Do Correio Braziliense:
"Ele ainda nem foi lançado oficialmente. Mas um conjunto de material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polêmica. Um convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.
Parte do que se pretende apresentar nas escolas foi exibida ontem em audiência na Comissão de Legislação Participativa, na Câmara. No vídeo intitulado Encontrando Bianca, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como um exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.
O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino ao dizer que superou o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência."
quinta-feira, 31 de março de 2011
Ben O'Neill - A tal justiça social
"Recorrentemente, ocorre algo que resume perfeitamente a ideia por trás disso que chamam de "justiça social". De todas as formidáveis críticas que seus detratores já escreveram sobre esse ignóbil conceito, nenhuma é páreo para a elegante simplicidade de um recente trabalho feito justamente pelos defensores da "justiça social". Refiro-me aqui a um recente vídeo feito para o Dia Mundial da Justiça Social[1], no qual alunos e professores tinham de completar a seguinte frase:
Todo mundo tem o direito a(o) ___________
O vídeo é uma pitoresca montagem de vários possíveis complementos para essa frase, tendo uma agradável e convencional música como pano de fundo. Ele mostra alunos e professores completando a frase acima, mostrando suas respostas escritas em suas mãos, braços e pés. As pessoas no vídeo dão respostas que abrangem todos os tipos de coisas desejáveis, desde conhecimento, amor, justiça, compaixão e verdade até educação, saúde, comida, água limpa, nutrição, sapatos, dançar, rock and roll e até mesmo pirulitos e sorvete.
Embora sucinto e simples, o vídeo demonstra perfeitamente a vigente postura em relação a direitos que impregna as atuais discussões políticas, particularmente entre os defensores da "justiça social". Para tais pessoas, a noção de "direitos" é um mero termo para merecimentos e benefícios, indicando que a pessoa pode e deve exigir o acesso gratuito a qualquer bem que lhe seja desejável, não importa o quão importante ou trivial, abstrato ou tangível, recente ou antigo ele seja. Trata-se meramente de uma afirmação de desejo, e uma declaração da intenção de utilizar a linguagem dos direitos para se obter tal desejo.
Com efeito, dado que o programa da justiça social inevitavelmente envolve a exigência do fornecimento de bens pelo governo, tudo pago por meio dos esforços de terceiros, o termo na verdade se refere à intenção de se utilizar a força para se realizar os próprios desejos. O termo não é utilizado para enfatizar que as pessoas devem ganhar merecidamente os bens desejados, por meio da ação e do pensamento racional, da produção e das trocas voluntárias, mas sim para enfatizar que se pode confiscar violentamente os bens daqueles que podem ofertá-los."
Todo mundo tem o direito a(o) ___________
O vídeo é uma pitoresca montagem de vários possíveis complementos para essa frase, tendo uma agradável e convencional música como pano de fundo. Ele mostra alunos e professores completando a frase acima, mostrando suas respostas escritas em suas mãos, braços e pés. As pessoas no vídeo dão respostas que abrangem todos os tipos de coisas desejáveis, desde conhecimento, amor, justiça, compaixão e verdade até educação, saúde, comida, água limpa, nutrição, sapatos, dançar, rock and roll e até mesmo pirulitos e sorvete.
Embora sucinto e simples, o vídeo demonstra perfeitamente a vigente postura em relação a direitos que impregna as atuais discussões políticas, particularmente entre os defensores da "justiça social". Para tais pessoas, a noção de "direitos" é um mero termo para merecimentos e benefícios, indicando que a pessoa pode e deve exigir o acesso gratuito a qualquer bem que lhe seja desejável, não importa o quão importante ou trivial, abstrato ou tangível, recente ou antigo ele seja. Trata-se meramente de uma afirmação de desejo, e uma declaração da intenção de utilizar a linguagem dos direitos para se obter tal desejo.
Com efeito, dado que o programa da justiça social inevitavelmente envolve a exigência do fornecimento de bens pelo governo, tudo pago por meio dos esforços de terceiros, o termo na verdade se refere à intenção de se utilizar a força para se realizar os próprios desejos. O termo não é utilizado para enfatizar que as pessoas devem ganhar merecidamente os bens desejados, por meio da ação e do pensamento racional, da produção e das trocas voluntárias, mas sim para enfatizar que se pode confiscar violentamente os bens daqueles que podem ofertá-los."
O que está muito ruim vai piorar
Não há dúvida de que o sistema político/eleitoral brasileiro é muito falho. Tão falho que possibilitou a instalação do crime organizado no poder e a anulação das instituições.
É claro que o sistema precisa ser reformado. Mas pode sair algo de bom em uma reforma conduzida num momento em que o atual esquema de poder domina executivo, legislativo, e até um bom pedaço do judiciário?
Claro que não. Mesmo sem bola de cristal posso afirmar - o sistema político/eleitoral que sair da tal reforma em discussão no congresso será pior do que o atual, e objetivará exclusivamente a perpetuação do PT no poder.
Fala-se de voto em lista, onde as pessoas votariam no partido. Ora, no nosso sistema torto o único partido que é "grife" é o PT, logo se as pessoas tiverem que votar em partido votarão no ... PT, até porque provavelmente nem sabem o nome dos demais partidos.
Assim, PMDB, PDT, PTB, PP, PR e outros partidos sangue-sugas estarão entregando ao PT a maioria do congresso, o seu ganha pão, e, se continuarem a existir, ficarão sem poder de barganha.
Será que os partidos da base aliada não venderam só suas almas para o PT? Será que venderam também seu instinto de sobrevivência?
É claro que o sistema precisa ser reformado. Mas pode sair algo de bom em uma reforma conduzida num momento em que o atual esquema de poder domina executivo, legislativo, e até um bom pedaço do judiciário?
Claro que não. Mesmo sem bola de cristal posso afirmar - o sistema político/eleitoral que sair da tal reforma em discussão no congresso será pior do que o atual, e objetivará exclusivamente a perpetuação do PT no poder.
Fala-se de voto em lista, onde as pessoas votariam no partido. Ora, no nosso sistema torto o único partido que é "grife" é o PT, logo se as pessoas tiverem que votar em partido votarão no ... PT, até porque provavelmente nem sabem o nome dos demais partidos.
Assim, PMDB, PDT, PTB, PP, PR e outros partidos sangue-sugas estarão entregando ao PT a maioria do congresso, o seu ganha pão, e, se continuarem a existir, ficarão sem poder de barganha.
Será que os partidos da base aliada não venderam só suas almas para o PT? Será que venderam também seu instinto de sobrevivência?
quarta-feira, 30 de março de 2011
Paraguai, comunistas e militares
Uma tal Gleisy Hoffman, uma desconhecida política, foi eleita senadora pelo Paraná em 2010, fazendo um manjadíssimo discurso do “nós mulheres”. Mas enfim, pobre Paraná, já teve Requião por três mandatos, agora tem Beto Richa e Gleisy.
Mas , uma vez empossada Gleisy mostrou qual é a sua real plataforma política, é servir ... ao Paraguai. Sim, desde que assumiu o cargo suas articulações são para aumentar de US$3 para US$9 o preço pago por mega-watt hora pelo Brasil. O projeto está tramitando.
Gleisy é do PT, é comunista de conveniência como tantos, e, como escrevi aqui no início da semana as alianças entre comunistas são muito mais fortes que as alianças determinadas por fronteiras geográficas. Portanto Gleisy, assim como Dilma, é muito mais comunista do que brasileira. Se o companheiro presidente do Paraguai é comunista e precisa de grana para criar algum bolsa família por lá e se eternizar no poder, o povo brasileiro que pague a conta.
O governo comunista do Paraguai deveria enviar agradecimento ao povo do Paraná, pois foi através do voto desse nobre povo que conseguiu plantar no congresso brasileira a primeira senadora paraguaia.
Já setores militares ... idiotizados por décadas de inatividade, com o raciocínio prejudicado pelo fato de parte da gordura que abunda em suas barrigas ter migrado para o cérebro, acham que tem que aumentar o preço da energia mesmo. Seria uma forma de evitar que o Paraguai caia em mãos chinesas, ou, pior, americanas, ou que algum desses países venha a instalar base militar no Paraguai, ameaçando a fronteira com o Brasil.
Ora seus militares bananas e idiotizados – o Paraguai já foi tomado, e não é um aumento no preço da energia que vai gerar condições para a desocupação. Já dominam o Paraguai:
- Traficantes de drogas e armas;
- Governo chinês, que usa o Paraguai para inundar os países fronteiriços com contrabando made in china;
- Extremistas islâmicos, que usam o comércio paraguaio como fonte de financiamento, e o território paraguaio como local para esconder companheiros que estão com a chapa muito quente, enquanto esfria.
Portanto, senhores militares brasileiros, vão jogar videogame e parem de tentar pensar, pois quando tentam, fede.
Mas , uma vez empossada Gleisy mostrou qual é a sua real plataforma política, é servir ... ao Paraguai. Sim, desde que assumiu o cargo suas articulações são para aumentar de US$3 para US$9 o preço pago por mega-watt hora pelo Brasil. O projeto está tramitando.
Gleisy é do PT, é comunista de conveniência como tantos, e, como escrevi aqui no início da semana as alianças entre comunistas são muito mais fortes que as alianças determinadas por fronteiras geográficas. Portanto Gleisy, assim como Dilma, é muito mais comunista do que brasileira. Se o companheiro presidente do Paraguai é comunista e precisa de grana para criar algum bolsa família por lá e se eternizar no poder, o povo brasileiro que pague a conta.
O governo comunista do Paraguai deveria enviar agradecimento ao povo do Paraná, pois foi através do voto desse nobre povo que conseguiu plantar no congresso brasileira a primeira senadora paraguaia.
Já setores militares ... idiotizados por décadas de inatividade, com o raciocínio prejudicado pelo fato de parte da gordura que abunda em suas barrigas ter migrado para o cérebro, acham que tem que aumentar o preço da energia mesmo. Seria uma forma de evitar que o Paraguai caia em mãos chinesas, ou, pior, americanas, ou que algum desses países venha a instalar base militar no Paraguai, ameaçando a fronteira com o Brasil.
Ora seus militares bananas e idiotizados – o Paraguai já foi tomado, e não é um aumento no preço da energia que vai gerar condições para a desocupação. Já dominam o Paraguai:
- Traficantes de drogas e armas;
- Governo chinês, que usa o Paraguai para inundar os países fronteiriços com contrabando made in china;
- Extremistas islâmicos, que usam o comércio paraguaio como fonte de financiamento, e o território paraguaio como local para esconder companheiros que estão com a chapa muito quente, enquanto esfria.
Portanto, senhores militares brasileiros, vão jogar videogame e parem de tentar pensar, pois quando tentam, fede.
Ditadura gayzista
Do Leonardo Bruno:
Muitos artigos, comentários ou opiniões disseminados na imprensa, na internet ou na TV relatam sobre a chamada prática de"homofobia" e os métodos necessários para combatê-la. Psicólogos, políticos, militantes do movimento gay alardeiam sobre os perigos dos chamados "homofóbicos" e exigem ações reparadoras ou mesmo legais para punir os infratores, uma vez que a tal "homofobia" levaria determinados indivíduos a ameaçarem os direitos e a integridade física e psicológica dos homossexuais. As novelas da Rede Globo, o programa do Faustão, os formadores de opinião e os partidos de esquerda, todos eles estão reunidos na sacralização inquestionável da homossexualidade. Eles já falam até de "crimes homofóbicos", ainda que tenham ignorado um princípio constitucional básico, que determina que não haja crime sem prévia cominação legal.
