Pesquisar este blog

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Gênio


Terra

De uma lado, multidões vivendo em acampamentos do MST. Segundo a liderança do movimento, são famílias desesperadas por não terem um pedaço de terra para plantar. Vamos fingir que acreditamos.

Do outro lado, milhões de hectares de terra, equivalentes aos territórios de vários países da Europa, transformados em reservas indígenas, onde não se produz nem um pé de mandioca.

Contudo, mesmo nos momentos de maior agressividade das famílias "desesperadas" do MST, mesmo no pior "abril vermelho", jamais integrantes do MST invadiram uma reserva indígena. Aquela imensidão de terra improdutiva, abandonada, e os sem-terra nunca sentiram tentação?

É a prova de que o objetivo do MST não é terra porcaria nenhuma. Até porque quando recebem terra geralmente vendem. Seu alvo é o capitalismo, seu objetivo é a desestabilização da propriedade rural. Com o apoio das populações da cidade, que são cheias de opinião sobre tudo, mas não produzem nem um pé de alface. No máximo alguns pés de canabis em vasos de Ipanema...

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Do Claudio Humberto

29/11/2012 | 00:00

PT e Lula tentam
blindagem contra
CPI da Rose

Lideranças do governo e do PT e o próprio ex-presidente Lula estão trabalhando intensamente, nos bastidores, conversando inclusive com dirigentes da oposição, para barrar eventual proposta de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar corrupção e tráfico de influência de servidores federais, incluindo a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, a “Rose”.

Enviar por e-mailImprimirTwitter
29/11/2012 | 00:00

Lula autorizava a ‘carona’ de
Rose nas viagens

Nas quase trinta viagens nacionais e internacionais na comitiva do ex-presidente, a ex-chefe de gabinete e amiga íntima de Lula, Rosemary Nóvoa de Noronha, raramente constava do “manifesto” – a lista oficial de passageiros em aviões militares, no caso, o Air Force 51 da Força Aérea Brasileira. Obrigatória na aviação comercial, a lista era “furada” por Lula, que tinha a palavra final sobre o assunto, não o comandante.

Do Olavo de Carvalho

Forçado a escolher entre o bem absoluto e o mal menor, nos dois casos o “idiota padrão”, que é como nas redações se denomina o leitor médio, acabava sempre ficando com Barack Obama. Se as eleições fossem no Brasil, o candidato democrata teria 99 por cento dos votos sem precisar adulterar as maquininhas como fez em Ohio e na Pensilvânia.

O benefício secundário dessa técnica é habituar o leitor a escolher entre duas opiniões esquerdistas e a acreditar que com isso está desfrutando de um dos prazeres maiores de viver numa democracia, que é o de poder tomar posição livremente nos debates públicos. Com isso, pouco a pouco a democracia vai se reduzindo ao “centralismo democrático” leninista – a livre discussão dentro do Partido --, sem que a multidão bocó perceba a diferença.

Por fim, a coisa mais maravilhosa: com o tempo, os jornalistas sem filiação ideológica explícita se adaptam ao modelo, por mera imitação dos colegas mais velhos, e acabam por se tornar os mais eficientes colaboradores da manobra comunista, justamente porque não têm nenhuma consciência de estar a serviço dela e rejeitam, com esgares de indignação ou trejeitos de sarcasmo, a hipótese de que estão servindo de idiotas úteis. Aliás é precisamente por essa razão que são chamados de idiotas úteis.

“Hegemonia” é isso: o domínio invisível e insensível exercido sobre as consciências pela força da repetição e do hábito impregnado na linguagem, nas rotinas, no “senso comum” (no sentido gramsciano do termo). Construí-la é, por definição, obra de muitas décadas, apoiada na passagem das gerações e no esquecimento coletivo. Só um conhecimento muito fino da história cultural e psicológica da sociedade em que vivemos, aliada a um rigoroso exame retrospectivo da nossa própria biografia interior e à firme disposição de encontrar a verdade para além de toda a pressão do nosso grupo de referência, pode nos libertar de uma influência grudenta e anestésica que se impregna em nossas almas como uma segunda natureza. As pessoas habilitadas a fazer esse exame contam-se nos dedos das mãos, e são ainda mais raras na classe universitária, onde a adaptação ao vocabulário e aos cacoetes mentais do ambiente são condições necessárias da sobrevivência escolar e profissional. A construção da hegemonia aposta na estupidez, na preguiça, no espírito de imitação e na covardia intelectual, qualidades que raramente faltam aos jovens universitários ávidos de reconhecimento.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Embargos infringentes

Houve um tempo no Brasil em que a imprensa queria ver os corruptos na cadeia. Ocorre que os corruptos de outrora não eram do PT.

Agora, quando petistas são condenados no STF a imprensa abre seus espaços para todos os tipos de teses, por mais absurdas que sejam, desde que sejam favoráveis aos condenados.

Via de regra as "fontes" dessas "informações" são os próprios advogados de defesa dos mensaleiros.

Não consigo imaginar, por exemplo, um advogado de defesa de Maluf pautando o noticiário da imprensa em 1998 ou 1999. Agora, em 2012, isto até não seria tão absurdo, visto que Maluf virou um dos "nossos" (deles).

Uma notícia que aparece quase todos os dias na imprensa diz respeito aos embargos infringentes que serão apresentados pela defesa.

Ocorre que embargo infringente se aplica na seguinte circunstância: nas decisões por maioria das turmas de tribunais (não unânimes), o embargo infringente serve para levar a questão à apreciação do pleno do referido tribunal, ou seja, o pleno irá reavaliar a decisão da turma.

No caso do julgamento dos mensaleiros, a condenação por maioria já foi proferida pelo pleno. Então, eventuais embargos infringentes levariam a reavaliação da decisão para qual instância? A OEA? A Corte Internacional de Haia?

É ridículo o papel da imprensa servil na defesa dos companheiros poderosos.

Independentemente do papel da imprensa, creio que os advogados de defesa apresentarão tantos recursos ao STF (mesmo absurdos e incabíveis) que sua análise demandará tanto tempo que, finalmente quando a decisão for definitiva, os mensaleiros já terão passado dos 100 anos. Ou seja, não verão nunca o sol nascer quadrado.

Além disso, enquanto os recursos são apreciados, o governo companheiro irá nomeando novos ministros companheiros para o STF, mais simpáticos à causa mensaleira. O mais novo ministro nomeado já declarou que a apreciação do recurso é "um novo julgamento", e ele não se vê impedido de participar deste "novo julgamento".

terça-feira, 27 de novembro de 2012

País imaginário

O texto de hoje do Reinaldo Azevedo se passa num país imaginário. O meu também.

Neste meu país imaginário existe apenas um partido forte, que manda em tudo. Neste país imaginário existem, também, agências reguladoras cujo papel, em teoria, seria fiscalizar o cumprimento de obrigações por empresas privadas concessionárias.

Numa dessas agências, o presidente, ingênuo, acreditou que seu papel era fazer cumprir contratos, e aplicou multas pesadas nas concessionárias que descumpriam suas obrigações. (nota à margem - este presidente já foi expelido do cargo no país imaginário).

Um dos diretores da agência é, na verdade, o comissário do partido dentro do órgão (o partido imaginário possui comissários espalhados por todos os lugares, alguns até na redação do telejornal imaginário de maior audiência do país imaginário). Empresários desesperados procuravam o tal diretor, que dizia o seguinte:"Este sujeito (o presidente) é louco, não se preocupa com esta multa. Só não esquece do partido".

Os empresários, imbecis que são, não esqueciam do partido. E por que imbecis? Porque a multa é paga uma vez só, se o problema for corrigido não há mais aplicação de novas multas. Já o partido, uma vez que é "lembrado", terá que ser "lembrado" para sempre, cria-se uma dependência perpétua de "lembranças" No final das contas as "lembranças" serão muito mais caras que a própria multa.

Pior, num cenário extremo este mesmo partido imaginário pode até alegar a precariedade do serviço para decretar uma reestatização...

sábado, 24 de novembro de 2012

Canalhice

Como liberal, acredito que os empresários sejam livres para comprar e vender empresas. Até, sim, para comprar concorrentes incômodos e fecha-los. Por que não? É do jogo.

Mas o que eu não tolero é a canalhice. É por não tolerar a canalhice, aliás, que me oponho ferrenhamente ao partido que há 10 anos domina o poder no país, partido que fez da canalhice a sua essência política.

