Trecho de Uma Breve Teoria do Poder, de Ives Gandra Martins:
“Os despreparados também desejam o poder. Seu grande problema é, à evidência, o despreparo. Quanto mais despreparados são – quando mordidos pela mosca azul do poder político – tanto mais denodados se mostram em ambicionar o poder, na certeza de que as injustiças sociais e a corrupção endêmica necessitam de salvadores da pátria como eles. São tanto mais messiânicos quanto mais ignorantes e tanto mais voltados à demagogia – que espalham -, quanto mais analfabetos! Sua incultura enciclopédica fá-los almejar a totalidade do poder para exercer plenamente suas idéias – quando as têm -, não estruturadas ou alicerçadas no conhecimento, as quais provocam quase sempre o caos e a desordem, se não buscam bons conselheiros. E, se os buscam, passam a ser orientados pela cabeça alheia, pois seus conselheiros é que conhecem os problemas e dispõem de bagagem cultural para implementar suas soluções.
O despreparado tende a ser despótico. No seu despreparo, não vê, nos adversários, pessoas com opiniões divergentes, mas, inimigos, pois não aceitam sua inferioridade intelectual. Muitas vezes, se gabam de seu valor, porque conseguiram ascender a postos elevados . Em parte, têm razão, porque conseguiram chegar ao poder, sem saber como; e, em parte, não, pois o seu despreparo tira-lhes o dom da ponderação e o pleno conhecimento dos fatos, acontecimentos e atos que envolvem o exercício do poder.
Pensam que, por serem despreparados, encarnam o espírito do povo, que, na maioria de seus integrantes, é também despreparado. Exercem, todavia, o poder com truculência, quando têm força.
Veja-se os casos de Morales e Chávez, dois chefes de Estado sub-desenvolvidos, que, histrionicamente, defendem o poder conquistado pela manipulação do povo e pelo apoio militar, - como se legítimo fosse e perpétuo devesse ser.
Thierry Paquet, no prefácio para o livro La Troisième Revê de Ignácio Sachs, inverte a definição de “pessimista”, que para ele é um otimista bem informado e não, como usualmente se diz, que o otimista é um pessimista mal informado.
O certo é que o despreparado, vê, no exercício do poder, uma conquista pessoal que lhe dá todos os direitos.
John Rawls, ao manifestar o que entende por uma sociedade bem organizada, esclarece que é aquela em que os cidadãos contribuem para que todos tenham direitos e possam exercê-los livremente. Esta organização permite que os mesmos exerçam a justiça como uma teoria da equidade. Rawls admite, nestes casos, que as teorias abrangestes, que pretendem solucionar muitos aspectos da vida social mas não todos, assim como as teorias gerais que abrangem todos, possam conviver. Para que isto aconteça é necessário, todavia, que os parceiros coloquem o consenso por justaposição em primeiro lugar, com o que a sociedade bem organizada, de cidadãos livres, torna estáveis suas instituições e permite que seus governos sejam livremente escolhidos por parceiros de igual percepção.
No seu modelo ideal, o poder não poderia ser conquistado pelos despreparados. Trata-se, evidentemente, de teoria inaplicável no mundo de hoje, pois os despreparados povoam o cenário da maioria dos países, muitos deles na África e no próximo oriente. Alguns destes povos permitem tal nível de manipulação por parte daqueles que detêm a força, que se vê, à luz de promessas transcendentais, o sacrifício de seus seguidores, que se transformam, muitas vezes, em “pessoas bombas”.
O despreparado não gosta que lhe lancem no rosto o seu despreparo. Assim, quando isto ocorre, sua reação é quase sempre truculenta. É que, nas poucas oportunidades em que procura fazer uma auto-análise – alguns a fazem – percebe que, efetivamente, sua ignorância é enciclopédica.
Max Weber via, na política e na universidade, uma possível integração virtuosa para a preparação de líderes reais, capaz de conformar um exercício político civilizado. Mas, a própria universidade não representa garantia de que o político despreparado se prepare. É que a universalização do ensino só se faz à custa da redução da qualidade da educação. Embora muito mais pessoas tenham hoje, no mundo moderno, acesso ao estudo, a maioria das instituições de ensino se mostram incapazes de ofertar a mesma qualidade das grandes e tradicionais instituições.
A universalização do ensino universitário é uma conquista, mas o mérito deixou de ser o requisito primordial. A diferença de qualidade é uma realidade e muitos dos que têm diploma universitário continuam despreparados, embora pensem que isso os qualifica para exercer o poder.
O certo é que, quando uma pessoa despreparada alcança o poder, o estrago que pode fazer é muito maior do que os outros que o ambicionam. Quase sempre, a violência e a desestruturação do país são as conseqüências de sua ação, enquanto não é retirado do cargo que ocupa pelo voto, na maioria das vezes, viciado, ou pela força. E, decididamente, o presidencialismo facilita a tomada do poder pelos despreparados, com boa dose de demagogia.”
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Blogueiro passa por aqui novamente
Os fatos continuam atrapalhando o descanso mental do blogueiro. Primeiro foram as agressões a Brasileiros, sem nenhuma reação enérgica da parte do “nosso” governo.
Agora outros fatos despertam a minha atenção:
- Por ordem de Lula, teremos que passar a reverenciar a bandeira do mercosul com as mesmas honras da bandeira nacional. Coincidência, ou não, esta determinação vem logo após o senado brasileiro ter aprovado a entrada da ditadura comunista venezuelana no bloco.
- Por ordem de Lula serão criadas “comissões da verdade”, compostas por comunistas, com o objetivo de “investigar” “crimes” do período militar. Em vocabulário comunista “verdade” significa “mentira”. Tais comissões terão poderes de entrar em instalações militares sem dar satisfação a ninguém e mexer onde bem entenderem.
- Há notícias na rede de que governo Lula pode encaminhar ao congresso um projeto revogando a lei da anistia de 1979.
Pela ação dos comunistas, e com a complacência dos imbecis, o futuro negro do Brasil está traçado. Aliás, nestas duas categorias, comunistas e imbecis, estão compreendidos 99,99% da população brasileira.
Quando criança eu brincava de soldado. Quando perguntavam o que eu seria no futuro, eu respondia – soldado.
No entanto, quando chegou a época de efetivamente escolher a profissão, concluí que minha bunda não era mole o suficiente para ser militar no Brasil. Concluí que minha pele era sensível demais para levar tapa de comunista na minha cara e manter o sorriso covarde nos lábios. E concluí que a estrutura óssea da minha coluna vertebral não era feita para suportar a posição “de quatro”. Portanto, segui outra carreira. Não me arrependo.
Agora outros fatos despertam a minha atenção:
- Por ordem de Lula, teremos que passar a reverenciar a bandeira do mercosul com as mesmas honras da bandeira nacional. Coincidência, ou não, esta determinação vem logo após o senado brasileiro ter aprovado a entrada da ditadura comunista venezuelana no bloco.
- Por ordem de Lula serão criadas “comissões da verdade”, compostas por comunistas, com o objetivo de “investigar” “crimes” do período militar. Em vocabulário comunista “verdade” significa “mentira”. Tais comissões terão poderes de entrar em instalações militares sem dar satisfação a ninguém e mexer onde bem entenderem.
- Há notícias na rede de que governo Lula pode encaminhar ao congresso um projeto revogando a lei da anistia de 1979.
Pela ação dos comunistas, e com a complacência dos imbecis, o futuro negro do Brasil está traçado. Aliás, nestas duas categorias, comunistas e imbecis, estão compreendidos 99,99% da população brasileira.
Quando criança eu brincava de soldado. Quando perguntavam o que eu seria no futuro, eu respondia – soldado.
No entanto, quando chegou a época de efetivamente escolher a profissão, concluí que minha bunda não era mole o suficiente para ser militar no Brasil. Concluí que minha pele era sensível demais para levar tapa de comunista na minha cara e manter o sorriso covarde nos lábios. E concluí que a estrutura óssea da minha coluna vertebral não era feita para suportar a posição “de quatro”. Portanto, segui outra carreira. Não me arrependo.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Danem-se os Brasileiros
“Barbárie”, “Selvageria”, “Reação imediata e forte”, “guerra”.
Palavras ou expressões ditas ou pensadas por Celso Amorim em situações como a agressão a uma Brasileira na Suíça ou o golpe contra Zelaya em Honduras.
Em ambas as situações a reação de Amorim foi ideológica. Na primeira, a agressão contra a Brasileira, era a chance de criar um fato de ricos (suíços) contra pobres (brasileiros), ou uma situação que demonstraria que a Europa ocidental representa a barbáries, enquanto nós, brasileiros, representamos a civilização. No segundo caso, a vítima era um companheiro bolivariano.
Em ambos os casos Amorim quebrou a cara. No caso da Brasileira as tais agressões não existiram, ela se auto-aplicou os ferimentos. No caso de Zelaya, o golpista era ele.
Aliás, desde o primeiro dia no cargo de chanceler do Brasil Amorim agiu ideologicamente. E até o momento mantém uma performance de 100%. 100% de fracassos...
Na noite da véspera de Natal um grupo de 81 Brasileiros (não apenas 1) foi atacado a golpe de facões por centenas de quilombolas no Suriname. Os informes são desencontrados. O número de Brasileiros agredidos poderia ser maior. Há boatos de mortos, e de que o governo do Suriname teria ocultado os cadáveres para minimizar o problema. Enfim, um verdadeiro horror, que mostra bem como está o estágio de desenvolvimento na civilização neste início de século XXI (aquele que seria o século das viagens inter-galáticas...).
A situação do Suriname representa um conflito de pobres contra pobres. Então, por este lado, não pode ser explorado ideologicamente por Amorim. Pela ideologia bolivariana, pobres são bonzinhos, não fazem maldades. Por outro lado, do lado agressor estão quilombolas. No projeto de implantação da ditadura bolivariana no continente, quilombolas são companheiros úteis. Vejam no caso Brasileiro, onde com a colaboração companheira do judiciário os bolivarianos pretendem acabar com o agronegócio e transferir todas as terras para o MST, para índios e para descendentes de quilombolas.
Então, ideologicamente, o evento é inútil. Pelo contrário, o evento até joga contra convicções bolivarianas. Então, o que faz o governo Brasileiro? Parte com tudo para cima do governo do Suriname, assim como partiu para cima dos governos Suíço e Hondurenho?
Não, o comportamento do governo Brasileiro neste caso pode ser captado através da declaração abaixo, de Amorim:
“No Cairo, o chanceler Celso Amorim foi cauteloso. "Estamos no processo de entender o que se passou. Temos contado com o apoio das autoridades surinamesas e precisamos ver o que acontece no longo prazo. Essas situações são complexas," afirmou. Segundo o chanceler, o presidente Lula "está acompanhando pessoalmente" o assunto. Amorim admitiu que não conhecia o caso específico do Suriname, mas disse que tensões são comuns nessas circunstâncias. "Numa situação em que há comunidades fortes estrangeiras e uma atividade do tipo garimpo, não é a primeira vez que isso acontece", lembrou.“
E a imprensa companheira, como age?
De acordo com as ordens companheiras....
Palavras ou expressões ditas ou pensadas por Celso Amorim em situações como a agressão a uma Brasileira na Suíça ou o golpe contra Zelaya em Honduras.
Em ambas as situações a reação de Amorim foi ideológica. Na primeira, a agressão contra a Brasileira, era a chance de criar um fato de ricos (suíços) contra pobres (brasileiros), ou uma situação que demonstraria que a Europa ocidental representa a barbáries, enquanto nós, brasileiros, representamos a civilização. No segundo caso, a vítima era um companheiro bolivariano.
Em ambos os casos Amorim quebrou a cara. No caso da Brasileira as tais agressões não existiram, ela se auto-aplicou os ferimentos. No caso de Zelaya, o golpista era ele.
Aliás, desde o primeiro dia no cargo de chanceler do Brasil Amorim agiu ideologicamente. E até o momento mantém uma performance de 100%. 100% de fracassos...
Na noite da véspera de Natal um grupo de 81 Brasileiros (não apenas 1) foi atacado a golpe de facões por centenas de quilombolas no Suriname. Os informes são desencontrados. O número de Brasileiros agredidos poderia ser maior. Há boatos de mortos, e de que o governo do Suriname teria ocultado os cadáveres para minimizar o problema. Enfim, um verdadeiro horror, que mostra bem como está o estágio de desenvolvimento na civilização neste início de século XXI (aquele que seria o século das viagens inter-galáticas...).
A situação do Suriname representa um conflito de pobres contra pobres. Então, por este lado, não pode ser explorado ideologicamente por Amorim. Pela ideologia bolivariana, pobres são bonzinhos, não fazem maldades. Por outro lado, do lado agressor estão quilombolas. No projeto de implantação da ditadura bolivariana no continente, quilombolas são companheiros úteis. Vejam no caso Brasileiro, onde com a colaboração companheira do judiciário os bolivarianos pretendem acabar com o agronegócio e transferir todas as terras para o MST, para índios e para descendentes de quilombolas.
Então, ideologicamente, o evento é inútil. Pelo contrário, o evento até joga contra convicções bolivarianas. Então, o que faz o governo Brasileiro? Parte com tudo para cima do governo do Suriname, assim como partiu para cima dos governos Suíço e Hondurenho?
Não, o comportamento do governo Brasileiro neste caso pode ser captado através da declaração abaixo, de Amorim:
“No Cairo, o chanceler Celso Amorim foi cauteloso. "Estamos no processo de entender o que se passou. Temos contado com o apoio das autoridades surinamesas e precisamos ver o que acontece no longo prazo. Essas situações são complexas," afirmou. Segundo o chanceler, o presidente Lula "está acompanhando pessoalmente" o assunto. Amorim admitiu que não conhecia o caso específico do Suriname, mas disse que tensões são comuns nessas circunstâncias. "Numa situação em que há comunidades fortes estrangeiras e uma atividade do tipo garimpo, não é a primeira vez que isso acontece", lembrou.“
E a imprensa companheira, como age?
De acordo com as ordens companheiras....
Blogueiro aparece aqui durante o descanso...
Para contar que neste feriado assisti um filme chamado Os Possuídos, onde o policial interpretado por Denzel Washington luta para destruir o demônio Azazel.
Numa conversa com uma teóloga o policial pergunta qual o objetivo dos demônios na terra, ao que ela responde que o objetivo é destruir a civilização.
Neste momento não tive mais dúvidas - os demônios são de esquerda...
Numa conversa com uma teóloga o policial pergunta qual o objetivo dos demônios na terra, ao que ela responde que o objetivo é destruir a civilização.
Neste momento não tive mais dúvidas - os demônios são de esquerda...
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Blogueiro descansa a cabeça
Este blog surgiu em meados de janeiro deste ano e, até hoje, foram 694 postagens.
Agora o blogueiro vai descansar a cabeça por uns dias, sendo que as postagens serão retomadas após a virada do ano.
Salvo se ocorrer algo de excepcional no período...que exija um texto no blog.
Um feliz Natal a todos!
Não posso ser hipócrita e desejar um feliz 2010. Mas desejo que todos entrem no ano novo preparados para enfrentar a guerra eleitoral.
Agora o blogueiro vai descansar a cabeça por uns dias, sendo que as postagens serão retomadas após a virada do ano.
Salvo se ocorrer algo de excepcional no período...que exija um texto no blog.
Um feliz Natal a todos!
Não posso ser hipócrita e desejar um feliz 2010. Mas desejo que todos entrem no ano novo preparados para enfrentar a guerra eleitoral.
Mensagem de Natal
- Presidente, acorda!
- O que foi Franklin? Não me enche o saco!
- Presidente, o senhor tem que gravar umas besteiras, para aparecer na televisão.
- Pô Franklin, tem besteira minha na TV todo dia.
- Sim, presidente, mas é a mensagem de Natal. O povo gosta disso. O senhor vai aparecer com a Dilma, e a gente aproveita a mensagem prá faturar uns votos prá ela.
- Ah, bom, se é prá faturar voto prá Dilma vamo fazê já.
- Ótimo presidente.
- Franklin, uma coisa...ano que vem, nessa época, a Dilma já vai tá eleita, então não vai precisá mais dessa baboseira de mensagem de natal. Aliás, não vai precisá nem de natal em dezembro. Então agora em janeiro você me lembra que eu vô fazê um decreto mudando o natal no Brasil.
- Mudando o natal presidente?
- Sim, mudando para o dia 27 de outubro.
- O que houve nessa data presidente?
- Eu nasci!
- O que foi Franklin? Não me enche o saco!
- Presidente, o senhor tem que gravar umas besteiras, para aparecer na televisão.
- Pô Franklin, tem besteira minha na TV todo dia.
- Sim, presidente, mas é a mensagem de Natal. O povo gosta disso. O senhor vai aparecer com a Dilma, e a gente aproveita a mensagem prá faturar uns votos prá ela.
- Ah, bom, se é prá faturar voto prá Dilma vamo fazê já.
- Ótimo presidente.
- Franklin, uma coisa...ano que vem, nessa época, a Dilma já vai tá eleita, então não vai precisá mais dessa baboseira de mensagem de natal. Aliás, não vai precisá nem de natal em dezembro. Então agora em janeiro você me lembra que eu vô fazê um decreto mudando o natal no Brasil.
- Mudando o natal presidente?
- Sim, mudando para o dia 27 de outubro.
- O que houve nessa data presidente?
- Eu nasci!
Queridos amigos noéis...
Outro dia escrevi aqui que gosto muito de panetone, mas que não tenho conseguido consumir o produto, já que os panetones de boas marcas estão absurdamente caros, e eu não tenho a grana do governador Arruda para gastar com panetone.
Uma amiga leu, se comoveu, e me enviou um belo panetone Bauducco de 1Kg, numa linda lata comemorativa. Gostei.
Na esperança de que outros se sensibilizem da mesma forma...aproveito para informar que também estou precisando de um carro novo e de auxílio para quitar alguns papagaios bancários...
Abraços.
Uma amiga leu, se comoveu, e me enviou um belo panetone Bauducco de 1Kg, numa linda lata comemorativa. Gostei.
Na esperança de que outros se sensibilizem da mesma forma...aproveito para informar que também estou precisando de um carro novo e de auxílio para quitar alguns papagaios bancários...
Abraços.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
L' Etat C'est Moi
Lula rasga a fantasia e se revela o ditador que sempre foi.
