Pesquisar este blog

terça-feira, 30 de abril de 2013

Do Rodrigo Constantino

Se o socialismo é o mesmo de sempre, a tática para chegar a ele mudou. Hoje, os socialistas tentam destruir a democracia de dentro, ruindo seus pilares, mas mantendo as aparências. Eles aparelham toda a máquina estatal, infiltram-se em todos os lugares, e partem para uma verdadeira revolução cultural, sustentada pelo relativismo moral exacerbado.

Não existem mais valores objetivos, ninguém pode julgar nada, vale tudo, e quem discorda sofre de preconceito e é moralista. Com essa agenda politicamente correta, os socialistas modernos vão impondo uma mentalidade fascista que, em nome da "tolerância" e da "diversidade", não tolera divergência alguma.

Como não temos uma oposição política organizada que valha o nome, resta como obstáculo a esse golpe bolivariano basicamente a força de quatro instituições: família, igreja, imprensa e Judiciário. Não por acaso são esses os principais alvos dos golpistas. Eles sempre menosprezam o núcleo familiar tradicional, atacam ou se infiltram nas igrejas (vide a Teologia da Libertação ou a própria CNBB), insistem no "controle social" da imprensa, e desejam diluir o poder do Ministério Público e do STF.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Dando notícias

Leitores, estou há dias ausente do blog. E não é por falta de assunto. Ocorre que a internet do hotel onde estou hospedado, em Los Angeles, é tão ruim que me faz invejar as cavernas da Capadócia, as quais, na versão de Glória Perez, possuem internet de alta velocidade...

Mas hoje vi que a nossa câmara dos deputados, mais precisamente a comissão de "constituição" e "justiça", deu mais um passo na direção do sepultamento das nossas liberdades e garantias individuais - a aprovação de uma emenda constitucional que prevê a subordinação do Supremo Tribunal Federal (logo, do Judiciário inteiro) ao congresso.

Sei por experiência própria que as faculdades de direito do Brasil ensinam bolivarianismo. Imagino o esforço que os professores de direito Brasil afora estão fazendo esta noite para explicar para os seus alunos que, sim, o judiciário não deve ser um poder independente.

O projeto, de autoria de um deputado petista, é mais um passo na direção do que quer que seja que o PT oretende nos empurrar garganta abaixo: ditadura? comunismo? comunismo com ditadura? Seja o que for, contará com o apoio entusiasmado dos grandes empresários, dos barões da imprensa, dos artistas, e com ampla maioria do sufrágio dos ignorantes.

Mas, pensando bem, com o Supremo que temos, de que vale a independência do poder judiciário? Nossos ministros se dividem em bobalhões, narcisistas, exibicionistas e comissários de partido. Nenhum dos que  estão lá possui estatura para ser um ministro de suprema corte.

De que vale um judiciário independente se o STF é um tribunal de faz de conta? Condena corruptos, mas não põe nenhum condenado na cadeia. Pelo contrário, condenados continuam exercendo seus mandatos parlamentares e ... votando a favor da extinção da independência do judiciário. Um STF de faz de conta está condenado à irrelevância e à subordinação.

Do jeito que as coisas estão só faltou ao tal deputado petista um pouco de ousadia - seu projeto de emenda constitucional deveria ter previsto que as decisões do STF estarão subordinadas ao crivo do diretório de PT. Ficaria mais condizente com a realidade...

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Do Estadão

A presidente Dilma Rousseff dorme e acorda pensando em reeleição. E passa dias fazendo campanha. Embora tenha um país a administrar, tem dedicado parte considerável de sua agenda dos últimos tempos a eventos eleitoreiros mal disfarçados de compromissos oficiais. Tendo como seu 40.º ministro o marqueteiro João Santana, a presidente não dá um passo com outro objetivo que não seja o de consolidar sua candidatura precocemente oficializada e avançar em redutos de seus possíveis adversários. Os problemas do Brasil – e de todos os brasileiros – que esperem.

De Graça Salgueiro

Tenho lido as “opiniões” da mídia escrita e tevisada de que, com a morte de Chávez o chavismo morreu junto com ele. Discordo frontalmente desta bobagem, uma vez que o “chavismo” nunca foi uma ideologia ou um fim em si mesmo, mas a máscara que os ditadores Castro encontraram para dar curso ao seu projeto de implantação do comunismo no continente. E Chávez lhes caiu como uma luva - malgrado não fosse o “ungido” -, pois tinha vencido as eleições de 1998 com um apoio extraordinário, sofria de um narcisismo patológico e iria manejar uma fortuna incalculável com o dinheiro do petróleo, vital para a sobrevivência de Cuba. A aceitação de Chávez foi por puro oportunismo.
 
Tendo compreendido isto, os Castro deram asas à imaginação de Chávez, inflaram seu já gigantesco ego e foram cercando-o como se faz para caçar porcos selvagens. Por sua vez, Chávez, que não via nada além dele mesmo, acreditou que era o novo messias, a re-encarnação de Simón Bolívar e cedeu ao canto de sereia de Fidel Castro. Isto não quer dizer que ele, Chávez, fosse ingênuo mas estava cego pela vaidade e bajulações, e acabou entregando o país inteiro aos velhos abutres cubanos.

Enquanto isso, Nicolás Maduro, o verdadeiro “ungido” de Havana desde a década dos 80, aguardava tão paciente quanto Jacó, servindo a Chávez (Labão) enquanto sonhava com Raquel (a Venezuela). Com a morte de Chávez anunciada oficialmente, Maduro e seus mentores cubanos apressaram-se e fraudaram todas as etapas para a escolha de um novo presidente

Ilha da fantasia

A capacidade de se produzir sandices no brasil é tão grande, que está cada vez mais difícil acompanhar. As duas breves notícias abaixo são do site do Claudio Humberto, e foram publicadas com menos de um hora de intervalo entre elas...Ninguém no mundo político pára para pensar em como será paga a conta.

18/04/2013 | 17:25

Projeto prevê passagem grátis para
estudantes em ônibus interestaduais

O deputado Jovair Arantes (PTB-GO) apresentou nesta quinta-feira (18) um projeto que dá direito a estudantes viajarem de graça nos ônibus interestaduais. Segundo o parlamentar, a ideia é assegurar educação para os alunos que moram longe. “Muitas vezes o estudante não consegue a matrícula no estabelecimento de ensino desejado, situação muito comum na região do entorno do Distrito Federal, e tem que se deslocar para cidades próximas, situadas em Estados vizinhos”, explicou. “Nada mais justo do que conceder esse benefício a esses estudantes que muitas vezes, tem sua formação prejudicada por interromperem seus cursos devido ao elevado custo do transporte diário”, completou. Para ter direito ao passe estudantil interestadual, o estudante deverá comprovar que o domicílio e instituição de ensino que está matriculado estão situados em Estados diferentes. O projeto ainda será analisado nas comissões temáticas.
Enviar por e-mailImprimirTwitter
18/04/2013 | 16:40

CCJ do Senado aprova criação
de quase sete mil cargos públicos

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou, nesta quinta-feira (18), a criação de quase 7.000 cargos públicos federais efetivos, que serão preenchidos por meio de concurso público. Segundo o relator da matéria, senador Gim Argello (PTB-DF), a maioria desses cargos destina-se às áreas de ciência e tecnologia, infraestrutura e regulação. "São áreas carentes e estratégicas, que indicam as prioridades do Estado com vistas ao incremento do conhecimento, da inovação e do desenvolvimento econômico", afirmou. Como o projeto não foi alterado, seguirá para o Plenário com requerimento solicitando votação em regime de urgência. Se aprovado, o texto será encaminhado para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Bombas, explosões, ameaças...