Há um ano e meio atrás a Gol comprou a Webjet. Logo suspeitou-se que a intenção da empresa seria mesmo eliminar o concorente que praticava tarifas baixíssimas. Mas a Gol disse que não, e criou um monte de histórias bonitas e planos para o futuro. Até para convencer o CADE.

Mas eis que ontem, de repente, a Gol decidiu extinguir a Webjet, pegando de surpresa o mercado e os quase 1.000 funcionários da Webjet que até o dia anterior acreditavam nas promessas da Gol. Agora estão desempregados.

A justificativa da Gol? Os aviões da Webjet são velhos e consomem muito combustível. Ah, quer dizer que a 1,5 ano atrás, quando a Webjet foi comprada, seus aviões eram novos e consumiam pouco combustível? Faça-me o favor.

A Gol mentiu para o órgão anti-concorrência, mentiu para o mercado e, pior, mentiu para os quase 1.000 funcionários da Webjet, que fizeram planos acreditando em falsas promessas.

Isto para mim tem um nome - canalhice.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

De Dora Kramer

O desrespeito do cidadão Luiz Inácio da Silva pelo Congresso ficou conhecido quando qualificou a Casa como reduto de “300 picaretas”. Faz quase 20 anos. Sua indiferença pelo Legislativo já ficara patente na atuação displicente e inexpressiva passagem como deputado constituinte. Quando Lula ganhou a eleição para presidente, logo ficou claro que além do desdém havia o intento de investir na desqualificação do Parlamento. Fazê-lo servil, enquadrá-lo de vez ao molde da presumida vigarice.

Não é conjectura, é fato: foi a partir de 2003 que o chamado baixo clero passou a assumir posição de destaque, a dominar os postos importantes, a assumir posições estratégicas. Era uma massa até então quase incógnita, em sua maioria bastante maleável às investidas do Executivo e disposta a fazer do mandato um negócio lucrativo. Note-se que na época o encarregado de fazer a “ponte” entre o Parlamento e o Planalto era ninguém menos que Waldomiro Diniz, o braço direito de José Dirceu na Casa Civil, cujos métodos ficariam conhecidos quando apareceu um vídeo onde extorquia o bicheiro Carlos Cachoeira.

A maneira como seria tratado o Congresso era perceptível no tom das lideranças petistas recentemente investidas no poder, quando a conversa era a formação da base governista. Não se falava em compra financeira de apoio tal como se viu depois quando Roberto Jefferson rompeu a lei da Omertà e denunciou o mensalão, mas se dizia abertamente que a cooptação seria fácil agora que estavam na posse do aparelho de Estado. Uma das consequências dessa inflexão ladeira abaixo foi o isolamento gradativo e por vezes voluntário, de deputados e senadores de boa biografia, com nome a zelar e atuação legislativa relevante.

Ao longo dos dois mandatos de Lula, o Parlamento “caiu” na mesma proporção em que a figura do presidente se sobressaiu, em franca evidência de desequilíbrio entre Poderes. Com o patrocínio da CPI que se encerra em grau inédito de desmoralização, cujo sentido vexativo não será eliminado com um remendo no relatório final, o ex-presidente conseguiu completar sua obra e cumprir o vaticínio sobre os “300 picaretas”. Não que não existam. Existem e pela degeneração do desempenho é possível que seja esse o número aproximado. Mas o Congresso não é só isso e disso dá notícia outra época em que ali a regra era a atividade política. As transações condenáveis se não chegavam a ser exceção, ao menos ficavam relegadas a um segundo plano.

Embora quem não acompanhe de perto o Parlamento seja cético quanto a isso, as coisas por lá já foram muito diferentes. E se foram melhores podem voltar a ser. Cabe ao Poder Legislativo compreender a gravidade da derrocada nesse poço que parece não ter fundo, reunir as parcas forças ali ainda existentes e de alguma maneira reagir para o bem da saúde democrática.

Hidratante e condicionador para bandido

Leiam a Notícia de Lauro Jardim. Comento na sequência:

"Um projeto que tramita na Câmara com objetivo transformar as penitenciárias do país em algo menos assustador do que a morte (Leia mais em: Mãos à obra) deverá animar José Eduardo Cardozo, mas está tirando Jair Bolsonaro do sério. A proposta tem pontos polêmicos e cria o Dia do Encarcerado (25 de junho).

Prevê, por exemplo, alojamentos individuais, além da inclusão de hidradante e condicionador entre os artigos de higiene básica dos detentos. Concede o direito de visita a parentes com doenças graves e estipula que, para cada 400 presos, são necessários: sete médicos, três odontólogos, três enfermeiros, três psicólogos, três nutricionistas, doze professores, seis auxiliares de enfermagem e vinte e quatro instrutores técnicos profissionalizantes.

O sempre exagerado Boslonaro diz que, se o projeto for aprovado, a cadeia será mais atrativa do que o quartel.

- Os artigos de vestuário e higiene obrigatórios são de dar inveja a qualquer recruta do Exército. Qualquer hora, vai ter gente querendo ser presa."

Comento: primeiro, cumpre observar que Jair Bolsonaro é tratado como "sempre exagerado". As pessoas que me conhecem, de certa forma pensam a mesma coisa - que sou exagerado. No Brasil, dominado pela visão esquerdista de mundo, defender pontos de vista conservadores é percebido como "exagero". Da mesma forma, a classificação de alguém como de direita sempre vem acompanhado de "extrema", ou seja, todos aqueles que alinham seu pensamento aos valores de direita são, de partida, extremistas. Trata-se, evidentemente, de artifícios retóricos para isolar pessoas que não pensam de acordo com as linhas mestras do pensamento esquerdista. E Lauro Jaridm, é um esquerdista? Creio que não. É só um tolo querendo parecer "bacana", e criticar Jair Bolsonaro é garantia de sucesso entre os "bacanas".

Mas vamos ao que interessa - os leitores perceberam os mimos que nosso congresso pretende conceder aos presos. Mimos aos quais a maioria da população que trabalha e paga imposto para sustentar deputado e senador não tem acesso.

No Brasil, se você quiser ser mal tratado, se quiser ter toda a força do poder estatal contra você, trabalhe, produza, crie riqueza e pague impostos.

E por que é assim? Porque nós (eu, quase todos os meus leitores, e mais um monte de gente) não passamos de uns otários babacas, que trabalhamos como cavalos, sacrificando nossas vidas pessoais para criar riquezas, e permitimos que um governo de safados nos subtraia quase 50% do que o nosso sacrifício produz, para distribuir para político corrupto, empreiteiro corrupto e para pagar generosos salários a funcionários públicos que quase nada produzem. E agora pagaremos também o hidratante e o condicionador para criminosos.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Do Luiz Felipe Pondé

As redes sociais são mesmo a maior vitrine da humanidade, nelas vemos sua rara inteligência e sua quase hegemônica banalidade. A moda agora é "assinar" sobrenomes indígenas no Facebook. Qualquer defesa de um modo de vida neolítico no Face é atestado de indigência mental.

As redes sociais são um dos maiores frutos da civilização ocidental. Não se "extrai" Macintosh dos povos da floresta; ao contrário, os povos da floresta querem desconto estatal para comprar Macintosh. E quem paga esses descontos somos nós.

Pintar-se como índios e postar no Face devia ser incluído no DSM-IV, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.

Desejo tudo de bom para nossos compatriotas indígenas. Não acho que devemos nada a eles. A humanidade sempre operou por contágio, contaminação e assimilação entre as culturas. Apenas hoje em dia equivocados de todos os tipos afirmam o contrário como modo de afetação ética.

Desejo que eles arrumem trabalho, paguem impostos como nós e deixem de ser dependentes do Estado. Sou contra parques temáticos culturais (reservas) que incentivam dependência estatal e vícios típicos de quem só tem direitos e nenhum dever. Adultos condenados a infância moral seguramente viram pessoas de mau-caráter com o tempo.

Recentemente, numa conversa profissional, surgiu a questão do porquê o mundo hoje tenderia à banalidade e ao ridículo. A resposta me parece simples: porque a banalidade e o ridículo foram dados a nós seres humanos em grandes quantidades e, por isso, quando muitos de nós se juntam, a banalidade e o ridículo se impõem como paisagem da alma. O ridículo é uma das caras da democracia.