Do Blog do Coronel:
"Lula não quis comentar se irá ou não extraditar o ex-ativista italiano Cesare Battisti, mas reagiu como um ditador aos questionamentos sobre como analisava a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). "Não me importo com o que disse o STF. Ele teve a chance de fazer e fez. Eu não dei palpite", afirmou. "A decisão é minha. Tomo a decisão que for melhor para o País. Até lá não tenho o que comentar." Este é o presidente que a Imprensa incensa e que os empresários veneram. Um dia fechará todos os jornais e estatizará as empresas. Aí será tarde demais."
Traduzindo Lula, é mais ou menos assim: "não me interessa essa porcaria de supremo, não me interessa essa M. de democracia. Aqui mando eu e o Zé Dirceu, e acabou. E se não elegerem a Dilma, como eu mandei, daqui não sairei. E vão à..."
Do Blog do Coronel:
"Lula não quis comentar se irá ou não extraditar o ex-ativista italiano Cesare Battisti, mas reagiu como um ditador aos questionamentos sobre como analisava a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). "Não me importo com o que disse o STF. Ele teve a chance de fazer e fez. Eu não dei palpite", afirmou. "A decisão é minha. Tomo a decisão que for melhor para o País. Até lá não tenho o que comentar." Este é o presidente que a Imprensa incensa e que os empresários veneram. Um dia fechará todos os jornais e estatizará as empresas. Aí será tarde demais."
Traduzindo Lula, é mais ou menos assim: "não me interessa essa porcaria de supremo, não me interessa essa M. de democracia. Aqui mando eu e o Zé Dirceu, e acabou. E se não elegerem a Dilma, como eu mandei, daqui não sairei. E vão à..."
Chapeuzinho, suspensório, sapato preto e meia branca até o joelho
Confesso que sempre tive curiosidade sobre este “africanismo” que vemos no Brasil.
Em verdade, originário do Brasil não há ninguém. Todo mundo que vive aqui veio de algum outro lugar, ou descende de alguém que veio de outro lugar. Até os índios originais descendem dos primeiros migrantes asiáticos.
Meus antepassados, por exemplo, vieram da Europa ocidental. Nem por isto eu fico cantando pelos cantos: “Oh mãe Europa”.
Adoro a Europa, como turista.
Não visto roupas tradicionais européias, nem na Oktoberfest.
Já em relação aos descendentes de africanos, pelo menos da parcela que faz barulho em nome deles, ouve-se um permanente “oh mãe África”, uma lamuria como se lá fosse o paraíso, ao passo que aqui é o inferno. Roupas de inspiração africana são comuns nas ruas.
Convenhamos, a África não é um paraíso. É um continente que ainda precisa superar muitas coisas, como as ditaduras vitalícias, as guerras tribais, a limpeza étnica, o fundamentalismo islâmico, etc.
Poderão dizer: “você não chora pela Europa porque seus antepassados vieram livres de lá, enquanto os antepassados dos africanos foram trazidos á força”.
OK, mas a abolição da escravatura se deu em 1888, 121 anos atrás. E nestes 121 anos não se observou um movimento migratório em sentido reverso, de volta às origens africanas.
O fato é que a leitura do livro de Demétrio Magnoli, sobre o qual comento em 2 posts abaixo, clareou esta dúvida que me afligia – agora sei que por trás desse chororô todo (oh mãe África) está o financiamento milionário da Fundação Ford.
Se a Fundação puser uma grana no meu bolso, de repente até saio lamentando “Oh mãe Europa”, vestido de alemãozinho da Oktoberfest de Blumenau...mas acho que isto não faz parte dos interesses da Fundação...
Em verdade, originário do Brasil não há ninguém. Todo mundo que vive aqui veio de algum outro lugar, ou descende de alguém que veio de outro lugar. Até os índios originais descendem dos primeiros migrantes asiáticos.
Meus antepassados, por exemplo, vieram da Europa ocidental. Nem por isto eu fico cantando pelos cantos: “Oh mãe Europa”.
Adoro a Europa, como turista.
Não visto roupas tradicionais européias, nem na Oktoberfest.
Já em relação aos descendentes de africanos, pelo menos da parcela que faz barulho em nome deles, ouve-se um permanente “oh mãe África”, uma lamuria como se lá fosse o paraíso, ao passo que aqui é o inferno. Roupas de inspiração africana são comuns nas ruas.
Convenhamos, a África não é um paraíso. É um continente que ainda precisa superar muitas coisas, como as ditaduras vitalícias, as guerras tribais, a limpeza étnica, o fundamentalismo islâmico, etc.
Poderão dizer: “você não chora pela Europa porque seus antepassados vieram livres de lá, enquanto os antepassados dos africanos foram trazidos á força”.
OK, mas a abolição da escravatura se deu em 1888, 121 anos atrás. E nestes 121 anos não se observou um movimento migratório em sentido reverso, de volta às origens africanas.
O fato é que a leitura do livro de Demétrio Magnoli, sobre o qual comento em 2 posts abaixo, clareou esta dúvida que me afligia – agora sei que por trás desse chororô todo (oh mãe África) está o financiamento milionário da Fundação Ford.
Se a Fundação puser uma grana no meu bolso, de repente até saio lamentando “Oh mãe Europa”, vestido de alemãozinho da Oktoberfest de Blumenau...mas acho que isto não faz parte dos interesses da Fundação...
Triste ou alegre?
Como meus leitores já estão cansados de saber, praticamente não assisto televisão. A exceção ocorre pela manhã, naquela meia hora entre o tocar do despertador e o desagradável ato de sair da cama. Já tentei ler durante esta meia hora, mas a sonolência atrapalha. Então acabo ligando a televisão para, quase sempre, me arrepender.
A programação nesta hora da amanhã, como no resto do dia, é um lixo, então via de regra acabo no Bom Dia Brasil, que é um lixo também. Me revolto, fico uns dias sem assistir, mas, por falta de opção, acabo caindo lá de novo.
Hoje o programa foi apresentado por Alexandre Garcia. Parecia que ele estava transmitindo ao vivo de um velório. Começou assim: "Seu nome era Isac, tinha 6 anos de idade...". Referia-se a criança que morreu de leptospirose, doença transmitida nas enchentes de São Paulo. Quem assistia ficava com a certeza de que Alexandre Garcia estava profundamente entristecido com o fato, o que seria normal, já que ninguém gosta de ver a morte de uma criança. No ar ficava a sensação de que o governador Serra e o prefeito Kassab haviam matado o menino com suas próprias mãos.
Mas eis que de repente, poucos minutos depois, Alexandre Garcia abre o sorriso para falar de bronzeamento natural durante o verão.
Este é o "jornalismo" da Globo, a serviço de Franklin Martins. Como o país está cheio de idiotas, como eu, sobram audiência e patrocínios...
A programação nesta hora da amanhã, como no resto do dia, é um lixo, então via de regra acabo no Bom Dia Brasil, que é um lixo também. Me revolto, fico uns dias sem assistir, mas, por falta de opção, acabo caindo lá de novo.
Hoje o programa foi apresentado por Alexandre Garcia. Parecia que ele estava transmitindo ao vivo de um velório. Começou assim: "Seu nome era Isac, tinha 6 anos de idade...". Referia-se a criança que morreu de leptospirose, doença transmitida nas enchentes de São Paulo. Quem assistia ficava com a certeza de que Alexandre Garcia estava profundamente entristecido com o fato, o que seria normal, já que ninguém gosta de ver a morte de uma criança. No ar ficava a sensação de que o governador Serra e o prefeito Kassab haviam matado o menino com suas próprias mãos.
Mas eis que de repente, poucos minutos depois, Alexandre Garcia abre o sorriso para falar de bronzeamento natural durante o verão.
Este é o "jornalismo" da Globo, a serviço de Franklin Martins. Como o país está cheio de idiotas, como eu, sobram audiência e patrocínios...
domingo, 20 de dezembro de 2009
Mais da Fundação Ford
Na página 99 do livro Uma Gota de sangue, de Demétrio Magnoli, uma amostra de como a Fundação Ford incentiva políticas de racismo reverso no Brasil:
"A Universidade Estadual do Rio de Janeiro recebeu uma doação de US$1.3 milhão, que figura na lista das maiores da história do escritório, em 2001, quando implantou seu programa pioneiro de cotas raciais. A Universidade de Brasília implantou seu programa em 2004 e nos anos seguintes recebeu sucessivas doações. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul resistiu até 2007, quando instituiu cotas raciais e recebeu US$130 mil. A Universidade federal de São Carlos, outra "retardatária", foi contemplada com uma doação excepcional de US$1.5 milhão em 2007, ano em que aderiu ao sistema de cotas."
"A Universidade Estadual do Rio de Janeiro recebeu uma doação de US$1.3 milhão, que figura na lista das maiores da história do escritório, em 2001, quando implantou seu programa pioneiro de cotas raciais. A Universidade de Brasília implantou seu programa em 2004 e nos anos seguintes recebeu sucessivas doações. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul resistiu até 2007, quando instituiu cotas raciais e recebeu US$130 mil. A Universidade federal de São Carlos, outra "retardatária", foi contemplada com uma doação excepcional de US$1.5 milhão em 2007, ano em que aderiu ao sistema de cotas."
sábado, 19 de dezembro de 2009
Fundação Ford
Estou lendo o excelente Uma Gota de Sangue, de Demétrio Magnoli. Seguem alguns trechos do livro (apenas uma pitada), publicados a partir da página 88:
“O movimento pelos direitos civis empolgou multidões. Em contraste, as políticas de discriminação reversa nunca foram sustentadas por um movimento de massas. Mas a sua difusão, para além dos limitados programas federais, deu-se com a entrada em cena dos intelectuais e acadêmicos, que implantaram sistemas de admissão universitária orientados por critérios raciais, articularam iniciativas de “equilíbrio racial” nas escolas públicas e, sobretudo, formularam uma explicação multiculturalista da nação americana. Nada disso teria sido possível sem a intervenção da Fundação Ford (FF), o ator mais destacado na marcha triunfante das políticas de raça.”
“McGeorge Bundy tinha apenas 30 anos quando participou, com Bissel, de um grupo de formuladores de política externa que procurava articular o Plano Marshall à ajuda da CIA a grupos anticomunistas na França e na Itália. Ele chegou ao governo junto com a equipe de acadêmicos montada por John Kennedy e serviu como conselheiro de segurança nacional nos governos Kennedy e Johnson, até 1966, quando se tornou presidente da FF. Nos treze anos de presidência de Bundy, a Fundação descobriu as minorias, desempenhando um papel crucial na difusão das políticas de raça nos EUA e na arena internacional.”
“No fim da década de 1960, a FF estava diante de um cenário de crise política que se agravou ao longo do primeiro mandato de Nixon, quando as coalizões sociais articuladas no movimento pelos direitos civis voltaram-se para a luta contra a guerra do Vietnã. O núcleo dirigente da Fundação interpretou a radicalização dos protestos como um sintoma de funcionamento defeituoso do pluralismo político e formulou o conceito de multiculturalismo como uma ferramenta para restabelecer a normalidade nas engrenagens da democracia. De acordo com a lógica do multiculturalismo, as amplas coalizões sociais deveriam dar lugar a organizações e movimentos específicos, delineados em função dos interesses de cada minoria. A Fundação ajudaria a esculpir esses movimentos, oferecendo-lhes plataformas políticas e fundos capazes de sustentar grupos de pressão.”
“O discurso de vitimização e os recursos financeiros da FF uniram-se para gerar o que o jornalista George Will caracterizou, apropriadamente, como “a proliferação de grupos acalentando mágoas e reivindicando direitos”. Como registrou Joan Roelofs, um dos resultados do processo foi a cooptação em massa de lideranças independentes: “ativistas de movimentos sociais são desse modo transformados em pesquisadores, administradores e litigantes; e os movimentos são fragmentados em política identitárias”.”
“A abordagem básica da Fundação consistiu em incentivar a adoção de sistemas de admissão orientados por preferências para “grupos minoritários”. O instrumento pragmático utilizado foi oferecer vultosas doações, condicionando-as à implantação de cotas para minorias. Contudo, as ambições da FF ultrapassavam em muito a mera mudança dos sistemas de admissão. A finalidade era reformar de alto a baixo as perspectivas acadêmicas, as atitudes políticas, os currículos e as práticas nas universidades. Tratava-se, no fim das contas, de incutir o princípio do multiculturalismo no código genético do fazer acadêmico. Mais uma vez, a ferramenta de persuasão seria a oferta condicional de generosas doações.”
“Sob o influxo dos milionários financiamentos da FF, as universidades imitaram os padrões de segregação urbana e criaram seus próprios guetos, na forma de novos campos de estudo – Black Studies, depois African-American Studies, Mexican-American Studies, Native-American Studies, os estudos de race relations, os “estudos femininos” e incontáveis estudos étnicos específicos. Nos cinco anos iniciais, implantaram-se mais de quinhentos programas de Black Studies nos EUA. Desse modo, os pressupostos multiculturalistas adquiriram vida e realidade, como componentes do saber acadêmico consagrado. Mas, não satisfeita em produzir objetos de estudo, a “transformação curricular” injetou a raça, a etnia e o gênero em todos os departamentos e disciplinas, investigando, por exemplo, o “olhar afro-americano” das paisagens urbanas, os temas feministas na arte contemporânea e a misoginia inscrita na Nona Sinfonia de Beethoven.”
“Henry Ford II deixou a presidência da FF em 1950, mas permaneceu envolvido com sua direção durante mais de um quarto de século, como CEO e depois como curador. Contudo, ele experimentou uma desilusão crescente com os rumos da entidade filantrópica e, em 1977, renunciou à sua posição no conselho. “A Fundação é uma criatura do capitalismo”, observou, mas tornou-se difícil identificar algum traço de capitalismo “em qualquer coisa que ela faz. É ainda mais difícil encontrar um compreensão disso em muitas das instituições, particularmente as universidades, que são beneficiárias do programa de subvenções da Fundação”.”
“Em 2001, na maior subvenção singular da sua história, usou 280 milhões de dólares para criar um programa de bolsas de pós-graduação destinadas a “lideranças emergentes de comunidades marginalizadas foras dos EUA”. Trata-se, evidentemente, de uma ferramenta de cooptação de lideranças comunitárias em larga escala. Com cerca de 4,3 mil bolsistas espalhados pelo mundo, o programa recebeu, em 2006, 75 milhões adicionais e foi estendido até 2014.”
“A difusão internacional do multiculturalismo foi interpretada pelos sociólogos franceses Bourdieu e Wacquant como “uma verdadeira globalização das problemáticas americanas”. A ação da FF no Brasil atesta a agudeza desse diagnóstico. As subvenções da Fundação replicaram nas universidades brasileiras os modelos de estudos étnicos e de relações raciais aplicados nos EUA e consolidaram uma rede de organizações racialistas que começaram a reproduzir os discursos e demandas das similares afro-americanas. Por essa via, a polaridade branco/preto, que se coagulou nos EUA com a regra da gota de sangue única, foi exportada para os ativistas no Brasil, um país atravessado por desigualdades sociais muito diferentes e cuja tradição identitária articulou-se em torno da idéia de mestiçagem.”
“O “giro popular” da Fundação acompanhou a sua “decisão de privilegiar uma definição mais instrumental das Ciências Sociais” e beneficiou, em especial, as “organizações de ativistas afro-brasileiros” engajadas nas políticas de raça e na demanda de iniciativas de discriminação reversa. Num movimento complementar, as doações destinadas a universidades, embora continuassem a fornecer recursos para os mais variados programas, passaram a privilegiar as instituições que figuraram como modelos para a difusão dos sistemas de admissão por cotas raciais.”
“O movimento pelos direitos civis empolgou multidões. Em contraste, as políticas de discriminação reversa nunca foram sustentadas por um movimento de massas. Mas a sua difusão, para além dos limitados programas federais, deu-se com a entrada em cena dos intelectuais e acadêmicos, que implantaram sistemas de admissão universitária orientados por critérios raciais, articularam iniciativas de “equilíbrio racial” nas escolas públicas e, sobretudo, formularam uma explicação multiculturalista da nação americana. Nada disso teria sido possível sem a intervenção da Fundação Ford (FF), o ator mais destacado na marcha triunfante das políticas de raça.”
“McGeorge Bundy tinha apenas 30 anos quando participou, com Bissel, de um grupo de formuladores de política externa que procurava articular o Plano Marshall à ajuda da CIA a grupos anticomunistas na França e na Itália. Ele chegou ao governo junto com a equipe de acadêmicos montada por John Kennedy e serviu como conselheiro de segurança nacional nos governos Kennedy e Johnson, até 1966, quando se tornou presidente da FF. Nos treze anos de presidência de Bundy, a Fundação descobriu as minorias, desempenhando um papel crucial na difusão das políticas de raça nos EUA e na arena internacional.”
“No fim da década de 1960, a FF estava diante de um cenário de crise política que se agravou ao longo do primeiro mandato de Nixon, quando as coalizões sociais articuladas no movimento pelos direitos civis voltaram-se para a luta contra a guerra do Vietnã. O núcleo dirigente da Fundação interpretou a radicalização dos protestos como um sintoma de funcionamento defeituoso do pluralismo político e formulou o conceito de multiculturalismo como uma ferramenta para restabelecer a normalidade nas engrenagens da democracia. De acordo com a lógica do multiculturalismo, as amplas coalizões sociais deveriam dar lugar a organizações e movimentos específicos, delineados em função dos interesses de cada minoria. A Fundação ajudaria a esculpir esses movimentos, oferecendo-lhes plataformas políticas e fundos capazes de sustentar grupos de pressão.”
“O discurso de vitimização e os recursos financeiros da FF uniram-se para gerar o que o jornalista George Will caracterizou, apropriadamente, como “a proliferação de grupos acalentando mágoas e reivindicando direitos”. Como registrou Joan Roelofs, um dos resultados do processo foi a cooptação em massa de lideranças independentes: “ativistas de movimentos sociais são desse modo transformados em pesquisadores, administradores e litigantes; e os movimentos são fragmentados em política identitárias”.”