Bombas em Boston.

Explosão de fertilizantes no Texas.

Obama.

Mísseis nortecoreanos.

Bomba atômica Iraniana em construção.

Gastança populista desenfreada.

Redução dos efetivos militares.

Crescimento do poderio Chinês.

Renovação do equipamento das forças armadas Russas.

Empobrecimento.

Imigração ilegal.

Acomodação da população.

Endividamento público.

São tantas as ameaças que pairam sob os EUA que a pergunta que fica é a seguinte - por quanto tempo este país ainda vai aguentar?

Com medo que acabe, o blogueiro embarca para os EUA amanhã, onde ficará por 11 dias.

Neste período, se tiver algo interessante para contar, postarei aqui.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Quem entende?


Há dois ou três meses, quando se tornou pública a situação calamitosa das finanças da Petrobrás, sua administração informou que, entre outras medidas, venderia as participações da Petrobrás nos negócios de energia alternativa, para fazer caixa, reduzir dívida, e concentrar investimentos no petróleo.

Pois bem, a notícia abaixo é da coluna de hoje do Claudio Humberto:

"A empresa americana MEMC e a Petrobras estão finalizando os detalhes para a construção da maior fazenda de captação solar do Brasil. O parque vai contar com 3672 painéis solares e será construído no Rio Grande do Norte, próximo à Usina Termelétrica do Vale do Açu. A fazenda terá capacidade de 1.1 megawatt e a Petrobras espera que a produção de energia comece ainda este ano."

Até tu Batgirl?

Fui ontem a São Paulo, e sempre gosto de ter comigo uma revista do Batman para passar o tempo no vôo (cada um com suas manias...).

Eis que na história da Batgirl, enquanto ela lutava com ladrões, pensava: "estou cansada de lutar para defender coisas, para defender propriedades dos endinheirados", ou "esses adolescentes (os ladrões) precisam mais disso do que os donos". Além disso, sua colega de apartamento integra o movimento "Occupy Gotham", e é contra os projetos imobiliários de renovação da cidade, que "desalojam as populações menos favorecidas dos locais onde estavam acostumadas a morar". A Batgirl só dizia: "Ah, mas o Bruce é bem intencionado" (alguns dos projetos imobiliários são tocados pelo bilionário Bruce Wayne. Ou seja, os outros, que não o Bruce, não passam de uns capitalistas sanguinários. Ou ainda, o investimento só é justificado se por trás dele existe alguém bem intencionado.

Não dou dinheiro para socialista. Pelo contrário, fico esperando que algum socialista endinheirado divida seus bens comigo, mas estou esperando sentado.

Não compro disco do Chico Buarque, da Alcione, da Beth Carvalho, entre muitos outros. Nem vou aos seus shows.

Não compro livro do Luis Fernando Veríssimo.

Não pago para ver teatro nem filme com o Paulo Bety.

É uma luta solitária, mas que conduzo com perseverança.

Assim, parei de ler Batman a partir de ontem. Se seus autores agora querem começar a brincar de socialistas, que comecem distribuindo seu patrimônio pessoal para os pobres.

Maldito manual que funciona

O mundo em que nasci (em 1969), este mundo em que vivemos, e que parece ficar um pouco pior a cada dia que passa, é na verdade uma grande ficção. Não existe. Vivemos uma ilusão. O mundo foi extinto na década de 1930, quando Antonio Gramsci escreveu seus Cadernos do Cárcere, que são um manual para implantação do comunismo.

Via de regra manuais são escritos para não produzirem o resultado que pretendem. Por exemplo, quantos manuais na linha do "Como Ficar Rico" já foram escritos no mundo? Nunca ninguém ficou rico por ler um desses manuais. Serviram só para enriquecer seus autores. E os manuais sobre "Como Educar Seus Filhos"? Só produzem pequenos monstrinhos mimados. E os manuais de "Faça Você Mesmo"? Se você (mesmo) quiser fazer alguma coisa, nem pense em ler um manual antes...

Mas o maldito manual de Antonio Gramsci funciona, e o resultado final da aplicação do seu método será, infalivelmente, a implantação do comunismo. Só que o seu método leva décadas para ser implantado (no Brasil começou nos anos 60), razão pela qual ainda nos iludimos acreditando que existe um mundo, quando na verdade ele já está extinto. Falta apenas, para formalizar a extinção, o tempo necessário para os nossos gramscianistas (petistas), e os demais gramscianistas mundo afora, concluirem o seu trabalho.

Os comunistas pré-Gramsci (e muitos pós) pretendiam implantar o comunismo pela via revolucionária. Só que isto dependia de algum nível de apoio popular, coisa que raramente os comunistas conseguiram. O povo é burro, mas seus instintos reagiam ao comunismo. Foi então que Gramsci teve a grande sacada - usar a burrice, a ignorância oceânica das populações - como um aliado na implantação do comunismo. Fazer isto em doses lentas e graduais, sem que os idiotas percebam. Infiltrar e dominar um setor de cada vez: a universidade, a imprensa, a cultura, as artes, ir aos poucos produzindo um ambiente onde todos passam a defender o comunismo sem sequer se dar conta de que o fazem (talvez nem Gransci pudesse imaginar que seus discípulos infiltrariam até a FIESP, e que seu presidente seria um militante socialista...).

Enfim, muitos países do mundo (Estados Unidos inclusive) estão em alguma fase da aplicação do manual do comunismo. Como o resultado é garantido, e lutar contra isto parece ser inútil, só nos resta continuarmos fingindo que vivemos, neste mundo que fingimos acreditar que ainda existe.

terça-feira, 16 de abril de 2013

De Felipe Moura Brasil


 Antonio Gramsci, o ideólogo comunista italiano que inventou o Brasil petista de hoje, insistia na importância da escola primária. Quanto mais novas as criancinhas, mais desarmadas intelectualmente para resistir ao adestramento mental. Depois de 40 anos de gramscismo no país, com a etapa de inocular crenças e consolidar reações padronizadas na população já mais do que cumprida, escola primária é coisa do passado e jardim de infância obrigatório é apenas uma etapa transitória desnecessária. Está na hora de garantir aos fetos o 116º sistema educacional do mundo, com a 132ª posição em matemática e ciências, entre 144 países. Quanto mais cedo nossas criancinhas entrarem na escola, maior a nossa chance de chegar ao 144º lugar. Neste ano, elas já podem ter aulas de tabuada com a molecada da Etiópia. Em breve, poderão ter também com as do Iêmen.

De José Pastore

Se a sua empregada doméstica precisar fazer uma hora extra, lembre-se de que ela terá de descansar 15 minutos antes de começar. Se você precisa de muitas horas extras, atente que ela não pode exceder dez horas por semana. Se dorme ou não no emprego, ela terá de ficar 11 horas sem trabalhar depois de encerrada uma jornada. Atenção: ela não pode comer em menos de uma hora em cada refeição. Se ela demorar mais de dez minutos para entrar no serviço, trocar de roupa ou tomar banho na hora da saída, esse tempo será contado como hora extra. Se ela dorme no quarto com uma criança ou um doente, terá de ser remunerada com adicional noturno e eventualmente hora extra por estar à disposição daquela pessoa. Se você tiver de compensar em outro dia as horas a mais que ela trabalhou no dia anterior (banco de horas), lembre-se de que isso tem de ser previamente negociado com o sindicato das domésticas.

