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domingo, 30 de março de 2014

Eles não toleram a civilização


Ontem teve protesto violento nas ruas de Barcelona. A esquerda se apropria de qualquer causa, do separatismo à ecologia, do homossexualismo à defesa do “pacifismo” do Islã.
Como sempre, a manifestação era composta basicamente por jovens, dispostos a quebrar tudo que várias gerações antes deles trabalharam duro para construir.

Fico pensando se há alguma esperança para a humanidade, e tendo a concluir que não.
O homem saiu das cavernas, sem nada a não ser seu cérebro. E com sua inteligência e seu trabalho construiu algumas sociedades tão desenvolvidas e prósperas que seus antepassados não seriam sequer capazes de imaginar como algo divino. Pois é justamente nessas sociedades que representam o ápice das conquistas humanas até aqui que o discurso radical é produzido e se manifesta com força.

Como exemplos para a humanidade são oferecidos os grupos humanos que pouco avançaram na escala da civilização, aquelas sociedades em que o maior desafio de cada dia ainda é encontrar o que comer para se manter vivo.
Se você é um empresário americano ou um rico executivo europeu, que trabalha e produz riqueza, e vive com o conforto que seu trabalho lhe permite, você é um lixo, um verme, o alvo a ser exterminado. Já se você é um índio da Amazônia, ou um nativo de uma tribo no interior da áfrica, você é o exemplo a ser seguido. E é provável que os filhos do empresário e do executivo citados anteriormente, concordem com isso. E estejam pelas ruas do mundo contribuindo com seus músculos para “quebrar tudo”. Sem abrir mão do carro, do computador e do celular, claro.

Onde se criou prosperidade, surge o discurso da “injustiça social”. Para eles, “justiça social” é todo mundo vivendo no mesmo padrão de miséria.
A natureza não tolera o fracasso. Se um animal está fraco para caçar, ele morre. Só o melhor sobrevive. Como a natureza não age diferentemente para com os humanos, é possível prever que está condenada à morte uma civilização que cada vez mais exalta o atraso e se envergonha do progresso.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Incrível!

Estava lendo notícias do Brasil agora à noite e me deparei com esta pérola:

" Militares não deveriam ter ficado com o poder político em 1964"

A afirmação é de José Sarney, o homem que até as vésperas da eleição de Tancredo Neves era presidente do PDS, o partido de sustentação política do regime militar. E não via nada de mal nisso...

Especialista em sobrevivência política, Sarney pulou do barco justamente quando percebeu que ele estava afundando. Desde 1964 Sarney sempre foi governo, e desde 1 de janeiro de 2003 Sarney jura que é comunista desde criancinha...

A verdade sobre a situação política em 1964 é a seguinte - desde a redemocratização pós estado novo os conservadores (UDN) não conseguiram eleger nenhum presidente da república. Está certo, elegegeram Jânio, mas muito mais em função de Jãnio ser um verdadeiro artista, do que pelo fato de pertencer à UDN. E com um vice do PTB. Ou seja, se os militares tivéssem derrubado Jango e convocado eleições, os comunistas retornariam ao poder em uma ou duas eleições.

Os militares acabaram ficando 21 aos no poder e não adiantou nada, a democracia devolveu o poder aos comunistas desde 2003. O eleitor brasiliero adora brincar com fogo.

Blogueiro fora do ar...

O blogueiro sumiu? Não, estou na Espanha, tomando vinhos Rioja. Volto ao Brasil na 3a feira.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Do Rodrigo Constantino

O populismo é avassalador, e ao colocar os pobres contra os produtores de riqueza, acaba apenas gerando mais pobreza.

Mudou de lado?

No momento em que explode o caso da refinaria de Pasadena, o jornal da Raquel Sheherazade abriu ontem com a seguinte manchete: "explode a violência em São Paulo". Parece que a Raquel resolveu começar a dar amor ao seu emprego...

Minhas obrigações profissionais me levam a viajar a São Paulo pelo menos uma vez por mês. Considerando que o PCC é o principal cabo eleitoral do PT em São Paulo, é de fato possível que exploda uma onda de violência no estado, mais ou menos como aquela de 2006, quando Alckmin se lançou à presidência. Acho que vou tentar dar um jeito de não viajar mais a São Paulo, pelo menos até a eleição. O risco começa a ficar muito alto.

Nem a pau, Juvenal!

Assisti ontem um comercial (ah, as delícias do capitalismo) onde as bolivarianas Fernanda Montenegro e Fernanda Torres aparecem num mercado, conversando com o Juvenal. Aí o Juvenal tenta oferecer um presunto que não é Sadia, e as duas respondem: "Nem a pau, Juvenal!".

Que luxo! Poder escolher a marca do presunto que querem comer e dizer que não aceitam outro "nem a pau".

Se elas morassem em Cuba ou na Venezuela, países que tanto admiram, teriam que comer o que tem para o dia, ou morrer de fome. E se resolvessem reclamar, aí sim conheceriam o pau de verdade.

terça-feira, 25 de março de 2014

Festival de insanidades

Este caso do desaparecimento do vôo 370 da Malasia Airlines é um retrato da insanidade coletiva que tomou conta do mundo nesta estranha época em que vivemos.

- Primeiro, quem diria que mesmo com toda a tecnologia moderna um boeing pode simplesmente desaparecer. Voar por horas (4 ou 7) sem ninguém sequer saber em que direção voou. E, pior, sem ninguém sequer tentar contactá-lo durante este tempo todo.