“A abordagem básica da Fundação consistiu em incentivar a adoção de sistemas de admissão orientados por preferências para “grupos minoritários”. O instrumento pragmático utilizado foi oferecer vultosas doações, condicionando-as à implantação de cotas para minorias. Contudo, as ambições da FF ultrapassavam em muito a mera mudança dos sistemas de admissão. A finalidade era reformar de alto a baixo as perspectivas acadêmicas, as atitudes políticas, os currículos e as práticas nas universidades. Tratava-se, no fim das contas, de incutir o princípio do multiculturalismo no código genético do fazer acadêmico. Mais uma vez, a ferramenta de persuasão seria a oferta condicional de generosas doações.”
“Sob o influxo dos milionários financiamentos da FF, as universidades imitaram os padrões de segregação urbana e criaram seus próprios guetos, na forma de novos campos de estudo – Black Studies, depois African-American Studies, Mexican-American Studies, Native-American Studies, os estudos de race relations, os “estudos femininos” e incontáveis estudos étnicos específicos. Nos cinco anos iniciais, implantaram-se mais de quinhentos programas de Black Studies nos EUA. Desse modo, os pressupostos multiculturalistas adquiriram vida e realidade, como componentes do saber acadêmico consagrado. Mas, não satisfeita em produzir objetos de estudo, a “transformação curricular” injetou a raça, a etnia e o gênero em todos os departamentos e disciplinas, investigando, por exemplo, o “olhar afro-americano” das paisagens urbanas, os temas feministas na arte contemporânea e a misoginia inscrita na Nona Sinfonia de Beethoven.”
“Henry Ford II deixou a presidência da FF em 1950, mas permaneceu envolvido com sua direção durante mais de um quarto de século, como CEO e depois como curador. Contudo, ele experimentou uma desilusão crescente com os rumos da entidade filantrópica e, em 1977, renunciou à sua posição no conselho. “A Fundação é uma criatura do capitalismo”, observou, mas tornou-se difícil identificar algum traço de capitalismo “em qualquer coisa que ela faz. É ainda mais difícil encontrar um compreensão disso em muitas das instituições, particularmente as universidades, que são beneficiárias do programa de subvenções da Fundação”.”
“Em 2001, na maior subvenção singular da sua história, usou 280 milhões de dólares para criar um programa de bolsas de pós-graduação destinadas a “lideranças emergentes de comunidades marginalizadas foras dos EUA”. Trata-se, evidentemente, de uma ferramenta de cooptação de lideranças comunitárias em larga escala. Com cerca de 4,3 mil bolsistas espalhados pelo mundo, o programa recebeu, em 2006, 75 milhões adicionais e foi estendido até 2014.”
“A difusão internacional do multiculturalismo foi interpretada pelos sociólogos franceses Bourdieu e Wacquant como “uma verdadeira globalização das problemáticas americanas”. A ação da FF no Brasil atesta a agudeza desse diagnóstico. As subvenções da Fundação replicaram nas universidades brasileiras os modelos de estudos étnicos e de relações raciais aplicados nos EUA e consolidaram uma rede de organizações racialistas que começaram a reproduzir os discursos e demandas das similares afro-americanas. Por essa via, a polaridade branco/preto, que se coagulou nos EUA com a regra da gota de sangue única, foi exportada para os ativistas no Brasil, um país atravessado por desigualdades sociais muito diferentes e cuja tradição identitária articulou-se em torno da idéia de mestiçagem.”
“O “giro popular” da Fundação acompanhou a sua “decisão de privilegiar uma definição mais instrumental das Ciências Sociais” e beneficiou, em especial, as “organizações de ativistas afro-brasileiros” engajadas nas políticas de raça e na demanda de iniciativas de discriminação reversa. Num movimento complementar, as doações destinadas a universidades, embora continuassem a fornecer recursos para os mais variados programas, passaram a privilegiar as instituições que figuraram como modelos para a difusão dos sistemas de admissão por cotas raciais.”
Cuidado Serra!
Nada como a experiência. Eu que já fui serrista deixei de ser depois de acompanhar a sua atuação à frente do governo de São Paulo. Dificilmente (difícil mesmo) ele contará com meu voto em 2010. Aliás, se a eleição fosse hoje meu voto seria nulo.
Talvez se Lula tivésse sido governador de São Paulo antes, nunca tivésse chegado à presidência. Nada como a experiência.
Mas quero fazer um alerta a Serra e sua equipe: as semelhanças entre 2005 e 2009.
Ambos são anos pré-eleitorais.
E em ambos Serra termina o ano como franco favorito (pelas pesquisas) na disputa para a presidência da república.
Em 2005 foi exatamente assim.
Aí vieram os feriados de fim de ano, as folgas, o pessoal do PT provavelmente se reuniu com o pessoal dos institutos de pesquisa, os acerto$ foram feitos, e já a partir da primeira pesquisa divulgada em 2006 Lula apareceu na frente, de onde nunca mais saiu.
Lembro que em janeiro de 2006 um petista me esfregou a pesquisa na cara: "olha aí, Lula está na frente". Naquela época eu entendia o país muito menos do que entendo hoje (obrigado Lula), e tentei racionalizar o fato: "é que em janeiro boa parte do eleitorado de Serra está de férias, na praia, e os institutos não fazem pesquisa no litoral". Tolinho.
Se cuida Serra...janeiro de 2010 vem aí. Não duvido que, com ele, apareça Dilma na frente...
Talvez se Lula tivésse sido governador de São Paulo antes, nunca tivésse chegado à presidência. Nada como a experiência.
Mas quero fazer um alerta a Serra e sua equipe: as semelhanças entre 2005 e 2009.
Ambos são anos pré-eleitorais.
E em ambos Serra termina o ano como franco favorito (pelas pesquisas) na disputa para a presidência da república.
Em 2005 foi exatamente assim.
Aí vieram os feriados de fim de ano, as folgas, o pessoal do PT provavelmente se reuniu com o pessoal dos institutos de pesquisa, os acerto$ foram feitos, e já a partir da primeira pesquisa divulgada em 2006 Lula apareceu na frente, de onde nunca mais saiu.
Lembro que em janeiro de 2006 um petista me esfregou a pesquisa na cara: "olha aí, Lula está na frente". Naquela época eu entendia o país muito menos do que entendo hoje (obrigado Lula), e tentei racionalizar o fato: "é que em janeiro boa parte do eleitorado de Serra está de férias, na praia, e os institutos não fazem pesquisa no litoral". Tolinho.
Se cuida Serra...janeiro de 2010 vem aí. Não duvido que, com ele, apareça Dilma na frente...
Livro do Reinaldo Azevedo
Ano passado comprei vários exemplares de O País dos Pertralhas, e distribuí de presente de Natal para os amigos (todos autografados pelo Reinaldo).
Neste ano me senti ofendido com o destempero do Reinaldo para com aqueles que manifestaram alguma opinião contrária à dele em relação a Yoani Sanchez. E boicotei...o seu novo livro como presente de Natal.
Mas comprei um exemplar para mim, e aproveitei a viagem de ontem ao Beto Carrero para ler no ônibus. Conclusão - o livro Máximas de Um País Mínimo é ótimo, e eu enfaticamente recomendo a todos a sua leitura.
Neste ano me senti ofendido com o destempero do Reinaldo para com aqueles que manifestaram alguma opinião contrária à dele em relação a Yoani Sanchez. E boicotei...o seu novo livro como presente de Natal.
Mas comprei um exemplar para mim, e aproveitei a viagem de ontem ao Beto Carrero para ler no ônibus. Conclusão - o livro Máximas de Um País Mínimo é ótimo, e eu enfaticamente recomendo a todos a sua leitura.
"Isto é um assalto!"
Dia magnífico ontem no Beto Carrero. É bom voltar a ser criança de vez em quando, apesar que meu corpo de 40 já manda alguns sinais de insatisfação com a brincadeira.
No Beto Carrero há uma ferrovia. No meio do caminho o trem é "assaltado" por uma quadrilha de bandidos a cavalo. A voz do chefe do bando, que anuncia o assalto, é igual à voz do Lula. Quando ouvi "isto é um assalto" com aquela voz, pensei que era mesmo, e protegi a carteira...
Incrível como ainda não se deram conta deste ato falho...como a ferrovia é toda patrocinada pela Petrobrás, garanto que vão substituir a voz assim que alguém lá se der conta da semelhança...
No Beto Carrero há uma ferrovia. No meio do caminho o trem é "assaltado" por uma quadrilha de bandidos a cavalo. A voz do chefe do bando, que anuncia o assalto, é igual à voz do Lula. Quando ouvi "isto é um assalto" com aquela voz, pensei que era mesmo, e protegi a carteira...
Incrível como ainda não se deram conta deste ato falho...como a ferrovia é toda patrocinada pela Petrobrás, garanto que vão substituir a voz assim que alguém lá se der conta da semelhança...
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Beto Carrero
Amanhã, dia 18, eu e meus funcionários passaremos o dia no Beto Carrero World. Não haverá atualização do blog.
Governar ficou fácil
A arte de governar se transformou na arte de fazer promessas vazias, com respaldo da imprensa. Não me recordo a última vez que vi no noticiário político algo como "Fulano FEZ tal coisa". Acho que a última vez que li algo assim foi em relação ao equilíbrio de contas públicas que Yeda obteve no Rio Grande.
O noticiário político se resume basicamente a "Fulano anuncia" ou "Fulano promete". Nunca antes na história deste país foi tão fácil governar. Basta anunciar, a imprensa faz o carnaval, e o cidadão otário fica com a sensação de que algo realmente está sendo feito. É assim que Lula se transformou no maior governante da história da galáxia. Um personagme de ficção, chefiando um governo de ficcção, que só existe na tela das TVs companheiras e nas páginas dos jornais isentistas.
Lula anunciou no começo de 2007: "Criamos o PAC e vamos investir R$500 bilhões". A imprensa acreditou. Deste então convivemos diariamente com notícias sobre o PAC. Já virou da família...Neste meio tempo, além do PAC não migrar da ficção para a realidade, Lula já dobrou a parada: "R$500 bilhão é pouco, vamo investi R$1 trilhão."
Minha casa minha vida: bastou o governo anunciar mais este programa e pronto, a imprensa se encarregou de transmitir a sensação de que as casas estavam prontas, que poderiam ser ocupadas a partir do dia seguinte.
Leio agora no site da Veja que Lula acaba de anunciar que vai investir R$280 bilhões na contenção das emissões de carbono no Brasil. Deve ser mais que Estados Unidos e China planejam gastar (juntos). Lula, é óbvio, não tem nem idéia do que está dizendo. Está apenas lendo algo que alguém escreveu para ele ler. Lula não sabe sequer o que é carbono. Mas as manchetes dos próximos dias já estão garantidas: "Lula anuncia na ONU que Brasil será o país que mais investirá no mundo contra o aquecimento global." Pronto, já temos a copa, a olimpíada, e agora temos o maior investimendo do mundo. Se fossem cumpridas as promessas, o PAC, o investimento ambiental, o minha casa minha vida, a copa e a olimpíada deveriam custar, juntos, uns dois ou três brasis..
E o povão pensa: "nunca antes na história deste país".
O noticiário político se resume basicamente a "Fulano anuncia" ou "Fulano promete". Nunca antes na história deste país foi tão fácil governar. Basta anunciar, a imprensa faz o carnaval, e o cidadão otário fica com a sensação de que algo realmente está sendo feito. É assim que Lula se transformou no maior governante da história da galáxia. Um personagme de ficção, chefiando um governo de ficcção, que só existe na tela das TVs companheiras e nas páginas dos jornais isentistas.
Lula anunciou no começo de 2007: "Criamos o PAC e vamos investir R$500 bilhões". A imprensa acreditou. Deste então convivemos diariamente com notícias sobre o PAC. Já virou da família...Neste meio tempo, além do PAC não migrar da ficção para a realidade, Lula já dobrou a parada: "R$500 bilhão é pouco, vamo investi R$1 trilhão."
Minha casa minha vida: bastou o governo anunciar mais este programa e pronto, a imprensa se encarregou de transmitir a sensação de que as casas estavam prontas, que poderiam ser ocupadas a partir do dia seguinte.
Leio agora no site da Veja que Lula acaba de anunciar que vai investir R$280 bilhões na contenção das emissões de carbono no Brasil. Deve ser mais que Estados Unidos e China planejam gastar (juntos). Lula, é óbvio, não tem nem idéia do que está dizendo. Está apenas lendo algo que alguém escreveu para ele ler. Lula não sabe sequer o que é carbono. Mas as manchetes dos próximos dias já estão garantidas: "Lula anuncia na ONU que Brasil será o país que mais investirá no mundo contra o aquecimento global." Pronto, já temos a copa, a olimpíada, e agora temos o maior investimendo do mundo. Se fossem cumpridas as promessas, o PAC, o investimento ambiental, o minha casa minha vida, a copa e a olimpíada deveriam custar, juntos, uns dois ou três brasis..
E o povão pensa: "nunca antes na história deste país".
Texto que recebi de um amigo
Um experimento Socialista
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca repetiu um só aluno antes mas tinha, uma vez, repetido uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.' O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas.' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis
dizer, claro, que ninguém receberia um A...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.
Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da
atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria
fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca repetiu um só aluno antes mas tinha, uma vez, repetido uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.' O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas.' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis
dizer, claro, que ninguém receberia um A...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.
Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da
atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria
fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Em algum lugar do passado
- Vem cá menino, vem ficá juntinho.
- Sai prá lá barbudo, eu sou espada.
- Que é isso menino? Vem cá que eu só quero te fazê um carinho.
- Olha barbudo, pega o seu carinho e #%@&*@$!
- Mas menino, eu já tô preso aqui há 40 minutos, e eu nunca fiquei tanto tempo sem sexo na vida. Vem cá que eu vou te fazê senti a força da liderança do movimento sindical dos metalúrgicu.
- Metalurgicú é a &+$%@#!&¨! Se você não sair de perto eu vou meter a mão da tua cara!
- Menino, vem cá. Eu garanto que nunca antis na história dessi corpo você sentiu tanto prazer.
- Sai prá lá.
- Eu vou te pegar...
Ploft, punk, bam, soc...
- Ai menino, essa doeu...
- Se chegar perto de mim vai apanhar mais.
- Dessi jeito vô tê que torcê prá prenderem o mercadanti também. Ele sempre faz o que eu quero...
- Sai prá lá barbudo, eu sou espada.
- Que é isso menino? Vem cá que eu só quero te fazê um carinho.
- Olha barbudo, pega o seu carinho e #%@&*@$!
- Mas menino, eu já tô preso aqui há 40 minutos, e eu nunca fiquei tanto tempo sem sexo na vida. Vem cá que eu vou te fazê senti a força da liderança do movimento sindical dos metalúrgicu.
- Metalurgicú é a &+$%@#!&¨! Se você não sair de perto eu vou meter a mão da tua cara!
- Menino, vem cá. Eu garanto que nunca antis na história dessi corpo você sentiu tanto prazer.
- Sai prá lá.
- Eu vou te pegar...
Ploft, punk, bam, soc...
- Ai menino, essa doeu...
- Se chegar perto de mim vai apanhar mais.
- Dessi jeito vô tê que torcê prá prenderem o mercadanti também. Ele sempre faz o que eu quero...
Pouca vontade de resistir
No caso da entrada da venezuela no mercosul, nosso senado demonstrou muito menos vontade de resistir a lula do que a demonstrada pelo menino do mep, 30 anos atrás...
Naquela oportunidade, com socos e pontapés, o menino do MEP conseguiu preservar da invasão bolivariana o seu mercosul.
Naquela oportunidade, com socos e pontapés, o menino do MEP conseguiu preservar da invasão bolivariana o seu mercosul.
Descartável
Vivemos na plenitude a cultura do descartável. Tudo, ou quase, se tornou descartável.
Nossas roupas são descartáveis.
Nossos produtos eletrônicos são descartáveis.
Nossas amizades são descartáveis.
Nossos amores são descartáveis.
Nossos empregos são descartáveis.
Parece até que nossos valores também são descartáveis.
Neste contexto as modas, as "ondas", também são descartáveis. O que é bacana hoje, amanhã já é careta.
Acredito que o que resta disto são pessoas cada vez mais vazias.
Até filmes são descartáveis. Outro dia o estardalhaço era sobre 2012. Agora ninguém mais fala sobre ele, o assunto é Avatar. Até a semana que vem, quando será esqueccido.
Os escândalos também se tornaram descartáveis. Alguém lembra do escândalo do governador Arruda?
Bobagens proferidas em série por Lula também são descartáveis. Ninguém lembra da bobagem de ontem, assim como amanhã ninguém lembrará da bobagem de hoje.
Bons tempos em que havia alguma estabilidade no mundo. Em que se produzia um E o Vento Levou, e 70 anos depois continuava sendo um clássico.
Nossas roupas são descartáveis.
Nossos produtos eletrônicos são descartáveis.
Nossas amizades são descartáveis.
Nossos amores são descartáveis.
Nossos empregos são descartáveis.
Parece até que nossos valores também são descartáveis.
Neste contexto as modas, as "ondas", também são descartáveis. O que é bacana hoje, amanhã já é careta.
Acredito que o que resta disto são pessoas cada vez mais vazias.
Até filmes são descartáveis. Outro dia o estardalhaço era sobre 2012. Agora ninguém mais fala sobre ele, o assunto é Avatar. Até a semana que vem, quando será esqueccido.
Os escândalos também se tornaram descartáveis. Alguém lembra do escândalo do governador Arruda?
Bobagens proferidas em série por Lula também são descartáveis. Ninguém lembra da bobagem de ontem, assim como amanhã ninguém lembrará da bobagem de hoje.
Bons tempos em que havia alguma estabilidade no mundo. Em que se produzia um E o Vento Levou, e 70 anos depois continuava sendo um clássico.
Venezuela no Mercosul
Foi aprovada pelo senado brasileiro a inclusão da venezuela no mercosul.
O mercosul, que já era uma piada, se transforma definitivamente num circo...dos horrores.
"É uma questão de economia, temos que vender para a venezuela", dizem petistas e aliados. Mentira!
Como constatou Arnaldo Jabor, num raro momento de lucidez, é uma questão de ideologia.
A venezuela não produz praticamente mais nada além de petróleo, hugo chavez destruiu a produção local. Então precisam importar quase tudo o que consomem, com ou sem mercosul. Viraram uma nação dependente de importações.
A questão da entrada no mercosul tem um aspecto muito mais simbólico do que econômico, principalmente pela cláusula do acordo do mercosul que veda a aceitação de nações que não praticam a democracia. Demonstra que chavez manda em lula, e que lula manda no senado brasileiro. Demonstra que os integrantes do foro de são paulo estão unidos em seu projeto.