Se você concede à sua empregada um plano de saúde e ela se acidentar e for aposentada por invalidez, o plano terá de ser mantido pelo resto da vida. Se, para melhor controle do seu desempenho, você estabelecer metas e tarefas diárias que sua empregada considere exageradas, ela pode processá-lo por danos morais. E se você não pagar a indenização que o juiz determinar, ele penhorará (online) o saldo da sua conta bancária - sem prévio aviso.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Do Augusto Nunes

Em agosto de 2007, depois de fugirem do alojamento dos atletas cubanos que participavam dos Jogos Panamericanos do Rio, Rigondeaux e o também pugilista Erislandy Lara tentavam alcançar a Alemanha e a liberdade quando descobriram que o ministro da Justiça do Brasil era um capitão-do-mato a serviço de Fidel Castro. Capturados pela Polícia Federal, ambos foram devolvidos à ilha-presídio a bordo de um avião militar venezuelano. “Eles quiseram voltar”, mentiu Tarso Genro.

A falácia abençoada pelo presidente Lula foi implodida em janeiro de 2009 pela segunda e bem sucedida fuga das duas vítimas da política externa da canalhice. “Enquanto ficamos na polícia, fomos proibidos de conversar com jornalistas ou advogados”, disse Erislandy Lara ao finalmente desembarcar na Alemanha. Até a chegada do avião emprestado por Hugo Chávez, os carcereiros procuraram alquebrar moralmente os cativos com informações aflitivas e promessas falsas.

Souberam, por exemplo, que Fidel Castro os havia rebaixado a “traidores da pátria”, que alguns parentes já tinham sido demitidos e que seus amigos estavam sitiados por ameaças de morte. Mas o ditador colérico agiria com magnanimidade, e revogaria todos os castigos, caso voltassem para Cuba em silêncio, ressalvaram os mensageiros de Tarso Genro. Outra cilada: já no aeroporto de Havana foram informados de que nunca mais voltariam a lutar.

Três anos depois da deportação dos cubanos insatisfeitos com a democracia proclamada por Fidel em 1959, o ministro da Justiça impediu que o terrorista em recesso Cesare Battisti fosse extraditado para a Itália e ali cumprisse a pena de prisão perpétua aplicada ao matador de quatro “inimigos do proletariado”. Para livrá-lo da ditadura italiana que só bandidos ou vigaristas enxergam, Tarso promoveu o amigo comunista a “asilado político” e concedeu-lhe a cidadania brasileira.

Quem terá coragem de voar?

A notícia é do Claudio Humberto:

"A companhia aérea Gol tenta economizar pagando “bônus salarial” aos pilotos que moderarem no uso do combustível em suas viagens. A ideia é conter o rombo de R$ 1,5 bilhão que a empresa teve em 2012. O jornal Folha de São Paulo ouviu analistas de segurança de voo contrários à medida adotada pela companhia. Para eles, os pilotos agora não tomarão suas decisões pensando apenas na segurança dos passageiros, mas, também, no quanto eles poderão ganhar se economizarem combustível. A Gol nega qualquer tipo risco porque “os pilotos são bem treinados e monitorados”."

sábado, 13 de abril de 2013

Do Reinaldo Azevedo

E que se note: no melhor dos mundos — todo mundo seguiria a lei, sem caixa dois —, ainda assim, se teria o pior dos mundos. Hoje, o fato de os partidos precisarem de doações privadas também lhes põe alguns freios, não é? Fico cá a imaginar os petistas, como o maior partido, dono da maior bancada e do maior volume de votos com uma montanha de dinheiro para a campanha garantido pelo cartório, sem precisar estabelecer compromissos — refiro-me a compromissos legítimos e democráticos — com ninguém…

Olhem aqui: essa conversa de financiamento público é uma de duas coisas — e não consigo ver a terceira opção: ou é coisa de gente de má-fé ou é coisa de idiotas. Idiota, o PT não é. Ou teria feito essa proposta quando tinha 8 deputados, não quando tem 88.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Do Coturno Noturno

PEC 37? Ora, vão se catar! Não existe corrupção maior do que um promotor associado a movimentos sociais ilegais e ideológicos aterrorizando o Brasil Rural. Não existe corrupção maior do que um fiscal abraçado em um padre da teologia da libertação para invadir uma fazenda e inventar trabalho escravo. Não existe corrupção maior do que um funcionário público falsificando mapas para criar uma reserva onde jamais houve um índio. É hora de dar um basta nisso. O Campo está em chamas e não são florestas que estão ardendo. É a propriedade, a terra legítima, a escritura pública. Basta!

Imprensa - estilo século XXI

A notícia abaixo, extraída do site do Claudio Humberto, serve como uma aula sobre o jornalismo nesses tempos que vivemos. Parece que a notícia sugere mais um gigantesco esquema de corrupção no governo federal. Contudo, as palavras "governo federal" e "petista" não aparecem em nenhum lugar da notícia. Pelo contrário, quem está lá no texto são os "tucanos" e o governo paulista, que nada têm a ver com a construção de cisternas no nordeste. Além disso, nunca vemos jornalista se referirem ao governo federal como "governo federal petista", mas o governo paulista é sempre o "governo tucano paulista".


12/04/2013 | 00:00

Empresa de
mochilas vende
cisternas ao governo

Empresa ligada à “máfia da Mooca”, de São Paulo, investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, a Capricórnio S/A venceu licitação para instalar 137 mil cisternas no Nordeste, no valor total de R$ 780 milhões. Sua especialidade é outra: fornece kits de uniformes e mochilas escolares para o governo tucano paulista. O edital saiu às vésperas do carnaval.

No governo Dilma quem nomeia é Lula...

Do Coturno Noturno:

Palácio do Planalto plantou na imprensa, ontem, que Dilma estaria" #chatiada" com a entrevista do chefe condenado do Mensalão, José Dirceu, dizendo que Luiz Fux, ministro do STF, foi até ele pedir apoio em troca da sua absolvição. Auxiliares da presidente chegaram a dizer que a chefe herdou de seu antecessor, Lula, a indicação de Fux, mas que, mesmo assim, o Planalto foi cobrado quando o ministro votou contra petistas. Ou seja: Dilma está lavando as mãos e passando a responsabilidade para Lula, agora investigado pela PF. Já contra o bandidão condenado, ninguém tem coragem de dizer nada.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Brasil, meu Brasil Brasileiro...

Da Veja.com:

Um relatório do Fórum Econômico Mundial, publicado na quarta-feira, aponta o Brasil como um dos piores países do mundo nos ensinos de matemática e ciências. Entre 144 nações avaliadas, o país aparece na 132ª posição, atrás de Venezuela, Colômbia, Camboja e Etiópia. Outro dado alarmante é a situação do sistema educacional, que alcança o 116º lugar no ranking - atrás de Etiópia, Gana, Índia e Cazaquistão. Os dois indicadores regrediram em relação à edição 2012 do relatório, em que estavam nas 127ª e 115ª posições, respectivamente.

Eleições

Nas eleições todos os que vivem de mamar nas tetas do estado votam unidos: corruptos e corruptores, empresários companheiros, jornalistas de alma vendida, dependentes da bolsa BNDES, e beneficiários da bolsa miséria, todos votam no PT.