Contudo, o que vem a ser a "homofobia", para tanto alarde neurótico dos movimentos homossexuais e mesmo de grupos de"direitos humanos" controlados pelos socialistas? O sentido da palavra, por assim dizer, é elástico, subjetivo, obscuro, e não existe uma conceituação clara sobre a questão. Na verdade, a palavra se tornou um epíteto ofensivo que o movimento gay encontrou para tachar quaisquer indivíduos ou grupos que difiram de seus interesses ou intentos. No final das contas, a "homofobia" virou um rótulo evasivo para estigmatizar e patrulhar dissidências.
Então que diabos significa a "homofobia"? Leio num site gay, sobre o "Dia Nacional de Combate à Homofobia", a seguinte definição: "A homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual". Em outro site, um certo "psicanalista" chamado Valdivino Alves de Sousa (coloco entre aspas, porque seu texto é visivelmente uma fraude), em artigo chamado "Homofobia internalizada - negação da sua própria orientação sexual", define a homofobia como "um preconceito existente em pessoas contra os homossexuais ou a homossexualidade. A homofobia inclui também o ódio, a aversão, repulsa, nojo, enfim, qualquer sentimento contra a orientação sexual".
Porém, o pseudo-psicanalista vai muito além na vigarice. Ele eleva a homofobia ao racismo nessa citação:
"Trata-se de uma questão enraizada ao racismo e a todo tipo de preconceito. Este medo passa pelo problema da identificação grupal, ou seja, os homófobos conforme suas crenças às da maioria e se opõem radicalmente aos que não se alinham com esses papéis tradicionais que eles desempenham na sociedade, ainda que apenas na aparência".
Analisando as duas conceituações, retiramos as seguintes conclusões, e em particular, a do psicanalista fraudulento: dentro dos padrões conceituais do movimento gay, a maioria da sociedade, que segue padrões heterossexuais de conduta, é visivelmente "doente" e "homofóbica" e precisa de tratamento psiquiátrico, posto que rejeita a conduta homossexual. E mais: não somente a maioria das pessoas é "doente", nos critérios psicológicos do movimento gay, como a cultura cristã que endossa a relação heterossexual é a causa da própria "doença".
A demência do argumento do movimento gay é bastante elementar: não admite quaisquer dissidências ou aversões à conduta homossexual. O mais patético, senão problemático, é transformar a aversão à homossexualidade numa espécie de "patologia". Neste caso, a militância homossexual falsifica os estudos da psicologia e da ciência, para criminalizar uma sociedade inteira, chamada de louca, por seguir padrões exclusivamente heterossexuais.
Se não bastasse o fato de que os projetos de lei da "anti-homofobia" atentam contra a liberdade de expressão e de consciência, uma vez que censuram quaisquer tipos de idéias ou credos hostis à homossexualidade, há outro lado pernicioso dessa condenação anti-homofóbica: a destruição da liberdade sexual. Paradoxal argumento: os gayzistas pregam a "diversidade sexual", mas não admitem que dentro dessa diversidade haja rejeições ou aversões. Tudo deve ser desejo imposto e tão somente desejo homossexual ou algo similar.
A relação com o sexo implica não somente a aceitação de uma prática que nos dá prazer, como também a recusa daquilo que nos causa aversão. Ou melhor, a liberdade sexual implica a faculdade de usufruir dos desejos sexuais e também o direito de rejeitar o sexo, quando ele nos parece prejudicial, doentio, perverso. Ou seja, significa tanto escolher como recusar práticas ou condutas sexuais. Significa também fazer juízos de valor sobre a sexualidade.
Porém, o movimento gay não nos dá o direito de fazer juízos da própria sexualidade, de repelir o que nos causa nojo ou aquilo que sexualmente desprezamos. Pelo contrário, em nome da liberdade sexual, deve-se aceitar obrigatoriamente todas as parafilias possíveis, em nome da "tolerância".
É espantosa a linguagem totalitária do movimento gay. Porque nem mesmo os regimes totalitários mais criminosos chegaram a um nível tão patológico de loucura psicótica. A intimidação psicológica e a violência sutil no discurso dos psicólogos e ativistas disfarça a completa negação da realidade, pautada na sexualidade heterossexual, que é o componente essencial e natural do gênero humano. Porém, seguir esse componente essencial é uma "patologia", uma "doença": a sexualidade que serve de parâmetros para as demais sexualidades é o homossexualismo. E quem o rejeitar, não o faz por mero bom senso ou juízo ético ou moral, mas por "ódio", por "irracionalidade", por "doença". Não é por acaso que agora inventaram um novo termo para a heterossexualidade:"heterossexismo" ou "hetero-normatividade". Um site LGBT explica a novilíngua orwelliana:
"Numa sociedade heterossexista, a heterossexualidade é tida como normal e todas as pessoas são consideradas heterossexuais, salvo prova em contrário. A heterossexualidade é tida como "natural", quer em termos de estar próxima do comportamento animal, quer em termos de ser algo inato, instintivo e que não necessita de ser ensinado ou aprendido". E ainda acrescenta: "O heterossexismo está institucionalizado nas nossas leis, órgãos de comunicação social, religiões e línguas. Tentativas de impor a heterossexualidade como superior ou como única forma de sexualidade são uma violação dos direitos humanos, tal como o racismo e o sexismo, e devem ser desafiadas com igual determinação".
Em outras palavras, acatar o que é natural ou inerente à espécie humana, que é a heterossexualidade, torna-se um ato de "discriminação" e violação dos "direitos humanos". Logo, quaisquer indivíduos poderão reivindicar "direitos" sexuais dos mais perversos e variados, em nome dos tais "direitos humanos". Isso incluirá a zoofilia, a pedofilia, a necrofilia e outros comportamentos doentios pelo simples fato de não existir critérios de normalidade ou naturalidade das relações sexuais. Mesmo tal argumento implica contradição: a única conduta sexual que parece marginalizada nessa relação distorcida de "direitos humanos" é a heterossexualidade. Dentro dessa pregação esquizofrênica dos "direitos humanos", os heterossexuais são os únicos que não terão o direito de escolher. A relação hetero implica necessariamente a abstenção, rejeição ou abominação a outros tipos de comportamento não-hetero. Todavia, os movimentos gays já estão preparando uma resposta: cadeia para eles!
O conceito de "patologia" apregoado pelos psicólogos pró-gays é uma das outras armadilhas da campanha anti-homofobia. De fato, as suas descrições também são ralas e pecam pela falta de concisão. A "doença" da homofobia, na paródia dos seus militantes, tanto pode ser "psicológica" como "social". Neste caso, eles recordam os métodos soviéticos utilizados para trancafiar dissidentes políticos acusados de alguma atividade "anti-social". No final das contas, é a mesma coisa. Quando o cidadão soviético fugia da linha de pensamento do regime comunista, era mandado ao hospício. Os gays querem fazer o mesmo, com o agravante de a vítima ser a grande maioria da sociedade, que é heterossexual. Se a grande maioria for considerada "anti-social" e "doentia" por nutrir algum preconceito "heterossexista", só restará ao movimento gay colocar quase todo mundo na cadeia, através de uma legislação lunática, pelo fato de não comungar dos seus próprios desejos sexuais. Resta saber se vai dar pra colocar tanta gente. Vão colocar quase toda a espécie humana num campo de concentração.
Todavia, o movimento gay é mais ousado. Para este, não basta criminalizar a manifestação pública de aversão sexual. Deve-se criminalizar a "homofobia internalizada". Ou seja, a homossexualidade deve ser imposta na consciência, por mais que ela não se manifeste, por mais que alguém, de forma consciente ou inconsciente, a rejeite. E para isso, à revelia dos pais e das famílias, os seus militantes querem impor cartilhas gays nas escolas para crianças de sete a dez anos de idade, manipulando e depravando suas consciências. Com a ajuda do governo federal e do Ministério da (Des)educação. O Estado será o instrumento de manipulação ideológica para coagir e constranger os sentimentos e escolhas sexuais das pessoas. Na prática, o que o movimento gay pretende fazer é tornar a homossexualidade um conceito padrão de sexualidade, enquanto a heterossexualidade será tratada como uma prática marginal. Daí o combate implacável ao cristianismo e a completa inversão das leis e do direito de família, com vistas à sua completa destruição.
Muitos artigos, comentários ou opiniões disseminados na imprensa, na internet ou na TV relatam sobre a chamada prática de"homofobia" e os métodos necessários para combatê-la. Psicólogos, políticos, militantes do movimento gay alardeiam sobre os perigos dos chamados "homofóbicos" e exigem ações reparadoras ou mesmo legais para punir os infratores, uma vez que a tal "homofobia" levaria determinados indivíduos a ameaçarem os direitos e a integridade física e psicológica dos homossexuais. As novelas da Rede Globo, o programa do Faustão, os formadores de opinião e os partidos de esquerda, todos eles estão reunidos na sacralização inquestionável da homossexualidade. Eles já falam até de "crimes homofóbicos", ainda que tenham ignorado um princípio constitucional básico, que determina que não haja crime sem prévia cominação legal.
Contudo, o que vem a ser a "homofobia", para tanto alarde neurótico dos movimentos homossexuais e mesmo de grupos de"direitos humanos" controlados pelos socialistas? O sentido da palavra, por assim dizer, é elástico, subjetivo, obscuro, e não existe uma conceituação clara sobre a questão. Na verdade, a palavra se tornou um epíteto ofensivo que o movimento gay encontrou para tachar quaisquer indivíduos ou grupos que difiram de seus interesses ou intentos. No final das contas, a "homofobia" virou um rótulo evasivo para estigmatizar e patrulhar dissidências.
Então que diabos significa a "homofobia"? Leio num site gay, sobre o "Dia Nacional de Combate à Homofobia", a seguinte definição: "A homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual". Em outro site, um certo "psicanalista" chamado Valdivino Alves de Sousa (coloco entre aspas, porque seu texto é visivelmente uma fraude), em artigo chamado "Homofobia internalizada - negação da sua própria orientação sexual", define a homofobia como "um preconceito existente em pessoas contra os homossexuais ou a homossexualidade. A homofobia inclui também o ódio, a aversão, repulsa, nojo, enfim, qualquer sentimento contra a orientação sexual".
Porém, o pseudo-psicanalista vai muito além na vigarice. Ele eleva a homofobia ao racismo nessa citação:
"Trata-se de uma questão enraizada ao racismo e a todo tipo de preconceito. Este medo passa pelo problema da identificação grupal, ou seja, os homófobos conforme suas crenças às da maioria e se opõem radicalmente aos que não se alinham com esses papéis tradicionais que eles desempenham na sociedade, ainda que apenas na aparência".
Analisando as duas conceituações, retiramos as seguintes conclusões, e em particular, a do psicanalista fraudulento: dentro dos padrões conceituais do movimento gay, a maioria da sociedade, que segue padrões heterossexuais de conduta, é visivelmente "doente" e "homofóbica" e precisa de tratamento psiquiátrico, posto que rejeita a conduta homossexual. E mais: não somente a maioria das pessoas é "doente", nos critérios psicológicos do movimento gay, como a cultura cristã que endossa a relação heterossexual é a causa da própria "doença".