E serve para derrubar algumas máscaras. Uma delas a do senador cristovam buarque. Confesso que ele me enganou com seu discurso pela educação, e votei nele no primeiro turno de 2006. Mas sua máscara caiu. É ridículo vê-lo fazer contorcionismo verbal para justificar seu voto pela venezuela no mercosul. Senador, o senhor é apenas mais um admirador de chavez, assim como todos os seus colegas de cor (vermelhos).
Atenção, usei muitas minúsculas neste texto por entender que pessoas, países e instituições citadas não merecem maiúscula.
O mercosul, que já era uma piada, se transforma definitivamente num circo...dos horrores.
"É uma questão de economia, temos que vender para a venezuela", dizem petistas e aliados. Mentira!
Como constatou Arnaldo Jabor, num raro momento de lucidez, é uma questão de ideologia.
A venezuela não produz praticamente mais nada além de petróleo, hugo chavez destruiu a produção local. Então precisam importar quase tudo o que consomem, com ou sem mercosul. Viraram uma nação dependente de importações.
A questão da entrada no mercosul tem um aspecto muito mais simbólico do que econômico, principalmente pela cláusula do acordo do mercosul que veda a aceitação de nações que não praticam a democracia. Demonstra que chavez manda em lula, e que lula manda no senado brasileiro. Demonstra que os integrantes do foro de são paulo estão unidos em seu projeto.
E serve para derrubar algumas máscaras. Uma delas a do senador cristovam buarque. Confesso que ele me enganou com seu discurso pela educação, e votei nele no primeiro turno de 2006. Mas sua máscara caiu. É ridículo vê-lo fazer contorcionismo verbal para justificar seu voto pela venezuela no mercosul. Senador, o senhor é apenas mais um admirador de chavez, assim como todos os seus colegas de cor (vermelhos).
Atenção, usei muitas minúsculas neste texto por entender que pessoas, países e instituições citadas não merecem maiúscula.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Governador Roberto Requião e o capital
O governador do Paraná, o chavista Roberto Requião, lançou sua candidatura à presidência da república. É uma candidatura de mentirinha. Requião será candidato ao senado. Resta descobrir as razões para colocar a candidatura de mentira.
Vi na TV um jornalista perguntar sobre a plataforma de Requião para a campanha a presidente. Ao que ele respondeu: "Manter as políticas sociais de Lula, mas romper a aliança do governo com o capital". E depois disse mais um monte de besteiras.
Já escrevi, se Lula tem alguma aliança com o capital (e acho que tem) é o abraço da serpente.
Mas vou tratar do desprezo de Requião pelo capital...
Requião foi político durante toda a sua vida adulta. Como tal, nunca conheceu a sensação de produzir algo.
Tudo o que Requião comeu na vida, tudo o que vestiu, tudo no que foi transportado, foi produzido pelo ... capital.
Tudo que Requião ganhou na vida foi às custas dos impostos pagos pelo...capital. É o imposto produzido pelo capital que banca a chácara onde Requião mantém seus cavalos e o helicóptero que usa para se locomover. É o imposto produzido a partir do capital que paga a aspirina que o governador toma quando não se sente bem.
Se Requião não tivésse existido, não haveria nenhuma consequência para o mundo. (aliás, haveria sim, seríamos poupados de ouvir tanta besteira)
Agora, se o capital que produziu tudo o que Requião comeu, vestiu e utilizou para se transportar não tivésse existido, provavelmente o mundo fosse um lugar bem diferente, dividido entre os "com caverna" e os "sem caverna"...Requião provavelmente estaria ao lado dos "sem caverna", defendendo que invadissem as cavernas dos outros...(Requião, evidentemente, moraria numa grande e confortável caverna).
Vi na TV um jornalista perguntar sobre a plataforma de Requião para a campanha a presidente. Ao que ele respondeu: "Manter as políticas sociais de Lula, mas romper a aliança do governo com o capital". E depois disse mais um monte de besteiras.
Já escrevi, se Lula tem alguma aliança com o capital (e acho que tem) é o abraço da serpente.
Mas vou tratar do desprezo de Requião pelo capital...
Requião foi político durante toda a sua vida adulta. Como tal, nunca conheceu a sensação de produzir algo.
Tudo o que Requião comeu na vida, tudo o que vestiu, tudo no que foi transportado, foi produzido pelo ... capital.
Tudo que Requião ganhou na vida foi às custas dos impostos pagos pelo...capital. É o imposto produzido pelo capital que banca a chácara onde Requião mantém seus cavalos e o helicóptero que usa para se locomover. É o imposto produzido a partir do capital que paga a aspirina que o governador toma quando não se sente bem.
Se Requião não tivésse existido, não haveria nenhuma consequência para o mundo. (aliás, haveria sim, seríamos poupados de ouvir tanta besteira)
Agora, se o capital que produziu tudo o que Requião comeu, vestiu e utilizou para se transportar não tivésse existido, provavelmente o mundo fosse um lugar bem diferente, dividido entre os "com caverna" e os "sem caverna"...Requião provavelmente estaria ao lado dos "sem caverna", defendendo que invadissem as cavernas dos outros...(Requião, evidentemente, moraria numa grande e confortável caverna).
Criaram um monstro....que aguentem
Já escrevi diversos texto falando que uma contribuição definitiva do governo Lula para a política Brasileira foi tornar a corrupção algo aceitável perante a opinião pública. Eles não inventaram a corrupção, mas conseguiram transformá-la em algo normal, que todo mundo faz...
Interessante que esta mudança é tão profunda que não beneficia somente o PT. Beneficia os corruptos em geral, e não só aqueles da base aliada.
Neste momento já estou achando que não vai acontecer nada de punição com o governador arruda, mesmo com a pilha de evidências contra o seu governo. O assunto já caiu numa mistura de esquecimento com piada, por mais que a Globo se esforce para fazer lembrar diariamente o "mensalão do Democratas".
É srs. funcionários de Franklin Martins que trabalham infiltrados na redação da Globo, acho que os senhores estão perdendo seu tempo. Vosso governo criou um monstra (a tolerância à corrupção) e agora este monstro beneficia também os inimigos.
Interessante que esta mudança é tão profunda que não beneficia somente o PT. Beneficia os corruptos em geral, e não só aqueles da base aliada.
Neste momento já estou achando que não vai acontecer nada de punição com o governador arruda, mesmo com a pilha de evidências contra o seu governo. O assunto já caiu numa mistura de esquecimento com piada, por mais que a Globo se esforce para fazer lembrar diariamente o "mensalão do Democratas".
É srs. funcionários de Franklin Martins que trabalham infiltrados na redação da Globo, acho que os senhores estão perdendo seu tempo. Vosso governo criou um monstra (a tolerância à corrupção) e agora este monstro beneficia também os inimigos.
Nosso futuro
Na reunião de Copenhague, Serra, Dilma e Marina disputam para ver quem é o mais idiota. São o nosso futuro.
Só conseguem ser superados em idiotice pelo nosso presente...nos próximos dias o iluminado mestre chega a Copenhague para salvar o mundo....
Só conseguem ser superados em idiotice pelo nosso presente...nos próximos dias o iluminado mestre chega a Copenhague para salvar o mundo....
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Bolivarianos não aceitam derrota
Como escrevi outro dia, o mal não desiste nunca. Tivéssem os bolivarianos vencido em Honduras e nós, não-bolivarianos, já estaríamos cuidando das nossas vidas. Parece que os bolivarianos perderam, mas não desistem.
Fidel, Chavez a Lula não têm dúvida nenhuma - a foice e o martelo dominarão o continente americano, desde a fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos até a Terra do Fogo.
"Louco" pensarão os que vierem a ler este artigo. Para felicidade dos bolivarianos, muitos tem a mesma reação. "Louco".
Mas pensemos, quando fundaram o Foro de São Paulo em 1991 os bolivarianos não eram nada. Ocupavam o poder apenas em cuba, o que nada representa. Se alguém dissésse que os representantes daquela reunião de nanicos ocupariam o poder de Venezuela, Brasil, Paraguai, Argentina, Nicarágua, Bolívia, Equador em menos de 20 anos, a reação também seria a mesma - "Louco". É com reações assim que os bolivarianos contam.
O único revés sofrido na história do Foro de São Paulo foi a derrubada o presidente em Honduras. E eles não aceitam isto.
Inicialmente o neo-bolivariano Obama se posicionou a favor de seus companheiros de ideologia. Pressionado pela bancada republicana no senado americano, pareceu retroceder e ficar ao lado da democracia. Mas é só aparência. A alma segue bolivariana. Leio agora no jornal El Heraldo que o comunista Marco Aurelio Garcia e o representante americano na questão (Mr. Valenzuela) concordaram que Micheletti deve deixar o poder. Como assim? Micheletti deve deixar o poder a pouco mais de um mês da sua transferência para o presidente eleito? E quem ocuparia o cargo durante este período? Zelaya? É, Obama, você pode até fazer discurso bacana na cerimônia do Nobel, mas a sua alma continua tão vermelha quanto sempre foi.
Chavez parece assustado: "El Golpe en Honduras no fue sólo contra Honduras, fue en contra del Alba" Alba é Alternativa Bolivariana de las Americas.
Não se assuste Chavez, Honduras foi um pequeno tropeço, mas não acredito que ninguém venha a atrapalhar em definitivo os planos do Foro de São Paulo para o continente. Ainda mais agora que vocês contam com o apoio do gigante do norte.
Fidel, Chavez a Lula não têm dúvida nenhuma - a foice e o martelo dominarão o continente americano, desde a fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos até a Terra do Fogo.
"Louco" pensarão os que vierem a ler este artigo. Para felicidade dos bolivarianos, muitos tem a mesma reação. "Louco".
Mas pensemos, quando fundaram o Foro de São Paulo em 1991 os bolivarianos não eram nada. Ocupavam o poder apenas em cuba, o que nada representa. Se alguém dissésse que os representantes daquela reunião de nanicos ocupariam o poder de Venezuela, Brasil, Paraguai, Argentina, Nicarágua, Bolívia, Equador em menos de 20 anos, a reação também seria a mesma - "Louco". É com reações assim que os bolivarianos contam.
O único revés sofrido na história do Foro de São Paulo foi a derrubada o presidente em Honduras. E eles não aceitam isto.
Inicialmente o neo-bolivariano Obama se posicionou a favor de seus companheiros de ideologia. Pressionado pela bancada republicana no senado americano, pareceu retroceder e ficar ao lado da democracia. Mas é só aparência. A alma segue bolivariana. Leio agora no jornal El Heraldo que o comunista Marco Aurelio Garcia e o representante americano na questão (Mr. Valenzuela) concordaram que Micheletti deve deixar o poder. Como assim? Micheletti deve deixar o poder a pouco mais de um mês da sua transferência para o presidente eleito? E quem ocuparia o cargo durante este período? Zelaya? É, Obama, você pode até fazer discurso bacana na cerimônia do Nobel, mas a sua alma continua tão vermelha quanto sempre foi.
Chavez parece assustado: "El Golpe en Honduras no fue sólo contra Honduras, fue en contra del Alba" Alba é Alternativa Bolivariana de las Americas.
Não se assuste Chavez, Honduras foi um pequeno tropeço, mas não acredito que ninguém venha a atrapalhar em definitivo os planos do Foro de São Paulo para o continente. Ainda mais agora que vocês contam com o apoio do gigante do norte.
Tem gente demais
Quando adolescente, discutia-se abertamente na escola o problema populacional. Os professores de geografia e de ciências alertavam - com a população crescente, o planeta não vai dar conta.
Naquela época tomei uma descisão - minha contribuição para o planeta seria não ter filhos. Decisão tomada, decisão cumprida. Decisão solitária, já que todos os amigos da época que reencontrei têm 2 ou 3 filhos cada. Minha decisão pessoal, por sinal, foi e é criticada por familiares e amigos.
Mas nestes tempos de fúria contra o chamado aquecimento global a questão populacional parece ter sumido do debate. É como se todos os males do mundo fossem causados apenas pelo capitalismo. Talvez seja a ditadura do politicamente correto que determinou que a questão populacional não pode ser abordada.
Fugindo a esta regra, a Veja desta semana coloca o dedo exatamente na ferida - a raíz do problema é a quantidade de gente. Nenhuma medida que não aborde esta questão produzirá resultado efetivo.
Parabéns revista Veja, mais uma vez.
Naquela época tomei uma descisão - minha contribuição para o planeta seria não ter filhos. Decisão tomada, decisão cumprida. Decisão solitária, já que todos os amigos da época que reencontrei têm 2 ou 3 filhos cada. Minha decisão pessoal, por sinal, foi e é criticada por familiares e amigos.
Mas nestes tempos de fúria contra o chamado aquecimento global a questão populacional parece ter sumido do debate. É como se todos os males do mundo fossem causados apenas pelo capitalismo. Talvez seja a ditadura do politicamente correto que determinou que a questão populacional não pode ser abordada.
Fugindo a esta regra, a Veja desta semana coloca o dedo exatamente na ferida - a raíz do problema é a quantidade de gente. Nenhuma medida que não aborde esta questão produzirá resultado efetivo.
Parabéns revista Veja, mais uma vez.
Tempos modernos
Esses tempos modernos estão cheios de novidades. Como já escrevi, sofro um pouco para me adaptar com várias das dessas novidades.
Uma das novidades modernas é que recebo por dia, por e mail, uns 20 megas de imagens de mulheres peladas e de vídeos de gente fazendo sexo (todo o tipo de sexo imaginável).
Quando estou fora do escritório, sem uma boa conexão de internet, esses e mails geralmente travam a minha recepção, e acabo não conseguindo receber nem enviar os e mails de trabalho.
Quem me envia os e mails são amigos e clientes. Geralmente sou apenas mais um numa longa lista de "forwards", o que indica que tais e mails transitam entre uma infinidade de leitores/observadores.
Qual será o racional por trás dessa volúpia por consumir e distribuir pornografia virtual?
Geralmente quem me envia este tipo de e mail são homens de mais de 40 anos, com filhos, família aparentemente estável, e vida pacata.
Seria a distribuição dos e mails pornográficos uma forma de rebeldia virtual, ligada à crise da meia idade?
Sem dúvida é um fenômeno da modernidade, pois não imagino que 20 ou 30 anos atrás os homens de 40 anos ficassem trocando revistas pornográficas entre si, como as crianças trocam figurinhas.
Quando abro alguma das fotos enviadas, ou assisto algum dos vídeos que recebo, a única sensação que sinto é pena das pessoas que se sujeitam a fazer essas imagens em troca de algum dinheiro.
E sinto mais desesperança em relação à humanidade.
Uma das novidades modernas é que recebo por dia, por e mail, uns 20 megas de imagens de mulheres peladas e de vídeos de gente fazendo sexo (todo o tipo de sexo imaginável).
Quando estou fora do escritório, sem uma boa conexão de internet, esses e mails geralmente travam a minha recepção, e acabo não conseguindo receber nem enviar os e mails de trabalho.
Quem me envia os e mails são amigos e clientes. Geralmente sou apenas mais um numa longa lista de "forwards", o que indica que tais e mails transitam entre uma infinidade de leitores/observadores.
Qual será o racional por trás dessa volúpia por consumir e distribuir pornografia virtual?
Geralmente quem me envia este tipo de e mail são homens de mais de 40 anos, com filhos, família aparentemente estável, e vida pacata.
Seria a distribuição dos e mails pornográficos uma forma de rebeldia virtual, ligada à crise da meia idade?
Sem dúvida é um fenômeno da modernidade, pois não imagino que 20 ou 30 anos atrás os homens de 40 anos ficassem trocando revistas pornográficas entre si, como as crianças trocam figurinhas.
Quando abro alguma das fotos enviadas, ou assisto algum dos vídeos que recebo, a única sensação que sinto é pena das pessoas que se sujeitam a fazer essas imagens em troca de algum dinheiro.
E sinto mais desesperança em relação à humanidade.
domingo, 13 de dezembro de 2009
De quem é a frase?
"Tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado."
Lula?
Serra?
Ciro?
Não, é Benito Mussolini definindo a doutrina fascista.
Lula?
Serra?
Ciro?
Não, é Benito Mussolini definindo a doutrina fascista.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Canalhas hipócritas
Almocei em um restaurante que possuía televisão ligada na Bandnews. Por azar, sentei na frente da televisão.
A pauta é tão companheira que chego a pensar que o programa é transmitido a partir da sede do PT. Ou que a Band incorporou a programação da TV Brasil.
Entre as notícias companheiras, estavam fazendo um carnaval com o julgamento dos militares acusados de crime durante a ditadura Argentina.
Sempre que vejo notícias como esta o meu sangue ferve. Porque o movimento mundial pelas direitos humanos é um movimento hipócrita. De acordo com as regras desse movimento, só tem direito humano quem não é governado por companheiro de esquerda.
Alguém já viu o movimento de direitos humanos pedindo julgamento por crimes cometidos na ditadura soviética, ou na China de Mao, on na Coréia do Norte, ou em Cuba? Nestes dois últimos países os crimes continuam sendo cometidos, enquanto escrevo este texto, mas os defensores dos direitos humanos não vêm nada de errado. Importante para eles é acertar contas com o passado (com o passado não companheiro, claro). Importante é punir Pinochet, punir os generais argentinos, e tentar punir os militares brasileiros.
Canalhas.
Baltazar Garzon é um canalha hipócrita.
Pela minha memória, só houve movimento de punição (julgamento) em relação aos crimes cometidos pelo Khmer Vermelho, no Camaboja. Ainda assim, a imprensa mundial não demonstrou excitação em relação a estas punições. Os demais comunas cometeram e cometem crimes impunemente. Inclusive crimes contra o idioma, a educação e os bons costumes...
A pauta é tão companheira que chego a pensar que o programa é transmitido a partir da sede do PT. Ou que a Band incorporou a programação da TV Brasil.
Entre as notícias companheiras, estavam fazendo um carnaval com o julgamento dos militares acusados de crime durante a ditadura Argentina.
Sempre que vejo notícias como esta o meu sangue ferve. Porque o movimento mundial pelas direitos humanos é um movimento hipócrita. De acordo com as regras desse movimento, só tem direito humano quem não é governado por companheiro de esquerda.