Já a outra parcela da população, a que trabalha para pagar a conta e sustentar a alegria da turma citada acima, se divide, e cada um vota para um lado diferente.

Resultado de sempre? Vitória do PT...

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Do Augusto Nunes

Em matéria de presidente da República, a Venezuela empata com o Brasil. Nicolás Maduro, o motorista de ônibus que virou piloto de país, confunde eleição presidencial com briga de trânsito, qualifica o adversário de “maricón” e jura que Hugo Chávez ressuscitou disfarçado de passarinho. Dilma Rousseff não diz coisa com coisa, é incapaz de produzir uma frase com começo, meio e fim, esquece à noite a promessa que fez de manhã e tornou-se uma prova ambulante de que o Brasil sobrevive até a governantes com um neurônio só.

Em matéria de presidente-adjunto e eleitorado, o empate se repete. No momento, Lula se faz de morto para escapar do caso Rose e governar na clandestinidade. Chávez se faz de vivo (fingindo que dorme no caixão transparente ou voando com a leveza de um colibri) para garantir a vitória de Maduro e tornar-se no primeiro presidente com gabinete no Além. Nos dois países, a eleição é decidida pela imensidão de desvalidos que se acham felizes por não saberem o que é isso. Gente que imagina que viver é não morrer de fome retribui com votos os donativos dos gigolôs da miséria.

Ninguém me socorre

Desejei um cartão BNDES com limite de R$50.000 para investir em novos equipamentos de TI aqui na empresa. Entrei com o pedido duas vezes, e nas duas foi negado. Sem explicações para a razão da negativa. Mas eu conheço a razão: sou um pequeno empresário (daqueles que não fede, nem cheira) e não faço parte do grupo de empresários "companheiros", que são aqueles que surfam na onda do crédito estatal barato. Depois fazem doações para um determinado partido, mas isto é só um detalhe. A notícia abaixo é do Claudio Humberto:

"O governo federal estuda socorrer a endividada aérea GOL com grana do BNDES. Quem sabe assim a água a bordo volte a ser de graça."

O que mais falta estragar no Brasil?


Da Veja.com:

A maior relevância do anúncio sobre o estouro da meta de inflação em março (em taxa anualizada) é o fato de que ele encerra, de uma vez por todas, a discussão sobre a leniência do governo em relação ao avanço dos preços. Os números - e apenas eles - confirmam tal descaso. O que disse a presidente Dilma Rousseff sobre a orientação do governo em relação à inflação, há algumas semanas, em Durban, na África do Sul, comprovou-se - ainda que ela tenha desmentido rapidamente o fato, para tentar conter o stress do mercado. Dilma havia afirmado que não era preciso sacrificar o crescimento econômico para combater a inflação. Diante da concretude de um IPCA acumulado em 6,59% em 12 meses, seria bom que o governo parasse com movimentos hipócritas e jogo de palavras. O fato é que, ao longo dos dois anos de governo Dilma, a retórica econômica ditada pela própria presidente serviu para combater os inimigos errados - e deixou sair ilesa a inflação.
 
Comento: Já vejo a notícia no Jornal Nacional de hoje (vejo só na imaginação, afinal não assisto o JN): William Bonner, o banana mór do jornalismo Brasileiro, vai apresentar os fatos superficialmente, com aquele ritmo vibrante de quem narra uma partida de xadrez. Na sequência, serão ouvidos um ou dois economistas, ligados à esquerda, que garantirão que a inflação ficou um pouco alta, mas que o governo tem tudo sobre controle, e que importante mesmo é o emprego. Irão todos dormir ttranquilos enquanto o abismo vai se abrindo sob nossos pés...

Do Reinaldo Azevedo

OS NOSSOS JORNALISTAS E OS NOSSOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO SE APETRALHARAM! Acham que a censura, desde que aplicada a quem detestam, é correta. Escrevi aqui, mais de uma vez, e vocês são testemunhas, que a investida contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP), era só uma etapa de um processo. E será, caso os comandantes continuem a conduzir seus respectivos barcos para o abismo, em busca do aplauso das milícias politicamente corretas. A censura é uma tara, um desvio de caráter. Quem pratica não consegue parar. É diante daquilo que execramos que o nosso compromisso com a liberdade de expressão se revela ou não.

Pois bem. Tarso Genro é governador do Rio Grande do Sul. Petista da gema! Quer-se mais ideológico e mais puro do que muitos de seus companheiros. No período do mensalão, até ensaiou um discurso mais duro contra os desmandos. Mas logo parou. Cedeu aos imperativos do partido. Nada a estranhar. Lembro sempre que ele é autor de um livro intitulado “Lênin, Coração e Mente”. Foi o único a ter achado um coração naquele senhor. Tarso chegou aonde Krupskaia nunca esteve.

O homem se animou com o clima e fez a mais contundente defesa da censura jamais feita por um petista. Sente que o campo está propício para a sua pregação. Se milícias podem tomar a Câmara de assalto, sob o aplauso unânime de jornais, TVs, sites e revistas, então é chegada a hora de voltar àquela velha agenda; então é chegada a hora de voltar a falar, e com ênfase, no controle da imprensa. E ele fez isso.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Militares

O trecho abaixo é de uma matéria do Correio Brasiliense. Comento na sequência:

"Baixa remuneração e demora de ascensão na carreira estão entre os motivos para a fuga de oficiais formados em escolas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O setor privado e até o serviço público estão mais atraentes. A debandada de especialistas preocupa as Forças Armadas.

Enquanto o governo brasileiro centra as atenções da Estratégia Nacional de Defesa no reaparelhamento do Sistema de Defesa Nacional, as Forças Armadas se deparam com uma evasão sem precedentes em seus quadros técnicos. A elite dos oficiais formados nas escolas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica está optando cada vez mais por deixar a vida militar em busca de melhores salários e oportunidades de crescimento profissional na iniciativa privada e no funcionalismo público civil. Só em 2012, 245 oficiais militares deixaram as instituições. É como se um oficial deixasse o contingente militar brasileiro a cada dia útil do ano. Foi o maior volume de pedidos de demissão registrados entre militares do círculo de oficiais desde 2006. Só nos primeiros três meses deste ano, o Diário Oficial da União registrou a saída de outros 54 oficiais. "

Comento: segundo o diagnóstico, grana é o principal fator responsável pela debandada de oficiais das forças armadas. Creio que este diagnóstico vem bem a gosto do atual comando das forças armadas, que deseja soldos cada vez mais polpudos, em troca da manutenção mensal dos seus traseiros em almofadas fofas das poltronas dos quartéis.

Creio que o problema não seja só grana. Começa pela questão da vocação, e o mesmo problema afeta professores, policiais, médicos, bombeiros, etc. Ou seja, algumas profissões dependem muito de vocação. Quem ingressa numa dessas carreiras com foco exclusivamente em grana já está se condenando a quebrar a cara. Ou alguém ingressa nos quadros das forças armadas esperando  ficar rico?