A demência do argumento do movimento gay é bastante elementar: não admite quaisquer dissidências ou aversões à conduta homossexual. O mais patético, senão problemático, é transformar a aversão à homossexualidade numa espécie de "patologia". Neste caso, a militância homossexual falsifica os estudos da psicologia e da ciência, para criminalizar uma sociedade inteira, chamada de louca, por seguir padrões exclusivamente heterossexuais.
Se não bastasse o fato de que os projetos de lei da "anti-homofobia" atentam contra a liberdade de expressão e de consciência, uma vez que censuram quaisquer tipos de idéias ou credos hostis à homossexualidade, há outro lado pernicioso dessa condenação anti-homofóbica: a destruição da liberdade sexual. Paradoxal argumento: os gayzistas pregam a "diversidade sexual", mas não admitem que dentro dessa diversidade haja rejeições ou aversões. Tudo deve ser desejo imposto e tão somente desejo homossexual ou algo similar.
A relação com o sexo implica não somente a aceitação de uma prática que nos dá prazer, como também a recusa daquilo que nos causa aversão. Ou melhor, a liberdade sexual implica a faculdade de usufruir dos desejos sexuais e também o direito de rejeitar o sexo, quando ele nos parece prejudicial, doentio, perverso. Ou seja, significa tanto escolher como recusar práticas ou condutas sexuais. Significa também fazer juízos de valor sobre a sexualidade.
Porém, o movimento gay não nos dá o direito de fazer juízos da própria sexualidade, de repelir o que nos causa nojo ou aquilo que sexualmente desprezamos. Pelo contrário, em nome da liberdade sexual, deve-se aceitar obrigatoriamente todas as parafilias possíveis, em nome da "tolerância".
É espantosa a linguagem totalitária do movimento gay. Porque nem mesmo os regimes totalitários mais criminosos chegaram a um nível tão patológico de loucura psicótica. A intimidação psicológica e a violência sutil no discurso dos psicólogos e ativistas disfarça a completa negação da realidade, pautada na sexualidade heterossexual, que é o componente essencial e natural do gênero humano. Porém, seguir esse componente essencial é uma "patologia", uma "doença": a sexualidade que serve de parâmetros para as demais sexualidades é o homossexualismo. E quem o rejeitar, não o faz por mero bom senso ou juízo ético ou moral, mas por "ódio", por "irracionalidade", por "doença". Não é por acaso que agora inventaram um novo termo para a heterossexualidade:"heterossexismo" ou "hetero-normatividade". Um site LGBT explica a novilíngua orwelliana:
"Numa sociedade heterossexista, a heterossexualidade é tida como normal e todas as pessoas são consideradas heterossexuais, salvo prova em contrário. A heterossexualidade é tida como "natural", quer em termos de estar próxima do comportamento animal, quer em termos de ser algo inato, instintivo e que não necessita de ser ensinado ou aprendido". E ainda acrescenta: "O heterossexismo está institucionalizado nas nossas leis, órgãos de comunicação social, religiões e línguas. Tentativas de impor a heterossexualidade como superior ou como única forma de sexualidade são uma violação dos direitos humanos, tal como o racismo e o sexismo, e devem ser desafiadas com igual determinação".
Em outras palavras, acatar o que é natural ou inerente à espécie humana, que é a heterossexualidade, torna-se um ato de "discriminação" e violação dos "direitos humanos". Logo, quaisquer indivíduos poderão reivindicar "direitos" sexuais dos mais perversos e variados, em nome dos tais "direitos humanos". Isso incluirá a zoofilia, a pedofilia, a necrofilia e outros comportamentos doentios pelo simples fato de não existir critérios de normalidade ou naturalidade das relações sexuais. Mesmo tal argumento implica contradição: a única conduta sexual que parece marginalizada nessa relação distorcida de "direitos humanos" é a heterossexualidade. Dentro dessa pregação esquizofrênica dos "direitos humanos", os heterossexuais são os únicos que não terão o direito de escolher. A relação hetero implica necessariamente a abstenção, rejeição ou abominação a outros tipos de comportamento não-hetero. Todavia, os movimentos gays já estão preparando uma resposta: cadeia para eles!
O conceito de "patologia" apregoado pelos psicólogos pró-gays é uma das outras armadilhas da campanha anti-homofobia. De fato, as suas descrições também são ralas e pecam pela falta de concisão. A "doença" da homofobia, na paródia dos seus militantes, tanto pode ser "psicológica" como "social". Neste caso, eles recordam os métodos soviéticos utilizados para trancafiar dissidentes políticos acusados de alguma atividade "anti-social". No final das contas, é a mesma coisa. Quando o cidadão soviético fugia da linha de pensamento do regime comunista, era mandado ao hospício. Os gays querem fazer o mesmo, com o agravante de a vítima ser a grande maioria da sociedade, que é heterossexual. Se a grande maioria for considerada "anti-social" e "doentia" por nutrir algum preconceito "heterossexista", só restará ao movimento gay colocar quase todo mundo na cadeia, através de uma legislação lunática, pelo fato de não comungar dos seus próprios desejos sexuais. Resta saber se vai dar pra colocar tanta gente. Vão colocar quase toda a espécie humana num campo de concentração.
Todavia, o movimento gay é mais ousado. Para este, não basta criminalizar a manifestação pública de aversão sexual. Deve-se criminalizar a "homofobia internalizada". Ou seja, a homossexualidade deve ser imposta na consciência, por mais que ela não se manifeste, por mais que alguém, de forma consciente ou inconsciente, a rejeite. E para isso, à revelia dos pais e das famílias, os seus militantes querem impor cartilhas gays nas escolas para crianças de sete a dez anos de idade, manipulando e depravando suas consciências. Com a ajuda do governo federal e do Ministério da (Des)educação. O Estado será o instrumento de manipulação ideológica para coagir e constranger os sentimentos e escolhas sexuais das pessoas. Na prática, o que o movimento gay pretende fazer é tornar a homossexualidade um conceito padrão de sexualidade, enquanto a heterossexualidade será tratada como uma prática marginal. Daí o combate implacável ao cristianismo e a completa inversão das leis e do direito de família, com vistas à sua completa destruição.
Do Coturno Noturno
quarta-feira, 30 de março de 2011
O "doutorado" de Lula em Coimbra custa U$ 20 milhões. Por ano.
Está explicado o verdadeiro motivo para homenagem feita ao "Doutor" Lula pela Universidade de Coimbra. 10% do alunado da prestigiosa universidade (apenas no Brasil) é composta por bolsistas brasileiros. Nem a Espanha, ali ao lado, manda tanto aluno para a UC. As bolsas são pagas pelo governo brasileiro. Ontem, 900 bolsistas brasileiros formaram uma barulhenta claque paga para aplaudir o doutoramento do iletrado. Juntos estes bolsistas recebem, por ano, da Capes, cerca de U$ 20 milhões para estudar lá fora. O quanto é pago para Coimbra não é conhecido, mas deve ser basicamente a mesma coisa. Quem não fala inglês, francês ou italiano, costuma buscar o canudo em dinossauros como Coimbra em Portugal, Lion na Espanha ou o Museo Argentino, no vizinho ao lado. O unico ônus é ter que, uma vez na vida e outra na morte, aplaudir um Lula virando doutor. Mas, como diria o poeta português Fernando Pessoa, tudo vale a pena, se a bolsa , ops!, se a alma não é pequena.
O "doutorado" de Lula em Coimbra custa U$ 20 milhões. Por ano.
Está explicado o verdadeiro motivo para homenagem feita ao "Doutor" Lula pela Universidade de Coimbra. 10% do alunado da prestigiosa universidade (apenas no Brasil) é composta por bolsistas brasileiros. Nem a Espanha, ali ao lado, manda tanto aluno para a UC. As bolsas são pagas pelo governo brasileiro. Ontem, 900 bolsistas brasileiros formaram uma barulhenta claque paga para aplaudir o doutoramento do iletrado. Juntos estes bolsistas recebem, por ano, da Capes, cerca de U$ 20 milhões para estudar lá fora. O quanto é pago para Coimbra não é conhecido, mas deve ser basicamente a mesma coisa. Quem não fala inglês, francês ou italiano, costuma buscar o canudo em dinossauros como Coimbra em Portugal, Lion na Espanha ou o Museo Argentino, no vizinho ao lado. O unico ônus é ter que, uma vez na vida e outra na morte, aplaudir um Lula virando doutor. Mas, como diria o poeta português Fernando Pessoa, tudo vale a pena, se a bolsa , ops!, se a alma não é pequena.
terça-feira, 29 de março de 2011
Com esta nem Osama contava...
Nem Osama poderia imaginar que um dia veria as forças armadas americanas torrando centenas de milhões de dólares em bombardeios para instalar a Al Qaeda no comando da Líbia, uma das principais reservas de petróleo do mundo.
Se o mundo durar mais uns 50 anos, o que acho difícil, talvez se torne conhecida a verdadeira história da candidatura Obama. Quem trabalhou para criar o fenômeno Obama? Como a candidatura Obama conseguiu aglutinar em torno de si a quase totalidade dos veículos de comunicação americanos? Como a população americana, depois de 200 anos de democracia, se deixou seduzir por um desconhecido inexperiente? E o principal - de onde saiu a grana para pagar tudo isso?
Eu não sei qual é a verdadeira história do fenômeno Obama. Mas, seja, qual for, sei que é podre, tão podre que talvez a amplitude desta podridão ainda esteja além da nossa capacidade de compreensão e aceitação.
Mas sejam quem forem os artífices da candidatura Obama, tenho certeza que, para eles, o resultado está saindo melhor do que a encomenda...
Se o mundo durar mais uns 50 anos, o que acho difícil, talvez se torne conhecida a verdadeira história da candidatura Obama. Quem trabalhou para criar o fenômeno Obama? Como a candidatura Obama conseguiu aglutinar em torno de si a quase totalidade dos veículos de comunicação americanos? Como a população americana, depois de 200 anos de democracia, se deixou seduzir por um desconhecido inexperiente? E o principal - de onde saiu a grana para pagar tudo isso?
Eu não sei qual é a verdadeira história do fenômeno Obama. Mas, seja, qual for, sei que é podre, tão podre que talvez a amplitude desta podridão ainda esteja além da nossa capacidade de compreensão e aceitação.
Mas sejam quem forem os artífices da candidatura Obama, tenho certeza que, para eles, o resultado está saindo melhor do que a encomenda...
Obama pavimenta o caminho do fim do mundo
Da Reuters:
"Informações da inteligência sobre as forças rebeldes que combatem o líder líbio Muamar Kadafi indicam sinais da presença da Al Qaeda e do Hezbollah, mas ainda não há um quadro detalhado sobre a oposição emergente, disse o principal comandante de operações da Otan na terça-feira. “Estamos examinando com muita atenção o conteúdo, a composição, as personalidades, quem são os líderes dessas forças de oposição”, disse o almirante James Stavridis, comandante supremo da Otan para a Europa e também comandante do Comando Europeu norte-americano, durante um depoimento ao Senado dos EUA."
"Informações da inteligência sobre as forças rebeldes que combatem o líder líbio Muamar Kadafi indicam sinais da presença da Al Qaeda e do Hezbollah, mas ainda não há um quadro detalhado sobre a oposição emergente, disse o principal comandante de operações da Otan na terça-feira. “Estamos examinando com muita atenção o conteúdo, a composição, as personalidades, quem são os líderes dessas forças de oposição”, disse o almirante James Stavridis, comandante supremo da Otan para a Europa e também comandante do Comando Europeu norte-americano, durante um depoimento ao Senado dos EUA."