- Imediatamente a Interpol vem a público e descarta que tenha sido terrorismo. Descartou com base em quê?

- Aí imagino a situação dos parentes dos passageiros ao receberem a notícia de que o avião havia desaparecido. Como avião não desaparece, só poderia ter caído. Logo, os parentes a bordo estão mortos, e aí vem o desespero da perda.

- Mas passam os dias, passam as semanas, e nada do avião aparecer. Neste meio tempo, um festival de especulações e idiotices de todo o tipo toma conta da imprensa mundial, mostrando (para quem tem olhos para ver) o que a imprensa é de fato - uma caixa de ressonância de especulações e sanguessuga de tragédias.

- Como o avião não aparece, os familiares das vítimas (que precisam se agarrar em qualquer coisa) começam a acreditar que o avião foi sequestrado, pousou em algum lugar, e seus parentes poderiam estar vivos (mesmo que na condição de reféns). Com o passar dos dias esta esperança vai crescendo e vai se transformando em certeza nas mentes daqueles que tinham parentes a bordo.

- Mas eis que, mais de duas três semanas após o desaparecimento, a Malasia Airlines envia (ontem) mensagens de celular para os telefones dos parentes das vítimas, dizendo que o avião caiu no oceano índico e que ninguém sobreviveu. O governo da Malasia confirma. Desta forma, os parentes perderam seus entes queridos pela segunda vez em três semanas (desta vez recebendo a notícia por mensagem de celular): a primeira perda foi quando receberam a notícia de que o avião havia desaparecido; aí começou a surgir a esperança (depois convicção) de que o avião havia sido sequestrado e seus passageiros estavam vivos; eis então que chega a mensagem de celular, e novamente a certeza de que estão mortos.

- Então nem a Malasia Airlines, nem o governo Malaio, apresentam nenhuma evidência da queda do avião. Nenhuma imagem de radar, nenhum pedaço de destroço. Então, na mente daqueles que tinham parentes a bordo, começa a surgir uma esperança novamente. Se o avião realmente tiver caído, os parentes, ao receberem a notícia, sofrerão a terceira perda em cerca de 30 dias.

- Por fim, os chineses que tinham parentes a bordo marcham até a embaixada da Maasia em Pequim para protestar contra a falta de clareza nas informações divulgadas, e trajam cmisetas que dizem: "orem pelo vôo MH370". Como assim, desde quando os habitantes da China comunista acreditam em oração?

segunda-feira, 24 de março de 2014

Perderam o senso do ridículo

Parem esse mundo que eu preciso descer!

Estava lendo as notícias na internet há pouco, e cheguei a uma notícia da Falha de São Paulo, com direito a manchete em letras garrafais. Infelizmente o site da Falha não permite mais que se copie trechos de notícias suas, mas transcrevo a manchete bombástica:

"PLANALTO SUSPEITA QUE O NEGÓCIO DE PASADENA FAVORECEU A SÓCIA ASTRA OIL"

Ou seja, os petistas compraram (com o nosso dinheiro, afinal são eles que insistem que a Petrobrás é do povo) por US$1.2 bilhão uma empresa que havia sido adquirida por meros US$42 milhões, e 8 anos após o negócio o Planalto ainda está na fase de "suspeitar" que a compra favoreceu a sócia.

O comportamento dos petistas eu compreendo perfeitamente. O que me espanta é a manchete na Falha. Será que em sua redação ninguém tem senso de ridículo?

A Nascente

Terminei de ler ontem "A Nascente", de Ayn Rand. O livro é de 1943, mas é tão atual que poderia ter sido escrito na semana passada. São 800 páginas, mas vale à pena, é uma obra de padrão superior e uma literatura muito válida para os nossos dias, onde coletivistas estão fechando o cerco à nossa volta.

Numa das passagens do livro o comunista da história (um intelectual) comunica a um mega empresário que irá destruí-lo. E diz algo como: "vocês, grandes empresários, são muito ciosos das suas propriedades, mas não se preocupam em garantir os fundamentos que lhes permitem manter as propriedades. Afinal, são homens práticos, e homens práticos cuidam de questões objetivas, como dinheiro, contratos, investimentos. E deixam para nós, intelectuais, coisas como cultura, artes, educação, crítica, imprensa". Na mosca.

Se alguém tiver paciência de encarar 800 páginas, recomendo.

Democracia brasileira

Os 12 anos de governo petista são marcados por:

- Incompetência em planejamento e execução;
- Escândalos de corrupção;
- Populismo.

Com este histórico de desempenho, além de não correrem nenhum risco na eleição presidencial, concorrerão com chances no Paraná, em São Paulo e em Minas Gerais. Ou seja, ao final de outubro de 2014 é possível que o PSDB esteja exterminado como partido político, virando mais um dos tantos partidos nanicos que infestam a política brasileira. Uma vez destruído o PSDB, os "companheiros" se concentrarão no extermínio do aliado PMDB.

sábado, 22 de março de 2014

"Oposição" - sem novidades no front

Acabo de ler na Falha de São Paulo que FHC, Serra e Alckmin se declararam contrários à realização de uma CPI sobre a Petrobrás...

"O momento é outro"

Está programada para hoje a realização da marcha com Deus, pela família e liberdade, numa tentativa de reedição das marchas gigantescas que ocorreram em 1964. Deverá reunir meia dúzia de gatos pingados, mas será útil para a Rede Globo mostrá-la como uma evidência da iminência de um golpe militar no Brasil.

Em entrevista, FHC criticou a realização da marcha, dizendo que o momento é outro, e que o 1964 só foi possível em função da bipolaridade que o mundo vivia na época.