Alguém já viu o movimento de direitos humanos pedindo julgamento por crimes cometidos na ditadura soviética, ou na China de Mao, on na Coréia do Norte, ou em Cuba? Nestes dois últimos países os crimes continuam sendo cometidos, enquanto escrevo este texto, mas os defensores dos direitos humanos não vêm nada de errado. Importante para eles é acertar contas com o passado (com o passado não companheiro, claro). Importante é punir Pinochet, punir os generais argentinos, e tentar punir os militares brasileiros.
Canalhas.
Baltazar Garzon é um canalha hipócrita.
Pela minha memória, só houve movimento de punição (julgamento) em relação aos crimes cometidos pelo Khmer Vermelho, no Camaboja. Ainda assim, a imprensa mundial não demonstrou excitação em relação a estas punições. Os demais comunas cometeram e cometem crimes impunemente. Inclusive crimes contra o idioma, a educação e os bons costumes...
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Globalização
Ainda durante a campanha de 2002 vi um foto de Lula, em vôo de carreira, com um livro na mão. O título da obra era "Globalização". Como posteriormente Lula admitiu que nunca leu nenhum livro na vida, provavelmente segurava aquele volume apenas para aparecer bem na foto.
Mas vamos aos fatos - a chamada revolução bolivariana (comunista) é um processo globalizado. Na União Europeía o soldado do bolivarianismo é Zapatero, o primeiro ministro Espanhol. Não pode (ainda) implantar o comunismo na Espanha, mas usa o peso do seu cargo para apoiar e fomentar a revolução em outros países do mundo. Zapatero é aquele que não reconhece a legitimidade das eleições em Honduras, só aceita como presidente o bolivariano Zelaya.
A mídia bolivariana tem na Europa o jornal El País como um dos seus principais instrumentos.
Pois bem, o tal jornal acaba de eleger Lula a personalidade do ano, sendo que o escolhido para puxar o saco de Lula em texto foi Zapatero.
Agora os comunas pretendem nos esfregar isto na cara para provar que Lula é mesmo "o cara".
Ora...
O mundo era um lugar melhor quando Mikhail Gorbachov, que trabalhava pela desconstrução do comunismo, era eleito personalidade do ano. Passaram-se pouco mais de 20 anos, mas retrocedemos 200...
Mas isto mostra como o bolivarianismo é globalizado: um jornal companheiro "escolhe" um companheiro para ser personalidade do ano, aí pede a outro companheiro para escrever um texto puxando o saco do companheiro. E a companheirada sai comemorando: "viu? viu?". Nossa, que confusão. Eu precisaria fazer um curso sindical para aprender a não confundir os companheiros.
Mas vamos aos fatos - a chamada revolução bolivariana (comunista) é um processo globalizado. Na União Europeía o soldado do bolivarianismo é Zapatero, o primeiro ministro Espanhol. Não pode (ainda) implantar o comunismo na Espanha, mas usa o peso do seu cargo para apoiar e fomentar a revolução em outros países do mundo. Zapatero é aquele que não reconhece a legitimidade das eleições em Honduras, só aceita como presidente o bolivariano Zelaya.
A mídia bolivariana tem na Europa o jornal El País como um dos seus principais instrumentos.
Pois bem, o tal jornal acaba de eleger Lula a personalidade do ano, sendo que o escolhido para puxar o saco de Lula em texto foi Zapatero.
Agora os comunas pretendem nos esfregar isto na cara para provar que Lula é mesmo "o cara".
Ora...
O mundo era um lugar melhor quando Mikhail Gorbachov, que trabalhava pela desconstrução do comunismo, era eleito personalidade do ano. Passaram-se pouco mais de 20 anos, mas retrocedemos 200...
Mas isto mostra como o bolivarianismo é globalizado: um jornal companheiro "escolhe" um companheiro para ser personalidade do ano, aí pede a outro companheiro para escrever um texto puxando o saco do companheiro. E a companheirada sai comemorando: "viu? viu?". Nossa, que confusão. Eu precisaria fazer um curso sindical para aprender a não confundir os companheiros.
M.
Ontem foi o iluminado, hoje foi Berzoini em seu twitter. Já está virando uma tendência...e este blog não deixa passar em branco as tendências. Então, vou entrar na M. (de moda):
Presidente de M.
Só faz M., só fala M., só promete M., só se relaciona com M.
Povinho de M.
Só elege M., prá fazer e falar um monte de M.
Estamos afundados num mar de M., e pelo jeito nosso futuro será uma M.
Auto-condenados a viver na M., vamos levando nossa vida de M., enquanto fazem M. com a gente.
Depois de um discurso dessa qualidade, já posso pensar na minha candidatura em 2010. Pelo PT?
Presidente de M.
Só faz M., só fala M., só promete M., só se relaciona com M.
Povinho de M.
Só elege M., prá fazer e falar um monte de M.
Estamos afundados num mar de M., e pelo jeito nosso futuro será uma M.
Auto-condenados a viver na M., vamos levando nossa vida de M., enquanto fazem M. com a gente.
Depois de um discurso dessa qualidade, já posso pensar na minha candidatura em 2010. Pelo PT?
Justiça tropical
Após avaliação pela nossa corte máxima (STF) em sessão de ontem, o jornal O Estado de São Paulo continua sob censura. Não pode divulgar informações da investigação da polícia federal que sejam desagradáveis a José Sarney e sua família.
Sarney é aliado de Lula.
Ninguém viu problema nenhum no fato de todos os meios de comunicação apresentarem vídeos e reportagens à exaustão sobre a corrupção no Distrito Federal. As fontes destas informações, pelo que consta, eram as investigações da polícia federal.
O Distrito Federal é governado pelo DEM, que não é (pelo menos ainda) aliado de Lula.
Se não me engano, este STF da decisão de ontem é o mesmo que decidiu, dias atrás, que o terrorista comunista Battisti deve ser extraditado para a Itália, mas que ao final estabeleceu que Lula cumpre a decisão se quiser. Foi a primeira vez na história que o STF se subordinou formalmente ao poder executivo. Parece que não parou por ali...
Sarney é aliado de Lula.
Ninguém viu problema nenhum no fato de todos os meios de comunicação apresentarem vídeos e reportagens à exaustão sobre a corrupção no Distrito Federal. As fontes destas informações, pelo que consta, eram as investigações da polícia federal.
O Distrito Federal é governado pelo DEM, que não é (pelo menos ainda) aliado de Lula.
Se não me engano, este STF da decisão de ontem é o mesmo que decidiu, dias atrás, que o terrorista comunista Battisti deve ser extraditado para a Itália, mas que ao final estabeleceu que Lula cumpre a decisão se quiser. Foi a primeira vez na história que o STF se subordinou formalmente ao poder executivo. Parece que não parou por ali...
A mão de obra sumiu
Meu escritório está em reforma. Era para ter concluído no início de novembro, mas até agora nada. Como as equipes que estão tabalhando aqui possuem várias obras em andamento ao mesmo tempo, vão aparecendo em cada uma delas de vez em quando. E nada avança.
Mandei pintar a minha casa. Lá acontece a mesma coisa, o pintor aparece de vez em quando, fica um pouco, não produz quase nada, e vai embora, atender outro serviço.
Tive que dispensar o jardineiro que atendia a minha casa porque a qualidade do serviço estava deplorável. Agora o mato toma conta de tudo, pois não consigo contratar outro jardineiro.
Estou precisando de um móvel sob medida desde agosto. Até agora não consegui sequer receber um orçamento.
As tempestades deste ano provaram que o sistema de calhas da minha casa é insuficiente, precisa ser substituído. Todo dia o calheiro promete ir, e nunca aparece. Hoje foi a mesma coisa, fiquei esperando e nada. Por telefone informou que de 2a feira não passa...
Agora, se eu precisar contratar um advogado, uma administrador, um economista, um contador, um médico, basta colocar um anúncio no jornal que serei soterrado por currículos.
O interessante é que quando converso com o pessoal dos serviços mencionados acima (nas raras oportunidades em que aparecem para trabalhar), falam com o maior orgulho: "meu filho/filha está na faculdade".
Mandei pintar a minha casa. Lá acontece a mesma coisa, o pintor aparece de vez em quando, fica um pouco, não produz quase nada, e vai embora, atender outro serviço.
Tive que dispensar o jardineiro que atendia a minha casa porque a qualidade do serviço estava deplorável. Agora o mato toma conta de tudo, pois não consigo contratar outro jardineiro.
Estou precisando de um móvel sob medida desde agosto. Até agora não consegui sequer receber um orçamento.
As tempestades deste ano provaram que o sistema de calhas da minha casa é insuficiente, precisa ser substituído. Todo dia o calheiro promete ir, e nunca aparece. Hoje foi a mesma coisa, fiquei esperando e nada. Por telefone informou que de 2a feira não passa...
Agora, se eu precisar contratar um advogado, uma administrador, um economista, um contador, um médico, basta colocar um anúncio no jornal que serei soterrado por currículos.
O interessante é que quando converso com o pessoal dos serviços mencionados acima (nas raras oportunidades em que aparecem para trabalhar), falam com o maior orgulho: "meu filho/filha está na faculdade".
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Do presidente de Honduras
"Ni la ONU ni la OEA ni ninguna organización tiene facultades de juez para sentar a Honduras en el banquillo de los acusados y pedirle que haga tal o cual cosa, ni siquiera sugerirlo, porque este es un estado soberano, tiene su Constitución, tiene sus leyes, tiene sus instituciones y sus autoridades."
Fonte: www.elheraldo.hn
Fonte: www.elheraldo.hn
O tempo passa
Ingressei tardiamente na faculdade de direito, com 29 anos (poucos meses antes de fazer 30). E parece que foi ontem.
Logo fiz amizade com algumas colegas que tinham 19 ou 20 anos. Eram meninas, ainda com alguns pensamentos infantis, mas já tentando se comportar como adultas. Uma fase interessante da vida. Era gente bacana, alegre, sendo sua grande preocupação o planejamento das festas de cada fim de semana.
Agora reencontro no jantar anual dos ex-colegas, e elas já são jovens senhoras de 30 anos. Os traços começam a mudar, o corpo já é bem diferente. Estão maduras, o papo é diferente, falamos sobre trabalho, stress, contas para pagar, enfim, assuntos de adulto...
É um choque de tempo.
Imagino como elas me vêem: cabelos brancos começam a se fazer notar, a barriga se torna saliente. Devem pensar: "o amigo Anônimo está ficando velho..."
Logo fiz amizade com algumas colegas que tinham 19 ou 20 anos. Eram meninas, ainda com alguns pensamentos infantis, mas já tentando se comportar como adultas. Uma fase interessante da vida. Era gente bacana, alegre, sendo sua grande preocupação o planejamento das festas de cada fim de semana.
Agora reencontro no jantar anual dos ex-colegas, e elas já são jovens senhoras de 30 anos. Os traços começam a mudar, o corpo já é bem diferente. Estão maduras, o papo é diferente, falamos sobre trabalho, stress, contas para pagar, enfim, assuntos de adulto...
É um choque de tempo.
Imagino como elas me vêem: cabelos brancos começam a se fazer notar, a barriga se torna saliente. Devem pensar: "o amigo Anônimo está ficando velho..."
Vamos a la playa?
Jantei ontem com ex-colegas de faculdade. Fazemos isto sempre, ao final de cada ano.
Durante o jantar todos (menos eu...) estavam animados com seus planos de praia para o final do ano.
Já pensei da mesma forma durante muito tempo, e praia era algo sagrado para Natal e ano-novo.
Mas com o tempo comecei a pensar: qual o prazer de enfrentar horas de congestionamento para ir e para voltar, de não ter lugar para estacionar o carro, de não ter lugar para comer por estar tudo lotado, de conviver com a falta de água, de ter que disputar espaço na areia, e de entrar na água suja?
Concluí que o prazer era nenhum. Pelo contrário.
Assim, já faz alguns poucos anos que aproveito este período de festas para ficar em casa, colocar as leituras em dia, assistir os filmes que não tive tempo de ver durante o ano, etc. E quando saio de casa encontro ruas vazias, sem congestionamento. Nos restaurantes sou bem atendido, pois não estão lotados. Uma maravilha.
Gosto de praia, mas prefiro ir depois que a multidão já voltou prá casa...
Durante o jantar todos (menos eu...) estavam animados com seus planos de praia para o final do ano.
Já pensei da mesma forma durante muito tempo, e praia era algo sagrado para Natal e ano-novo.
Mas com o tempo comecei a pensar: qual o prazer de enfrentar horas de congestionamento para ir e para voltar, de não ter lugar para estacionar o carro, de não ter lugar para comer por estar tudo lotado, de conviver com a falta de água, de ter que disputar espaço na areia, e de entrar na água suja?
Concluí que o prazer era nenhum. Pelo contrário.
Assim, já faz alguns poucos anos que aproveito este período de festas para ficar em casa, colocar as leituras em dia, assistir os filmes que não tive tempo de ver durante o ano, etc. E quando saio de casa encontro ruas vazias, sem congestionamento. Nos restaurantes sou bem atendido, pois não estão lotados. Uma maravilha.
Gosto de praia, mas prefiro ir depois que a multidão já voltou prá casa...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Choro de perdedor
Eu sempre quis progredir, evoluir. Sempre quis saber mais, conhecer mais, melhorar o meu padrão de vida. Não me tornei o Bill Gates Brasileiro, mas a foi a vontade de melhorar sempre que me trouxe até aqui, e é com ela que conto para continuar progredindo nos anos que me restam.
Entendo que o progresso de uma nação também está ligado à vontade de progredir do seu povo. Deitar sob a sombra de uma árvore e assistir a vida passar é fácil. Progredir exige sacrifício.
De forma muito mais lenta do que o possível, o Brasil sempre apresentou algum grau de progresso. Mais acelerado no período militar. Mas não é só o crescimento econômico que indica o progresso. Há um conjunto de condições importantes: legislação, sistema judiciário, escolaridade, moral, princípios, etc.
A chegada do PT ao poder representa, na minha ótica, uma inversão nesta linha de evolução. O PT encontrou um caldo de cultura (o brasileiro) receptivo a esta inversão civilizacional. Um povo medianamente preguiçoso, ignorante, malandro. E ao oferecer pão e circo o PT recebe votos em troca, gerando um circulo vicioso que beneficia apenas os detentores do poder. A conta será paga pelo futuro.
A malandragem transparente no futebol, que gerou a breve polêmica dos posts abaixo, é só um reflexo desta situação, na minha quase solitária opinião. Comemoram-se hoje jogos entregues. Ótimo, viva o campeão! Mas, a médio e longo prazo que credibilidade terá o futebol brasileiro? E sem credibilidade, quem estará disposto a investir os milhões que o esporte precisa para sobreviver?
É como na política – há os que ganham (poucos) com este estado de coisas, há os que pensam que ganham, mas que perdem muito, e há os chatos, que ficam gritando, alertando. Estes, na percepção moderna, são apenas perdedores chorões.
Entendo que o progresso de uma nação também está ligado à vontade de progredir do seu povo. Deitar sob a sombra de uma árvore e assistir a vida passar é fácil. Progredir exige sacrifício.
De forma muito mais lenta do que o possível, o Brasil sempre apresentou algum grau de progresso. Mais acelerado no período militar. Mas não é só o crescimento econômico que indica o progresso. Há um conjunto de condições importantes: legislação, sistema judiciário, escolaridade, moral, princípios, etc.
A chegada do PT ao poder representa, na minha ótica, uma inversão nesta linha de evolução. O PT encontrou um caldo de cultura (o brasileiro) receptivo a esta inversão civilizacional. Um povo medianamente preguiçoso, ignorante, malandro. E ao oferecer pão e circo o PT recebe votos em troca, gerando um circulo vicioso que beneficia apenas os detentores do poder. A conta será paga pelo futuro.
A malandragem transparente no futebol, que gerou a breve polêmica dos posts abaixo, é só um reflexo desta situação, na minha quase solitária opinião. Comemoram-se hoje jogos entregues. Ótimo, viva o campeão! Mas, a médio e longo prazo que credibilidade terá o futebol brasileiro? E sem credibilidade, quem estará disposto a investir os milhões que o esporte precisa para sobreviver?
É como na política – há os que ganham (poucos) com este estado de coisas, há os que pensam que ganham, mas que perdem muito, e há os chatos, que ficam gritando, alertando. Estes, na percepção moderna, são apenas perdedores chorões.
Outro comentário de leitor
Recebi um outro comentário de leitor (abaixo) e infelizmente a única forma de responder é através de um posto. Isto pode dar a impressão de que estou querendo criar uma polêmica (a audiência do blog sobe quando há polêmica), mas minha intenção é tentar esclarecer a minha opinião. O leitor que enviou o comentário anterior menciona que sou "torcedor diferente dos que ele conhece", por isso fiz o comentário sobre o meu pensamento X a maioria. De fato o comentário do leitor não questiona a razão de ser do meu blog. Fui eu que frisei que a razão de ser do blog é pensar diferente, portanto ele dificilmente vai encontrar aqui posição conincidente com aquela das demais pessoas que ele conhece. Obrigado pela leitura e um abraço.
"Acho que o leitor não está pensando como a maioria, apenas salientou claramente a opinião própria dele, que é contrária a sua.
O que me parece é que não concordar com você implica instantanemante em concordar com a maioria, como o Lula e seus seguidores. E também vejo que o comentário não questiona a razão de ser do seu blog.
Concordo contigo quando expressa que nesse país perdeu-se a vergonha. É isso mesmo! Mas associar tal fato a uma opinião contrária é sim questão de oftalmologia!
Abraço"
"Acho que o leitor não está pensando como a maioria, apenas salientou claramente a opinião própria dele, que é contrária a sua.
O que me parece é que não concordar com você implica instantanemante em concordar com a maioria, como o Lula e seus seguidores. E também vejo que o comentário não questiona a razão de ser do seu blog.
Concordo contigo quando expressa que nesse país perdeu-se a vergonha. É isso mesmo! Mas associar tal fato a uma opinião contrária é sim questão de oftalmologia!
Abraço"
Comentário de leitor
Recebi o comentário abaixo:
"Não sou flamenguista, mas será que é tão difícil aceitar a derrota a procurar justificativas sem sentido?
Imagino que você seja torcedor do Internacional, obviamente diferente dos que conheço pessoalmente, que aplaudiram o título do time carioca, pois souberam reconhecer que tanto Inter, quanto São Paulo e Palmeiras perderam o campeonato unicamente por incompetência própria, quando lideraram a competição.