Do Claudio Humberto
29/03/2011 | 00:00
Broncas de
Dilma podem
provocar debandada
O jeito estúpido de ser da presidenta Dilma pode lhe custar algumas defecções em sua equipe de governo. Pelo menos três ministros que despacham mais assiduamente com Dilma afirmaram a esta coluna temerem que novos desaforos provoquem uma certa debandada. “Há ministros que não fazem a menor questão de despachar com a presidenta”, disse um deles, “exatamente para não ouvir seus gritos”.
29/03/2011 | 00:00
Desarrumação
A preocupação de ministros mais íntimos é que uma “debandada” pode desarrumar inclusive a composição da base de apoio no Congresso.
29/03/2011 | 00:00
TPM permanente
Somente não ouviu desaforos da presidenta quem não despachou com ela. Quanto mais assíduos os auxiliares, mais frequentes as broncas
Broncas de
Dilma podem
provocar debandada
O jeito estúpido de ser da presidenta Dilma pode lhe custar algumas defecções em sua equipe de governo. Pelo menos três ministros que despacham mais assiduamente com Dilma afirmaram a esta coluna temerem que novos desaforos provoquem uma certa debandada. “Há ministros que não fazem a menor questão de despachar com a presidenta”, disse um deles, “exatamente para não ouvir seus gritos”.
29/03/2011 | 00:00
Desarrumação
A preocupação de ministros mais íntimos é que uma “debandada” pode desarrumar inclusive a composição da base de apoio no Congresso.
29/03/2011 | 00:00
TPM permanente
Somente não ouviu desaforos da presidenta quem não despachou com ela. Quanto mais assíduos os auxiliares, mais frequentes as broncas
País sucata
Do Cláudio Humberto:
"Ponte de embarque despencou
em GuarulhosApós um estalo, a operadora da ponte de embarque do Terminal 1 do aeroporto de Guarulhos (SP) empurrou uma mãe e filha, salvando-as da tragédia: a geringonça, conhecida por finger, despencou, segundo testemunhas. E levou junto a porta do Boeing 777 da United. Ocorrido há um mês, o caso foi mantido sob sigilo e indica falta de manutenção na Infraero, que nega até o desabamento. Por sorte, ninguém se feriu.
"Ponte de embarque despencou
em GuarulhosApós um estalo, a operadora da ponte de embarque do Terminal 1 do aeroporto de Guarulhos (SP) empurrou uma mãe e filha, salvando-as da tragédia: a geringonça, conhecida por finger, despencou, segundo testemunhas. E levou junto a porta do Boeing 777 da United. Ocorrido há um mês, o caso foi mantido sob sigilo e indica falta de manutenção na Infraero, que nega até o desabamento. Por sorte, ninguém se feriu.
segunda-feira, 28 de março de 2011
O imperador
Escrevo não sobre o “imperador do universo”, Dom Lula U (de “único”), mas sobre o “imperador” Adriano.
A mídia parece ter um fascínio por Adriano – é imperador para lá, imperador para cá, ficamos sabendo de cada passo do imperador. Bom, alguns passos acho que não chegam ao nosso conhecimento...
Adriano, o imperador, é o típico anti-exemplo: não se cuida, bebe, não treina, rasga contratos, provoca confusões, desestabiliza o grupo, freqüenta ambientes ligados ao tráfico de drogas, há denúncias de agressão a mulheres, e a bola anda bem curta faz muitos anos.
Com tudo isso a mídia parece não perder o interesse pelo imperador. Pelo contrário, quanto mais ele apronta, mais presença de mídia ele ganha.
Jogadores que treinam, cumprem contratos, não bebem, não fazem farra, não criam confusão, jogadores que, enfim, poderiam servir de exemplo, não recebem da mídia a mesma exposição.
Isto me parece um fenômeno típico da era de inversão de valores que vivemos, era onde o errado é que merece ser exaltado. O modelo, aliás, se aplica para os dois imperadores citados acima, o do futebol e o imperador do universo. Parece que os meios de comunicação do nosso tempo nutrem um certo fetiche pela transgressão. E acabam transformando a transgressão em modelo para um povo que gasta muito mais horas na frente da televisão do que na frente dos livros.
A mídia parece ter um fascínio por Adriano – é imperador para lá, imperador para cá, ficamos sabendo de cada passo do imperador. Bom, alguns passos acho que não chegam ao nosso conhecimento...
Adriano, o imperador, é o típico anti-exemplo: não se cuida, bebe, não treina, rasga contratos, provoca confusões, desestabiliza o grupo, freqüenta ambientes ligados ao tráfico de drogas, há denúncias de agressão a mulheres, e a bola anda bem curta faz muitos anos.
Com tudo isso a mídia parece não perder o interesse pelo imperador. Pelo contrário, quanto mais ele apronta, mais presença de mídia ele ganha.
Jogadores que treinam, cumprem contratos, não bebem, não fazem farra, não criam confusão, jogadores que, enfim, poderiam servir de exemplo, não recebem da mídia a mesma exposição.
Isto me parece um fenômeno típico da era de inversão de valores que vivemos, era onde o errado é que merece ser exaltado. O modelo, aliás, se aplica para os dois imperadores citados acima, o do futebol e o imperador do universo. Parece que os meios de comunicação do nosso tempo nutrem um certo fetiche pela transgressão. E acabam transformando a transgressão em modelo para um povo que gasta muito mais horas na frente da televisão do que na frente dos livros.
Capitalismo de estado
Rodrigo Constantino, para o Instituto Liberal
"A matéria de capa do caderno de Economia do jornal O Globo hoje mostra o avanço do BNDES na Era Lula. O banco estatal foi o que mais cresceu no país neste período. Seus desembolsos anuais ficavam na faixa dos R$ 35 bilhões antes de Lula assumir o poder, e quando ele saiu, os empréstimos liberados chegavam a quase R$ 150 bilhões por ano. O Tesouro teve que aportar mais de R$ 230 bilhões no banco, fora outros quase R$ 20 bilhões de aumento de capital. Este ano o governo Dilma já comunicou outro aumento de R$ 55 bilhões.
As cifras são impressionantes. Igualmente impressionante é a concentração de grandes empresas no destino final dos empréstimos. A Petrobras, uma espécie de “estado paralelo” devido ao seu gigantismo, recebeu sozinha mais de R$ 50 bilhões neste período. Outras empresas agraciadas com a montanha de dinheiro subsidiado foram JBS, Braskem, AmBev e as empresas de Eike Batista. O governo seleciona setores e grupos nacionais “vencedores”, interferindo no dinamismo do mercado. Os “amigos do rei” são favorecidos à custa dos demais."
"A matéria de capa do caderno de Economia do jornal O Globo hoje mostra o avanço do BNDES na Era Lula. O banco estatal foi o que mais cresceu no país neste período. Seus desembolsos anuais ficavam na faixa dos R$ 35 bilhões antes de Lula assumir o poder, e quando ele saiu, os empréstimos liberados chegavam a quase R$ 150 bilhões por ano. O Tesouro teve que aportar mais de R$ 230 bilhões no banco, fora outros quase R$ 20 bilhões de aumento de capital. Este ano o governo Dilma já comunicou outro aumento de R$ 55 bilhões.
As cifras são impressionantes. Igualmente impressionante é a concentração de grandes empresas no destino final dos empréstimos. A Petrobras, uma espécie de “estado paralelo” devido ao seu gigantismo, recebeu sozinha mais de R$ 50 bilhões neste período. Outras empresas agraciadas com a montanha de dinheiro subsidiado foram JBS, Braskem, AmBev e as empresas de Eike Batista. O governo seleciona setores e grupos nacionais “vencedores”, interferindo no dinamismo do mercado. Os “amigos do rei” são favorecidos à custa dos demais."
Do Rodrigo Constantino
Sobre o filme A Onda (2008):
"Nazismo e comunismo sempre lutaram pelo mesmo tipo de alma. A onda que varreu aquela sala de aula - o filme é baseado em fatos verídicos de uma experiência que ocorreu na Califórnia em 1967 - é a onda do coletivismo, que atende às demandas dos mais ressentidos e invejosos. Corram para as locadoras e aluguem este ótimo filme. Não vão se arrepender."
"Nazismo e comunismo sempre lutaram pelo mesmo tipo de alma. A onda que varreu aquela sala de aula - o filme é baseado em fatos verídicos de uma experiência que ocorreu na Califórnia em 1967 - é a onda do coletivismo, que atende às demandas dos mais ressentidos e invejosos. Corram para as locadoras e aluguem este ótimo filme. Não vão se arrepender."
Do Rodolfo Oliveira
"Em cada crânio estraçalhado, a certeza de que o comunismo nunca passou de uma cruel farsa megalomaníaca orquestrada por cínicos assassinos psicóticos."
Do Claudio Humberto
28/03/2011 | 00:00
Contribuinte
paga ‘lavagem’ em igreja de Paris
O Ministério da Cultura do governo Dilma Rousseff autorizou um certo Instituto Cultural Brasil Onirê a captar R$ 710 mil, pela Lei Rouanet, fazendo o governo brasileiro abrir mão de receita de impostos, para lavar as escadarias da igreja da Madeleine, em Paris. O pretexto é divulgar “o patrimônio cultural brasileiro”. O tal Instituto é de Santo Amaro (BA), terra de Maria Bethânia, a blogueira de R$ 1,3 milhão.
Contribuinte
paga ‘lavagem’ em igreja de Paris
O Ministério da Cultura do governo Dilma Rousseff autorizou um certo Instituto Cultural Brasil Onirê a captar R$ 710 mil, pela Lei Rouanet, fazendo o governo brasileiro abrir mão de receita de impostos, para lavar as escadarias da igreja da Madeleine, em Paris. O pretexto é divulgar “o patrimônio cultural brasileiro”. O tal Instituto é de Santo Amaro (BA), terra de Maria Bethânia, a blogueira de R$ 1,3 milhão.
domingo, 27 de março de 2011
Jornali$ta$
Fernando Henrique, do qual sou admirador com restrições, tentou fazer um bom governo e passou oito anos levando pau da imprensa. Foi precio a elieção de um comunista, Lula, para que a política percebesse que jornalista gosta mesmo é de grana, jabá, bufunfa.
Lula abriu as comportas da verba publicitária estatal e se transformou no maior governante da história desta galáxia.
Ma não é só no jornalismo político que a coisa funciona assim. Num programa automobilístico, desses que passam domingo de manhã, um dos apresentadores disse o seguinte cerca de três semanas atrás: "Por que você acha que não há carros chineses nos EUA e na Europa? Porque os carros são ruins e não passam nos testes de qualidade".
Na semana seguinte uma marca de carros chineses já virou patrocinadora do programa.
Assim como o comunista Lula, os comunistas chineses sabem muito bem como tratar jornali$ta...
Lula abriu as comportas da verba publicitária estatal e se transformou no maior governante da história desta galáxia.
Ma não é só no jornalismo político que a coisa funciona assim. Num programa automobilístico, desses que passam domingo de manhã, um dos apresentadores disse o seguinte cerca de três semanas atrás: "Por que você acha que não há carros chineses nos EUA e na Europa? Porque os carros são ruins e não passam nos testes de qualidade".
Na semana seguinte uma marca de carros chineses já virou patrocinadora do programa.
Assim como o comunista Lula, os comunistas chineses sabem muito bem como tratar jornali$ta...
sábado, 26 de março de 2011
Que capitalismo é este?