FHC fala muita besteira, mas neste caso falou uma verdade. Em 1964 o mundo era bipolar, dividido entre comunistas e os que defendiam a liberdade. 50 anos depois, o mundo é unipolar, são todos defensores do comunismo, de Washington a Moscou, de Brasília a Pequim.

Desta forma, estamos todos condenados. Iludem-se aqueles que acreditam numa possibilidade de reedição do 1964. Como disse FHC, "o momento é outro".

sexta-feira, 21 de março de 2014

De um comunista orgulhoso, em Havana...

"Vencemos a desigualdade."

Cabral

Cabral, governador do Rio, aliado importante do PT, criou a farsa das UPPs, virou o grande "pacificador", exemplo para a segurança pública, herói da Rede Globo, e atingiu 200% de popularidade mesmo enquanto sumia nos deslizamentos de janeiro, ou era pego dançando em Paris com fralda na cabeça.

Mas eis que ... o aliado PT passou a precisar da vaga de governador para entregá-la ao petista Lindbergh Farias. Então aconteceram as seguintes coisas:

- Surgiram manifestações de rua contra Cabral, inclusive com acampamento em frente à sua residência;

- Descobriu-se que Cabral usava o helicoptero do estado para transfortar o cachorro da família;

- De herói da Rede Globo, Cabral virou apenas governador do Rio;

- Os traficantes, que conviviam com a farsa das UPPs, resolveram partir para o confronto à bala. Só por coincidência, claro, os traficantes do Rio (e do resto do país) são abastecidos de droga pelos bolivarianos da Bolívia e pelos bolivarianos das FARCs. Também só por conicidência, esses bolivarianos são parceiros do PT no Foro de São Paulo, que é o órgão de planejamento e coordenação da impolantação do comunismo na américa latina. Tudo mera conincidência...

Eis que Cabral, desesperado, corre para onde para pedir socorro? Para os braços de Dilma...vai ter que entregar o pouco que ainda restava de sua alma.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Desigualdade

A desigualdade está sob ataque dos socialistas ocidentais, a começar pelos EUA onde o presidente comuna pretende dedicar seu segundo mandato ao combate à desigualdade, mesmo que para isso precise passar por cima do congresso, como o próprio comuna declarou.

Pois bem, não existe desigualdade em Cuba. Tirando os bilionários irmãos Castro, e uma meia dúzia de protegidos deles, o resto da população é composto de miseráveis. Não dá para dizer que os comunas não cumpriram o que prometeram, atacaram a desigualdade e igualaram quase todos na miséria. Missão cumprida.

Ninguém fala em combate à desigualdade nos países miseráveis da África.

Mas nas (ainda) democracias ocidentais o assunto está na moda. Como existem alguns muito ricos, e vários simplesmente ricos, os comunas não aceitam e querem igualdade. Como é impossível transformar um pobre em milionário na canetada, a única igualdade que eles conseguem praticar é o extermínio dos ricos e da classe média.

E nas (ainda) democracias ocidentais os comunas contam com o dinheiro dos ricos e com o voto da classe média para chegar ao poder e destruí-los.

Brasil, 22 anos depois

1992:

Fiat Elba: escândalo, CPI, caras pintadas nas ruas, editoriais na primeira página da Falha de São Paulo e impeachment.

2014:

Refinaria de Pasadena: aplauso, aceitação e reeleição em primeiro turno.

Políticos, intelectuais, jornalistas e artistas enxergam um absurdo progresso na comparação entre esses dois períodos da história nacional.

Hotel Ibis

Na noite da última sexta feira minha avó, com idade e com muita dificuldade de locomoção, se hospedou num hotel Ibis. Então perguntou se alguém poderia ajudar a levar sua mala até o quarto, ao que o pessoal do hotel respondeu que o Ibis não possui serviço de carregador de malas.

Vejam a que ponto chegou a prestação de serviço. Vejam a que ponto chegou a solidariedade humana. Ela não queria contratar um serviço, apenas pediu uma ajuda. Acabou tendo que carregar a mala sozinha.

Fico imaginando o que aconteceria se ela sofresse um ataque cardíaco na recepção do hotel. Os funcionários do hotel não poderiam ter atitude nenhuma, afinal o Ibis não possui serviço médico.

E, pior, se ela morresse no hotel? Estaria feito o impasse. Por um lado, não poderiam remover o corpo, afinal o Ibis não possui serviço funerário. Também não poderiam deixá-lo lá, afinal o Ibis não é cemitério. Talvez tivessem que contratar uma consultoria internacional para estudar o caso e auxiliar na solução do problema...

quarta-feira, 19 de março de 2014

De Jeffrey Nyquist

Os analistas da grande mídia estão chocados com o reinício da Guerra Fria; enquanto isso, alguns de nós concluímos há tempos que a Guerra Fria jamais acabou. Os comunistas soviéticos continuam a governar usando a “espada e o escudo” da KGB no meio das sombras. Eles continuam a apoiar os comunistas mundo afora. Após 1991, Moscou fomentou o esforço militar comunista em Angola (contra Jonas Savimbi) e obteve sua vitória definitiva em 2002. Mesmo agora os russos continuam a apoiar os comunistas angolanos (v. Surfing Russia’s Military Cooperation With Angola). Moscou também continua a dar apoio à tomada da Venezuela por Cuba, além de ter ajudado a Nicarágua a construir sua força militar (v. Russia plans to add military bases in Nicaragua, Venezuela, other countries). Além disso, existe a aliança da Rússia com a China comunista (v. Why a Russia-India-China alliance is an idea whose time has come). A Rússia tem apoiado a causa comunista na África, América do Sul e Ásia desde 1991 sem que qualquer um no Ocidente fizesse qualquer objeção. Por que eles fazem isso então? Seria porque eles desistiram do comunismo em 1991?


