações prósperas;

2) Aos olhos desse "novo" mundo bolivariano, nenhum país pode fazer valer sua constituição se ela contraria os interesses da revolução bolivariana.

Entendo que as duas conclusões acima são inquestionáveis.

Agora, o meu novo lado profético - se o congresso Hondurenho reconduzir Zelaya ao poder, como pode ocorrer nos próximos dias, ele rasgará qualquer acordo feito assim que sentar na cadeira de presidente. e retomará o processo da revolução bolivariana, como se nada tivésse acontecido. E a democracia Hondurenha não terá forças para reagir novamente, como reagiu à primeira tentativa.

Reinaldo Azevedo escreveu - com qualquer acordo Hugo Chavez e os bolivarianos perdem.

Eu escrevo - com qualquer acordo, Hugo Chavez e os bolivarianos vencem. Porque rasgarão o acordo tão logo não precisem mais dele. Neville Chamberlain aprendeu isto pela via mais difícil, ao celebrar acordos com Hitler.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Nostradamus, eu?

Estou tentando colocar em dia algumas leituras atrasadas, como Veja e Exame.

Numa das edições da Veja há uma matéria sobre a "guerra" entre Obama e a Fox News. O início e o meio da matéria são excelentes. Tanto que retornei ao início para ler o nome do repórter. Achei que a Veja havia trocado seu correspondente nos EUA. Mas lá estava no mesmo nome de sempre - André Petry. Achei estranho. Será que o Petry mudou?

Retomei a leitura da matéria e lá pelo seu final pude identificar o velho estilo André Petry de sempre.

Petry deve ter levado uma dura da direção da Veja em algum momento. Perdeu até a coluna, onde semanalmente escrevia suas petralhices.

Talvez esteja com o emprego por um fio. E por isto começou bem a matéria. E foi bem até o meio dela. Mas aí não resistiu. "Dane-se o emprego", pensou, "o importante é a causa".

Verdade, se ele perder a boca na Veja, poderá ser recebido de braços abertos na Falha de São Paulo.

Por falar em Falha de São Paulo, li na última Veja (desta semana) que já começa a faltar papel higiênico na Venezuela bolivariana. Olha aí a oportunidade, Falha.

Meus textos dos últimos tempos forma proféticos. Previ que iria faltar papel higiênico na Venezuela. Estou me sentindo com poderes. Prevejo que o mundo acabará em 2012. Mas o Brasil acabará antes, em 2010.

Change

Yes we can.

Incrível como algumas coisas mudam em apenas 15 dias que ficamos fora.

Onde saí para almoçar num dos meus restaurantes preferidos, que frequento há muitos anos. Ao chegar lá, no local onde ficava o restaurante, encontrei apenas um tapume com a frase: "Burger King vem aí!".

domingo, 1 de novembro de 2009

Obama nation

Comecei a ler o livro The Obama Nation, de Jerome R. Corsi. O livro foi lançado nos Estados Unidos antes da convenção democrata de 2008. Muitas de suas afirmações são, portanto, proféticas, pois anteriores aos fatos. Irei colocando aqui no blog trechos interessantes da obra.

Minha mulher pergunta por que eu não traduzo os trechos em inglês que publico. Respondo que meus leitores não possuem problemas com o idioma inglês.

Segue trecho do prefácio:

"In this book, I intend to argue that an Obama presidency would lead us into an "Obama Nation". The play on words is fully intended, because Obama's radical leftist politics, driven by the cult of personality he has intentionally manufactured, would be an abomination in that the result of those policies would be to lead the United States in a costly and self-destructive direction, both at home and abroad. After an Obama presidency, we would be a militarily and economically diminished nation. Instead of being more united, our internal conflicts could well become more sharpened and more abrasive from four years of Obama leadership."

Bem, os americanos não podem dizer que não foram avisados.