Claro que a torcida gritou "entrega, entrega" mas não é isso que os profissionais apresentaram em campo.
Isso é uma questão de visão, ou oftalmologia!"
Prezado amigo, se eu pensasse como a maioria não haveria razão para a existência deste blog. Ao ser como a maioria a única coisa que eu precisaria era de um pote de creme para minha mão não ficar em carne viva de tanto bater palmas. Seria assim: os governantes roubam, palmas para eles, Lula faz campanha para Dilma em período proibido pela legislação, palmas para ele, Ahmadinejad fraudou a eleição no Irã e fuzilou oponentes, palmas para ele, o campeonato Brasileiro foi roubado, palmas para o campeão.
Infelizmente, não penso como a maioria. Sou torcedor do Internacional, mas isto não importa. O meu comentário é sobre a crise moral que vive a sociedade, onde as falcatruas agora acontecem a céu aberto, seja na política, seja no futebol. Este é um fenômeno pós-Lula. Eu utilizei o futebol como gancho para comentar.
Perdemos de vez a vergonha, em todas as esferas das nossas vidas. E uma sociedade desprovida de vergonha é uma sociedade que retrocedeu à lei da selva, do mais forte. Como a maioria não consegue perceber isto, palmas para a selvageria.
Abraços.
"Não sou flamenguista, mas será que é tão difícil aceitar a derrota a procurar justificativas sem sentido?
Imagino que você seja torcedor do Internacional, obviamente diferente dos que conheço pessoalmente, que aplaudiram o título do time carioca, pois souberam reconhecer que tanto Inter, quanto São Paulo e Palmeiras perderam o campeonato unicamente por incompetência própria, quando lideraram a competição.
Claro que a torcida gritou "entrega, entrega" mas não é isso que os profissionais apresentaram em campo.
Isso é uma questão de visão, ou oftalmologia!"
Prezado amigo, se eu pensasse como a maioria não haveria razão para a existência deste blog. Ao ser como a maioria a única coisa que eu precisaria era de um pote de creme para minha mão não ficar em carne viva de tanto bater palmas. Seria assim: os governantes roubam, palmas para eles, Lula faz campanha para Dilma em período proibido pela legislação, palmas para ele, Ahmadinejad fraudou a eleição no Irã e fuzilou oponentes, palmas para ele, o campeonato Brasileiro foi roubado, palmas para o campeão.
Infelizmente, não penso como a maioria. Sou torcedor do Internacional, mas isto não importa. O meu comentário é sobre a crise moral que vive a sociedade, onde as falcatruas agora acontecem a céu aberto, seja na política, seja no futebol. Este é um fenômeno pós-Lula. Eu utilizei o futebol como gancho para comentar.
Perdemos de vez a vergonha, em todas as esferas das nossas vidas. E uma sociedade desprovida de vergonha é uma sociedade que retrocedeu à lei da selva, do mais forte. Como a maioria não consegue perceber isto, palmas para a selvageria.
Abraços.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Entregou ou não entregou?
Semana passada escrevi um texto sobre a nossa decadência ética, incluindo as "entregas" no futebol, que agora são feitas abertamente, e comemoradas pelas torcidas (incluindo a torcida do time que entregou). Profetizei que o Grêmio entregaria o jogo para o Flamengo. Terminado o jogo, a mídia em peso decretou: o Grêmio foi valente, não entregou, e valorizou o título do Flamengo. Até Augusto Nunes foi nesta linha.
Bom, eu vi o jogo e o processo de entrega me pareceu transparente. Falei com meu pai, e ele não viu entrega nenhuma. Mas como já escrevi em outros textos meu pai infelizmente só acredita no que sai escrito no jornal zero hora. Meu pai, inclusive, já virou petista, só que ele ainda não sabe disso...
No sábado, antes do jogo, foi postado um texto no Blog Vermelho (vermelho do Internacional, não de comunista) dando o roteiro de como o Grêmio entregaria o jogo: toque lateral de bola, chutões longos pela linha de fundo, escanteios, faltas perto da área. Previu, inclusive, que no começo do jogo o Grêmio iria para cima do Flamengo, para dar para a mídia o argumento. Isto tudo foi exatamente o que se viu no domingo. O Grêmio seguiu o roteiro.
Mas até então eu tinha evitado voltar a este assunto aqui no blog, afinal minha opinião era quase solitária. Só que acabo de ver um vídeo no Youtube que mostra uma substituição no Grêmio no jogo de domingo. O jogador que entra passa aos demais as instruções que recebeu: "não é mais para chutar no gol". E depois informa o fato ao Adriano, do Flamengo.
Se alguém ainda tinha alguma dúvida, acho que depois desse vídeo não terá mais.
Só a mídia continuará dizendo que não é nada disso. Afinal, é a mesma mídia que só vê democracia e eleições livres em países governados por companheiros bolivarianos.
Bom, eu vi o jogo e o processo de entrega me pareceu transparente. Falei com meu pai, e ele não viu entrega nenhuma. Mas como já escrevi em outros textos meu pai infelizmente só acredita no que sai escrito no jornal zero hora. Meu pai, inclusive, já virou petista, só que ele ainda não sabe disso...
No sábado, antes do jogo, foi postado um texto no Blog Vermelho (vermelho do Internacional, não de comunista) dando o roteiro de como o Grêmio entregaria o jogo: toque lateral de bola, chutões longos pela linha de fundo, escanteios, faltas perto da área. Previu, inclusive, que no começo do jogo o Grêmio iria para cima do Flamengo, para dar para a mídia o argumento. Isto tudo foi exatamente o que se viu no domingo. O Grêmio seguiu o roteiro.
Mas até então eu tinha evitado voltar a este assunto aqui no blog, afinal minha opinião era quase solitária. Só que acabo de ver um vídeo no Youtube que mostra uma substituição no Grêmio no jogo de domingo. O jogador que entra passa aos demais as instruções que recebeu: "não é mais para chutar no gol". E depois informa o fato ao Adriano, do Flamengo.
Se alguém ainda tinha alguma dúvida, acho que depois desse vídeo não terá mais.
Só a mídia continuará dizendo que não é nada disso. Afinal, é a mesma mídia que só vê democracia e eleições livres em países governados por companheiros bolivarianos.
Indignação seletiva
Ontem foi um dia de indignação em todas as mídias a que tive acesso. A indignação envolvia as autoridades, jornalistas e populares. Estavam indignados com o quebra-quebra que ocorreu após o jogo Coritiba X Fluminense.
Foi um dia de palavras de ordem:
- "Não dá mais";
- "Tolerância zero";
- "Punição exemplar para o Coritiba";
- "Vamos acabar com as torcidas organizadas".
A notícia teve até repercussão internacional.
Não sou defensor da violência no futebol, mas não vejo esta indignação toda quando as milícias organizadas do MST e da Via Campesina promovem seus quebra-quebras, inclusive com mortos.
Será que a indignação é seletiva porque os indigandos são bolivarianos, ou porque entendem que futebol é coisa mais importante do que produção rural?
Foi um dia de palavras de ordem:
- "Não dá mais";
- "Tolerância zero";
- "Punição exemplar para o Coritiba";
- "Vamos acabar com as torcidas organizadas".
A notícia teve até repercussão internacional.
Não sou defensor da violência no futebol, mas não vejo esta indignação toda quando as milícias organizadas do MST e da Via Campesina promovem seus quebra-quebras, inclusive com mortos.
Será que a indignação é seletiva porque os indigandos são bolivarianos, ou porque entendem que futebol é coisa mais importante do que produção rural?
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
A morte da simplicidade
Vivo no mundo corporativo. Mas não é fácil.
Entre diversos problemas que identifico nas organizações, um dêles é a morte da simplicidade, principalmente entre os profissionais mais jovens.
As pessoas, nas organizações, parecem incapazes de produzir qualquer coisa que seja simples. Se chegarmos a um executivo moderno e perguntarmos as horas, é possível que ele monte um grupo de trabalho, contrate uma consultoria, desenvolva um software e produza uma apresentação final em powerpoint, com centenas de slides, contando toda a história do tempo. Ao final de tudo isto continuaremos sem saber as horas. Mas é possível que o trabalho do grupo renda reportagem na revista Exame...
Tenho tantos casos na cabeça que daria um livro (que provavelmente seria pessimamente recebido pelo mercado...). Conheço uma empresa cujo produto é sorvete. Possui centenas de executivos, entre os melhores do mercado, dezenas de departamentos, faz pilhas de projetos, montes de reuniões, define estratégias, campanhas de marketing, etc. Movimenta todo este exército de gente em regime de hora extra para atender tantos projetos. Mas não consegue garantir que seus sorvetes que mais vendem sejam encontrados em seus freezers durante o verão - os produtos mais vendidos simplesmente desaparecem dos freezers...
Entre diversos problemas que identifico nas organizações, um dêles é a morte da simplicidade, principalmente entre os profissionais mais jovens.
As pessoas, nas organizações, parecem incapazes de produzir qualquer coisa que seja simples. Se chegarmos a um executivo moderno e perguntarmos as horas, é possível que ele monte um grupo de trabalho, contrate uma consultoria, desenvolva um software e produza uma apresentação final em powerpoint, com centenas de slides, contando toda a história do tempo. Ao final de tudo isto continuaremos sem saber as horas. Mas é possível que o trabalho do grupo renda reportagem na revista Exame...
Tenho tantos casos na cabeça que daria um livro (que provavelmente seria pessimamente recebido pelo mercado...). Conheço uma empresa cujo produto é sorvete. Possui centenas de executivos, entre os melhores do mercado, dezenas de departamentos, faz pilhas de projetos, montes de reuniões, define estratégias, campanhas de marketing, etc. Movimenta todo este exército de gente em regime de hora extra para atender tantos projetos. Mas não consegue garantir que seus sorvetes que mais vendem sejam encontrados em seus freezers durante o verão - os produtos mais vendidos simplesmente desaparecem dos freezers...
domingo, 6 de dezembro de 2009
Jantar de final de ano
E agora, para abrilhantar o jantar de final de ano dos artistas, o nosso convidado de honra! Com vocês....o filho do Brasil!
Clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap , clap, clap, clap, clap, clap, clap, ...
Obrigadu cumpanhera platéia, cumpanheros artista.
Clap, clap
Cumpanhera Gloria Pires, pode pará de batê palma, o cachê do filme já foi pago.
Eu queria dizê que to muito feliz di ta aqui no meio di vocês, artista, gente de elevado espírito público, que sempre pensam nos outros antes de pensar em si mesmo, e que vivem di forma modesta, para que possa sobrar mais pros outro.
Clap, clap, clap
Eu quero aproveitá esse jantar de fim de ano prá dizê que eu quero deixá um mundo melhor pros nossos filho, prás criança e prás geração futura.
Clap, clap, clap
Um mundo onde as pessoa não possam tê arma em casa. Mas onde todos os países possam tê a bomba atômica. E que possam usa as bomba se quiserem, sem ninguém enchê o saco.
Muito bem presidente!
Obrigadu cumpanhera Fernanda Montenegro. Eu quero um mundo sem Estados Unidu, quero que o cumpanhero Osama assuma o comando do povo do Afeganistão, e que tenha a sua bomba atômica também.
Que liiindo!
Obrigadu cumpanheru Caetano. Eu quero um mundo onde o exemplo de democracia seja o Irã, onde tudo se resolve na base do flamenguista contra vascaíno. E se alguém enchê o saco eles passam na bala.
Assim que se faz política presidente!
Obrigadu cumpanhero Paulo Bety. Eu quero um mundo onde todos os povo possam sê governado por gente da qualidade de um Lula, Zelaya, de um Chávez, de um Fidel, ou de um Ahmadinejad.
Quanta harmonia!
É verdade cumpanheru Gil. Eu quero um mundo sem propriedade privada, um mundo onde só seja permitido ter apartamento em Paris.
Lula, Lula!
Obrigadu cumpanhero Chico Buarque. Eu quero um mundo livre de privatização, quero um mundo onde toda as empresa seja estatal, prá podê paga bastante patrocínio prus artista puxa o saco da gente.
Clap, clap, clap, clap, uhu! Uhu! Uhu!
Eu quero um mundo onde só exista o PT!
Uhhh! Apoiado! Muito bem! Lindo!
E que si um dia eu deixa di sê presidente do Brasil, que eu seja o presidente do mundo.
Uhu! Lindo, tesão, bonito e gostosão!
Bom, obrigado presidente pelas suas palavras aqui no nosso jantar. Sempre iluminadas. Agora vamos comer o nosso peru, que ninguém é de ferro...
Clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap
Clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap , clap, clap, clap, clap, clap, clap, ...
Obrigadu cumpanhera platéia, cumpanheros artista.
Clap, clap
Cumpanhera Gloria Pires, pode pará de batê palma, o cachê do filme já foi pago.
Eu queria dizê que to muito feliz di ta aqui no meio di vocês, artista, gente de elevado espírito público, que sempre pensam nos outros antes de pensar em si mesmo, e que vivem di forma modesta, para que possa sobrar mais pros outro.
Clap, clap, clap
Eu quero aproveitá esse jantar de fim de ano prá dizê que eu quero deixá um mundo melhor pros nossos filho, prás criança e prás geração futura.
Clap, clap, clap
Um mundo onde as pessoa não possam tê arma em casa. Mas onde todos os países possam tê a bomba atômica. E que possam usa as bomba se quiserem, sem ninguém enchê o saco.
Muito bem presidente!
Obrigadu cumpanhera Fernanda Montenegro. Eu quero um mundo sem Estados Unidu, quero que o cumpanhero Osama assuma o comando do povo do Afeganistão, e que tenha a sua bomba atômica também.
Que liiindo!
Obrigadu cumpanheru Caetano. Eu quero um mundo onde o exemplo de democracia seja o Irã, onde tudo se resolve na base do flamenguista contra vascaíno. E se alguém enchê o saco eles passam na bala.
Assim que se faz política presidente!
Obrigadu cumpanhero Paulo Bety. Eu quero um mundo onde todos os povo possam sê governado por gente da qualidade de um Lula, Zelaya, de um Chávez, de um Fidel, ou de um Ahmadinejad.
Quanta harmonia!
É verdade cumpanheru Gil. Eu quero um mundo sem propriedade privada, um mundo onde só seja permitido ter apartamento em Paris.
Lula, Lula!
Obrigadu cumpanhero Chico Buarque. Eu quero um mundo livre de privatização, quero um mundo onde toda as empresa seja estatal, prá podê paga bastante patrocínio prus artista puxa o saco da gente.
Clap, clap, clap, clap, uhu! Uhu! Uhu!
Eu quero um mundo onde só exista o PT!
Uhhh! Apoiado! Muito bem! Lindo!
E que si um dia eu deixa di sê presidente do Brasil, que eu seja o presidente do mundo.
Uhu! Lindo, tesão, bonito e gostosão!
Bom, obrigado presidente pelas suas palavras aqui no nosso jantar. Sempre iluminadas. Agora vamos comer o nosso peru, que ninguém é de ferro...
Clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap
sábado, 5 de dezembro de 2009
O mal não desiste nunca
É provavel que ao final o mal vença. As democracias se diferenciarão entre as mais frágeis, que perecerão antes, e as mais fortes, que sobreviverão um pouco. Mas é provável que o mal vença. Porque o mal não desiste nunca.
Em 1964 o mal nos ameaçou. Houve um esforço gigante à época, que provavelmente nunca mais se repetirá, para livrar-nos do mal. Doce ilusão. O mal continuou trabalhando, na clandestinidade, nas universidades, nas escolas, no operariado, na imprensa, criaram um mito. E já estão quase prontos para tentar o bote novamente. A democracia resistirá? Mesmo que resita, o mal continuará trabalhando, e tentará novamente. Infinitas vezes. A democracia não resistirá para sempre. O mal não desiste nunca.
Agora pela manhã eu lia o jornal El Heraldo de Honduras. Aquele povo acaba de viver uma história épica. Ao tirar o mal da presidência despertaram a ira do resto do planeta. Pequeninos, resistiram, e venceram. Mas estarão dispostos a fazer o mesmo esforço novamente? E novamente? E novamente? O mal não desiste nunca. Li no El Heraldo que os Zelaystas já declaram que vão interromper os protestos de rua. Sua meta agora é trabalhar para vencer as eleições de 2014, mudar a constitução, e implantar o bolivarianismo. O mal não desiste nunca. Já a sociedade não resiste para sempre...
Em 1964 o mal nos ameaçou. Houve um esforço gigante à época, que provavelmente nunca mais se repetirá, para livrar-nos do mal. Doce ilusão. O mal continuou trabalhando, na clandestinidade, nas universidades, nas escolas, no operariado, na imprensa, criaram um mito. E já estão quase prontos para tentar o bote novamente. A democracia resistirá? Mesmo que resita, o mal continuará trabalhando, e tentará novamente. Infinitas vezes. A democracia não resistirá para sempre. O mal não desiste nunca.
Agora pela manhã eu lia o jornal El Heraldo de Honduras. Aquele povo acaba de viver uma história épica. Ao tirar o mal da presidência despertaram a ira do resto do planeta. Pequeninos, resistiram, e venceram. Mas estarão dispostos a fazer o mesmo esforço novamente? E novamente? E novamente? O mal não desiste nunca. Li no El Heraldo que os Zelaystas já declaram que vão interromper os protestos de rua. Sua meta agora é trabalhar para vencer as eleições de 2014, mudar a constitução, e implantar o bolivarianismo. O mal não desiste nunca. Já a sociedade não resiste para sempre...
Napoleão de hospício
O Brasil é como um barco à deriva, que segue ao sabor dos ventos, ou para ao sabor das calmarias. Ao invés de determinar o próprio rumo, permite que seja determinado pelas forças da natureza, ou pelas conjunturas internacionais.
Não assumimos o leme do nosso próprio destino. E não fazemos isto ao não investirmos em educação, infra-estrutura, honestidade, trabalho, estabilidade e racionalidade legislativa, razoabilidade tributária, etc.
As nações que adotam esta postura sucumbem, enquanto nós vamos sobrevivendo, pois somos um gigante de terras e recursos naturais.