Enquanto isso acontece, devemos saber que não estamos lidando com a Federação Russa. Não, não, não e não. A dita Federação Russa é uma fachada do Partido Comunista da União Soviética para ganhar confiança dos seus inimigos – para depois providenciar a destruição deles. As palavras de Josef Mackiewicz mantêm-se verdadeiras hoje tanto quanto trinta anos atrás quando foram escritas. É um erro capital, disse Mackiewicz, tomar a União Soviética como a velha Rússia. E isso é exatamente o que estamos sendo encorajados a fazer. Os eventos de 1989 foram uma provocação. Os eventos de 1991 foram uma provocação. Os eventos de 2014 são uma provocação. “O comunismo internacional, cujo quartel general está em Moscou, não é um ‘imperialismo’ dentro das definições comuns da palavra, mas um esforço para dominar o globo, o mundo inteiro, todas as nações, para assim forçar o mundo a adotar o sistema totalitário comunista”, escreveu Mackiewicz. Se não entendermos isso, não entenderemos nada. Lênin não foi enterrado; os comunistas na África recebem suprimentos militares da Rússia e da China enquanto estas palavras são escritas. Os comunistas latino-americanos também têm recebido assistência de Moscou. Quando Putin visitou Cuba alguns anos atrás, perguntaram-lhe se ele era comunista. Ele disse: “se for, não preciso ficar dizendo”. (N.T.: Na mídia em inglês o termo usado foi “Call me a pot, but heat me not”. Algo como “Me chame de panela, mas não me aqueça”, uma charada.)

Que tipo de político dá esse tipo de resposta a uma pergunta direta? “O comunismo internacional em sua presente forma é um tipo de PESTILÊNCIA psicológica”, escreveu Mackiewicz, “e nenhum fator econômico ou nacional tem a ver com isso. Liberdade, a verdadeira, aparece apenas quando se derruba o comunismo e se destrói seu sistema, independente da língua que ele adota”. Não importa se a KGB é chamada de FSB ou se a URSS é chamada de Comunidade dos Estados Independentes ou se Putin prefere ser chamado de Panela – desde que não esquentem ele. Putin é um comunista e a Federação Russa é uma formação comunista. As estruturas governamentais da ex-União Soviética são comunistas, seus objetivos ainda são comunistas e seus métodos ainda são comunistas. Os desafortunados contrarrevolucionários da América que estão perante a probabilidade de uma imposição comunista em seu próprio solo não fazem ideia do que estão lidando. Mesmo que eles tomem Putin por ditador, dificilmente eles podem esperar conseguir entender as armadilhas comunistas nas quais eles todos caíram.

terça-feira, 18 de março de 2014

Comunismo no Brasil

Apesar de adversário, sou um admirador da inteligência dos comunistas. Só lamento o fato de que tamanha inteligência é sempre usada para o mal. Mas são gênios. Em pleno regime militar os comunistas aparelharam todas as faculdades de jornalismo. E conseguiram ainda contar com o apoio de Golbery do Couto e Silva, considerado o "bruxo" do regime militar. Não é genial?

Mas sua maior tacada aconteceu na Constituinte de 87/88, quando conseguiram inserir no texto final que é assegurado o direito de propriedade, desde que ... cumprida sua função social. Ou seja, sem que a imbecilidade nacional percebesse, eles conseguiram extinguir a propriedade privada no país, sem revolução.

Como assim?

Sim, se o direito de propriedade está vinculado à tal "função social", mas ninguém estabeleceu o que é "função social", nem quem tem o poder de defini-la, abriram-se as portas para a expropriação das propriedades privadas. E o primeiro lugar onde itso foi praticado foi no campo.

Acompanhei pelo noticiário a implantação do bolivarianismo na Venezuela e a expropriação de empresas. Hugo Chavez sempre usou o mesmo argumento para expropriar empresas: "elas não eram produtivas". Genial.

Eis que lendo a revista Exame desta quinzena encontro, na página 57, a seguinte informação - está em votação no congresso o novo Código Comercial que, entre outras coisas, estabelece que o Ministério Público poderá intervir na administração das empresas sempre que entender que suas operações não estejam de acordo com a sua função social, e função social seria: gerar empregos, tributos e riqueza (super objetivo...).

Não sei se os leitores concordam comigo, mas isto é o fim do capitalismo no país. Sem revolução. Os grandes empresários discordam, e seguem investindo bilhões por aqui. Mas atribuir ao governo e aos burocratas do MP a função de averiguar se a empresa está cumprindo sua função social, e conferir o poder de intervenção será o fim. Por exemplo:

- Empresa que decidir demitir empregados irá contra a função social de gerar empregos, e receberá intervenção;

- Empresa que realizar planejamneto tributário irá contra a função social de gerar tributos, e receberá intervenção;

- Empresa que der prejuízo irá contra a função social de gerar riqueza, e receberá intervenção;

- Empresa que não fizer doação para a campanha do PT ... bem, isso é outra história...

segunda-feira, 17 de março de 2014

O símbolo, 2 ...

No post "O símbolo", abaixo, falo da premiação de ontem de William Bonner como melhor jornalista.