Do Escola Sem Partido

Em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília, um professor de Educação Física resolveu fazer uma “brincadeirinha” com seus alunos: quem errasse a jogada tinha de responder a perguntas como “você é virgem?” ou “já fez sexo oral em Fulano?” Em Recife, crianças de 7 a 10 anos aprendem em sala de aula que “brincar com o pênis e com a vulva é gostoso” e que “o papai acha muito gostoso quando seu pênis fica duro”. Em Contagem (MG), o dever de casa dos alunos do 4.º ano de uma escola municipal – falamos de crianças de 10 anos – é responder “o que é sexo anal”, “o que é boquete“ e “como dois homens fazem sexo”.

Os episódios se sucedem. O que chega ao nosso conhecimento é apenas uma fração do que acontece no interior das salas de aula; é o que “vaza” por acidente. Mas pelos “vazamentos” podemos estimar o volume e a qualidade do esgoto moral que circula pelas tubulações do sistema de ensino.

Quem já tentou sabe que é inútil argumentar com esses “educadores”. Os pais que reclamam são tratados como ignorantes e retrógrados.

Qual a solução? Simples: basta que o MEC e as secretarias de Educação proíbam a veiculação de temas como sexualidade – que envolve inevitavelmente uma abordagem moral – nas disciplinas obrigatórias. Se o governo quiser usar as escolas para tratar desses assuntos, que crie uma disciplina facultativa, como se dá com o ensino religioso. É a única saída compatível com o art. 12 da CADH.

Isso vai acontecer? Não neste governo, com certeza. Embora a presidente da República tenha declarado, ao vetar o “kit gay”, que “nós não podemos interferir na vida privada das pessoas”, o MEC continua trabalhando de modo incansável para destruir a autoridade moral dos pais sobre seus filhos. É possível obrigar o governo a agir, mas na Justiça isso pode levar anos.

A boa notícia é que os pais não precisam esperar de mãos atadas. Nosso conselho é processar por danos morais as escolas e os professores que transmitirem aos seus filhos conteúdos que se chocarem com os seus valores e convicções. Além do dano moral causado aos seus filhos – o que precisa ser avaliado caso a caso –, há o dano decorrente da violação a sua autoridade moral. Em situações como essas, dependendo do caso, as indenizações podem passar de R$ 20 mil.

Imprensa X crime, parceria de sucesso

Seja com o crime organizado de caneta na mão, ou com o crime organizado de fuzil na mão, a parceria com a imprensa é garantia permanente de sucesso.

Leio no site da Veja que o secretário de segurança de São Paulo foi exonerado.

Referido secretário era o melhor do Brasil na sua área. Sua eficiência incomodava a bandidagem. Então os bandidos lançam uma onda de violência, a imprensa garante o circo e o secretário cai, atingindo o objetivo dos ... bandidos.

Yesssss!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Culpa de quem?

A Veja desta semana tráz uma reportagem (que só li a introdução) sobre a moça que vendeu sua virgindade por US$800 mil. O tom da reportagem (pelo menos a parte que li) é de espanto ("onde chegamos?"), de indignação e há uma mensagem de que não podemos permitir que o "mercado" regule todos os aspectos das nossas vidas. Bem, poderíamos então nos tornar socialistas e ter o governo, em substituição ao mercado, regulando todos os aspectos das nossas vidas...

Parece que o "mercado" é o culpado pelo leilão da virgindade da moça.

Não entendi o espanto. A venda de sexo é conhecida como a profissão mais antiga do mundo. Qual a novidade? Talvez o fato de o leilão ocorrer em público, aos olhos de todos...

Mas seria o "mercado" o vilão da história?

Penso que não. Creio que se a sociedade passa por um processo de degradação moral, quem guia este processo é justamente a imprensa, a mídia. Destroem valores, destroem princípios e vão nos impondo a cultura do tudo é possível.

Petralhismo internacional

Tenho uma parente que mora no Japão. Já mudou para lá há mais de 30 anos, raramente vem ao Brasil, e já esqueceu boa parte do seu portugues. Ou seja, não acompanha notícias do Brasil, nada.

Ontem ela me ligou (primeira vez em anos) e, entre outras coisas, falou que estava apavorada com a violência em São Paulo.

Perguntei como ela sabia disso, e ela contou que a televisão japonesa apresenta São Paulo como se estivésse em plena guerra civil, no mesmo nível do Afeganistão.

É o petralhismo da Falha e do Estadinho fazendo escola na imprensa internacional.

domingo, 18 de novembro de 2012

Vagabundagem à custa do suor dos outros.


Passei em frente ao DCE de uma universidade federal e a decoração era a da imagem acima. Vejam só senhores o nível de deformação moral dos nossos universitários. Em pleno século XXI seu sonho é transformar o Brasil numa grande Cuba, um país que, entre outras conquistas, enfrenta racionamento de comida há 50 anos e vive de esmola do Hugo Chavez.

Enquanto isso os jovens universitários chineses estudam tudo o que podem, se preparando para dominar o mundo.

O pior é que nossos jovens de moral deformada brincam de comunistas às custas dos miseráveis. Sim, no preço que o miserável paga por 1 litro de leite há impostos, e esses impostos servem, entre outras coisas, para custear as universidades públicas. Só que os universitários, ao invés de estudar para poderem devolver o que a sociedade investiu neles, preferem vagabundear e sonhar que serão futuros Che Guevaras, entre um baseado e outro. Bem, pelo menos aos olhos do prefeito gato de Pelotas, são seres evoluídos. Trogloditas, para o prefeito gato, são os universitários chineses...

Marcio Lacerda

Se me contassem eu não acreditaria, mas vi com meus olhos. Belo Horizonte sofreu com chuvas fortes nos últimos dias, e pessoas morreram nas inundações. Numa entrevista, pressionado pelos repórteres, o prefeito socialista Marcio Lacerda se irritou é ironizou: "é, falhamos, não fomos babá suficiente da população".

Esta ironia, na boca de um socialista, é uma heresia, afinal são justamente os socialistas que acreditam que as pessoas são incapazes e precisam de babás governamentais regulando todos os aspectos das suas vidas.

Mas imagine leitor, por um momento, se fosse um prefeito tucano dando uma declaração dessas numa cidade onde pessoas tivéssem morrido em função das chuvas. A imprensa faria um berreiro tão grande em cima da declaração que ao prefeito restariam dois caminhos: renuncia ou impeachment. Mas Marcio Lacerda é do PSB, o "S" da sigla é de "socialista", e isto lhe garante tratamento especial na nossa imprensa "isenta".

sábado, 17 de novembro de 2012

Do Coturno Notunro


Prefeito Gato

O prefeito eleito de Pelotas (RS) é considerado o prefeito mais gato do Brasil, e foi nesta condição - prefeito gato - que ele apareceu numa reportagem da Record na manhã de hoje.

Lá pelas tantas o prefeito gato declarou que é a favor do casamento gay e da legalização da maconha, e atacou: "essas questões precisam ser discutidas com seriedade, livres do preconceito que atrapalha a evolução das coisas".

A afirmação do prefeito coloca as pessoas em dois grupos: ou é a favor da tese ou é preconceituoso.

Por este raciocínio, não existe pessoa contra o casamento gay, existe preconceituoso. Da mesma forma, não existe pessoa contra a legalização da maconha, existe preconceituoso.

Assim, a "discussão séria" sugerida pelo prefeito gato será uma discussão de um lado só, onde todos os debatedores serão a favor das teses, uma fez que os preconceituosos estarão excluídos do debate.

Mas o trecho da afirmação que mais me chamou a atenção foi o seguinte: "preconceito que atrapalha a evolução das coisas". Ou seja, para o prefeito gato casamento gay e maconha significam evolução.

Há mais de 2.000 anos, nos impérios grego e romano, as relações homossexuais eram prática comum e amplamente aceitas na sociedade. 2.000 anos depois olhamos para trás e percebemos aquilo como evolução. Eu sou indiferente em relação ao casamento gay, acho que cada um faz da sua vida o que quiser. Agora, perceber, como faz o prefeito gato, uma prática de mais de 2.000 anos como sinal de evolução significa que daqui a pouco, neste mundo louco em que vivemos, outras práticas dos gregos e dos romanos poderão passar, também, a serem percebidas como sinal de evolução. Por exemplo ... a escravidão de povos conquistados.