Mas, imagino até que a questão falta de vocação não seja o principal problema. Pode até ser que o principal problema seja excesso de vocação. Explico - durante muitos anos da minha vida sonhei em ser militar. Mas, na hora de efetivamente escolher a profissão, optei por outro caminho. Graças a Deus. Os quartéis das forças armadas se transformaram em verdadeiros favelões, onde não existe dinheiro nem para munição. Os treinamentos, manobras, e o próprio quadro foram substancialmente reduzidos, também por falta de dinheiro. Os equipamentos militares não seriam aceitos nem por um ferro velho. A única coisa que cresce nos quartéis é a barriga dos oficiais osciosos. Além disso, mesmo com o país sendo dilapidado os militares só movimentam seus braços preguiçosos para bater palmas para petistas. Qual militar vocacionado tem estômago para aguentar isto? Assim, só os vermes vão ficando, e ascendendo na hierarquia.

De Luiz Fernando Vaz

pesadelo daquele filme "Matrix" agora é um fato consumado. Onde quer que alguém sussurre dizendo coisas interpretadas como ofensivas às sensibilidades dos valores 'pogreçistas', lá estará um 'representante' das minorias, dos excluídos, daqueles que 'merecem herdar a Terra'. Lá estarão eles nas redes sociais, na escola, no trabalho, na igreja, no centro comunitário and everywhere para o inquirir, ameaçar, neutralizar e, é claro, reincorporá-lo ao ethos reinante, sob pena de exclusão total do mundo das 'pessoas legais'. São o retrato exato da descrição do personagem Morpheus no filme dos Wachowski: "E muitas delas estão tão inertes, tão desesperadamente dependentes do sistema, que irão lutar para protegê-lo."

Em um mundo no qual tudo é relativo, o bom-mocismo parece ser o último recurso, a derradeira tábua de civilização na qual as massas se agarraram neste naufrágio de todas as certezas universais; um desesperado arremedo de ordem em que 'não ser polêmico', 'ser educado', 'ser socialmente responsável', "praticar a sustentabilidade' parece garantir que todos estarão virtualmente seguros contra o descontrole de seus devaneios sobre o que é real, verdadeiro, ululantemente óbvio. Just dance!

Não há mais necessidade de um ditador cuja personalidade inspire a ação, a reação e omissão seletivas. Dispensáveis as leis, as guilhotinas, os paredões, os tribunais de confissões públicas, ou até mesmo as teletelas orwellianas. As diretrizes do Partido estão todas perfeitamente implantadas nos costumes.. Todo cidadão já caminha para ser um defensor inconsciente da Cartilha, feliz, satisfeito, ufano em sua pátria comportamental, 'imperativa' e 'categórica'. Cada cidadão júri, juiz e executor. Uma proliferação de Stálins, uma epidemia. Tal como no último filme da trilogia cyberpunk, o inimigo entropicamente ocupa todos os espaços, viraliza-se, cria infinitas cópias de si mesmo.

Fará falta!

Evolução da humanidade?

Talvez, desde a criação até Rosseu, quando começamos a nos preparar para voltar a andar sobre quatro patas.

De lá para cá, passamos a nos encantar pelo  populismo, pelo socialismo, pelas escolhas erradas, pelos falsos líderes, e passamos a progressivamente desprezar o mérito, o sacrifício, o esforço, o trabalho duro, a recompensa, enfim, desprezamos todas as coisas que têm o poder de levar a humanidade adiante.

Poucos conseguiram se colocar contra esta nova maneira hegemônica de pensar e, ainda assim, brilhar. Entre eles, Churchill, Reagan e Margaret Tatcher. Foram líderes de verdade, fizeram a diferença, corajosos, transformaram seus países em momentos difícieis, falaram verdades, não temeram desafios nem berros das massas ignorantes e manipuladas.

Os dois primeiros já haviam nos deixado há tempos. Hoje foi a vez de Margaret Tatcher.

Margaret Tatcher fará muita falta ao mundo. Empobrecemos (mentalmente) tanto nas últimas décadas, que hoje aplaudimos um outro tipo, muito diferente, de presidenta...

Sempre à disposição do chefe

A presidente Dilma Rousseff fez anteontem mais uma viagem fora da agenda oficial a São Paulo, desta vez para participar da comemoração do aniversário de 63 anos da ex-primeira dama Marisa Letícia. Acompanhada por assessores, Dilma chegou ao restaurante Rodeio, na região oeste da cidade, por volta das 22h e permaneceu cerca de duas horas no local. Ela não falou com a imprensa.
A comemoração ocorreu em uma área reservada do restaurante, onde foi oferecido um jantar a amigos e familiares do casal petista. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também evitou falar com a imprensa. Esta foi a segunda vez em uma semana que a presidente Dilma Rousseff teve compromisso em São Paulo fora de sua agenda oficial. Na quarta-feira, ela se reuniu na capital paulista com Lula e outros integrantes do PT, como o ex-ministro Antonio Palocci, para tratar do cenário eleitoral para 2014 em São Paulo. (Folha de São Paulo)

sábado, 6 de abril de 2013

Efeito Wiliam Bonner

A escola Wiliam Bonner de jornalismo, o "bananismo", está produzindo discípulos, até nos mínimos espaços de jornalismo de verdade que restaram no Brasil.

A Veja desta semana (que não comprei) deu capa para o casamento gay de Daniela Mercury.

Se ainda fosse na Contigo...

Não tenho nada contra, nem a favor de tal casamento.

Mas a questão que fica é a seguinte - Veja entendeu que o casamento gay de Daniela foi o evento planetário mais relevante dos últimos 7 dias? Mais importante até que a crise nuclear na Coréia?

Wiliam Bonner promove no jornalismo Brsileiro o mesmo efeito que Neymar (e suas dancinhas) promove na música...

Da Fox News

A Russian bomber recently carried out simulated cruise missile attacks on U.S. missile defenses in Asia, raising new questions about Moscow's goal in future U.S.-Russian defense talks.

According to U.S. officials, a Russian Tu-22M Backfire bomber on Feb. 26 simulated firing air-launched cruise missiles at an Aegis ship deployed near Japan as part of U.S. missile defenses.
A second mock attack was conducted Feb. 27 against a ground-based missile defense site in Japan that officials did not identify further.

The Pentagon operates an X-band missile defense radar on the northern tip of Japan that is designed to monitor North Korean missile launches and transmit the data to missile-firing ships.

The bomber targeting comes as Russia is building up forces in the Pacific by modernizing submarines and building a spy ship specifically for intelligence-gathering against U.S. missile defenses.

Officials said it was not clear why the Russians conducted the practice strikes. However, the simulations may indicate Moscow has targeted its offensive ballistic missiles on Japan or U.S. military bases in the region.

ITF


Até então nossa corte máxima se chama STF, o que significa SUPREMO Tribunal Federal, instância máxima no Poder Judiciário no Brasil. Pois bem, Dilma está indicando para o Tribunal um tal de Heleno PTorres. E o que pensa o sujeito?

“O Tratado do Pacto de San José proclama direito de recorrer da sentença a juiz ou tribunal superior. Por tudo isso, no final, a Corte Interamericana terá que anular esse julgamento, sob pena do seu absoluto descrédito”.
 
Na citação acima, PTorres se refere ao julgamento do Mensalão. Vê-se que PTorres está com os mensaleiros. Mas isto não é o pior. O pior é que segundo sua declaração ele pretende subordinar o Judiciário Brasileiro a uma corte internacional. Creio que nenhum Judiciário no mundo é subordinado a uma corte estrangeira. Com PTorres seremos o primeiro caso.
 