No seu discurso de agradecimento pelo prêmio, Bonner deu uma aula sobre "equidistância", dizendo que os "jornalista precisa se equidistante em relação às partes".

Fiquei então imaginando como seria a cobertura "equidistante" do Jornal Nacional de Bonner se já existissem em 1944 e apresentassem uma reportagem sobre os campos de concentração nazistas. Certamente colheriam as posições dos dois lados da situação, para manter sua equidistância.

Bem, nunca saberemos como seria tal cobertura, afinal não é possível voltar ao passado.

Mas, no futuro próximo, quando forem instalados os campos de concentração petistas, talvez tenhamos chance de assistir de camarote à "equidistância" da cobertura jornalística do William Bonner.

Do Reinaldo Azevedo

Cadê os nossos cultores da verdade, os nossos heróis da reparação, para enviar uma mensagem de solidariedade ao povo venezuelano e seus mortos? Estão calados em seu túmulo moral. Sabem por quê? Porque boa parte dessa gente acha que Maduro tem mais é de fuzilar mesmo. Porque boa parte dessa gente acha que Che Guevara estava certo. Porque boa parte dessa gente acha que humanos são os seus companheiros. Os adversários são apenas “vermes” que merecem morrer.

Símbolo...

Passei o dia de ontem em Porto Alegre, visitando meu pai. Como ele nunca desliga a televisão, acabo sendo obrigado a assistir toda a programação. À tarde a TV estava ligada no Faustão, e ele estava premiando os "melhores do ano", escolhidos em votação popular pela Internet.

O melhor jornalista foi William Bonner, o banana mór da república.

No primeiro momento, fiquei absurdado. Mas logo pensei que poucas coisas poderiam refletir melhor este momento de nossa história do que a  escolha de Bonner como melhor jornalista. O prêmio é merecido. Bonner é uma espécie de símbolo do jornalismo neste Brasil do PT.

Editora Três...

Aí, Eidtora Três, aquela que em momentos de maior aperto financeiro já chegou a receber, durante o governo Lula, até encarte da Petrobrás na sua revista Istoé.

Eu estava no aeroporto na noite de ontem a vi numa banca a capa da Istoé desta semana - nela a imagem de Luiz Eduardo Cunha, sob a manchete de "o sabotador da república".

Pois bem, qual a "sabotagem" de Cunha? Enfrentar o PT. Ou seja, na "república" defendida pela Editora Três o mero ato de se colocar contra o PT em determinada cisrcunstância é percebido como "sabotagem".

E o resultado da "sabotagem"? A formação de uma comissão para investigar desvio de recursos na Petrobrás e a convocação de diversos ministros para prestar esclarecimentos ao congresso. Parece que "sabotagem" virou algo positivo...

quinta-feira, 13 de março de 2014

De Jeffrey Nyquist

O famoso estrategista chinês Sun Tzu disse uma vez: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”. Isso me leva a perguntar: Qual tomador de decisões nos EUA de fato conhece a si mesmo ou seu país? Quem fala honestamente e realisticamente acerca desse assunto? E qual estadista, falhando em saber o que lhe é imediato, é capaz de analisar objetos distantes? Deveríamos, talvez, nos reportarmos à sabedoria estratégica de Hillary Clinton ou John Kerry? O que dizer então da intrepidez de Barack Obama? Em 2008, a suposta “soccer mom sem noção”, a governadora Sarah Palin, disse que o Senador Obama havia reagido à invasão russa de 2008 à Georgia com “indecisão e equivalência moral – o tipo de resposta que só poderia encorajar a Rússia de Putin a invadir a Ucrânia”. Evidentemente, opiniões de experts taxaram Palin como uma ignóbil por emitir tal opinião.
Como servos de um público que implora pela ficção, nossos líderes (com poucas exceções) tornaram-se provedores de fantasia política. Desde 1991 nos alimentamos de uma dieta à base de mentiras sobre a Rússia e China que, embora direcionadas ao mundo dos negócios, colocaram a América em uma posição de inferioridade estratégica. “Falsas e ingênuas suposições sobre o ‘progresso rumo a democracia’ russo-chinês e sobre a ‘amizade [deles] com os Estados Unidos’ ameaçam a política de defesa”, escreveu o desertor da KGB Anatoliy Golitsyn em 1995. “A ameaça não é apenas associada à redução de gastos militares, mas também relacionada à questão de prioridades. O envolvimento em conflitos regionais e locais [...] na base da ideia de que ‘a Guerra Fria acabou’, e a luta contra cartéis de drogas na América Latina, distraem a atenção da verdadeira ameaça estratégica vinda da Rússia e da China”. [The Perestroika Deception, p. 231]

Como nação – e também como civilização – caímos numa armadilha. Acreditamos nas mentiras russas e agora temos de pagar o preço. “Seja extremamente sutil”, escreveu Sun Tzu, “tão sutil que ninguém possa achar qualquer rastro. Seja extremamente misterioso, tão misterioso que ninguém possa ouvir qualquer informação”. E o que deveríamos pensar, agora que o silêncio foi quebrado na Ucrânia? O que devemos dizer quando o mistério da China for revelado? “A velocidade é a essência da guerra”, escreveu Sun Tzu. “Tome vantagem do despreparo inimigo; viaje por rotas inesperadas e ataque-o por onde ele não tomou precaução”.

Qual então deve ser a leitura dos atuais eventos?