Mesmo sem rumo, parece que somos a bola da vez no cenário econômico. E credito isto mais à estupidez dos gringos do que aos nossos méritos. Sim, porque só estúpidos colocam dinheiro numa terra sem lei. Mas os gringos querem colocar seus dólares aqui. Cabe a nós receber a grana e tentar aproveitá-la de forma a fortalecer o nosso desenvolvimento.
Pois é exatamente neste momento que o maluco beleza, digo, que o presidente Lula resolve afrontar o mundo desenvolvido para defender o Irã nuclear.
Lula já foi inofensivo, já foi cômico, engraçado. Aí uns milhões de piadistas acharam que o país era um circo e o elegeram para presidente. Talvez estivessem certos...
Mas uma vez no poder, com a mídia no bolso, Lula perdeu limites. E há apenas dois locais destinados a abrigar seres desprovidos de limites – cadeia ou hospício, nenhum deles aplicável ao presidente mais popular da história deste mundo.
Aqueles por aqui que pensam estão condenados a assistir o espetáculo protagonizado pelo presidente-celebridade-popular-inquestionável no palco dos horrores.
Se a estupidez dos gringos não for infinita, perceberão que o Brasil não é um lugar para ser levado a sério. Pode ser um lugar para se divertir com samba e futebol, mas não para investir.
E mais uma vez o bonde da história seguirá em frente, enquanto permaneceremos na estação.
Mas não há problema. Em 2010 os bolsa-família-dependentes votarão em quem o artista mandar.
Não assumimos o leme do nosso próprio destino. E não fazemos isto ao não investirmos em educação, infra-estrutura, honestidade, trabalho, estabilidade e racionalidade legislativa, razoabilidade tributária, etc.
As nações que adotam esta postura sucumbem, enquanto nós vamos sobrevivendo, pois somos um gigante de terras e recursos naturais.
Mesmo sem rumo, parece que somos a bola da vez no cenário econômico. E credito isto mais à estupidez dos gringos do que aos nossos méritos. Sim, porque só estúpidos colocam dinheiro numa terra sem lei. Mas os gringos querem colocar seus dólares aqui. Cabe a nós receber a grana e tentar aproveitá-la de forma a fortalecer o nosso desenvolvimento.
Pois é exatamente neste momento que o maluco beleza, digo, que o presidente Lula resolve afrontar o mundo desenvolvido para defender o Irã nuclear.
Lula já foi inofensivo, já foi cômico, engraçado. Aí uns milhões de piadistas acharam que o país era um circo e o elegeram para presidente. Talvez estivessem certos...
Mas uma vez no poder, com a mídia no bolso, Lula perdeu limites. E há apenas dois locais destinados a abrigar seres desprovidos de limites – cadeia ou hospício, nenhum deles aplicável ao presidente mais popular da história deste mundo.
Aqueles por aqui que pensam estão condenados a assistir o espetáculo protagonizado pelo presidente-celebridade-popular-inquestionável no palco dos horrores.
Se a estupidez dos gringos não for infinita, perceberão que o Brasil não é um lugar para ser levado a sério. Pode ser um lugar para se divertir com samba e futebol, mas não para investir.
E mais uma vez o bonde da história seguirá em frente, enquanto permaneceremos na estação.
Mas não há problema. Em 2010 os bolsa-família-dependentes votarão em quem o artista mandar.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Do presidente de Honduras
"El presidente, Roberto Micheletti, dijo que con la masiva participación de los ciudadanos en las elecciones nacionales el pueblo le respondió al gobernante de Venezuela, Hugo Chávez, que quiere vivir en democracia.
“Hoy sí fue el soberano el que les dijo: ‘no queremos vivir como ustedes intentan’... Nuestro mensaje es para todo el mundo, para todas las personas que pretendan tomarse un pueblo a la fuerza por medio de los dólares que el señor Chávez manda”.
Igualmente, consideró que el presidente de Brasil, Lula da Silva, y la presidenta de Argentina, Cristina de Kirshner, recibieron un revés por parte del pueblo que votó y rechazó sus ideologías.
Ambos personajes “le tienen un odio a Honduras, sin que se les haya hecho nada”, señaló.
“Nosotros exploramos la situación y vimos que había una necesidad de cambiar, cambiar para que este país pueda mejorar de aquí en adelante”, dijo.
A quienes promovían en Honduras la constituyente para imponer un sistema socialista los calificó de “pobres diablos” y “títeres” de Chávez. “La respuesta fue para él (el presidente venezolano) más que para los pobres diablos que tenía acá de representantes”, remarcó.
Las piezas que tenía el mandatario del país sudamericano también actuaron como sus “testaferros” tratando de promover un sistema de gobierno impuesto.
“Estos testaferros sirven para intimidar, para humillar, para prestar sus nombres con la intención de hablar de una democracia que no es cierta”."
“Hoy sí fue el soberano el que les dijo: ‘no queremos vivir como ustedes intentan’... Nuestro mensaje es para todo el mundo, para todas las personas que pretendan tomarse un pueblo a la fuerza por medio de los dólares que el señor Chávez manda”.
Igualmente, consideró que el presidente de Brasil, Lula da Silva, y la presidenta de Argentina, Cristina de Kirshner, recibieron un revés por parte del pueblo que votó y rechazó sus ideologías.
Ambos personajes “le tienen un odio a Honduras, sin que se les haya hecho nada”, señaló.
“Nosotros exploramos la situación y vimos que había una necesidad de cambiar, cambiar para que este país pueda mejorar de aquí en adelante”, dijo.
A quienes promovían en Honduras la constituyente para imponer un sistema socialista los calificó de “pobres diablos” y “títeres” de Chávez. “La respuesta fue para él (el presidente venezolano) más que para los pobres diablos que tenía acá de representantes”, remarcó.
Las piezas que tenía el mandatario del país sudamericano también actuaron como sus “testaferros” tratando de promover un sistema de gobierno impuesto.
“Estos testaferros sirven para intimidar, para humillar, para prestar sus nombres con la intención de hablar de una democracia que no es cierta”."
Apologia ao que?
Hoje cedo visitei uma empresa cujo proprietário é plastimodelista. Em sua sala há centenas de kits de aviões, tanques, jipes, etc. Sua especialidade é militaria - 2a guerra mundial.
Ele possui kits adquiridos no Brasil e kits adquiridos no exterior.
Ao me mostrar sua seção de veículos de guerra alemães me explicava que nos kits adquiridos no Brasil não vem a suástica, pois não é permitido, é considerado apologia ao nazismo. Nos kits adquiridos no exterior a suástica vem normalmente.
Perguntei: - e quanto à foice e o martelo?
Ele respondeu: "ah, este é liberado."
Ele possui kits adquiridos no Brasil e kits adquiridos no exterior.
Ao me mostrar sua seção de veículos de guerra alemães me explicava que nos kits adquiridos no Brasil não vem a suástica, pois não é permitido, é considerado apologia ao nazismo. Nos kits adquiridos no exterior a suástica vem normalmente.
Perguntei: - e quanto à foice e o martelo?
Ele respondeu: "ah, este é liberado."
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Visionária...
Consta que quando nasci minha mãe, que também nasceu analfabeta, me pegou, me ergueu em direção ao céu, e disse: "Serás Anônimo de Todo Dia"...
Como sair dessa situação?
- Alô. Lula? É o Zelaya.
- E aí companheiro Zelaya, o que manda?
- Pô Lula, a vaca foi pro brejo, nosso plano não deu certo. Dancei. Agora tô preso aqui nessa embaixada fedorenta, sendo bombardeado por raios invisíveis, disparados por agentes Israelenses, e se eu sair a polícia me prende. Dá um jeito de me tirar daqui Lula.
- Companheiro, você tá numa roubada. Eu vou falar com o Celso Amorim prá ver se a gente dá um jeito nisso.
- OK, mas vê se resolve logo. Senão eu falo pro Chavez que você tá me sacaneando.
- Calma companheiro, não radicalize.
...
...
- Alô Amorim, é o Lula.
- Olá presidente, reconheci sua voz.
- Amorim, o Zelaya tá f... lá na embaixada, nosso plano deu m..., agora ele quer sair de lá, e se a gente não resolver ele vai falar mal de mim pro Chavez.
- Calma presidente, em matéria de relações internacionais eu sempre tenho o melhor plano.
- Sei...
- Já tenho tudo planejado, nós vamos marcar um jogo da seleção Brasileira em Tegucigalpa, para promover a nossa reaproximação. Vamos dar um jeito para que a delegação tenha que passar na frente da embaixda. O Zelaya já vai estar preparado com um abrigo da Nike. Como ele tem cara de dirigente esportivo Brasileiro, ele vai se integrar à delegação e ninguém vai perceber.
- Pô Amorim, mas você tem certeza que esse plano vai dar certo?
- Presidente, o senhor já viu algum plano meu dar errado?
- Sei...
...
...
...
- Alô.
- Presidente? É o Celso Amorim.
- O que foi?
- O plano deu errado.
- Pô Amorim, de novo? O que deu errado desta vez?
- O Zelaya era o único dirigente da CBF usando chapéu de cowboy...
- E o que houve com o Zelaya?
- Foi em cana.
- Pô Amorim, vai a...
Tu tu tu
...
...
- Presidente?
- Sim?
- Posso transferir o presidente Chavez?
Tu tu tu
- E aí companheiro Zelaya, o que manda?
- Pô Lula, a vaca foi pro brejo, nosso plano não deu certo. Dancei. Agora tô preso aqui nessa embaixada fedorenta, sendo bombardeado por raios invisíveis, disparados por agentes Israelenses, e se eu sair a polícia me prende. Dá um jeito de me tirar daqui Lula.
- Companheiro, você tá numa roubada. Eu vou falar com o Celso Amorim prá ver se a gente dá um jeito nisso.
- OK, mas vê se resolve logo. Senão eu falo pro Chavez que você tá me sacaneando.
- Calma companheiro, não radicalize.
...
...
- Alô Amorim, é o Lula.
- Olá presidente, reconheci sua voz.
- Amorim, o Zelaya tá f... lá na embaixada, nosso plano deu m..., agora ele quer sair de lá, e se a gente não resolver ele vai falar mal de mim pro Chavez.
- Calma presidente, em matéria de relações internacionais eu sempre tenho o melhor plano.
- Sei...
- Já tenho tudo planejado, nós vamos marcar um jogo da seleção Brasileira em Tegucigalpa, para promover a nossa reaproximação. Vamos dar um jeito para que a delegação tenha que passar na frente da embaixda. O Zelaya já vai estar preparado com um abrigo da Nike. Como ele tem cara de dirigente esportivo Brasileiro, ele vai se integrar à delegação e ninguém vai perceber.
- Pô Amorim, mas você tem certeza que esse plano vai dar certo?
- Presidente, o senhor já viu algum plano meu dar errado?
- Sei...
...
...
...
- Alô.
- Presidente? É o Celso Amorim.
- O que foi?
- O plano deu errado.
- Pô Amorim, de novo? O que deu errado desta vez?
- O Zelaya era o único dirigente da CBF usando chapéu de cowboy...
- E o que houve com o Zelaya?
- Foi em cana.
- Pô Amorim, vai a...
Tu tu tu
...
...
- Presidente?
- Sim?
- Posso transferir o presidente Chavez?
Tu tu tu
Honduras
Parece que a questão em Honduras está liquidada. O novo presidente está eleito, e o Congresso Hondurenho rejeitou ontem a restituição de Zelaya.
Cheguei a dar a parada como ganha para Zelaya (Foro de São Paulo). Só que os Hondurenhos são ainda melhores do que eu pensava que fossem. Contra toda a comunidade internacional, contaminada pelo bolivarianismo, foram resistindo, cozinhando Zelaya, e conseguiram realizar as eleições. Parabéns Honduras, uma aula de democracia.
Restaram ao lado de Zelaya apenas os bolivarianos mais radicais, como Chavez, Lula, Evo e Zapatero.
Era óbvio que se Zelaya fosse restituído, mesmo que com limitações de poder, ele nunca mais deixaria o cargo. Rasgaria instantaneamente qualquer acordo celebrado. E a tal comunidade internacional bolivariana diria: "que feio, não achamos que ele iria fazer isto...mas, enfim, são questões internas de Honduras, e não nos envolvemos nas questões internas dos outros países."
Mas os Hondurenhos não são estúpidos, como são Venezuelanos, Brasileiros, Bolivianos, etc. Vi uma declaração de uma magistrado Hondurenho, que dizia mais ou menos o seguinte: "não podemos ser ingênuos a ponto de acreditar que Zelaya vai se submeter à lei."
Parabéns Honduras. Morro de inveja do vocês.
Cheguei a dar a parada como ganha para Zelaya (Foro de São Paulo). Só que os Hondurenhos são ainda melhores do que eu pensava que fossem. Contra toda a comunidade internacional, contaminada pelo bolivarianismo, foram resistindo, cozinhando Zelaya, e conseguiram realizar as eleições. Parabéns Honduras, uma aula de democracia.
Restaram ao lado de Zelaya apenas os bolivarianos mais radicais, como Chavez, Lula, Evo e Zapatero.
Era óbvio que se Zelaya fosse restituído, mesmo que com limitações de poder, ele nunca mais deixaria o cargo. Rasgaria instantaneamente qualquer acordo celebrado. E a tal comunidade internacional bolivariana diria: "que feio, não achamos que ele iria fazer isto...mas, enfim, são questões internas de Honduras, e não nos envolvemos nas questões internas dos outros países."
Mas os Hondurenhos não são estúpidos, como são Venezuelanos, Brasileiros, Bolivianos, etc. Vi uma declaração de uma magistrado Hondurenho, que dizia mais ou menos o seguinte: "não podemos ser ingênuos a ponto de acreditar que Zelaya vai se submeter à lei."
Parabéns Honduras. Morro de inveja do vocês.
Desabafo
Um amigo de 66 anos enviou por e mail o seguinte desabafo:
"Há mais de 50 anos acompanho a política,muito embora não seja um formador de opinião,sempre tive as minhas , contra a corrupção o fisiologismo, o conformismo e a falta de representatividade. Nossos representantes,em quase a sua totalidade, ou estão na farra da corrupção ou estão acovardados.
Os sindicatos patronais,em sua maioria, estão nas mãos de grupos que só defendem interesses pessoais.
Os sindicatos dos empregados (seriam dezenas ou centenas),foram transformados em fonte de manobra do governo e de riqueza fácil para seus dirigentes. O caos está instalado. Quem produz,quer no campo ou nas cidades, é considerado vilão, porque quem está no poder,na sua maioria, nada sabe de produção e de geração de riqueza.
E como sabem se apoderar destas riquezas.
Aonde estariam os Sindicatos dos produtores rurais e as Associações Comerciais e Industriais?
Agora, para avacalhar de vez, culto ao personalismo e que foi a grande praga no seculo passado. O Brasil não pode se nivelar por baixo,como se uma Venezuela fosse. Ou somos e ainda nao percebemos.
Outra novidade é o vale consciência, apelidado de vale cultura.
Nunca antes neste pais tivemos partidos tao fragilizados e politicos que foram envolvidos pela idéia de tirar proveito deste momento de vale-tudo para se manter na onda, e ainda com vantagens financeiras de milhares de caixas dois que se multiplicaram no país.
Pobre do Brasil, pobre de nós e nossas futuras gerações, pois estamos todos acomodados assistindo ao caos, e o único poder de reação está com aqueles que estão alinhados com tudo isso, porque seus ''lideres'' estao aboletados e muitos ricos sem trabalhar.
Ah..tem a esquerda radical que também faz o papel de incendiar o circo,quando isso for de interesse do governo.
A vaca não está indo para o brejo ela já chegou lá."
Quem sabe, ao ver seu texto publicado aqui, ele não se entusiasma e inicia seu próprio blog...
"Há mais de 50 anos acompanho a política,muito embora não seja um formador de opinião,sempre tive as minhas , contra a corrupção o fisiologismo, o conformismo e a falta de representatividade. Nossos representantes,em quase a sua totalidade, ou estão na farra da corrupção ou estão acovardados.
Os sindicatos patronais,em sua maioria, estão nas mãos de grupos que só defendem interesses pessoais.
Os sindicatos dos empregados (seriam dezenas ou centenas),foram transformados em fonte de manobra do governo e de riqueza fácil para seus dirigentes. O caos está instalado. Quem produz,quer no campo ou nas cidades, é considerado vilão, porque quem está no poder,na sua maioria, nada sabe de produção e de geração de riqueza.
E como sabem se apoderar destas riquezas.
Aonde estariam os Sindicatos dos produtores rurais e as Associações Comerciais e Industriais?
Agora, para avacalhar de vez, culto ao personalismo e que foi a grande praga no seculo passado. O Brasil não pode se nivelar por baixo,como se uma Venezuela fosse. Ou somos e ainda nao percebemos.
Outra novidade é o vale consciência, apelidado de vale cultura.
Nunca antes neste pais tivemos partidos tao fragilizados e politicos que foram envolvidos pela idéia de tirar proveito deste momento de vale-tudo para se manter na onda, e ainda com vantagens financeiras de milhares de caixas dois que se multiplicaram no país.
Pobre do Brasil, pobre de nós e nossas futuras gerações, pois estamos todos acomodados assistindo ao caos, e o único poder de reação está com aqueles que estão alinhados com tudo isso, porque seus ''lideres'' estao aboletados e muitos ricos sem trabalhar.
Ah..tem a esquerda radical que também faz o papel de incendiar o circo,quando isso for de interesse do governo.
A vaca não está indo para o brejo ela já chegou lá."
Quem sabe, ao ver seu texto publicado aqui, ele não se entusiasma e inicia seu próprio blog...
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Diálogo imaginário...
Triiiim
- “Secretaria de comunicação, gabinete do ministro.”
- “Oi, é o Ali Kamel, preciso falar com o Ministro Franklin.”
- “Aguarde na linha, por favor.”
...
-“Ministro, estou com o Ali Kamel na linha.”
- “Deixa ele esperando. Quando eu era empregado lá na Globo me demitiram, agora têm que comer na minha mão.”
- “Sim senhor.”
...
...
...
- “Senhor Ali Kamel, vou transferir para o ministro.”
- “Alô.”
- “Meu querido e amado ministro.”
- “O que você quer?”
- “Ligo para saber se o senhor está satisfeito com a cobertura que estamos dando ao caso Arruda.”