Após a indicação de PTorres o STF deverá passsar a se chamar ITF - INFERIOR Tribunal Federal, e a partir de então serão os estrangeiros que representarão a nossa instância máxima. Por estrangeiros entenda-se bolivarianos.



sexta-feira, 5 de abril de 2013

Imprensa

Li no site do Claudio Humberto a seguinte notícia:

"O PPS divulgará em seu site uma enquete para questionar aos internautas quem a legenda deve apoiar na eleição presidencial de 2014. Aliada do PSDB no último pleito, a sigla ampliou o leque de opções: Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB), Fernando Gabeira (PV), José Serra (PSDB) e Marina Silva, que ainda tenta formalizar o seu novo partido, a Rede Sustentabilidade. Também haverá uma opção de candidatura própria do PPS, mas sem indicar um nome. “Queremos sentir como o partido, o militante e os simpatizantes do PPS estão analisando as várias possibilidades de candidaturas do cenário oposicionista para 2014. O objetivo do partido é criar uma alternativa que possa derrotar o bloco governista que aí está”, disse o presidente nacional da legenda, o deputado Roberto Freire (SP)."

Comento: segundo a notícia, o PPS irá promover uma enquete interna para decidir se apóia Aécio, Campos, Marina ou serra. Pois bem, qual era a manchete desta notícia? segue abaixo:


PPS faz enquete sobre apoios a
Campos e Marina para ano de 2014
Ou seja, quem só leu a manchete foi "informado" de que o PPS está indeciso apenas entre Campo e Marina. O nome disso? Imprensa brasileira.








De Rodrigo Sias

O plano parecia perfeito. No entanto, havia um grave erro de cálculo.

Quando Golbery pôs em prática seu plano de abertura política, a esquerda brasileira já tinha há algum tempo entrado em profundo processo de reformulação metodológica, cujo símbolo maior era a adoção da doutrina do italiano Antônio Gramsci.

A doutrina gramsciana supunha que a sociedade capitalista contava com espaços que comportariam a militância revolucionária de esquerda, sem que esta tivesse de bater de frente com o sistema capitalista.
Segundo Gramsci, o “Partido Príncipe” deveria paulatinamente criar as condições para sua ascensão final ao poder, crescendo dentro do sistema capitalista e democrático, até que, poderoso o suficiente, poderia dominá-lo completamente e transformá-lo em instrumento da revolução.

Como condição prévia para a tomada de poder, portanto, seria preciso ocupar espaços, conquistar “corações e mentes” e preparar o ambiente cultural para a revolução comunista.

Com a adoção do gramscismo, a esquerda revolucionária passou a ser sistêmica, frustrando as maquinações de Golbery.

Muitos militares, ainda hoje, não se deram conta do caráter sistêmico assumido pelos “subversivos” de outrora.

Vivemos tempos tristes...

A "notícia" abaixo é do Claudio Humberto. Que William Bonner, o banana mór do jornalismo Brasileiro, não veja, senão ele coloca em manchete no Jornal Nacional de hoje...


05/04/2013 | 00:00

À mesa com Dilma

Dilma fez duas novas paixões à mesa, durante sua visita a Fortaleza para a reunião do conselho deliberativo da Sudene: gostou tanto que repetiu as sobremesas panqueca de caju e sorvete de tapioca.

Do Reinaldo Azevedo

Pessoas e forças políticas que se oponham às posições consideradas “corretas”, quando não ignoradas, são impiedosamente ridicularizadas, tratadas como idiotas, vistas como expressões do atraso. A democracia brasileira está doente, e o nome dessa doença é intolerância. A imprensa, que deveria denunciá-la, transformou-se em agente do linchamento da divergência. Com medo a regulação, assediada por patrulhas internas e externas, torna-se, a cada dia, mais refém dos grupos de pressão e das militâncias organizadas. Quando não é ativamente fascitoide, é de uma pusilanimidade espantosa. Fecho este parágrafo assim: não existe esta sociedade de um lado só em nenhum lugar do mundo — ou, para ser mais preciso, em nenhuma democracia do mundo. Sociedade de massa de um lado só é fascismo.

Se um dia o PT conseguir emplacar o “controle social da mídia” (algum controle virá, fiquem certos; lembro que o projeto defendido pelo partido numa resolução do Diretório Nacional prevê controle de conteúdo), não terá tanto trabalho assim. Restará uma cidadela ou outra a colonizar, a domesticar, a domar, a dominar, a esmagar. O que Hugo Chávez conseguiu na Venezuela por meio da violência está sendo paulatinamente conquistado pelos petistas no Brasil por meio da cooptação e da ocupação das redações por uma forma de militância política que já dispensa a carteirinha de filiação.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

William Bonner

William Bonner, editor chefe do Jornal Nacional, e banana mór do jornalismo Brasileiro, preparando a pauta da edição de ontem do JN:

Bonner: O que temos te assuntos relevantes por aí?

Assistente: Bem, temos aqui a questão dos vários processos de investigação que o MP abriu para avaliar a participação de Lula no Mensalão.

Bonner: Não é relevante.

Assistente: Então temos a questão da Rosemary. Faz mais de dois meses que o escândalo estourou e até agora o Lula não disse nada sobre o assunto.

Bonner: Não é relevante.

Assistente (se esforçando): Aí sobra a questão apontada pela Veja, de que quem manda no governo Dilma é o marqueteiro João Santana.

Bonner: Não é relevante.

Assistente: Então tá difícil chefe, sobrou o caso da Daniela Mercury, que assumiu a sua homossexualidade.

Bonner: Isto sim é assunto relevante! Põe como manchete principal!

Somos todos iguais?

Li há pouco uma matéria no site da Fox News sobre o debate em torno da legislação que, se aprovada, tornará legais todos os milhões de imigrantes ilegais que residem nos EUA. Segundo a matéria, o custo para o falido tesouro Americano será de US$40 bilhões anuais, em benefícios sociais. Obama deve pensar apenas que serão milhões de eleitores a mais ... profundamente gratos aos democratas.

Já escrevi aqui que sempre desejei morar nos EUA, mas nunca tive oportunidade. Também nunca sequer cogitei a possibilidade de me tornar um imigrante ilegal naquele país. Se a legislação for aprovada, premiará todos os que toparam viver ilegalmente nos EUA, ignorando aqueles que, por respeito à Lei Americana, nunca aceitaram ser imigrantes ilegais.

É mais ou menos como o governo Brasileiro, que a cada 4 ou 5 anos lança um programa de refinanciamento de débitos fiscais, com generosos descontos. Os que pagam seus impostos em dia não recebem desconto nenhum...

Mas a reportagem era ilustrada por uma foto em que o cartaz de uma manifestante dizia algo como: "somos todos iguais e devemos ser tratados como iguais".

Primeiro, "somos todos iguais" é uma frase que parece saída da boca de Lenin, Stalin, Mao, ou qualquer dos tarados teóricos do PT. Nada mais falso e mentiroso. Somos todos diferentes uns dos outros. Até irmãos gêmeos, que podem ser iguais por fora, são completamente diferentes por dentro.

Já em relação à segunda parte da afirmação "devemos ser tratados como iguais", causará um efeito interessante se for aplicada em escala global. Se devemos ser tratados como iguais porque somos todos iguais, não deverão mais existir fronteiras, leis de cidadania, de imigração, etc. Bastará, por exemplo, que eu viage para Oslo e, ao chegar lá, declare: "sou igual, e portanto tenho direito a todos os benefícios sociais de um cidadão Norueguês". Pronto, os contribuintes Noruegueses que se virem para pagar a conta...