O problema de começar uma Terceira Guerra Mundial (para Rússia e China) é o problema de dois parceiros desleais se comprometendo em uma ofensiva militar simultânea. Ambos os parceiros têm de se mover juntamente de modo coordenado. Se um arriscar e o outro hesitar, o lado que se arriscar antes da hora pode se ver isolado e em desvantagem em relação ao mundo civilizado. Portanto, na questão de duas potências começarem uma guerra juntas, o caminho a se seguir é o Comprometimento Mútuo Assegurado. A partir de hoje, 10 de março de 2014, se a Rússia está planejando ir mais a fundo na Ucrânia, então a China e/ou a Coreia do Norte devem criar problemas no extremo oriente. Conforme a Rússia se arrisca, a China também deve se arriscar. Se um parceiro vai muito adiante sem o outro, ele arrisca ser abandonado em um caminho irrevogável. E assim, para que se possa construir um edifício de credibilidade, eles devem ir juntos ou não devem ir de maneira alguma.

Somos então levados a considerar a atual crise militar entre China e Japão um prólogo necessário, assim como a incursão russa na Geórgia em 2008. Todos esses prólogos podem ser parte de uma sequência cuidadosamente construída. A Geórgia foi um ensaio geral para a Ucrânia e a Ucrânia é muito possivelmente o prólogo de algo maior. No extremo oriente, o conflito sobre as Ilhas Senkaku é absurdo a menos que ela seja visto como um prólogo do estouro de uma guerra no Pacífico, que incluiria uma guerra entre as duas Coreias.

Mulher de coragem

A principal repórter investigativa da rede de televisão americana CBS, Sharyl Attkisson, com 20 anos de casa, pediu demissão. Motivo? A ditdura de esquerda na redação da CBS, e a impossibilidade de levar ao ar reportagens que contrariem os interesses da administração Obama.

Pode parecer loucura minha afirmar isto, mas os EUA estão também em processo de bolivarianização (no grau que for possível atingir naquele país). E lá, como cá, as principais emissoras de televisão são parceiras neste processo.

A diferença é que lá uma repórter deste gabarito tem coragem para pedir demissão e denunciar a farsa. Aqui no Brasil repórteres estrelados se sujeitam, para não perderem seus preciosos salários.

Sharyl lançará um livro em novembro. Uma tradução livre do título é: Emparedada, a luta de uma repórter pela verdade na Washington de Obama.

Farra das comunicações

As comunicações no Brasil são um lixo. Não preciso entrar em detalhes, qualquer usuário sabe perfeitamente do que estou falando.

A ANATEL, que deveria fiscalizar, multar e fazer exigências das operadoras, parece não fazer nada disso. O ministro petista das comunicações parece achar que está tudo bem.

Eu imagino como são os encontros de bastidores envolvendo dirigentes das operadoras de telefonia, representantes da ANATEL e o ministro. Muita alegria, todo mundo amigão de todo mundo, as autoridades assegurando aos empresários que eles não têm com o que se preocupar em relação à qualidade do serviço. E os empresários carregando o ministro nos ombros e cantando "O PT é um bom companheiro, ninguém pode negar". E todos ganhando.

O que os empresários não conseguem perceber é que os "companheiros" petistas estão apenas dando corda para o enforcado. Estão apenas assistindo de camarote o crescimento da insatisfação da população com o serviço, até o ponto em que a população aplaudirá a "nacionalização" do sistema.

Otários.

terça-feira, 11 de março de 2014

Censura na internet

Leiam esta notícia do Estado de São Paulo. Comento na sequência.

"Líderes da base aliada do governo na Câmara defenderam o adiamento da votação do projeto do Marco Civil da internet enquanto os problemas de articulação política do governo não forem resolvidos. Após reunião de liderança realizada nesta terça-feira, 11, os parlamentares avaliaram que o recente impasse entre o Planalto e aliados pode causar derrotas ao governo na Casa."

Traduzindo - depois que se acertarem as questões de distribuição de cargos, que estão gerando alguns estremecimentos na base aliada, o governo poderá levar adiante a votação sem medo de ser derrotado.

Verme

Ontem o comunista de Beverly Hills, Sean Penn, esteve na Venezuela para levar sua solidariedade ao ditador Maduro. Posou para umas fotos, deu uns abraços em Maduro, e voltou correndo para os seus milhões de dólares e para sua mansão nos EUA.

O povo Venezuelano, que não recebeu a solidariedade de Penn e não tem como fugir para os EUA, segue morrendo nas ruas enquanto pede por liberdade, comida e papel higiênico.

Se tivésse sobrado um pingo de senso moral e de vergonha na cara das populações ocidentais, esse Sean Penn passaria a ser tratado como um pária. Mas no mundo em que vivemos, sem valores e sem caráter, ele segue sendo um astro, faturando milhões, e reunindo multidões onde quer que passe.

Programa de governo

Em breve Dilma lançará seu programa de governo para a reeleição e, como é de praxe em programas de governo, será um festival de mentiras.

Saiu ontem uma entrevista do ministra da justiça petista José Eduardo Cardozo no jornal Brasil Econômico. Quem ler verificará que lá está o real programa de governo da Dilma para o segundo mandato. Alguns pontos da entrevista:

- O país precisa de uma constituinte: todos os países que já "avançaram" mais que nós em direção ao "socialismo do século XXI" passaram por uma assembléia constituinte. É tudo o que os comunistas querem.

- Precisamos rever a repartição de poderes: traduzindo, governos bolivarianos precisam concentrar o poder no executivo.

- Precisamos de uma democracia mais direta: traduzindo - quem tem João Santana convence o povão a votar em qualquer coisa que for proposta pelos bolivarianos.