Da mesma forma a questão da maconha. Para o prefeito gato um baseado é sinal de evolução. Assim, leitor, se você estiver indo para o trabalho, apressado, e passar por uma praça onde esteja jogado sobre a grama um indivíduo chapado, saiba que para o prefeito gato de Pelotas o sujeito evoluído é o chapado. Você, leitor, aos olhos do prefeito gato não passará de um troglodita retrógrado, quase um neanderthal.


8.000 a 14

Vi numa reportagem ontem que a cadelinha da socialite Brunete Fracarolli possui 8.000 seguidores no Twitter. Eu possuo 14 seguidores no blog.

Qual será o segredo? Será que se eu começar a escrever em linguagem canina (?) me comunicarei melhor com o público e ampliarei a base de seguidores?

au au...

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Direitos humanos

O lobby da bandidagem é sempre muito influente na mídia. Agora que o PT aderiu, via ministro da "justiça", ninguém segura a onda, e as prisões brasileiras são comparadas com prisões da Alemanha, dos EUA, para mostrar como as nossas estão na "idade média" e agridem os direitos humanos. E os otários (nós) compram e pagam pelo exemplar do jornal, para ler lobby de bandido travestido de informação.

Por que a mídia não compara o saneamento básico do Brasil com o alemão e o americano?

Por que a mídia não compara a educação pública brasileira com a alemã e a americana?

Por que a mídia não compara a saúde pública brasileria com a alemã e a americana?

Por que a mídia não compara a segurança pública brasileira com a alemã e a americana?

Por que a mídia não compra a infraestrutura brasileira coma a alemã e a americana?

Por que, para a mídia brasileira, direito humano só vale prá bandido, e só estes mereceriam viver em padrão alemão ou americano?

Preço da Gasolina

Por um lado o governo federal impede a Petrobrás de reajustar o preço do combustível, tentando, artificialmente, conter a inflação. Com menos dinheiro em caixa a Petrobrás reduz investimentos e vai sendo sucateada. A produção de petróleo cai.

Por outro lado, a Petrobrás paga salários estratosféricos a seus funcionários, além de uma muito generosa participação nos resultados. Nada vinculado a desempenho pessoal, ou seja, incompetentes e competentes recebem igual, bem ao gosto do socialismo. Até que ponto nós, consumidores, somos obrigados a bancar esta farra, via preço da gasolina?

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

PT X PT

PT na oposição: lugar de corrupto é na cadeia!

PT no Supremo: cadeia somente para crimes de sangue. Os demais crimes devem receber apenas pena pecuniária.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Resistência solitária

Executo permanentemente a minha resistência ao petismo, mesmo que de forma solitária e inútil. É uma questão de princípio.

Exemplo? Alcione era uma das minhas artistas preferidas. Até que, logo após o mensalão, declarou que torcia pela reeleição de Lula. A partir daí não compro mais disco seu nem assisto show. É um direito dela ser petista. É um direito meu não consumir o seu produto.

Também não compro nada em lojas de empresários ligados ao petismo. Isto acaba gerando situações engraçadas. Por exemplo, ontem à tarde minha esposa procurava alguns móveis para a casa da sua mãe e, antes de comprar, me ligou para confirmar quais lojas estavam na nossa "lista negra". Ponto Frio, Casas Bahia e Magazine Luiza. Abílio Diniz e Luiza Trajano têm o direito de idolatrar o governo petista. Eu tenho o direito de não consumir seus produtos.

Do Rodrigo Constantino

Será que um marido em busca de uma “transformação fundamental” de sua esposa lhe tem amor sincero? Parece estranho alguém que ama tentar mudar a essência do ser amado. Mas esta tem sido justamente a promessa de Obama: “transformar fundamentalmente” a América.

A imprensa pinta um Obama pragmático e moderado, enquanto os republicanos são atacados de forma caricatural, como um bando de ultraconservadores reacionários. Obama estaria acima das ideologias, enquanto os republicanos seriam dogmáticos. Será que esta imagem corresponde à realidade?

Se o marxismo foi sempre uma desgraça em seus resultados, parece inegável seu sucesso na propaganda. Em parte, isso se deve ao verniz científico que esta religião secular conseguiu criar. Os marxistas não eram crentes, mas donos da razão. Aquilo não era uma profecia calcada na fé, e sim uma certeza científica.

Os “progressistas” são os herdeiros intelectuais desta farsa. Escondem sua ideologia sob o manto da ciência — pseudociência, na verdade.

Em cada frase proferida por Obama e seus acólitos, há a crença de que o Estado é a grande locomotiva do progresso. Os empresários são tratados com desconfiança, o mercado é perigoso e aumentar impostos é sempre desejável. Obama chegou a afirmar que defenderia impostos maiores sobre ganhos de capital, mesmo sabendo que isso não levaria a uma arrecadação maior. Era uma questão de “justiça” para ele.

Suas medidas na área econômica têm se mostrado ineficientes, com resultado medíocre. Não importa: a esquerda sempre pode argumentar que sem elas a coisa estaria ainda pior. Culpam o antecessor, que deixou uma “herança maldita”. Reagan também assumiu uma economia em frangalhos, mas conseguiu resultados bem melhores. Ele acreditava no mercado, não na clarividência estatal.

Obama é elogiado pela coragem de seus gastos bilionários para estimular a economia, além do resgate das montadoras. Não é fácil entender que coragem é essa em torrar o dinheiro dos pagadores de impostos ou salvar empresas ineficientes, favorecendo os ricos de Wall Street e os sindicalistas, enquanto o déficit fiscal explode. O futuro foi hipotecado para não haver sofrimento hoje. Isso é um ato de coragem?

Com retórica de luta de classes, Obama expandiu o assistencialismo, e nunca houve tanto americano dependendo de esmolas estatais. A meritocracia cedeu espaço para o coletivismo. O sonho americano parece cada vez mais distante.

Ditadura petista


Nos anos 70 o delegado Fleury foi condenado à prisão em primeira instância. Fleury era agente da ditadura militar, e sua condenação gerou mudança de legislação - para mantê-lo longe da prisão a lei foi alterada de forma que condenados em primeira instância não fossem mais presos. É a lei que vigora até hoje, salvo casos de prisão preventiva, provisória, etc., o condenado fica em liberdade aguardando o julgamento dos seus recursos. Na época os esquerdistas cairam de pau nesta mudança da lei.

Contudo ... nada como um dia depois do outro. Agora no século XXI estamos em plena ditadura petista ... e o governo companheiro começa uma campanha para mudar a lei de execuções penais de forma a manter longe da cadeia os companheiros mensaleiros. Como a lei vale para todos, significa que se for mudada beneficiará não só os companheiros, mas a bandidagem em geral.

Governo companheiro é assim: toda a liberdade aos bandidos, e pau em quem trabalha e produz: impostos, travas burocráticas, dificuldades e perseguições de todo o tipo. Sob aplausos da mídia companheira.

Vejam abaixo o post do Coturno Noturno:

O golpe do ministro da Justiça.

A declaração estapafúrdia do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, dada um dia depois da condenação da quadrilha que comandava o PT, não foi dada gratuitamente. Ao declarar que prefere morrer a ir para um presídio, a autoridade responsável pela qualidade do sistema prisional, lança uma campanha para mudar a Lei de Execuções Penais. Qualquer mudança neste tema, sempre favorece os réus. O objetivo é impedir que José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares cumpram pena em regime fechado. Esta será a campanha do PT, de agora em diante. Este é o golpe anunciado ontem, pelo Ministro da Justiça, o petista Cardozo.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Anatel para fiscalizar a internet?

Vejam a notícia do Claudio Humberto, comento na sequência.

Paulo Bernardo defende que Anatel
passe a fiscalizar e regular a internet

FotoMIN. PAULO BERNARDO

O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) disse nesta terça-feira (13) que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deveria fiscalizar e regular a internet. Segundo ele, a agência tem condições de colocar a ideia em prática. “A Anatel é a agência reguladora do setor de telecomunicações e tem todas as condições de fazer isso”, disse. “É uma agência com servidores de carreira, os conselheiros são selecionados publicamente e sabatinados pelo Senado, tem regras de governança, tem obrigação de transmitir suas sessões ao vivo, faz prestação de contas. Então, eu não vejo problema”, completou. A medida está prevista no Marco Civil da Internet que deve ser votada ainda hoje na Câmara dos Deputados.