Está confirmado, Roger Agneli, presidente da Vale, o melhor executivo do Brasil, vai cair. E vai cair apenas por um detalhe - o PT não gosta dele.
Ruim para a Vale, segunda-feira venderei minhas ações. Ótimo para as outras empresas, que poderão contratar Agneli.
Que capitalismo é este onde o governo decide quem deve presidir empresa privada? Só se for um capitalismo chavista, mas com sorriso palocciano para enganar trouxa. Hoje é a Vale, amanhã poderá ser a Editora Abril, depois de amanhã poderá ser a sua empresa, leitor. E será bem feito, pela sua falta de atitude.
Que capitalismo é este onde os investidores da Vale decidem contra os seus próprios interesses apenas para não contrariar o governo de turno?
O Brasil, que nunca foi grande coisa, caminha célere para sua destruição insititucional, estrutural e produtiva. Só que este trabalho de destruição é exaltado 24 horas por dia pela mídia como "melhor governo da história desta galáxia".
Ruim para a Vale, segunda-feira venderei minhas ações. Ótimo para as outras empresas, que poderão contratar Agneli.
Que capitalismo é este onde o governo decide quem deve presidir empresa privada? Só se for um capitalismo chavista, mas com sorriso palocciano para enganar trouxa. Hoje é a Vale, amanhã poderá ser a Editora Abril, depois de amanhã poderá ser a sua empresa, leitor. E será bem feito, pela sua falta de atitude.
Que capitalismo é este onde os investidores da Vale decidem contra os seus próprios interesses apenas para não contrariar o governo de turno?
O Brasil, que nunca foi grande coisa, caminha célere para sua destruição insititucional, estrutural e produtiva. Só que este trabalho de destruição é exaltado 24 horas por dia pela mídia como "melhor governo da história desta galáxia".
Os bons, os ruins e os piores
Por aqui os bons criam, produzem e pagam a conta, os ruins ensinam e os piores governam.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Paraguai declara guerra ao Brasil. Governo brasileiro vai se aliar ao Paraguai
A reportagem que copio abaixo está no site da Veja.com. A marinha de guerra do Paraguai tem atacado a tiro as embarcações da polícia federal do Brasil para proteger traficantes.
Já antecipo qual será a reação do governo brasileiro - nenhuma. Afinal, o companheiro que governa o Paraguai, além de reprodutor serial, é comunista, e a aliança entre comunistas é mais forte do que aquelas representadas pelas fronteiras nacionais.
"Às 17h14 da sexta-feira, 18 de março, um agente da Polícia Federal que atua na cidade paranaense de Guaíra, fronteira com o Paraguai, enviou um e-mail pedindo socorro à Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) em Brasília. Ele informou que, em pelo menos três ocasiões recentes, oficiais da Marinha paraguaia trocaram tiros com policiais brasileiros – segundo ele, para acobertar traficantes e contrabandistas no Rio Paraná, que marca a divisa com a cidade paraguaia de Salto del Guaira.
Nesta quarta-feira, o presidente da Fenapef, Marcos Wink, decidiu agir. “A Marinha do Paraguai está atirando contra agentes brasileiros e ninguém faz nada”, diz ele. Wink procurou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Relator da CPI que investigou, em 2006, o tráfico de armas no Brasil, Pimenta poderia servir de ponte até o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. “Queremos espalhar para o mundo a realidade na fronteira”, afirma Wink, indignado.
Em e-mails aos quais o site de VEJA teve acesso, agentes da Delegacia Especial de Polícia Marítima (DEPOM) de Guaíra informam que a Marinha paraguaia tem recebido propina de traficantes e contrabandistas para disparar armas de grosso calibre contra policiais brasileiros. O objetivo seria permitir – em troca de propina – que o tráfico de drogas continue a agir impunemente na região.
Violência em Guaíra: trecho do caderno que registra os plantões da Polícia Federal descreve o tiroteio no Rio Paraná
Um dos ataques registrados pela Fenapef aconteceu por volta das 12h do dia 17 de março, uma quinta-feira: dois agentes da PF em Guaíra embarcaram numa lancha para iniciar a patrulha rotineira no Rio Paraná quando avistaram um bote de alumínio, pintado de verde e equipado com um motor, deslizando rumo ao Paraguai.
Imediatamente, exigiram ao piloto que parasse e, durante a revista, flagraram uma carga de pneus contrabandeados. Como de praxe, apreenderam o bote e seguiram para a delegacia em Guaira para registrar a ocorrência.
A 200 metros do atracadouro, em águas brasileiras, os agentes perceberam que uma lancha da Marinha do Paraguai, com cabine fechada, acelerava na direção do barco apreendido, que era escoltado pela PF. Quando os paraguaios chegaram a cem metros de distância, começaram a disparar com uma metralhadora calibre ponto 30, própria para derrubar helicópteros, instalada na proa e apontada na direção dos policiais brasileiros. Eles revidaram com 60 tiros de fuzil HK G36, arma muito menos potente, e acabaram rapidamente com a munição. Tiveram de recuar. A lancha da Marinha paraguaia se aproximou e levou de volta o bote criminoso.
Num e-mail enviado em 21 de março, um dos agentes que de Guaíra afirma que nos últimos dois anos houve no mínimo cinco confrontos entre a Marinha paraguaia e a PF, reclama das condições precárias das embarcações brasileiras e revela que integrantes da Polícia Federal recomendaram o abafamento da ocorrência do tiroteio no Rio Paraná. Também conta que uma licitação, aberta para a compra de uma lancha blindada para a PF de Guaíra, foi interrompida sem motivos aparentes.
Uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada em maio de 2010 confirma que não foi a primeira vez que forças brasileiras e paraguaias protagonizaram um tiroteio na região. Nela, um delegado da PF afirmou terem ocorrido, desde março daquele ano, mais de 20 confrontos entre a Marinha paraguaia e agentes federais brasileiros em Foz do Iguaçu. Em um só dia três tiroteios foram registrados.
Em 16 de agosto de 2010, num documento de circulação interna da Polícia Federal ao qual o site de VEJA teve acesso, um policial federal de Guaíra avisou ao chefe da delegacia da PF na cidade que a Marinha paraguaia havia ganhado dos traficantes um motor de popa de 300 hp com o objetivo de perseguir a lancha da polícia brasileira.
A Marinha paraguaia passou a vigiar a fronteira com o Brasil em março de 2005, depois que um advogado avisou o Ministério Público do Paraguai que a polícia facilitava o contrabando feito por embarcações na região. A Fenapef informou que os tiroteios estão cada vez mais frequentes porque os policiais brasileiros estão frustrando muitas travessias de barcos criminosos pelo Rio Paraná. De 2007 a 2011, 163 embarcações foram apreendidas pela Polícia Federal na fronteira paranaense. Falta agora descobrir a identidade dos bandidos escondidos dentro de fardas e camuflados em embarcações oficiais das Forças Armadas do Paraguai."
Já antecipo qual será a reação do governo brasileiro - nenhuma. Afinal, o companheiro que governa o Paraguai, além de reprodutor serial, é comunista, e a aliança entre comunistas é mais forte do que aquelas representadas pelas fronteiras nacionais.
"Às 17h14 da sexta-feira, 18 de março, um agente da Polícia Federal que atua na cidade paranaense de Guaíra, fronteira com o Paraguai, enviou um e-mail pedindo socorro à Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) em Brasília. Ele informou que, em pelo menos três ocasiões recentes, oficiais da Marinha paraguaia trocaram tiros com policiais brasileiros – segundo ele, para acobertar traficantes e contrabandistas no Rio Paraná, que marca a divisa com a cidade paraguaia de Salto del Guaira.
Nesta quarta-feira, o presidente da Fenapef, Marcos Wink, decidiu agir. “A Marinha do Paraguai está atirando contra agentes brasileiros e ninguém faz nada”, diz ele. Wink procurou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Relator da CPI que investigou, em 2006, o tráfico de armas no Brasil, Pimenta poderia servir de ponte até o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. “Queremos espalhar para o mundo a realidade na fronteira”, afirma Wink, indignado.
Em e-mails aos quais o site de VEJA teve acesso, agentes da Delegacia Especial de Polícia Marítima (DEPOM) de Guaíra informam que a Marinha paraguaia tem recebido propina de traficantes e contrabandistas para disparar armas de grosso calibre contra policiais brasileiros. O objetivo seria permitir – em troca de propina – que o tráfico de drogas continue a agir impunemente na região.
Violência em Guaíra: trecho do caderno que registra os plantões da Polícia Federal descreve o tiroteio no Rio Paraná
Um dos ataques registrados pela Fenapef aconteceu por volta das 12h do dia 17 de março, uma quinta-feira: dois agentes da PF em Guaíra embarcaram numa lancha para iniciar a patrulha rotineira no Rio Paraná quando avistaram um bote de alumínio, pintado de verde e equipado com um motor, deslizando rumo ao Paraguai.
Imediatamente, exigiram ao piloto que parasse e, durante a revista, flagraram uma carga de pneus contrabandeados. Como de praxe, apreenderam o bote e seguiram para a delegacia em Guaira para registrar a ocorrência.
A 200 metros do atracadouro, em águas brasileiras, os agentes perceberam que uma lancha da Marinha do Paraguai, com cabine fechada, acelerava na direção do barco apreendido, que era escoltado pela PF. Quando os paraguaios chegaram a cem metros de distância, começaram a disparar com uma metralhadora calibre ponto 30, própria para derrubar helicópteros, instalada na proa e apontada na direção dos policiais brasileiros. Eles revidaram com 60 tiros de fuzil HK G36, arma muito menos potente, e acabaram rapidamente com a munição. Tiveram de recuar. A lancha da Marinha paraguaia se aproximou e levou de volta o bote criminoso.
Num e-mail enviado em 21 de março, um dos agentes que de Guaíra afirma que nos últimos dois anos houve no mínimo cinco confrontos entre a Marinha paraguaia e a PF, reclama das condições precárias das embarcações brasileiras e revela que integrantes da Polícia Federal recomendaram o abafamento da ocorrência do tiroteio no Rio Paraná. Também conta que uma licitação, aberta para a compra de uma lancha blindada para a PF de Guaíra, foi interrompida sem motivos aparentes.
Uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada em maio de 2010 confirma que não foi a primeira vez que forças brasileiras e paraguaias protagonizaram um tiroteio na região. Nela, um delegado da PF afirmou terem ocorrido, desde março daquele ano, mais de 20 confrontos entre a Marinha paraguaia e agentes federais brasileiros em Foz do Iguaçu. Em um só dia três tiroteios foram registrados.
Em 16 de agosto de 2010, num documento de circulação interna da Polícia Federal ao qual o site de VEJA teve acesso, um policial federal de Guaíra avisou ao chefe da delegacia da PF na cidade que a Marinha paraguaia havia ganhado dos traficantes um motor de popa de 300 hp com o objetivo de perseguir a lancha da polícia brasileira.
A Marinha paraguaia passou a vigiar a fronteira com o Brasil em março de 2005, depois que um advogado avisou o Ministério Público do Paraguai que a polícia facilitava o contrabando feito por embarcações na região. A Fenapef informou que os tiroteios estão cada vez mais frequentes porque os policiais brasileiros estão frustrando muitas travessias de barcos criminosos pelo Rio Paraná. De 2007 a 2011, 163 embarcações foram apreendidas pela Polícia Federal na fronteira paranaense. Falta agora descobrir a identidade dos bandidos escondidos dentro de fardas e camuflados em embarcações oficiais das Forças Armadas do Paraguai."