- Precisamos preservar a liberdade de imprensa, mas con alguns controles: traduzindo - censura.

Ou seja, depois da entrevista quem votar em Dilma em outubro deverá saber exatamente em qual projeto estará votando.

segunda-feira, 10 de março de 2014

"Independentes"

A preocupação do PT com o controle total sobre a sociedade exige que o partido se comunique com todos os tipos de público. Uns 20% da população se contentam apenas em receber o Bolsa Família, e a única coisa que o partido precisa "comunicar" é que a mesada esta garantida enquanto eles continuarem no poder.

Há um tipo de público que se satisfaz lendo Paulo Hnerique Amorim, Luis Nassif, Cartal Capital.

Mas há também uma fatia da população que rejeita um discurso tão escancaradamente petista. Mas o partido precisa, de alguma forma, atingí-los. Nesses casos, entram em cena os "independentes", jornalistas aparentemente sem nenhuma vinculação ao partido, muito respeitados e, por vezes, críticos ao governo, mas que usam esta aparência de independência, sua credibilidade, para em determinados momentos transmitir ao seu público o discurso do partido.

O leitor pode não lembrar, mas em 2005 o líder deste grupo era o respeitadíssimo e "ultra independente" Franklin Martins. Aquele que, no auge do mensalão, dizia "as denúncias são graves, mas por enquanto não há provas, só espuma". Como o PT precisou deslocar Franklin para funções mais importantes (controle social da mídia), a máscara de independência caiu.

Atualmente outros cumprem esta função na imprensa. Merval Pereira, por exemplo, na sua coluna de domingo conseguiu não ver nenhum aparelhamento no Supremo...

quinta-feira, 6 de março de 2014

Do Rodrigo Constantino

Ao mesmo tempo, todas as conquistas da civilização são tomadas como dadas, garantidas, como se sempre tivessem existido, e como se não corressem o menor risco de desaparecer. Nada precisa, então, ser preservado com nosso esforço, porque tudo vem de graça como um presente da Natureza. Infelizmente, parafraseando Burke, tudo que é necessário para o triunfo da barbárie é que os homens civilizados nada façam.
Vivemos, hoje, uma situação pior: os homens civilizados, em vez de nada fazer, têm ativamente colaborado com a destruição dos valores civilizados. Eles têm negado qualquer distinção entre o melhor e o pior, quase sempre preferindo o último. Eles têm rejeitado as grandes conquistas culturais em troca de diversões efêmeras e puro entretenimento vulgar. Eles têm tratado com estima qualquer sinal de comportamento depravado. Eles têm colaborado com o avanço da barbárie e a destruição da civilização. E vale lembrar que Roma não foi destruída em um só dia; foi obra de contínuos ataques, tanto de fora como de dentro.

Golpe militar?

Vi na rede que existe a programação de uma manifestação nacional para março, para pedir um golpe militar. Segundo informações, tal convocação estaria ligada a "grupos de militares radicais".

Pois bem, durante os anos 70, auge do regime militar, um parente meu, que era político importante dentro da Arena, dizia que cerca de 50% dos quadros das forças armadas era composto por comunistas. Eles apenas não se manifestavam para não serem punidos. Bem, com a doutrinação comunista na formação dos militares implantada progressivamente desde 1985, qual deve ser o percentual atual de comunistas de farda? 80%? 90%?

Ou seja, se o PT está gradativamente nos conduzindo para o comunismo, e a maioria dos militares é composta por comunistas, qual seria a razão para insatisfação militar com os rumos da nação? Apenas o soldo, afinal comunista gosta mesmo é de grana e vive reclamando que ganha pouco (no caso dos militares, ganham para não fazer nada).

Desta forma, na minha opinião não existe no Brasil a mais remota possibilidade de golpe militar. Haveria se tivéssemos um governo democrático que afastasse o país do comunismo.

Assim, creio, tais manifestações são, na sua origem, preparadas por petistas. Mesmo que compareçam meia dúzia de gatos pingados, servirão como pretexto para a Rede Globo apresentá-las como uma grave ameaça à democracia, mostrando ao povo que estaríamos "na iminência de um golpe militar", fornecendo para os governantes petistas razões para endurecerem ainda mais o nosso processo de "venezuelização".

quarta-feira, 5 de março de 2014

Lá como cá, a imprensa sempre a serviço "da causa"

Da causa da liberdade ou da informação? Não, a imprensa ocidental está sempre a serviço da causa esquerdista, está sempre em campanha para o candidato que mais ameaça as liberdades e a própria existência da imprensa livre. É assim no Brasil, é assim nos EUA.

O trecho abaixo é de 2012, durante a camanha eleitoral americana. Nele o New York Times ridiculariza uma afirmação de Romney (oponente de Obama) de que a Rússia era um inimigo geopolítico:

His comments display either a shocking lack of knowledge about international affairs or just craven politics. Either way, they are reckless and unworthy of a major presidential contender.”

Pois bem, Romney foi ridicularizado por praticamente toda a grande imprensa americana. Já o eleitor médio americano, do alto do seu conhecimento sobre política internacional..., viu os apresentadores comunas ridicularizando Romney e já se achou cheio de razão: "esse Romney é mesmo um idiota", diziam durante seus chrrascos de hamburguer.

Deu no que deu...

Ode à ignorância

O leitor já deve ter observado que a moda na classe média e entre os novos ricos é falar errado. Comer plurais e ignorar concordância são o "must" do momento. Até nas empresas, entre os colegas de trabalho.