- “Até que tá razoável, quero vídeo novo no Jornal Nacional todo dia, quero comentário do Alexandre Garcia todo dia. A gente precisa sangrar o DEM, e achar um jeito de colocar o Serra na história.”
- “Pode deixar ministro, será feito. Aproveitando, já mandei queimar aquelas gravações em que o genro do presidente aparece fazendo acerto com empresário corrupto. Assim, pelo menos aqui não tem risco disto ir para o ar.”
- “Com a grana que a gente gasta em publicidade é o mínimo que vocês nos devem.”
- “Certo ministro. Ahh...ministro...eu queria...hummm...ehh...lhe pedir uma coisa.”
- “Mais verba publicitária estatal?”
- “Não, eu queria pedir o seu autógrafo.”
tu tu tu ...
- “Secretaria de comunicação, gabinete do ministro.”
- “Oi, é o Ali Kamel, preciso falar com o Ministro Franklin.”
- “Aguarde na linha, por favor.”
...
-“Ministro, estou com o Ali Kamel na linha.”
- “Deixa ele esperando. Quando eu era empregado lá na Globo me demitiram, agora têm que comer na minha mão.”
- “Sim senhor.”
...
...
...
- “Senhor Ali Kamel, vou transferir para o ministro.”
- “Alô.”
- “Meu querido e amado ministro.”
- “O que você quer?”
- “Ligo para saber se o senhor está satisfeito com a cobertura que estamos dando ao caso Arruda.”
- “Até que tá razoável, quero vídeo novo no Jornal Nacional todo dia, quero comentário do Alexandre Garcia todo dia. A gente precisa sangrar o DEM, e achar um jeito de colocar o Serra na história.”
- “Pode deixar ministro, será feito. Aproveitando, já mandei queimar aquelas gravações em que o genro do presidente aparece fazendo acerto com empresário corrupto. Assim, pelo menos aqui não tem risco disto ir para o ar.”
- “Com a grana que a gente gasta em publicidade é o mínimo que vocês nos devem.”
- “Certo ministro. Ahh...ministro...eu queria...hummm...ehh...lhe pedir uma coisa.”
- “Mais verba publicitária estatal?”
- “Não, eu queria pedir o seu autógrafo.”
tu tu tu ...
Imaturos
Democracia é um sistema complexo, que muitas vezes permite que os piores sejam alçados aos escalões do poder, enquanto os bons ficam de fora, assistindo.
Para dar certo exige maturidade do povo, razoável preparo intelectual médio da população, e algum nível de espírito público.
Analisando o caso Brasileiro, concluo que não possuíamos nenhum dos requisitos acima.
Para piorar, os comunistas perceberam que a democracia oferecia a oportunidade de obterem o poder que não conseguiram pela via revolucionária. E chegaram lá.
Quando fiz faculdade de comunismo, digo, de direito, professores comunistas ensinavam que não deveríamos reconhecer a legitimidade dos juízes (isso em faculdade de direito) porque "não foram eleitos pelo povo". Outros professores (minoria) ironizavam: "imagina como seria a campanha (caça ao voto) para juíz - vota em mim que garanto que comigo lá você não vai ter complicação com a justiça..."
Para dar certo exige maturidade do povo, razoável preparo intelectual médio da população, e algum nível de espírito público.
Analisando o caso Brasileiro, concluo que não possuíamos nenhum dos requisitos acima.
Para piorar, os comunistas perceberam que a democracia oferecia a oportunidade de obterem o poder que não conseguiram pela via revolucionária. E chegaram lá.
Quando fiz faculdade de comunismo, digo, de direito, professores comunistas ensinavam que não deveríamos reconhecer a legitimidade dos juízes (isso em faculdade de direito) porque "não foram eleitos pelo povo". Outros professores (minoria) ironizavam: "imagina como seria a campanha (caça ao voto) para juíz - vota em mim que garanto que comigo lá você não vai ter complicação com a justiça..."
Ilusões perdidas
A vida é uma permanente assassina de ilusões. À medida em que vamos conhecendo o mundo, vamos nos desiludindo com ele.
Começa com o coelhinho da páscoa. Um belo dia você descobre que ele não existe. Pronto, lá se vai uma bela ilusão.
Mas algum tempo e, surpresa, papai noel também não existe.
Numa época feliz da minha vida eu chegava da escola mais ou menos na mesma hora em que Nelson Gonçalves começava a cantar:
"Cabocla, seu olhar
Está me dizendo
Que você
Está me querendo"
Na tela, os jovens Gloria Pires e Fábio Júnior viviam um romance de sonhos, depois transformado em realidade com o casamento dêles.
Desde então passei a gostar de ambos. São tantos anos de "convívio" que é quase como se fossem da família.
Mas...surpresa, eis que 30 anos depois Glória Pires aceita somar a força de sua imagem ao projeto de endeusamento de Lula, em troca de uns trocados. Mais uma desilusão.
O que virá agora? Fábio Júnior se filiará ao PT e sairá candidato a vice na chapa de Dilma?
Começa com o coelhinho da páscoa. Um belo dia você descobre que ele não existe. Pronto, lá se vai uma bela ilusão.
Mas algum tempo e, surpresa, papai noel também não existe.
Numa época feliz da minha vida eu chegava da escola mais ou menos na mesma hora em que Nelson Gonçalves começava a cantar:
"Cabocla, seu olhar
Está me dizendo
Que você
Está me querendo"
Na tela, os jovens Gloria Pires e Fábio Júnior viviam um romance de sonhos, depois transformado em realidade com o casamento dêles.
Desde então passei a gostar de ambos. São tantos anos de "convívio" que é quase como se fossem da família.
Mas...surpresa, eis que 30 anos depois Glória Pires aceita somar a força de sua imagem ao projeto de endeusamento de Lula, em troca de uns trocados. Mais uma desilusão.
O que virá agora? Fábio Júnior se filiará ao PT e sairá candidato a vice na chapa de Dilma?
Como é que funciona?
Pelo que entendi o tal Barbosa do DF fez um acordo de denúncia premiada com a PF: filmaria o esquema de corrupção em troca de redução da própria pena.
Mas daí ficou anos roubando, dividindo roubo, e filmando. Até o momento em que alguém (quem?) julgou que era conveninete derrubar a casa do governador Arruda e colocar o caso na mídia.
Como prova bastaria o sujeito ser filmado recebendo a grana uma vez, ou era preciso filmar a mesma cena durante anos?
E todo o dinheiro que foi roubado durante os anos em que a PF sabia do esquema, mas deixava seguir em frente? Quem vai restituir? a PF?
E se o crime fosse assassinato? A PF diria - "vai matando, mas filma tudo."?
Como escrevi ontem, há lago de muito estranho nesta história toda. As imagens parecem tão coreografadas que os filmados parecem querer ter certeza de que estão sendo filmados em seu melhor ângulo, para aparecerem bonitos...
Mas daí ficou anos roubando, dividindo roubo, e filmando. Até o momento em que alguém (quem?) julgou que era conveninete derrubar a casa do governador Arruda e colocar o caso na mídia.
Como prova bastaria o sujeito ser filmado recebendo a grana uma vez, ou era preciso filmar a mesma cena durante anos?
E todo o dinheiro que foi roubado durante os anos em que a PF sabia do esquema, mas deixava seguir em frente? Quem vai restituir? a PF?
E se o crime fosse assassinato? A PF diria - "vai matando, mas filma tudo."?
Como escrevi ontem, há lago de muito estranho nesta história toda. As imagens parecem tão coreografadas que os filmados parecem querer ter certeza de que estão sendo filmados em seu melhor ângulo, para aparecerem bonitos...
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
D.L.
Corrupção em governo existe desde que primeiro governo foi criado. O que acontecia até Lula é que a corrupção era disfarçada, envergonhada. D.L. (depois de Lula) a coisa escancarou, não precisa esconder nada, afinal todos já fizeram a mesma coisa. Claro que isto só vale para companheiro, se for oposição...
Armação no futebol existe desde que alguém descobriu que podia fazer dinheiro com aquele esporte tão popular. Só que antes de Lula a armação era escondida, disfarçada. De vez em quando aparecia alguma coisa - "desbaratada a máfia da loteria", e logo retornávamos à sensação que que tudo no futebol era honesto. Até hoje se discute se o Peru entregou ou não o jogo para a Argentina na copa de 78.
D.L. (depois de Lula) a coisa escancarou. Esconder por que? Dá trabalho. No domingo o Corinthians facilitou o jogo para o Flamengo. Revolta na torcida corintiana? Não. Pelo contrário, vi em reportagens de hoje torcedores do Corinthians e do Flamengo andando abraçados, rindo dos otários. Otários, no caso, são todos os milhões que acompanham futebol, incluindo os próprios risonhos, e fica por isso. Já está mais ou menos claro que o Grêmio vai entregar o jogo para o Flamengo no domingo. A torcida gremista exige a entrega. Há até site criado para abrigar o movimento "entrega".
Milhares irão ao Maracanã no domingo. Para comemorar o que? Para comemorar a vitória da armação? E quem levará a sério o futebol daqui por diante? Respondo - todos. Porque na semana seguinte ninguém mais vai lembrar da armação, assim como não lembram do mensalão, do dossiê, dos cartões corporativos, do acidente da Tam em Congonhas, etc.
Vou assistir Flamengo e Grêmio no domingo por curiosidade. Quero ver como será jogado um jogo previamente entregue.
Há algumas alternativas:
- A mais digna seria o Grêmio não entrar em campo. Perderiam por WO;
- Outra possibilidade é o time entrar em campo e seus atacantes errarem o gol de propósito;
- Há ainda a possibilidade de que se os atacantes do Flamengo não fizerem a sua parte, os próprios zagueiros do Grêmio tenham que fazer gol contra.
Enfim, vai ser interessante assistir.
Armação no futebol existe desde que alguém descobriu que podia fazer dinheiro com aquele esporte tão popular. Só que antes de Lula a armação era escondida, disfarçada. De vez em quando aparecia alguma coisa - "desbaratada a máfia da loteria", e logo retornávamos à sensação que que tudo no futebol era honesto. Até hoje se discute se o Peru entregou ou não o jogo para a Argentina na copa de 78.
D.L. (depois de Lula) a coisa escancarou. Esconder por que? Dá trabalho. No domingo o Corinthians facilitou o jogo para o Flamengo. Revolta na torcida corintiana? Não. Pelo contrário, vi em reportagens de hoje torcedores do Corinthians e do Flamengo andando abraçados, rindo dos otários. Otários, no caso, são todos os milhões que acompanham futebol, incluindo os próprios risonhos, e fica por isso. Já está mais ou menos claro que o Grêmio vai entregar o jogo para o Flamengo no domingo. A torcida gremista exige a entrega. Há até site criado para abrigar o movimento "entrega".
Milhares irão ao Maracanã no domingo. Para comemorar o que? Para comemorar a vitória da armação? E quem levará a sério o futebol daqui por diante? Respondo - todos. Porque na semana seguinte ninguém mais vai lembrar da armação, assim como não lembram do mensalão, do dossiê, dos cartões corporativos, do acidente da Tam em Congonhas, etc.
Vou assistir Flamengo e Grêmio no domingo por curiosidade. Quero ver como será jogado um jogo previamente entregue.
Há algumas alternativas:
- A mais digna seria o Grêmio não entrar em campo. Perderiam por WO;
- Outra possibilidade é o time entrar em campo e seus atacantes errarem o gol de propósito;
- Há ainda a possibilidade de que se os atacantes do Flamengo não fizerem a sua parte, os próprios zagueiros do Grêmio tenham que fazer gol contra.
Enfim, vai ser interessante assistir.
Reescrevendo a história
- "Do que reclamam?"
- "Eles não têm pão, Majestade."
- "Se não têm pão, por que não comem panetone?"
- "Eles não têm pão, Majestade."
- "Se não têm pão, por que não comem panetone?"
Injustiça
Venho a público manifestar o meu repúdio em relação a uma grande injustiça (mais uma) que está sendo cometida no Brasil.
É a regra na imprensa citar a agência de notícias que foi fonte da informação noticiada. Associated Press ou Agência Estado, por exemplo.
No entanto a maior parte do jornalismo contemporâneo é apenas cópia do noticiário produzido a partir da Agência Franklin Martins, só que ninguém lhe dá o devido crédito.
Onde foi parar a ética no jornalismo?
Fica aqui manifestado o meu repúdio.
É a regra na imprensa citar a agência de notícias que foi fonte da informação noticiada. Associated Press ou Agência Estado, por exemplo.
No entanto a maior parte do jornalismo contemporâneo é apenas cópia do noticiário produzido a partir da Agência Franklin Martins, só que ninguém lhe dá o devido crédito.
Onde foi parar a ética no jornalismo?
Fica aqui manifestado o meu repúdio.
DEM
Até então o DEM era minha única opção política no Brasil. Mas é possível que o partido imploda face a inação perante o escândalo Arruda. E ficarei sem opção política nenhuma.
Pior é pensar no possível tábua de salvação do DEM - aderir ao governo Lula. Se aderir, todos os seus pecados, incluindo os pecados de Arruda, serão instantâneamente perdoados pela nação.
Deve ser tentador...
Pior é pensar no possível tábua de salvação do DEM - aderir ao governo Lula. Se aderir, todos os seus pecados, incluindo os pecados de Arruda, serão instantâneamente perdoados pela nação.
Deve ser tentador...
Arruda e Abu Ghraib
Anos atrás estourou a "bomba" na imprensa mundial: "imagens confirmam tortura de presos em Abu Ghraib".
Fui ver as tais fotos. Não sou especialista em prisão nem em torturas, mas as fotos deixavam claro que pelo menos naqueles casos fotografados se tratava de recrutas maluquetes se diverdindo ao fazer malvadezas com os presos. É errado? É. Mas, pelo menos no caso das imagens não era o Estado Americano torturando presos para obter informações. O erro do Estado Americano foi permitir que pessoas sem condições psicológicas para tal função fossem colocadas como carcerários. Deu no que deu.
As fotos eram todas coreografadas. Nunca participei de uma sessão de tortura, mas imagino que em tais sessões ninguém se preocupa em fazer coreografia para a câmera.
A imprensa, obviamente, ignorou esta interpretação. Assim como ignorou a constituição de Honduras ou os foguetes do Hamas. A imprensa, como sabemos, está a serviço daqueles que têm desprezo pela democracia, aversão à liberdade e ódio à economia de mercado.
Mas por que escrevo sobre isto agora?
Porque as imagens divuilgadas sobre o caso Arruda são tão cômicas e coreogrrafadas que fica um grande cheiro de armação no ar. Pessoalmente, não acredito em armação neste caso, acho que o esquema de corrupção existiu mesmo. Mas sempre que vejo imagem coreografada demais fico com uma pontinha de dúvida. A vida real nunca é coreografada.
Fui ver as tais fotos. Não sou especialista em prisão nem em torturas, mas as fotos deixavam claro que pelo menos naqueles casos fotografados se tratava de recrutas maluquetes se diverdindo ao fazer malvadezas com os presos. É errado? É. Mas, pelo menos no caso das imagens não era o Estado Americano torturando presos para obter informações. O erro do Estado Americano foi permitir que pessoas sem condições psicológicas para tal função fossem colocadas como carcerários. Deu no que deu.
As fotos eram todas coreografadas. Nunca participei de uma sessão de tortura, mas imagino que em tais sessões ninguém se preocupa em fazer coreografia para a câmera.
A imprensa, obviamente, ignorou esta interpretação. Assim como ignorou a constituição de Honduras ou os foguetes do Hamas. A imprensa, como sabemos, está a serviço daqueles que têm desprezo pela democracia, aversão à liberdade e ódio à economia de mercado.
Mas por que escrevo sobre isto agora?
Porque as imagens divuilgadas sobre o caso Arruda são tão cômicas e coreogrrafadas que fica um grande cheiro de armação no ar. Pessoalmente, não acredito em armação neste caso, acho que o esquema de corrupção existiu mesmo. Mas sempre que vejo imagem coreografada demais fico com uma pontinha de dúvida. A vida real nunca é coreografada.
Dúvida
Algum tempo atrás uma universidade me convidou para proferir a aula inaugural. Educadamente, agradeci o convite. E pensei - escolheram a pessao errada.
Sim, porque eu que sempre acreditei que as pessoas devem bustar a sua evolução intelectual e cultural começo a ter dúvidas se isto vale a pena no Brasil do século XXI.
Em breve deverei adotar uma criança, e confesso que terei sérias dúvidas em relação a qual orientação dar na sua formação moral e escolar.
Um jovem com um diploma na mão é mais um na multidão. Enfrentará o desemprego, o salário baixo e as jornadas estafantes. Seu maior companheiro de vida será o stress mental.
Agora, se ao invés de fazer um curso universitário o jovem se dedicar a ser um bom pedreiro, ou um bom pintor, ou eletricista, ou encanador, ou jardineiro, ou qualquer coisa do gênero, será disputado pelos clientes, que pagarão o que pedir. Seu stress será físico, mas não mental.
Na minha empresa possuo vários funcionários jovens, com curso superior. Alguns já cursam pós-graduação. Muitos ganham mil e poucos reais por mês. Já o pintor que está pintando meu escritório cobrou R$9.000, fora o material. E ele só passa aqui a cada 3 ou 4 dias para ver se o funcionário dele está trabalhando direito...
Sim, porque eu que sempre acreditei que as pessoas devem bustar a sua evolução intelectual e cultural começo a ter dúvidas se isto vale a pena no Brasil do século XXI.
Em breve deverei adotar uma criança, e confesso que terei sérias dúvidas em relação a qual orientação dar na sua formação moral e escolar.
Um jovem com um diploma na mão é mais um na multidão. Enfrentará o desemprego, o salário baixo e as jornadas estafantes. Seu maior companheiro de vida será o stress mental.
Agora, se ao invés de fazer um curso universitário o jovem se dedicar a ser um bom pedreiro, ou um bom pintor, ou eletricista, ou encanador, ou jardineiro, ou qualquer coisa do gênero, será disputado pelos clientes, que pagarão o que pedir. Seu stress será físico, mas não mental.
Na minha empresa possuo vários funcionários jovens, com curso superior. Alguns já cursam pós-graduação. Muitos ganham mil e poucos reais por mês. Já o pintor que está pintando meu escritório cobrou R$9.000, fora o material. E ele só passa aqui a cada 3 ou 4 dias para ver se o funcionário dele está trabalhando direito...
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