Do Claudio Humberto

04/04/2013 | 00:00

Abusados

Aprovado na Câmara, o Sistema de Combate à Tortura evitará abusos contra presos. As vítimas deles continuarão sendo abusadas nas ruas.

Do Reinaldo Azevedo

A luta dos homossexuais — na verdade, ele se refere aos militantes do sindicalismo gay; são grupos distintos — é uma espécie de ponta de lança de um movimento, de um jeito de fazer política, que passa pelo assalto ao Congresso. Ela não vale pela coisa em si, mas por aquilo que representa. Se conseguirem tirar Feliciano, um novo marco, sem trocadilho, se terá estabelecido para as demandas no Parlamento. Todas as comissões ficarão sujeitas à mesma abordagem. Um grupo de 20 ou 30 pessoas se imporá pelo berro. Os parlamentares eleitos pelo povo se tornarão reféns de militantes de dois ou três partidos políticos.

Cedo ou tarde, chegará a hora de “regulamentar a mídia”. O assunto terá de passar pelo Congresso. Os assaltantes da legalidade e da institucionalidade aparecerão para gritar, espernear, apitar. Falarão, como falam hoje, em nome da liberdade, mas estarão mesmo é fazendo a defesa da censura, que chamam “controle social”. Por que um deputado não pode ter a liberdade de pensar, ainda que coisas erradas, mas a imprensa haveria de ser livre?

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Do Rodrigo Constantino

O ano é 2030. Cheguei aqui com minha DeLorean, na esperança de encontrar um país mais próspero e livre. Qual não foi minha surpresa quando dei logo de cara com uma enorme estátua de Lula!

Curioso, perguntei a um transeunte do que se tratava. Um tanto incrédulo com minha ignorância, o rapaz explicou que era a homenagem ao São Lula, ex-presidente e “pai dos pobres”. Havia uma estátua dessas em cada cidade grande do país. Afinal, tínhamos a obrigação de celebrar os 150 milhões de brasileiros incluídos no Bolsa Família.

Após o susto inicial, eu quis saber quem pagava por tanta esmola, e se isso não gerava uma nefasta dependência do Estado. O rapaz parece não ter compreendido minha pergunta. Disse que estava com pressa para entrar na fila do pão, e que seu cartão de racionamento ainda dava direito a uns bons cem gramas.

Em seguida, vi na televisão de uma loja um rosto conhecido, ainda que envelhecido. Era o ministro Guido Mantega! E pelo visto ele ainda era o ministro. Ele estava explicando o motivo pelo qual sua previsão de crescimento de 5% não se concretizou. A queda de 3% do PIB havia sido culpa da crise em Madagascar. Mas tudo iria melhorar no próximo ano.

Notei então o preço do aparelho de TV: 100 mil bolívares. Assustado, perguntei ao vendedor do que se tratava, explicando que eu era de fora. O homem disse que, em 2022, após a inflação chegar em 20% ao mês, o governo cortou três zeros da moeda. Pensei logo no bigodudo. Como isso não funcionou, o governo decidiu adotar o bolívar, moeda comum do Mercosul.

Descobri que os países “bolivarianos” chegaram a adotar o escambo, depois que suas respectivas moedas perderam quase todo o valor frente ao dólar. A moeda comum foi uma medida urgente, pois estava difícil efetuar as trocas. O criador de gado argentino precisava encontrar um produtor de soja brasileiro disposto a trocar o mesmo valor de gado por soja. Era um caos!

Levantei ainda alguns dados no jornal “Granma Brasil” (parece que o “controle democrático” da imprensa havia finalmente passado, e o governo se tornou o dono do único jornal no país). A inflação oficial era de “apenas” 30%, mas todos sabiam nas ruas que ela era ao menos o triplo disso. Um centenário Delfim Netto desqualificava os críticos do Banco Central como “ortodoxos fanáticos”.

Não havia mais miserável no Brasil, pois a linha de pobreza era calculada com base no mesmo valor nominal de 2010. Mas havia mendigos para todo lado. Um desses mendigos me pareceu familiar. Eu poderia jurar que era o Mr. X! Mas não poderia ser. Afinal, ele era um dos homens mais ricos do país, e tinha ótimo relacionamento com o governo. O BNDES era um grande parceiro seu.

Foi quando decidi ver que fim tinha levado o banco estatal. Soube que, após o décimo aumento de capital na Petrobras (que agora importava toda a gasolina vendida), e vários calotes dos “campeões nacionais”, o BNDES tinha se unido ao Banco do Brasil e à Caixa, esta falida nos escombros do Minha Casa Minha Vida, para formar o Banco do Povo. O símbolo era uma estrela vermelha.

O Tesouro já tinha injetado mais de US$ 2 trilhões no banco, para tampar os rombos criados na época da farra creditícia. Especialistas gregos foram chamados para prestar consultoria.

Com fome, procurei um restaurante. Todos eram muito parecidos, e tinham a mesma estrela vermelha na entrada. Soube então que era o resultado de um decreto do governo Mercadante em 2018. Em nome da igualdade, todos os restaurantes teriam que fornecer o mesmo cardápio pelo mesmo preço. Frango era item de luxo, e custava muito caro. Continuei faminto.

Veio em minha direção uma multidão de mulheres desesperadas protestando. Quis saber o que era aquilo, e me explicaram que, em 2014, quase todas as empregadas domésticas perderam seus empregos por causa de mudanças nas leis. Havia ficado proibitivo contratá-las. Desde então, elas vagam pelas ruas protestando e mendigando, sem oportunidades de emprego. “O inferno está cheio de boas intenções”, pensei.

Um rebuliço começou perto de mim, e uma tropa de choque surgiu do nada e arrastou um sujeito até a cadeia. Descobri que ele foi acusado de homofobia e enquadrado na Lei Jean Willys, pegando 10 anos de prisão por ter dito abertamente que preferia um filho heterossexual a um filho gay. A pena foi acrescida de 2 anos pelo uso do termo gay, em vez de “homoafetivo”.

Desesperado com tudo, eu ajustei minha máquina de volta para 2013, decidido a fazer o que estivesse ao meu limitado alcance para impedir um futuro tão maldito do meu país.

Qual a razão do aplauso?


Abri o site da Veja e uma das manchetes informava que Daniela Mercury assumiu sua homossexualidade.

Abaixo da notícia, havia vários comentários. Alguns eram críticos. Mas a maioria dos comentários era na linha do: “parabéns”, “uhuu”, “porreta”, “maravilhosa”.

Não compreendo os comentários críticos. A vida de Daniela pertence a Daniela, e ela faz com sua vida o que bem entender.

Da mesma forma, não compreendo os comentários na linha do “uhuu”. A homossexualidade é um fato da vida de Daniela, não uma conquista. Ela não estava anunciando que havia concluído um curso, ou que havia assinado um contrato milionário, ou vendido uma grande quantidade de discos, ou se curado de uma doença grave. Ela anunciava apenas que é homossexual.

O que tem nisso para ser aplaudido? É um fato da vida, como se ela anunciasse que tem 1,65 m de altura.

Ou o pessoal já está com a cabeça tão lavada pela ditadura de pensamento em vigor na mídia que começa a entender homossexualidade como uma conquista?
 
"Estamos aplaudindo a coragem de Daniela em assumir sua condição", poderiam dizer. Coragem? No meio artístico atual é necessário ter coragem para ser heterossexual.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Um país decadente

Leiam a informação abaixo, da Veja.com. Comento na sequência.