Funcionários de clientes, tentando ser simpáticos, já se aproximam falando errado. Vendedores então, se não falarem errado não vendem nada.

Quem, como eu, se recusa a falar errado, é visto como um sujeito antipático, de mal com a vida, a ser isolado.  A que ponto chegamos.

A moda começou entre os homens, mas as mulheres estão imitando.

Depois de 12 anos do PT no poder, estamos todos nos transformando em "Lulas"..

É eles na fita, mano...

terça-feira, 4 de março de 2014

Hoje como ontem?

Era a década de 1930 e um tirano - Hitler - estava em ascensão. As grandes potências da época, Inglaterra e França, eram "lideradas" por figuras fracas e patéticas - Chamberlain e Daladier. Nesse contexto, Hitler foi se impondo, e invadiu a Áustria sem disparar nenhum tiro. O pior ainda estava por vir.

Estamos no começo do século XXI, e Putin está em ascensão. As grandes potências, EUA, Inglaterra e França, são "lideradas" por figuras fracas e patéticas. Nesse contexto, Putin vai se impondo, e invadiu a Criméia sem disparar nenhum tiro. O pior ainda está por vir?

segunda-feira, 3 de março de 2014

Juízes

Outro dia vi a aprovação do pagamento de auxílio moradia para juízes (incluindo juízes que possuem casa própria, e estava em discussão o pagamento para aposentados). Os jornalistas que comentaram a notícia aplaudiram, dizendo que os juízes de fato ganham muito pouco para a responsabilidade que têm.

Espera um pouco aí.

O primeiro ponto a ser observado é que ninguém é juíz à força. Pelo contrário, os que estão lá estão por livre vontade, e se esforçaram muito para chegar lá, sabendo qual era o salário da função.

O segundo ponto a observar é que os jornalistas podem achar que o salário do juíz é baixo, mas este salário é uma fábula de dinheiro se comparado ao que um brasileiro médio ganha. E sem direito a auxílio moradia.

O terceiro ponto a observar é que se os atuais juízes decidirem deixar suas funções para ganhar mais dinheiro na advocacia, haverá dezenas de milhares de candidatos se oferecendo para ocupar suas vagas.

Mas esta é uma armadilha do serviço público, o sujeito se esforça para passar num concuso achando que a remuneração é ótima. No momento em que passa e assume, do conforto de não poder ser mandado embora, já começa a achar que é pouco e passa a pedir "remuneração digna". Os funcionários públicos mantêm a sociedade como refém. E esta situação só piora num país em que o número de funcionários públicos cresce ano após ano.

Mas tudo isso acaba sendo uma bobagem no atual contexto. O pior é que os juízes são vermelhos e estão colocando suas funções a serviço da implantação do comunismo no país. Agora com auxílio moradia...

sábado, 1 de março de 2014

O símbolo

Se desejamos ver um símbolo de todos os males qeu assolam o ocidente, e o colocam numa rota de autodestruição, basta olhar para uma fotografia de Hussein Obama, o sujeito que os idiotizados americanos elegeram para presidir o país.

Pois bem, na mesma semana em que este idiota apresentou proposta para reduzir aos forças armadas americanas ao tamanho que tinham em 1940, ele fez um discurso avisando Vladimir Putin de que "haverá consequências caso a Rússia realize intervenção militar na Ucrânia".

Leio agora na Fox News que hoje (um dia após o discurso do imbecil citado acima) Putin solicitou e obteve aprovação do parlamento russo para uso de força na Ucrânia.

E agora Hussein?

Homofobia...

Já escrevi vários textos observando que, para a imprensa e para os ativistas, sempre que um heterosexual é assassinado, é vítima da violência. Já sempre que um gay é assassinado, é vítima da homofobia. Presume-se então que eliminada a homofobia (se é que existe) os gays seriam à prova de bala.

Hoje pela manhã assistia um noticiário e uma notícia recebeu a seguinte manchete: "Em Brasília mais um caso de intolerância contra os homosexuais". Aí veio a notícia - um sujeito estava num bar com a namorada. Numa mesa ao lado estavam várias mulheres. O sujeito achou que uma das mulheres estava paquerando sua namorada. Foi tirar satisfações, a coisa evoluiu para discussão e pancadaria. Bem, se na mesa ao lado estivésse um homem, seria um simples caso de briga por ciúmes. Como era uma mulher (gay?) é caso de intelerância contra os homosexuais.

Façam-me o favor, senhores apresentadores de telejornal, voltem lá onde deixaram cair seus cérebros, para ver se ainda restou algum pedaço não comido pelos abutres.

Acho que estou virando "idiotofóbico".

Do Percival Puggina

Completou-se, na manhã de quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014, mais uma página na história da construção da hegemonia petista. Ela desenha para o Brasil um estado totalitário, à margem da democracia constitucional. Confirmou-se a formação de uma bancada governista dentro do Supremo Tribunal Federal, situação que passamos a partilhar com os países do eixo bolivariano que, há mais tempo, abandonaram o princípio da independência dos poderes. O STF, apesar de todos os seus pesares, ainda era um último recurso contra o arbítrio. Varreu-se, agora, a linha divisória que nos separava do mundo das trevas onde reina, todo poderoso, o partido que hegemonizou a política nacional. Cerrou-se a porta onde poderíamos bater para conter o braço longo do Estado em suas ingerências na vida privada e o uso abusivo do aparelho estatal. O petismo, que governa a República, que chefia e partidariza o Estado, que mantém a soldo a maioria parlamentar, capturou também o STF para seu aprisco.