Comento: Anatel é aquela agência que deveria, entre outras coisas, fiscalizar a telefonia celular no Brasil. Mas ... a tal telefonia é um caos. As ligações caem o tempo todo, em diversos locais das grandes cidades o sinal é péssimo, várias vezes tentamos falar e recebemos a mensagem de "rede ocupada", a internet 3G é mais lenta que uma tartatuga, e pelo menos uma operadora comprovadamente derruba ligações de propósito para roubar dinheiro dos clientes. Em suma, se há alguém no Brasil que não possui condições morais de se propor a fiscal de NADA este alguém é a Anatel. Mas para o ministro ... tá tudo bem, tá tudo certo. Aliás, tara por fracasso é mais uma das tantas taras esquerdistas. O que eles não toleram é o sucesso.

Mas, além da questão da absoluta incompetência da Anatel, há outra - o que significa fiscalizar a internet? Significa, por exemplo, dividir os sites entre amigos do PT e inimigos do PT e fazer malvadezas contra os "inimigos"? Em se tratando de PT, partido com projeto de poder perpétuo, proposta de regulação ou fiscalização da internet só pode ter como pano de fundo a submissão da rede aos interesses do partido. Mesmo que de forma dissimulada.



Sem graça

Sou do tempo em que o campeonato brasileiro de futebol tinha semi-final, final. Os jogos eram aguardados com expectativa, os estádios lotavam e a audiência da televisão batia recorde. E nos dias seguintes ninguém falava de outra coisa.

Tudo mudou, até no futebol.

Domingo o Fluminense sagrou-se campeão Brasileiro com estádio vazio e com audiência medíocre.

Nem o futebol conseguiu escapar da era da mediocridade...

Teatro


A edição do programa Big Brother tem o poder de, ao longo do programa, apresentar alguns participantes como "bons" e outros como "maus". Isto apimenta a audiência do programa, pois as pessoas querem ver o confronto entre "bons" e "maus", e vai também direcionando o resultado do programa à medida em que os "maus" vão sendo eliminados.

Na vida real (ou irreal...) ocorre a mesma coisa.

Por exemplo, o PT decidiu que precisava conquistar a prefeitura de São Paulo. A mídia, a serviço do partido, se colocou à disposição para a tarefa. Como Kassab era (ou parecia ser) aliado de Serra, criou-se através da imprensa a sensação de que Kassab havia sido o pior governante desde a chegada de Cabral, ocupando no imaginário um posto que até então havia sido de FHC. Serra, então, representaria a continuidade de Kassab, logo, a continuidade do pior governo da história. Era preciso votar no "novo" e livrar a cidade da influência de Kassab.

A única diferença da vida real para um circo é que na vida real os palhaços sentam na arquibancada, e lá foi o eleitor votar em Haddad, o "novo".

No dia seguinte à eleição Kassab já declarava - é petista de coração. Não só se aliou ao prefeito recém eleito, como conseguiu até influência suficiente para nomear secretário. E a imprensa? Muda.

Na foto acima, desta semana, Kassab aparece ao lado de Dilma, na reunião que realizaram para discutir a entrada do PSD no ministério. Provavelmente Kassab será o ministro.

Como assim? A Falha e o Estadinho me convenceram que era uma questão de vida ou morte nos livrarmos de Kassab, e para tanto era preciso votar no PT. Terminada a eleição Kassab, aliado do PT, segue tendo influência na prefeitura e provavelmente será alçado à condição de ministro do governo do ... PT.

E o que dizem a Falha e os Estadinho sobre isto? Nada. Apenas aplaudem o pragmatismo do PT.

Na platéia os palhaços também aplaudem.

Ontem tomei um taxi em São Paulo e o motorista me "informou" que Haddad vai ser o melhor prefeito da história da cidade (com estas palavras). Perguntei se ele sabia alguma coisa sobre o passado e a experiência administrativa de Haddad. Não soube responder.

Do Mìdia Sem Máscara

"Rezemos uma missa de réquiem para o Ocidente. A América dos Founding Fathers, berço da liberdade e da autossuficiência, está oficialmente morta, transformada em uma Babel onde grupos desiguais lutam entre si por benesses de um governo cada vez onipresente e tirânico.

A Europa, onde o socialismo já avançou ainda mais, também agoniza sob o peso da tirania da União Européia e da imigração e procriação muçulmana.

O homem branco, enquanto isso, celebra sorridente a sua própria substituição populacional. Não querer que os EUA virem o México, ou a Europa a Eurábia, seria "racista", e ser "racista" é a pior coisa do mundo! (Mas racismo
contra brancos, pode.)"

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Sem condições

Amigos, sem condições de atualizar o blog. Estou em São Paulo (capital), a maior cidade do país, o centro financeiro da América do Sul, mas aqui minha conexão 3G da Vivo funciona a manivela.

Alíás, alguém lembra daquela CPI da telefonia ceular, que foi anunciada pela imprensa e depois de$apareceu do noticiário?

domingo, 11 de novembro de 2012

Fugir prá onde?

"Vamos fugir, desse lugar"...mas prá onde?

Há alguns anos eu estava fazendo um processo de obtenção de visto para ir morar fora do Brasil. Depois da vitória de Obama em 2008 acabei abandonando o processo. Na semana passada encontrei um amigo que não via desde aquela época, e ele perguntou como ia o processo para ir embora do Brasil, ao que eu respondi "ir embora prá onde?".

Qual o país do mundo que não está dominado pelo discurso esquerdista, independentemente da corrente partidária que lhe governa? Talvez só os países islâmicos estejam, por ora, livres disso. Alías, islamismo e esquerdismo estão unidos no ataque ao ocidente, espero estar vivo para ver o dia em que essas duas religiões passarão a disputar os mesmos fiéis...

Um brasileiro esquerdista dos nos 70 tinha vários países à sua disposição, países onde ele se sentiria ideologicamente à vontade. Já nós, anti-esquerdistas do século XXI, não temos para onde fugir. Onde quer que a gente vá encontraremos o domínio do mesmo viés de pensamento esquerdista.

Estou no aerporto, esperando um vôo com mais de duas horas de atraso, e enquanto espero leio um livro sobre a história da publicidade, campanhas de sucesso, sacadas geniais, mudanças históricas de paradigmas, etc. Mas nenhum produto na história da publicidade foi tão bem vendido quanto o esquerdismo. Na prática, é um fracaso absoluto. Mas como corrente de pensamento, como coisa "bacana", como objetivo a ser alcançado, conquistou o mundo quase todo.

Quando eu estava na faculdade os esquerdistas ficavam histéricos com o "domínio" da Coca-Cola, e eram loucos para jogar umas pedras no Mac Donalds. Bobagem, no terreno de disputa por popularidade essas corporações globais estão no jardim de infância da escola onde os esquerdistas já obtiveram doutorado. Aliás, não é à toa que as grandes empresas tentam cada vez mais se "vender" para os consumidores com um discurso de esquerda. Tentam seguir os mestres.

Assim, com o mundo dominado, sem ter para onde fugir, nós que discordamos vivemos como que numa prisão de pensamento. Não dá nem para ir em festa de família, que virá uma tia dizendo: "nossa, como Sâo Paulo é violenta...".

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Horta

"Nós somos os donos da horta, e eles nos tomam tomates, cenouras, e nos ameaçam: "não reclamem senão a gente toma a horta toda".

Um jornalista, não esquerdistas, explicando a situação do Brasil atual sob domínio petista.

Causa X Vida

"Os esquerdistas têm uma causa, o cidadão comum tem a sua vida".

Reinaldo Azevedo explicando porque os esquerdistas se organizam e tomam as universidades, o jornalismo, as instituições e o poder, enquanto os que pensam de forma diferente não conseguem reagir.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Índios

Índios brasileiros, os maiores proprietários de terra do mundo, preguiçosos e improdutivos, estão se transformando em bandos de criminosos. No norte, andam fortemente armados e se enfrentam a bala com a Polícia Federal (só falta a 7a cavalaria para o Brasil ingressar definitivamente na modernidade...). No sul, é incrível o índice de tombamento "acidental" de caminhões que viajam por estradas que cruzam reservas indigenas.

É o preço que está sendo pago pela decisão tomada por comunistas travestidos de agentes dd governo de manter os índios brasileiros na idade da pedra.