Revolução "democrática" na Líbia
Do Estado de São Paulo:
"Por Lourival Sant’Anna, no Estadão:
Os primeiros sinais de divisão no movimento contra o regime de Muamar Kadafi estão surgindo em Benghazi. Correntes conservadoras descontentes com o perfil - na sua visão excessivamente secularista e liberal - do Conselho Provisório Líbio preparam o que chamam de uma “contrarrevolução”. De sua parte, pessoas ligadas ao Conselho afirmam que não vão tolerar esse tipo de oposição e seus participantes estão sendo perseguidos e presos
Jovens envolvidos nesse movimento disseram ao Estado que pretendem fazer uma manifestação na segunda-feira em Benghazi. “Não estamos contentes com o tipo de pessoas que assumiram a liderança da revolução”, disse um jovem de classe média alta que participa do movimento e falou sob a condição de não ser identificado. Citando pelo nome o advogado de direitos humanos Abdel-Hafiz Ghoga, vice-presidente do Conselho, o jovem continuou: “Eles são tolerantes com o consumo de álcool e de haxixe, a prática de sexo antes do casamento e coisas desse tipo”. “A Líbia é um país muçulmano e deve continuar assim”, continuou o jovem, que participa da organização do protesto de segunda-feira. Ele disse que o grupo quer acrescentar à bandeira da independência do país, adotada pelo movimento anti-Kadafi, a afirmação da fé islâmica: “Não há outro Deus a não ser Alá”.
“Estamos pegando essas pessoas e prendendo”, reagiu um voluntário que trabalha no Conselho. “Esta é nossa revolução e temos de protegê-la a todo custo”, continuou o homem, que não estava dando uma entrevista, mas comentando o assunto informalmente com o repórter. “Temos a situação sob controle.”
Comento: Os radicais islâmicos podem ficar tranquilos em suas aspirações teocráticas, pois infiltraram na Casa Branca o companheiro Barack HUSSEIN Obama.
"Por Lourival Sant’Anna, no Estadão:
Os primeiros sinais de divisão no movimento contra o regime de Muamar Kadafi estão surgindo em Benghazi. Correntes conservadoras descontentes com o perfil - na sua visão excessivamente secularista e liberal - do Conselho Provisório Líbio preparam o que chamam de uma “contrarrevolução”. De sua parte, pessoas ligadas ao Conselho afirmam que não vão tolerar esse tipo de oposição e seus participantes estão sendo perseguidos e presos
Jovens envolvidos nesse movimento disseram ao Estado que pretendem fazer uma manifestação na segunda-feira em Benghazi. “Não estamos contentes com o tipo de pessoas que assumiram a liderança da revolução”, disse um jovem de classe média alta que participa do movimento e falou sob a condição de não ser identificado. Citando pelo nome o advogado de direitos humanos Abdel-Hafiz Ghoga, vice-presidente do Conselho, o jovem continuou: “Eles são tolerantes com o consumo de álcool e de haxixe, a prática de sexo antes do casamento e coisas desse tipo”. “A Líbia é um país muçulmano e deve continuar assim”, continuou o jovem, que participa da organização do protesto de segunda-feira. Ele disse que o grupo quer acrescentar à bandeira da independência do país, adotada pelo movimento anti-Kadafi, a afirmação da fé islâmica: “Não há outro Deus a não ser Alá”.
“Estamos pegando essas pessoas e prendendo”, reagiu um voluntário que trabalha no Conselho. “Esta é nossa revolução e temos de protegê-la a todo custo”, continuou o homem, que não estava dando uma entrevista, mas comentando o assunto informalmente com o repórter. “Temos a situação sob controle.”
Comento: Os radicais islâmicos podem ficar tranquilos em suas aspirações teocráticas, pois infiltraram na Casa Branca o companheiro Barack HUSSEIN Obama.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Exceção por exceção
Se for para criar inelegibilidades em função de fichas, sou muito mais por tornar inelegíveis os fichas vermelhas. Seriam permitidas candidaturas apenas dos fichas brancas e fichas verde-amarelas...
O que diria Ayres Brito, o mais comunista dos ministros do STF?
O que diria Ayres Brito, o mais comunista dos ministros do STF?
Ficha limpa
A tal lei do ficha limpa perdeu o primeiro round no STF ontem. O placar foi 6X5, o que demonstra que 5 ministros não sabem qual é o papel do STF, e estão lá para referendar populismos e abrir caminho para aventuras ditatoriais no Brasil.
Segundo o Reinaldo Azevedo a lei deverá cair por inteiro à medida em que seus outros aspectos inconstitucionais forem levados à apreciação do supremo.
Bom, se a lei cair, já vai tarde.
Eu jamais acreditei que a existência desta lei seria algo positivo. A quantidade de apoiadores que a lei teve entre nós, direitistas, só demonstra o nosso profundo grau de ingenuidade. Como política não é para ingênuos, é para profissionais, a nossa ingenuidade direitista ajudou a pavimentar o caminho para que o PT se tornasse o dono do poder no Brasil.
Dá para confiar no judiciário no Brasil, ou este poder cada dia mais atua como um dos tantos braços do PT?
Se o judiciário atua de maneira progressiva como braço do PT é de se pressupor que apenas os "inconvenientes" seriam condenados e, portanto, se tornariam inelegíveis. Logo, a lei de ficha limpa, na prática, não passaria de mais um instrumento para facilitar o caminho dos petistas e aliados.
Para ter uma lei ficha limpa para valer, só no dia em que o judiciário for ficha limpa. Por enquanto, é ficha vermelha...
Segundo o Reinaldo Azevedo a lei deverá cair por inteiro à medida em que seus outros aspectos inconstitucionais forem levados à apreciação do supremo.
Bom, se a lei cair, já vai tarde.
Eu jamais acreditei que a existência desta lei seria algo positivo. A quantidade de apoiadores que a lei teve entre nós, direitistas, só demonstra o nosso profundo grau de ingenuidade. Como política não é para ingênuos, é para profissionais, a nossa ingenuidade direitista ajudou a pavimentar o caminho para que o PT se tornasse o dono do poder no Brasil.
Dá para confiar no judiciário no Brasil, ou este poder cada dia mais atua como um dos tantos braços do PT?
Se o judiciário atua de maneira progressiva como braço do PT é de se pressupor que apenas os "inconvenientes" seriam condenados e, portanto, se tornariam inelegíveis. Logo, a lei de ficha limpa, na prática, não passaria de mais um instrumento para facilitar o caminho dos petistas e aliados.
Para ter uma lei ficha limpa para valer, só no dia em que o judiciário for ficha limpa. Por enquanto, é ficha vermelha...
STF = Supremo Tribunal Fascista?
Do Reinaldo Azevedo, sobre o perigoso rumo que as coisas começam a tomar no STF:
"Só os estados totalitários vêem os direitos individuais como adversários dos direitos coletivos. O filósofo Giovanni Gentile resumiu a essência do fascismo: “Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”. No socialismo, poder-se-ia trocar “estado” por “partido”. O objetivo virtuoso de um estado, numa democracia, deve ser garantir os direitos de todos garantindo o direito de cada um. Quantos crimes já se cometeram em nome da coletividade!!!"
"Só os estados totalitários vêem os direitos individuais como adversários dos direitos coletivos. O filósofo Giovanni Gentile resumiu a essência do fascismo: “Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”. No socialismo, poder-se-ia trocar “estado” por “partido”. O objetivo virtuoso de um estado, numa democracia, deve ser garantir os direitos de todos garantindo o direito de cada um. Quantos crimes já se cometeram em nome da coletividade!!!"
quarta-feira, 23 de março de 2011
Do Guilherme Fiuza
Por Guilherme Fiúza - Revista Época - 22/03/2011
O governo terminará três meses de vida sem um único projeto relevante – e sem um oponente para denunciar isso
Aproximando-se de completar seus três primeiros meses de vida, o governo Dilma é um sucesso. Público e crítica celebram a “presidenta” por tudo o que ela não fez: não apoiou Khadafi, o amigo de Lula; não foi tirar foto com Fidel Castro; não convidou Ahmadinejad, o tarado atômico do Irã, para rever os companheiros em Brasília; (ainda) não tentou jogar o povo contra a imprensa burguesa; não fez metáforas futebolísticas.
Com uma agenda assim tão espetacular de atitudes não tomadas, Dilma Rousseff caminha para a unanimidade. A não ser que o piloto automático sofra um infarto de tanto trabalhar.
Por enquanto, a arquibancada está satisfeita. Regando o mito da gerente austera, Dilma anunciou um corte orçamentário de R$ 50 bilhões. Pura fantasia, mas impressiona. Como se sabe, o orçamento da União é uma alegoria carnavalesca que sobrevive à Quarta-Feira de Cinzas, mas não muito. Ele reúne as melhores (e piores) intenções de gastos do Poder Executivo – infladas pela gana das emendas parlamentares. Cortar intenções é mais ou menos como economizar sonhos. É sonhar com uma mansão em Beverly Hills e, ao acordar, tomar a drástica decisão de não comprá-la. Uma bela economia.
Na vida real, o que se vê é um pouco diferente. Os gastos do governo federal com passagens e diárias de seus funcionários, por exemplo, subiram mais de 30% em relação ao mesmo período de 2010 – o ano da gastança. É compreensível. Quando era ministra, questionada sobre a necessidade de redução das verbas de custeio, Dilma afirmou que “gasto corrente é vida”. E a vida não pode acabar logo agora que ela é presidente.
A diferença é que agora Dilma não fala – só gasta. E a opinião pública é assim mesmo: o que os ouvidos não ouvem o bolso não sente. Claro que o derrame com a máquina, a fabricação de superávit, a injeção de dinheiro do Tesouro nas estatais via BNDES e outras manias petistas têm um preço. Estão aí a pressão inflacionária e a alta dos juros cobrando a conta. Mas não tem perigo, porque o eleitor nunca repara em quem pendurou a fatura. Ele está ocupado batendo palmas para a economia de R$ 50 bilhões.
A oposição deu sua valiosa contribuição para os três meses de sucesso do governo Dilma. Os tucanos concentraram boa parte da energia na defesa do salário mínimo de R$ 600, sentindo-se muito espertos com essa tática. É o complexo petista do PSDB. O DEM, partido que se esfarela em praça pública, aliou-se ao fisiologismo sindical para apostar também na pegadinha populista. Na falta de uma boa polêmica sobre o aborto, o jeito foi fazer proselitismo com o salário mínimo. Não chega a ser um projeto de nação.
Com o anúncio do crescimento de 7,5% do PIB de 2010, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, soltou uma nota. Dizia basicamente que Dilma prometeu mais do que podia e vai ter de cortar mais do que anuncia. Isto é: o tucano comprou briga com o passado e com o futuro, deixando o presente intacto. Nem um peteleco na mítica gestão da “presidenta”. Poderia ter dito, ao menos, que crescer 7,5% não é nada demais depois de crescer zero. Mas preferiu declarar que José Serra tinha razão. A oposição não tem nada melhor para fazer do que press release de candidato derrotado.
Aécio Neves também se pronunciou. Principal nome da oposição, o senador mineiro disse que vai soltar o verbo quando o governo completar 100 dias. Levantará bandeiras de impacto, como a defesa de mais verbas para o Fundo de Participação dos Municípios. Com uma proposta dessas, o governo deve estar tremendo na base.