"Nos últimos dias, o regime comunista norte-coreano ameaçou travar uma guerra contra a Coreia do Sul e usar armas nucleares contra o território dos EUA. Embora especialistas duvidem que o país tenha capacidade para atingir a área continental dos EUA, afirmam que bases no Japão e na ilha americana de Guam estão no alcance das armas convencionais de Pyongyang."

Comento: leio em todos os lugares que consulto que a principal razão para os EUA não realizarem uma ação militar contra a Coréia do Norte é o fato de as ameaças dos coreanos serem percebidas como bravatas, uma vez que ainda não possuiriam tecnologia para levar as bombas até os alvos americanos.

Bem, se é esta a explicação, lamento, mas os americanos estão preparando seu caixão. A evolução da tecnologia coreana é uma questão de tempo. Esperarão até quando para agir, até o momento em que os coreanos efetivamente tenham teconologia para bombardeio nuclear de longo alcance? Conversava com meu pai sobre isso no fim de semana e a opinião dele era a seguinte: "se os coreanos jogarem uma bomba atômica nos EUA, os americanos arrasam com eles." Sim, é possível. Mas a que custo? Ao custo da destruição de Los Angeles ou São Francisco, ou qualquer cidade que seja bombardeada? Ao custo de milhões de vidas americanas.

Hitler, quando chegou ao poder na Alemanha, também não tinha condições militares de cumprir suas ameaças, Mas ele as fazia, e os demais países foram tolerando. O resultado foi a segunda maior carnificina da história da humanidade (a maior foi a produzida pela fome na China comunista).

Que país é este que fica esperando o inimigo construir a tecnologia, para só depois reagir? Respondo: é um país em franca decadência (moral, econômica e militar), com uma população refém da ditadura do politicamente correto, com uma mídia idiotizada, e com um presidente esquerdista, sem preparo e sem passado político. Quando pensarem em reagir poderá ser tarde.



Rumo às cavernas

Da Veja.com:

"A produção industrial brasileira registrou recuo de 2,5% em fevereiro ante janeiro, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior recuo mensal desde dezembro de 2008 quando, no auge da crise financeira internacional, a indústria do país recuou 12,2%."

Comento: Isto mesmo com um festival de incentivos fiscais do governo petista para setores que gozam da sua simpatia, e mesmo com as torneiras do BNDES abertas para empresários companheiros. O governo petista ainda conseguirá fazer com que nossa indústria rivalize com a de Cuba.

Do Reinaldo Azevedo

Espero que a mesma imprensa que está endossando esse espetáculo de intolerância não venha a pagar caro por sua estupidez. Está confundindo o direito à divergência e ao protesto — e as praças estão aí para isso — com a “boa censura”, como se isso fosse possível.

Não queremos ser tutelados pelo estado, certo? E creio haver um razoável consenso nisso (os petistas discordam, desde que eles sejam o estado, claro!). Cumpre indagar se a tutela exercida por minorias — ou maiorias — organizadas é legítima. Para alguém que se orienta segundo os critérios da democracia política, a resposta é uma só: NÃO!

A imprensa brasileira, com as exceções costumeiras, vive um momento vergonhoso. Entende, de modo estúpido, que a única censura que se deve repudiar é a legal. Se um dia lhe ocorrer de escarafunchar a biblioteca, verá que há outra tão ou mais perversa: aquela que pretende censurar mais do que a liberdade de expressão; pretende impedir o próprio exercício do pensamento em nome de valores supostamente infensos a quaisquer questionamentos.

Resta-nos aguardar agora o “controle social da piada”. Os humoristas podem começar a treinar as piadas construtivas. Nessa toada, a liberdade, especialmente na Internet, está com os dias contados. Se acham que o cristianismo, que eles adoram esculhambar — e o fazem, felizmente, sem qualquer censura —, é uma religião problemática, é porque não conhecem o laicismo controlado por alguns fanáticos.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Casa da mãe Dilma...

Da VEja.com:

"Em 2012, ano que a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, anunciou um controle mais rígido do sistema de pagamento de viagens dos ministérios, a União gastou 1 bilhão de reais com diárias para servidores dos Três Poderes – valor 24% superior ao do ano anterior (826,9 milhões)."

O Brasil?

A capa da revista Istoé desta semana trás a imagem do deputado Feliciano, sob a manchete: "O homem que afronta o Brasil".

Quem, neste caso, representa "o Brasil?".

Eu sou Brasileiro, e não me sinto afrontado pela presença do deputado feliciano na presidência da comissão de direitos humanos. Conheço várias pessoas que pensam como eu.

Será que para a revista Istoé "o Brasil" é composto somente de artistas da Globo, cantores septuagenários e militantes de determinados movimentos?

Qual o critério a revista utilizou para definir que "o Brasil" está afrontado por Feliciano?

Provavelmente, nunca responderão esta pergunta.

Topa tudo por dinheiro?

A revista Veja é a principal publicação da Editora Abril. A Veja cobriu passo a passo o julgamento do Mensalão e comemorou seu resultado.

A Editora Abril lançou recentemente o site Iba, um site de venda de e-books e revistas eletrônicas. Pois bem, a edição da Revista Exame desta quinzena trás um anúncio publicitário do tal site, onde são propagandeados 3 e-books disponíveis no site. Um deles é um livro chamado de "A Outra História do Mensalão". No anúncio o tal livro é citado como "corajoso" e "honesto".

Este livro defende a tese de que o julgamento do Mensalão foi político, midiático e que as condenações foram feitas sem prova.

Qual é a Editora Abril na qual eu devo acreditar?Aquela que comemora o resultado do julgamento, ou aquela que chama de "corajoso" e "honesto" quem afirma que o julgamento foi uma farsa?

Do Claudio Humberto

01/04/2013 | 00:00

Serra + 15

Serra admite deixar o PSDB, mas quer fazê-lo de forma ruidosa, levando consigo pelo menos quinze deputados tucanos.

Enviar por e-mailImprimirTwitter
01/04/2013 | 00:00

Ave em extinção

Bem ao seu estilo, não basta a José Serra deixar o PSDB, mas fazer disso um instrumento capaz de precipitar a extinção do partido.

Programa de calouros

Ficamos sabendo pela última Veja que o governo petista é um produto de marketing. A pessoa que efetivamente toca o governo (junto com Lula) é o marqueteiro João Santana. É ele quem decide o quê, como e quando tem que ser feito. Tudo em linha com sua estratégia de marqueting (não de governo). Neste enredo, Dilma é apenas a atriz principal, mas não o roteirista, nem o diretor.

E a imprensa, para contribuir, transformou a política contemporânea num grande show de calouros. Tome como exemplo um programa de sucesso, como The Voice ou Ídolos. Todos os espectadores passam meses roendo as unhas para saber quem será o vencedor. Uma vez definido o vencedor, o "eleito" imediatamente cai no esquecimento. Não há "day after". No dia seguinte ninguém mais lembra que o vencedor sequer existiu, todos só querem saber quem será o vencedor da próxima edição. Nesta caso, a vitória é um fim em si mesmo.

A mesma coisa a mídia faz com as eleições majoritárias. Passamos quatro anos tendo que ouvir, ler e ver especulações sobre quem será o próximo eleito. No exato instante em que as urnas são abertas, e a vitória constatada, a mídia já passa a se dedicar a especular sobre quem será o próximo eleito.