Eu aposto que os comunas governamentais, os patetas da Funai, os comunas da igreja católica e os agentes das ONGs estrangeiras dirão que a onda de criminalidade que toma conta dos índios decorre da ... falta de terra. Logo, aproveitarão o problema para pedir a transformação de mais fazendas em reservas. E serão apoiados pela Globo e pelos artistas...

Do Reinaldo Azevedo

Os republicanos construíram, eis a verdade, uma alternativa real de poder — refiro-me à questão política; no conteúdo, os dois candidatos foram sofríveis, especialmente nos temas internos. E o fizeram, no que concerne aos valores, sendo quem são. Os números e a história demonstram que a virtude da democracia americana, ao contrário do que tenho ouvido por aí, está justamente na polarização. “Mas os republicanos quase levam os EUA ao calote, Reinaldo!” Não! Os republicanos se utilizaram de uma garantia constitucional para não permitir que o Executivo impusesse a sua vontade. Obama foi obrigado a negociar, e eis aí o homem reeleito.
O New York Times (aquele jornal que aceita anúncio conclamando católicos a deixar de ser católicos, mas recusa o que conclama muçulmanos a abandonar a sua religião) foi mais longe. Viu na reeleição de Obama “um repúdio à era Reagan” no que diz respeito ao corte exagerado dos impostos e às políticas de “intolerância, medo e desinformação”. Uau! É um triplo salto carpado dialético e tanto, não sei se já sob a influência de Mark Thompson, ex-chefão da BBC e contratado para ser o chefão do jornal americano. Na empresa britânica, ele se tornou célebre por declarar que, por lá, permitia-se zombar de Jesus, mas não de Maomé. Evoco essas questões laterais porque elas compõem a metafísica de um tempo. Então vamos ver. Talvez eu não tenha entendido direito o “raciossímio” do Times. Em 1980, Reagan venceu Carter em 44 estados — o democrata ficou com apenas 6 (50,7% dos votos a 41%). No Colégio, o placar foi de 489 a 49. E Carter era presidente! Em 1984, o republicano foi reeleito de forma humilhante para os democratas: sagrou-se vitorioso em 49 estados (58,8% a 40,6%). Deixou apenas um para o adversário; no colégio, 525 a 13! O presidente fez o seu sucessor, Bush pai, que triunfou em 40 estados (426 a 111): 53,37% a 45,65%. Não obstante, a era Reagan teria sido repudiada agora, e a evidência estaria na vitória de Obama em apenas 26 estados (contra 24 do adversário), por um placar com 2,3 pontos de diferença. Clinton venceu em 33 estados na primeira eleição (1992) e em 32 na segunda (1996). E manteve os fundamentos da economia da era Reagan. Eis a verdade traduzida em números da afirmação feita pelo jornal.
Que fique claro!A mim me importam menos as respectivas pautas de cada candidato do que essa cultura de aversão à democracia que vai se espalhando. E que, por óbvio, não nos é estranha. Também entre nós o exercício da oposição, agora que “progressistas” estão no poder, vai se tornando algo malvisto, mero exercício de sabotagem e de oposição àqueles que seriam os interesses do povo. Dou um exemplo evidente: as cotas raciais foram impostas às universidades federais sem nem mesmo debate no Parlamento. A simples crítica à medida é apontada como ódio aos pobres, às minorias, aos oprimidos — todas aquelas tolices fantasiosas que compõem o estoque de agressões dos autoritários.
Os republicanos? Ah, eles tiveram a coragem de enfrentar o tal “Obamacare”, o que parecia, à primeira vista, suicídio político e, mais uma vez, obrigaram o governo a negociar. E sabem por que o fizeram? Porque tinham mandato de seus eleitores para fazê-lo. E agiram dentro das regras estabelecidas pela democracia americana. “Ah, mas olhe aí o resultado!” Sim, olho e vejo um partido que era uma real alternativa de poder. E só o era — e como as emissoras de TV suaram frio desta vez, não é? — porque, em vez de aderir à pauta do adversário — que, afinal, do adversário é —, fez a sua própria ao longo dos quatro anos de mandato de Obama. Reitero: não entro no mérito; talvez, nos EUA, eu apoiasse o plano de saúde de Obama. O ponto não é esse: estou advogando o direito que tem a oposição de ser contra ele. Se é por bons ou por maus motivos, isso o processo político evidencia. Chega a espantoso que muitos cobrem da oposição brasileira coragem para enfrentar o PT, mas adiram alegremente à satanização dos republicanos porque estes fazem lá — reitero: não estou tratando de conteúdo — o que a oposição brasileira não aprendeu a fazer aqui.
Fala-se, finalmente, de um país dividido. É? Melhor do que outro em que um partido, com pretensões hegemônicas, recorre a expedientes criminosos para eliminar a oposição. Os “decadentes” republicanos terão, por exemplo, o domínio da Câmara. Não existem PMDB e PSD nos EUA, aqueles que não são “nem de esquerda, nem de direita, nem de centro”. Os derrotados do dia anterior não são os vitoriosos do dia seguinte — ou, para ficar na espécie (como diria Marco Aurélio), derrotados e vitoriosos num mesmo dia… O que se chama um “país rachado” é um país que reconhece, ainda!!!, instituições por meio das quais se articulam essas divergências.
O valor exclusivo da democracia é a liberdade. E a característica exclusiva da liberdade é poder dizer “não”.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Assuntos diversos

Ufa, que dia cansativo. Mas vamos lá.

Numa era de trevas, de trogloditas, e de domínio da ignorância e da imbecilidade, os políticos não poderiam ser um ponto fora da curva. E não são. Assim, o candidato republicano passa a campanha inteira tentando provar que é mais democrata que o candidato democrata, na infantil expectativa de conquistar o coração da mídia. Impossível, a mídia é democrata e não muda. Batalha sem chance de ser vencida. O candidato republicano ignora o eleitorado republicano que, sem entusiasmo, não comparece em massa às urnas, garantindo a eleição da nulidade democrata.

Da mesma forma nossos políticos locais, passam a campanha inteira tentando provar que são mais petistas que os petistas, na infantil expectativa de conquistar o coração da mídia. Batalha sem chance de ser vencida, a mídia é petista e pronto. Candidatos de oposição, assim, não conseguem mostrar ao eleitor porque seriam uma alternativa ao petismo. Desiludido, o eleitor não comparece às urnas, ou anula, ou vota em branco ou acaba votando no PT.

Numa era de trevas, de trogloditas, e de domínio da ignorância e da imbecilidade, os médicos não poderiam ser um ponto fora da curva. E não são. Há cerca de dois anos apareceu uma mancha na mão da minha avó. Foi num dermatologista, e este mandou passar pomada. Foi em outro, que mandou tomar remédio. E assim o tempo foi passando. Somente a última dermatologista consultada pensou em pedir uma biópsia, e o resultado foi câncer. Entre a primeira consulta (particular) e o diagnóstico foram perdidos dois anos.

Minha avó, ao receber o diagnóstico, me disse: "é agora temos que ver, temos que pensar", ao que eu respondi: "em se tratando de câncer não há tempo para ver, nem pensar, deixa que eu vou resolver tudo", e imediatamente marquei consulta num oncologista particular (para hoje). Fui junto, mas a médica atrasou e na hora da consulta não pude estar lá. A médica disse que precisa ser operado em até dois meses no máximo, e minha avó: "vamos ver, vamos pensar". Meu Deus, se uma barata passasse na mão dela, sairia pulando, gritando e pedindo socorro. A solução para o problema barata precisaria ser imediata. Mas em se tratando de câncer, que mata, vamos ver, vamos pensar. Juro, eu não entendo as pessoas.

Hoje é meu aniversário. As comemorações são as seguintes: almocei um cheeseburguer frio do Burguer King no escritório de um cliente. Sairei do escritório lá pelas 21:30 h e chegarei em casa lá pelas 22h com energia suficiente apenas para caminhar até a cama. Parem este mundo louco que eu quero descer, não aguento mais trabalhar tanto. Será que o governo Dilma não me arruma uma boca, onde eu possa ganhar (muito) sem fazer nada?

terça-feira, 6 de novembro de 2012

De Felipe Melo

"Jean-Jacques Rousseau, um dos grandes inspiradores dos ideais que culminaram na sangrenta Revolução Francesa de 1789, acreditava piamente naquilo que se chama “bom selvagem”. Rousseau defendia que o homem era naturalmente bom, e que era a sociedade que o corrompia, deformando sua essência em algo vil e perverso. Para impedir esse processo de mutilação do homem, era necessário destruir a sociedade tal como era, substituindo-a por uma sociedade que resgatasse a natureza benévola inerente ao ser humano. O processo pelo qual essa nova sociedade – e, por conseguinte, o novo homem – deveria surgir passava necessariamente pela demolição dos valores sobre os quais a velha sociedade estava alicerçada; todas as instituições que trabalhavam para a manutenção da velha sociedade – a Igreja, a família, a Coroa, o ensino, a cultura, as artes – deveriam necessariamente ruir para que o homem voltasse àquela Era de Ouro há muito perdida e ansiada.