Pela primeira vez na história da República um governo completará três meses de vida sem um único projeto relevante na agenda – e sem um único oponente para denunciar isso. Estão todos felizes, tomando laranjada de reforma política (para boi dormir) e curando a ressaca do falatório de Lula. Viva o piloto automático
O governo terminará três meses de vida sem um único projeto relevante – e sem um oponente para denunciar isso
Aproximando-se de completar seus três primeiros meses de vida, o governo Dilma é um sucesso. Público e crítica celebram a “presidenta” por tudo o que ela não fez: não apoiou Khadafi, o amigo de Lula; não foi tirar foto com Fidel Castro; não convidou Ahmadinejad, o tarado atômico do Irã, para rever os companheiros em Brasília; (ainda) não tentou jogar o povo contra a imprensa burguesa; não fez metáforas futebolísticas.
Com uma agenda assim tão espetacular de atitudes não tomadas, Dilma Rousseff caminha para a unanimidade. A não ser que o piloto automático sofra um infarto de tanto trabalhar.
Por enquanto, a arquibancada está satisfeita. Regando o mito da gerente austera, Dilma anunciou um corte orçamentário de R$ 50 bilhões. Pura fantasia, mas impressiona. Como se sabe, o orçamento da União é uma alegoria carnavalesca que sobrevive à Quarta-Feira de Cinzas, mas não muito. Ele reúne as melhores (e piores) intenções de gastos do Poder Executivo – infladas pela gana das emendas parlamentares. Cortar intenções é mais ou menos como economizar sonhos. É sonhar com uma mansão em Beverly Hills e, ao acordar, tomar a drástica decisão de não comprá-la. Uma bela economia.
Na vida real, o que se vê é um pouco diferente. Os gastos do governo federal com passagens e diárias de seus funcionários, por exemplo, subiram mais de 30% em relação ao mesmo período de 2010 – o ano da gastança. É compreensível. Quando era ministra, questionada sobre a necessidade de redução das verbas de custeio, Dilma afirmou que “gasto corrente é vida”. E a vida não pode acabar logo agora que ela é presidente.
A diferença é que agora Dilma não fala – só gasta. E a opinião pública é assim mesmo: o que os ouvidos não ouvem o bolso não sente. Claro que o derrame com a máquina, a fabricação de superávit, a injeção de dinheiro do Tesouro nas estatais via BNDES e outras manias petistas têm um preço. Estão aí a pressão inflacionária e a alta dos juros cobrando a conta. Mas não tem perigo, porque o eleitor nunca repara em quem pendurou a fatura. Ele está ocupado batendo palmas para a economia de R$ 50 bilhões.
A oposição deu sua valiosa contribuição para os três meses de sucesso do governo Dilma. Os tucanos concentraram boa parte da energia na defesa do salário mínimo de R$ 600, sentindo-se muito espertos com essa tática. É o complexo petista do PSDB. O DEM, partido que se esfarela em praça pública, aliou-se ao fisiologismo sindical para apostar também na pegadinha populista. Na falta de uma boa polêmica sobre o aborto, o jeito foi fazer proselitismo com o salário mínimo. Não chega a ser um projeto de nação.
Com o anúncio do crescimento de 7,5% do PIB de 2010, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, soltou uma nota. Dizia basicamente que Dilma prometeu mais do que podia e vai ter de cortar mais do que anuncia. Isto é: o tucano comprou briga com o passado e com o futuro, deixando o presente intacto. Nem um peteleco na mítica gestão da “presidenta”. Poderia ter dito, ao menos, que crescer 7,5% não é nada demais depois de crescer zero. Mas preferiu declarar que José Serra tinha razão. A oposição não tem nada melhor para fazer do que press release de candidato derrotado.
Aécio Neves também se pronunciou. Principal nome da oposição, o senador mineiro disse que vai soltar o verbo quando o governo completar 100 dias. Levantará bandeiras de impacto, como a defesa de mais verbas para o Fundo de Participação dos Municípios. Com uma proposta dessas, o governo deve estar tremendo na base.
Pela primeira vez na história da República um governo completará três meses de vida sem um único projeto relevante na agenda – e sem um único oponente para denunciar isso. Estão todos felizes, tomando laranjada de reforma política (para boi dormir) e curando a ressaca do falatório de Lula. Viva o piloto automático
terça-feira, 22 de março de 2011
Túnel do tempo
Leio na internet:
“Como forma de prevenção a novos aumentos, especialistas em economia e finanças entrevistados pela TV Folha sugerem ao consumidor um "boicote" aos produtos que apresentem aumento, optando por similares mais baratos.”
Por um momento penso estar em 1986, lendo sobre as tresloucadas ações de Sarney para tentar conter a inflação. Mas eis que passo a mão sobre a cabeça, e ao não encontrar mais o cabelo que tinha em 1986 sou subitamente transportado de volta a 2011.
Quem diria que estaríamos lendo este tipo de notícia logo após o encerramento daquele que, segundo a imprensa, foi o melhor governo da história deste universo...
“Como forma de prevenção a novos aumentos, especialistas em economia e finanças entrevistados pela TV Folha sugerem ao consumidor um "boicote" aos produtos que apresentem aumento, optando por similares mais baratos.”
Por um momento penso estar em 1986, lendo sobre as tresloucadas ações de Sarney para tentar conter a inflação. Mas eis que passo a mão sobre a cabeça, e ao não encontrar mais o cabelo que tinha em 1986 sou subitamente transportado de volta a 2011.
Quem diria que estaríamos lendo este tipo de notícia logo após o encerramento daquele que, segundo a imprensa, foi o melhor governo da história deste universo...
Bombardeia aqui também
Pela nova estratégia obamista de bombardear nações independentes para apear do poder ditadores que não representam nenhuma ameaça presente aos Estados Unidos, conclamo - Obama, inicie o bombardeio do Maranhão para remover do poder a ditadura da família Sarney, há mais tempo no poder do que Kadafi na Líbia..
Do Daniel Bruno
"Jornalismo brasileiro, atualmente, é sinônimo de fraude, de informativo Pravda, aquele periódico divulgado pelos bolcheviques, na época da Revolução Russa. Uma boa parte dos jornais e jornalistas brasileiros, atualmente, não faria inveja aos soviéticos, em matéria de desinformação e mentiras. Todavia, nada se pode esperar da formação jornalística brasileira, senão esse tipo de psicologia totalitária que distorce a realidade para fins partidários e políticos. As faculdades de jornalismo estão povoadas de legiões marxistas. Os sindicatos de jornalistas são braços ideológicos de grupelhos comunistas. E mesmo as tentativas de restrição das atividades jornalísticas, através da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão, são dignas da ditadura cubana ou chinesa. Porém qual jornalismo sério aceitaria algo como o CFJ (Conselho Federal de Jornalismo) ou a Confecom, para inventar mecanismos de "controle social" (leia-se, estatal) da imprensa? Os jornalistas brasileiros, muitos deles formados pelos cânones do Partido Comunista ou do PT.
Um periódico que adere ao estilo "Pravda" de se fazer jornalismo é a Folha de São Paulo. Em particular, li, surpreso, o artigo de um comentarista, o Sr. Fernando de Barros, publicado no dia 19 de março de 2011, defendendo a liberação de subsídios públicos, na ordem de um milhão de reais, ao projeto cultural do blog da cantora Maria Bethânia. O articulista da Folha não se escandaliza. Como nas suas palavras, subsidiar o projeto tem sentido de lei, não passa pela cabeça dele algo como princípio moral e ético no uso do dinheiro público. E ainda ele acha que não se "desviou" dinheiro público. Não? Ora, se o Estado recolhe e deixa de receber seus ganhos através de impostos para financiar o que pode ser considerado o blog mais caro do Brasil (e quem sabe do mundo), como o dinheiro público não está sendo desviado do bolso do contribuinte? A diferença, apenas, é que o Estado ainda não recolheu previamente o tributo, isentou-se dele para repassar aos bolsos da cantora baiana. Nem por isso o fato em si de financiar um blog caríssimo destoa do princípio básico da moralidade pública em nossa Constituição. O patrocínio é visivelmente indecente e criminoso, por ser desproporcional e de má fé.
Fernando de Barros, chorando o leite derramado de Chico Buarque, como um típico chapa vermelha do PT, ainda faz coro à fraude do Prêmio Jabuti, em particular quando a companheirada esquerdista premiou a pífia obra literária do cantor, tudo em nome do corporativismo ideológico. Mas qual a acusação que o articulista faz àqueles que denunciam toda essa oligarquia cultural (nas palavras do jornalista Janer Cristaldo, a "máfia do dendê" [*]) ávida por dinheiro público para financiar seus projetos insignificantes? A de que os blogueiros são uns macarthistas! Sim! Nas palavras de Fernando de Barros, nós, os blogueiros descompromissados com os conchavos do poder em Brasília, somos macarthistas. E chulés. Decerto o articulista da Folha não poupou descrições: cheirou o odor de nossos pés. Os blogueiros esculacharam a Maria Bethânia e o Chico Buarque porque tudo não passa de mera "perseguição anticomunista", "caça às bruxas".
Curioso, porque Fernando de Barros poderia usar o imenso repertório de rótulos comuns dos partidos comunistas contra seus opositores, lá pela época do Grande Terror stalinista: fascistas, inimigos do povo, quintas-colunas, reacionários, diversionistas, sabotadores, etc. Ou quem sabe de "agentes pagos pela CIA", apesar de nunca termos visto nem o fantasma de um contracheque? No entanto, reconheçamos que dentro das rotulações, o Sr. Barros é bem mais "moderninho". Captou um novo tipo de estigma criado pela propaganda comunista dos anos 50 do século passado: o macarthismo. E claro, ainda somos inquisidores, já que caçamos bruxas e tocamos fogo nelas, nas palavras do jornalista pigmeu. Provavelmente, no juízo do articulista, queimamos qualquer mulher feia que vemos pela frente (embora Maria Bethânia seja um sinônimo de beleza que dispensa rótulos bruxelescos). Devemos dar o braço a torcer: o Sr. Fernando Barros representa a qualidade "Pravda" de jornalismo brasileiro. Só faltam criar o "Prêmio Stálin de Jornalismo" para ele!
Neste ponto, mais uma vez, faço minhas palavras as de Janer Cristaldo: proteger o meu, o seu, o nosso dinheiro contra os desmandos da "máfia do dendê" agora torna alguém anticomunista? Até certo ponto, não podemos negar-lhe razão: a maior roubalheira governamental do Brasil é feita pelos comunistas. E não é que Fernando de Barros, bem estruturado na mídia e num jornal paulista, pago só pra puxar o saco do governo e falar besteiras a granel, ainda diz que os blogueiros anônimos ou quase anônimos como eu pertencem a uma "direita cultural hoje bem estrutura na mídia"? Mas que mídia? Se não fossem os ventos libertários da internet e os custos baixíssimos de um blog, pessoas como eu ou mesmo Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e Janer Cristaldo seriam indivíduos virtualmente desconhecidos do público. O pior de tudo é que o Sr. Barros é pago pra mentir e desinformar, ao beneplácito do jornal do Sr. Otávio Frias Filho. E nós, pobres figuras quase sem um tostão no bolso para financiar a tal "mídia estruturada", ainda somos acusados de "caçar bruxas" e ter poderes inquisitórios sobrenaturais? Claro, mídia "mal estruturada" mesmo é o blog caríssimo da cantora Maria Bethânia, com os seus milhões às custas do contribuinte.