O que motivou o surgimento do mito do “bom selvagem” foi o impacto que o contato com tribos nativas no continente americano e na região do Pacífico causou no imaginário literário europeu da época, sobretudo nos séculos XVII e XVIII. Vistos literalmente como descendentes de Adão e Eva que pareciam não terem sido atingidos pelo pecado original, os povos indígenas eram idealizados como ajuntamentos de pessoas puras, inocentes, cujo isolamento da civilização as manteve à salvo de deturpações em sua conduta e deformações em sua alma. Sua vida seria marcada por uma perfeita integração com a natureza, venerada pelos povos nativos como algo tão sagrado que qualquer interferência humana era considerada sacrílega e abominável, dependendo unicamente da prodigalidade da Mãe Terra para tirarem seu sustento.

Exatos 250 anos após a publicação de sua obra “Do Contrato Social” (1762), o pensamento revolucionário de Rousseau e a errônea concepção do índio como uma criatura pura, inocente (e, acima de tudo, indefesa) são mais fortes do que jamais foram. Quando se toca na questão indígena, sobretudo no Brasil, existem determinados traços paradigmáticos: 1) o índio deve ser protegido como um indivíduo parcialmente incapaz, que não possui faculdades mentais nem aptidões humanas suficientes para fazer suas próprias escolhas; 2) sua cultura tradicional deve ser preservada a qualquer custo, mesmo que muitos índios a abandonem espontaneamente; e 3) seus comportamentos são ontologicamente imunes a qualquer crítica que o “homem branco” possa fazer, uma vez que eles são dotados daquela sabedoria natural intrínseca à natureza humana que foi perdida por todos aqueles contaminados pela mácula da civilização. Esse estranho dueto de infantilização e sacralização tem provocado algumas bizarrices verdadeiramente assustadoras."

Imprensa

Em 2008 Obama era uma icognita: um desconhecido, sem passado, sem experiência, e com diversos pontos obsecuros na sua curta biografia. A favor dele havia apenas um fator - a imprensa. E ele foi eleito.

Em 2012 Obama é uma certeza: um incompetente, afundou seu país em dívidas, não promoveu nada das mudanças que apimentaram sua campanha ("change, yes we can"), permitiu que a Al Qaeda se instalasse no comando de vários países do oriente médio. Não fez nada, não produziu nada além de um governo abaixo do medíocre. A favor dele há apenas um fator - a imprensa. E ele pode ser reeleito.

Coração vermelho

A Polícia Federal de FHC foi a campo e acabou com a então candidatura à presidência de Roseana Sarney.

A Polícia Federal de FHC não passou nem perto da investigação da morte de Celso Daniel, que poderia prejudicar o então candidato Lula...

Gayzismo

No final da tarde de ontem sai para uma reunião. Fui de taxi e, no retorno, como não conseguia taxi, resolvi voltar a pé. Durante a caminhada passei pelo "centrão", o ponto mais central da cidade, onde se concentram comércio, estudantes, desocupados, etc.

O que me chamou a atenção foi a quantidade de casais homossexuais de jovens adolescentes. Gente de 13, 14 anos, no máximo. Menino com menino, menina com menina.

No meu tempo de escola não havia nada disso. Será que éramos todos uns infelizes, frustrados e reprimidos, que não conseguíamos manifestar nossa verdadeira opção sexual? Não creio. Se havia alguém infeliz, frustrado e reprimido, era artista o bastante para não deixar transparecer.

Creio que esta quantidade de adolescentes homossexuais decorre principalmente da pressão social que existe pela homossexualidade. Esta pressão vem da imprensa, das novelas, dos professores, do meio e o do governo (lembram do kit gay de Haddad, então ministro da educação?).

Isto tudo numa idade em que esta moçada ainda não está inteiramente amadurecida, formada e preparada para tomar decisões de tamanha magnitude. Adolescentes vão na onda dos outros. Querem ser iguais, querem estar integrados no grupo. Sua vontade é a vontade dos outros.

Fico imaginando um menino que viver uma adolescência homossexual, chegando às vias de fato, e, depois, na idade adulta, concluir que não é por aí. Carregará algum trauma pelo resto da sua vida?

Quem parece não ter a menor preocupação com isto são os pais, afinal os pais paulistanos elegeram Haddad, e os demais pais não têm tempo para se interessar por aquilo que seus filhos estão "aprendedendo" na escola.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Do Luiz Felipe Pondé

"Rigor nada tem a ver com o que a academia se tornou com o passar dos anos: um antro de política lobista e de burocracia da produtividade a serviço da morte do pensamento. A universidade está morta e só não sente o cheiro do cadáver quem tem vocação para se alimentar de lixo. Fosse Kafka vivo e escrevesse um conto sobre nós, acadêmicos, nos colocaria com cara de ratos."

Eleição Americana II

Sem tempo para almoçar, fui até uma cafeteria comer um salgado. Lá havia um jornal sobre o balcão e dei uma passada de olhos enquanto aguardava. Uma das reportagens dizia que se as populações de todos os países votassem na eleição americana, Obama seria eleito com 80% dos votos.

Não sei como fizeram esta pesquisa mundial, mas o resultado, se confiável, é uma evidência gritante de que os americanos precisam votar em Romney.

Nenhuma outra nação conseguiu ser o que os EUA são, e eles se diferenciaram justamente por pensar diferente e fazer escolhas diferentes das demais populações. Desta forma, à medida em que os americanos começam a pensar de forma parecida com o restante das populações, para eles só haverá um caminho - piorarem em relação ao que são.

É mais ou menos a situação em que a turma tem um aluno inteligente e um bando de medianos e burros. As respostas e escolhas do aluno inteligente nas provas são sempre diferentes das da média da turma, e desta forma ele é o melhor, acerta mais que a média. No entanto, no dia em que suas respostas começarem a coincidir com as da média da turma será um sinal de que este aluno começou a se mediocrizar (existe esta palavra?).

De Miguel Reale Junior

Trecho do artigo “Fatores eleitorais”, publicado no Estadão deste sábado: “Em Diadema, município ao lado da capital, Lula saiu em defesa da reeleição de seu candidato, Mario Reali, derrotado nas urnas, dizendo o inverso do que falou sobre Haddad e Serra: “O importante é que o povo não entre numa aventura. Em 1989, o novo era o Collor e vocês sabem o que aconteceu neste país. Não podemos colocar na prefeitura alguém que não administrou nem a própria cozinha”.

Eleição Americana

Os veículos de imprensa brasileiros, bobinhos, fazem campanha eleitoral para Obama, assim como já fizeram em 2008. Até parece que a imprensa brasileira possui alguma influência sobre a eleição ... americana.

Mas li em algum site de notícias no fim de semana que levantamento mostra que brasileiros nos EUA preferem Obama. Se os americanos ainda têm dúvidas sobre em quem votar, este poderia ser o dado definitivo para que votem em Romney.

Afinal, ambos os países, Brasil e EUA, surgiram mais ou menos juntos, possuem mais ou menos a mesma área territorial, foram povoados por movimentos migratórios, são ricos em recursos naturais. Só que im se transformou na nação mais rica do planeta, por conta das escolhas certas, enquanto o outro permanece sendo uma nação pobre e corrupta onde mais da metade da população não tme sequer acesso a saneamento básico. Por conta das escolhas erradas.

Se os Brasileiros tivéssem consciência da sua incapacidade de fazer escolhas teriam vergonha de opinar na eleição alheia. Mas se tivéssemos esta consciência talvez conseguíssemos melhorar nossas escolhas. Mas como conscientizar um burro da sua burrice?

Atenção americanos - brasileiros preferem Obama. Cuidado!

sábado, 3 de novembro de 2012

Do Claudio Humberto

03/11/2012 | 00:00

Cheirando mal

O cocaleiro Evo Morales nomeou o ator Sean Penn embaixador para a “descriminalização” do consumo da folha de coca, matéria-prima da cocaína. Não informou se pagará pelo trabalho em mercadoria.

Partido X PCC

Como escrevi ontem, é determinado partido político, que é sócio das FARC no Foro de São Paulo, que é sócia/fornecedora de drogas do PCC, que se beneficia eleitoralmente em São Paulo com as ondas de ataque do ... PCC.

Em matéria da Veja desta semana há a informação de que o principal negócio do PCC é o tráfico de drogas, e que a organização criminosa se prejudica financeiramente quando lança ondas de ataque como a atual, pois a polícia, em reação, age mais, com mais força, e inibe a realização do comércio de drogas. Em outras palavras, é anti-econômico para o PCC lançar ondas de violência.

Sabemos que bandido não rasga dinheiro. Então o que poderia levar o grupo a cometer ações que lhe prejudicam financeiramente?

Não sei, mas penso em duas hipóteses:

a) Determinado partido político, que é o mais rico, com muito caixa 2, paga pelas ondas de violência, remunerando o grupo com mais dinheiro do que eles obteriam com o tráfico de drogas durante o período que dura cada onda de violência; ou

b) As ondas de violência são realizadas em troca de promessas futuras. Algo assim: "nos ajudem a conquistar o governo do estado que a gente ajuda vocês depois".

Faz sentido?

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Comida

Uma matéria da última revista Exame informa que até 2050 a produção mundial de alimentos terá que ser o dobro da atual, para atender ao crescimento populacional, assim como para atender às populações que estão se desenvolvendo e comendo mais.

Contudo, nesses próximos 38 anos as terras disponíveis para a produção de alimentos deverão diminuir, em função de:

- Terrorismo ambientalista, que leva governos, como o nosso, a determinar que sejam plantadas árvores em terras produtivas (código florestal). Isto quando não converte terras produtivas em reservas indígenas improdutivas;

- Crescimento das áreas urbanas, avançando sobre as áreas rurais;

- Degradação do solo.

É uma equação perversa. O mundo terá que produzir o dobro com menos solo. É isso ou enfrentaremos guerras por comida.

Qual o milagre para se atingir tal objetivo? Tecnologia e pesquisa. Centenas de bilhões de dólares terão que ser gastos em pesquisa e tecnologia que aumente a produtividade no campo.

Investimentos desta magnitude exigem grandes propriedades rurais, que possam pagar o preço do avanço tecnológico.

No entanto, qual é o modelo ideal de agricultura na visão dos petistas? Propriedades familiares minúsculas, e os membros das famílias indo para a roça descalços e com a enxada nas costas. Praticando agricultura de subsistência. Ou seja, com o mesmo grau de desenvolvimento tecnológico da produção agrícola na época do feudalismo.

E a população, São Paulo inclusive, percebe o PT como "o partido do novo".

É pensando assim que todos os governos socialistas produzem/produziram fomes homicidas em suas populações.

Lá como aqui

Abaixo estão trechos de reportagem da última revista Exame sobre o comunismo/capitalismo Chinês, e comentários meus sobre o comunismo/capitalismo Brasileiro.

"Nesse contexto (perseguição de bilionários pelo governo Chinês) a condenação de bilionários funciona como uma válvula de escape, a hora de a base da pirâmide lavar a alma."

Comento: no Brasil, desde que o PT chegou ao poder, a Polícia Federal promove operações espetaculosas contra pessoas ricas, promovendo um verdadeiro show midiático em cima dessas operações, de forma que "a base da pirâmide possa lavar a alma".

"Para os empresários (que aderiram ao PC Chinês) logo ficou clara a importância de ter um chapéu vermelho, uma proteção contra perseguições e um lugar para fazer contatos com quem manda."

Comento: no Brasil os grandes empresários se dividem em dois grupos: os que já aderiram ao PT e os que estão em processo de adesão. Assim, se sentem protegidos contra a atuação dos órgãos de estado, recebem financiamentos camaradas do BNDES, celebram contratos privilegiados, doam parte dos seus lucros ao PT, e todos são felizes.

"Na China é inegável que quem passa despercebido tem uma vida mais fácil."

Comento: da mesma forma no Brasil. Num país onde os órgãos de estado funcionam a serviço de um partido político a melhor estratégia de "sobrevivência" é passar despercebido. Assim, se um cidadão deseja fazer críticas ao governo, é melhor se valer do anonimato.

Violência em São Paulo

Há uma onda de violência em São Paulo, um dos estados menos violentos no país. Já houve outra. Coincidentemente a outra ocorreu no exato momento em que Geraldo Alckmin deixou o governo de São Paulo para disputar a presidência com Lula. Coincidentemente a atual onda de violência ocorre no exato momento em que determinado partido político traça como seu principal objetivo eleitoral em 2014 a conquista do governo de São Paulo, a última trincheira.

A imprensa, claro, está 99% ao lado deste determinado partido político.

Assim, os leitores jamais verão na imprensa o seguinte raciocínio: determinado partido político é sócio e parceiro das FARC. As FARC são sócias e fornecedoras do PCC. E é o PCC quem comanda a violência em São Paulo.

Assim, sempre que o PCC lança uma onda de violência (coincidentemente casada com objetivos eleitorais) está, na prática, ajudando eleitoralmente o sócio/parceiro do seu sócio/fornecedor.

Mera coincidência?

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Tolos

A história das conquistas de poder pelos regimes radicais de esquerda é construída sobre o cadáver dos tolos.

Tolos são e foram todos os que acreditam ou acreditaram que é possível conviver com esquerdistas, negociar com esquerdistas, fazer acordo com esquerdistas, corromper esquerdistas, etc. A empresa Bacardi, por exemplo, era entuasiasta e financiadora do revolucionário Fidel Castro. Mas assim que Castro se sentiu forte no poder tomou todas as propriedades da Bacardi, que teve que passar a produzir em Porto Rico.

Nunca houve falta de tolos no mundo. Leio na coluna do jornalista Políbio Braga que o governador comunista Tarso Genro deu alguns cargos em conselhos estaduais para lideranças ruralistas do Rio Grande do Sul. Parece ter sido o bastante para esses tolos, digo, ruralistas, concluírem que "o PT é dos nossos". Segundo o mesmo jornalista o PT foi o recordista em eleição de prefeitos nas últimas eleições nas regiões gaúchas onde a agropecuária é mais forte, e suas lideranças são mais influentes.

Da mesma forma a líder ruralista Kátia Abreu anda muito assanhada para os lados governistas. Eu gostava mais da Kátia Abreu de outros tempos, daquela que liderou no Senado a derrubada da CPMF.

O que todos esses tolos não percebem é que o esquerdismo é como uma onça. Não dá para fazer acordo com onça, pois na primeira oportunidade ela vai te comer. Inevitavelmente.

Ao fazer acordos com os esquerdistas os tolos estão apenas alimentando a onça. Deixando-a bem forte, para o momento em que poderá comê-los.

Jeito petista de governar

Da Veja.com:

"Os gastos públicos do governo federal terão menos controle e transparência em 2013, devido a alterações realizadas pelo Executivo que dificultarão a fiscalização do orçamento. A principal crítica ao modelo do ano que vem é a diminuição do número de ações orçamentárias que servem para especificar o destino do dinheiro, que passarão de 3.117 neste ano para 2.414 no ano que vem. Segundo levantamento da ONG Contas Abertas, a modificação reduziu o nível de detalhamento de dados e informações veiculados pela lei orçamentária e dificulta a comparação com orçamentos públicos de exercícios anteriores.

A avaliação está em nota técnica conjunta das consultorias de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado e de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados. A nota afirma que houve o “esvaziamento do significado das ações orçamentárias” porque os títulos perderam “conteúdo e força descritiva”. A redução das ações orçamentárias também significa que várias realizações serão incluídas num mesmo programa no controle do orçamento, fato que impossibilita saber a despesa-fim do governo e compromete a precisão e o detalhamento necessários para o acompanhamento das contas públicas.

Para o assessor político do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) Lucídio Bicalho, essa “aglutinação” é um retrocesso. “Já havia ocorrido diminuição de ações no Plano Plurianual vigente (2012-2015), não sendo necessário esse novo rearranjo. Perdem as instituições que acompanham o governo, e perde mais ainda o cidadão comum”."