O que se revela é que cada vez mais a internet incomoda os jornalistas e editorialistas incompetentes e seus jornais de grande circulação. Os homens talentosos deste país, boicotados, expulsos, preteridos pelos meios culturais, agora conquistam um público cansado das mentiras dos periódicos de grande divulgação, por intermédio de um meio barato e rápido de difusão de informações. Fernando de Barros faz parte desse jornalismo de mentirinhas "pravdavianas" para defender apaniguados da visível oligarquia cultural que ocupou centros de excelência na formação da opinião pública, em universidades, repartições públicas, entidades culturais e jornais do país. É essa medíocre oligarquia artística e intelectual, subsidiada com o dinheiro do contribuinte, uma das razões para o atraso cultural e do país. Com sua trupe de professores universitários e jornalistas vigaristas e bajuladores, essa turminha da "máfia do dendê" e de outras máfias culturais é a representação mais emblemática de nossa inépcia cultural."
Um periódico que adere ao estilo "Pravda" de se fazer jornalismo é a Folha de São Paulo. Em particular, li, surpreso, o artigo de um comentarista, o Sr. Fernando de Barros, publicado no dia 19 de março de 2011, defendendo a liberação de subsídios públicos, na ordem de um milhão de reais, ao projeto cultural do blog da cantora Maria Bethânia. O articulista da Folha não se escandaliza. Como nas suas palavras, subsidiar o projeto tem sentido de lei, não passa pela cabeça dele algo como princípio moral e ético no uso do dinheiro público. E ainda ele acha que não se "desviou" dinheiro público. Não? Ora, se o Estado recolhe e deixa de receber seus ganhos através de impostos para financiar o que pode ser considerado o blog mais caro do Brasil (e quem sabe do mundo), como o dinheiro público não está sendo desviado do bolso do contribuinte? A diferença, apenas, é que o Estado ainda não recolheu previamente o tributo, isentou-se dele para repassar aos bolsos da cantora baiana. Nem por isso o fato em si de financiar um blog caríssimo destoa do princípio básico da moralidade pública em nossa Constituição. O patrocínio é visivelmente indecente e criminoso, por ser desproporcional e de má fé.
Fernando de Barros, chorando o leite derramado de Chico Buarque, como um típico chapa vermelha do PT, ainda faz coro à fraude do Prêmio Jabuti, em particular quando a companheirada esquerdista premiou a pífia obra literária do cantor, tudo em nome do corporativismo ideológico. Mas qual a acusação que o articulista faz àqueles que denunciam toda essa oligarquia cultural (nas palavras do jornalista Janer Cristaldo, a "máfia do dendê" [*]) ávida por dinheiro público para financiar seus projetos insignificantes? A de que os blogueiros são uns macarthistas! Sim! Nas palavras de Fernando de Barros, nós, os blogueiros descompromissados com os conchavos do poder em Brasília, somos macarthistas. E chulés. Decerto o articulista da Folha não poupou descrições: cheirou o odor de nossos pés. Os blogueiros esculacharam a Maria Bethânia e o Chico Buarque porque tudo não passa de mera "perseguição anticomunista", "caça às bruxas".
Curioso, porque Fernando de Barros poderia usar o imenso repertório de rótulos comuns dos partidos comunistas contra seus opositores, lá pela época do Grande Terror stalinista: fascistas, inimigos do povo, quintas-colunas, reacionários, diversionistas, sabotadores, etc. Ou quem sabe de "agentes pagos pela CIA", apesar de nunca termos visto nem o fantasma de um contracheque? No entanto, reconheçamos que dentro das rotulações, o Sr. Barros é bem mais "moderninho". Captou um novo tipo de estigma criado pela propaganda comunista dos anos 50 do século passado: o macarthismo. E claro, ainda somos inquisidores, já que caçamos bruxas e tocamos fogo nelas, nas palavras do jornalista pigmeu. Provavelmente, no juízo do articulista, queimamos qualquer mulher feia que vemos pela frente (embora Maria Bethânia seja um sinônimo de beleza que dispensa rótulos bruxelescos). Devemos dar o braço a torcer: o Sr. Fernando Barros representa a qualidade "Pravda" de jornalismo brasileiro. Só faltam criar o "Prêmio Stálin de Jornalismo" para ele!
Neste ponto, mais uma vez, faço minhas palavras as de Janer Cristaldo: proteger o meu, o seu, o nosso dinheiro contra os desmandos da "máfia do dendê" agora torna alguém anticomunista? Até certo ponto, não podemos negar-lhe razão: a maior roubalheira governamental do Brasil é feita pelos comunistas. E não é que Fernando de Barros, bem estruturado na mídia e num jornal paulista, pago só pra puxar o saco do governo e falar besteiras a granel, ainda diz que os blogueiros anônimos ou quase anônimos como eu pertencem a uma "direita cultural hoje bem estrutura na mídia"? Mas que mídia? Se não fossem os ventos libertários da internet e os custos baixíssimos de um blog, pessoas como eu ou mesmo Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e Janer Cristaldo seriam indivíduos virtualmente desconhecidos do público. O pior de tudo é que o Sr. Barros é pago pra mentir e desinformar, ao beneplácito do jornal do Sr. Otávio Frias Filho. E nós, pobres figuras quase sem um tostão no bolso para financiar a tal "mídia estruturada", ainda somos acusados de "caçar bruxas" e ter poderes inquisitórios sobrenaturais? Claro, mídia "mal estruturada" mesmo é o blog caríssimo da cantora Maria Bethânia, com os seus milhões às custas do contribuinte.
O que se revela é que cada vez mais a internet incomoda os jornalistas e editorialistas incompetentes e seus jornais de grande circulação. Os homens talentosos deste país, boicotados, expulsos, preteridos pelos meios culturais, agora conquistam um público cansado das mentiras dos periódicos de grande divulgação, por intermédio de um meio barato e rápido de difusão de informações. Fernando de Barros faz parte desse jornalismo de mentirinhas "pravdavianas" para defender apaniguados da visível oligarquia cultural que ocupou centros de excelência na formação da opinião pública, em universidades, repartições públicas, entidades culturais e jornais do país. É essa medíocre oligarquia artística e intelectual, subsidiada com o dinheiro do contribuinte, uma das razões para o atraso cultural e do país. Com sua trupe de professores universitários e jornalistas vigaristas e bajuladores, essa turminha da "máfia do dendê" e de outras máfias culturais é a representação mais emblemática de nossa inépcia cultural."
segunda-feira, 21 de março de 2011
Paraíso X inferno
Para os comunistas, incluindo os militantes do PSTU e os que ocupam o poder no Brasil, Cuba é o paraíso e os Estados Unidos são o inferno.
Nos mais de 50 anos de ditadura comunista em Cuba, milhares de pessoas morreram afogadas tentando fugir do paraíso e chegar o ao inferno. Milhões conseguiram chegar sãos e salvos ao inferno.
Nunca se soube de nenhuma pessoa sequer que tivésse tentado fugir do inferno para viver no paraíso Cubano...
Defensores do regime Cubano, como Nyemeier, Chico Jabuti, Ricardo Boechat e Emir Sader, aliás, fazem a defesa do paraíso a partir de uma distância bem segura, ou seja, a partir do inferno capitalista...
Nos mais de 50 anos de ditadura comunista em Cuba, milhares de pessoas morreram afogadas tentando fugir do paraíso e chegar o ao inferno. Milhões conseguiram chegar sãos e salvos ao inferno.
Nunca se soube de nenhuma pessoa sequer que tivésse tentado fugir do inferno para viver no paraíso Cubano...
Defensores do regime Cubano, como Nyemeier, Chico Jabuti, Ricardo Boechat e Emir Sader, aliás, fazem a defesa do paraíso a partir de uma distância bem segura, ou seja, a partir do inferno capitalista...
Tarso e a democracia
Como sabem os leitores, sou um ex-gaúcho. Rompi meus laços com o estado no dia em que os gaúchos foram tão burros ao ponto de eleger Beria, digo, Tarso Genro governador. Isto apenas 8 anos após ter passado pelo desastre que é uma administração petista.
Mas vamos lá - recentemente alguns órgãos de imprensa esqueceram por uma fração de tempo que o propósito de sua existência é servir o PT e denunciaram que empresas privadas com interesses no governo gaúcho financiam o projeto de lavagem cerebral comunista da filha do Tarso Genro.
Num segundo lapso, órgãos da imprensa denunciaram um tal "máfia dos radares" e parece que alguns peixes gráudos do governo petista do RS foram pegos na rede.
Foi o que bastou para o "democrata" Beria, digo, Tarso Genro escrever o seguinte na Falha de São Paulo:
"É visível que existe, em grande parte da mídia, também uma campanha contra a política e os políticos, o que, no fundo, é, independentemente do objetivo de alguns jornalistas, também uma campanha contra a democracia."
Ora caro Beria, se há alguma ameaça real à democracia no Brasil ela é representada pela existência do seu partido. Estivésse o Brasil livre do PT e seríamos uma democracia muito mais vigorosa, inclusive com a imprensa cumprindo permanentemente seu papel de fiscalizar e denunciar.
Eleitores gaúchos mostram um verdadeiro desprezo pela democracia quando votam em tipos como este.
Mas comparar Genro com Beria é injusto ... com Beria. Este pelo menos no fim da vida reconheceu que o coletivismo era uma grande porcaria. Já Tarso Genro chegará ao fim de seus dias tão comunista quanto sempre foi.
No dia que as idéias de um Tarso Genro vencerem, estaremos na tal ditadura do proletariado, o que significa milhões na miséria absoluta e meia-dúzia de tarsos vivendo como nababos.
Mas vamos lá - recentemente alguns órgãos de imprensa esqueceram por uma fração de tempo que o propósito de sua existência é servir o PT e denunciaram que empresas privadas com interesses no governo gaúcho financiam o projeto de lavagem cerebral comunista da filha do Tarso Genro.
Num segundo lapso, órgãos da imprensa denunciaram um tal "máfia dos radares" e parece que alguns peixes gráudos do governo petista do RS foram pegos na rede.
Foi o que bastou para o "democrata" Beria, digo, Tarso Genro escrever o seguinte na Falha de São Paulo:
"É visível que existe, em grande parte da mídia, também uma campanha contra a política e os políticos, o que, no fundo, é, independentemente do objetivo de alguns jornalistas, também uma campanha contra a democracia."
Ora caro Beria, se há alguma ameaça real à democracia no Brasil ela é representada pela existência do seu partido. Estivésse o Brasil livre do PT e seríamos uma democracia muito mais vigorosa, inclusive com a imprensa cumprindo permanentemente seu papel de fiscalizar e denunciar.
Eleitores gaúchos mostram um verdadeiro desprezo pela democracia quando votam em tipos como este.
Mas comparar Genro com Beria é injusto ... com Beria. Este pelo menos no fim da vida reconheceu que o coletivismo era uma grande porcaria. Já Tarso Genro chegará ao fim de seus dias tão comunista quanto sempre foi.
No dia que as idéias de um Tarso Genro vencerem, estaremos na tal ditadura do proletariado, o que significa milhões na miséria absoluta e meia-dúzia de tarsos vivendo como nababos.
domingo, 20 de março de 2011
Paulistanos e Alckmin, preparem-se
Como os leitores estão cansados de saber, anualmente centenas de pessoas morrem em enchentes no Rio de Janeiro e em estados do nordeste. A impren$a não vê nenhua culpa dos governantes nisto, afinal são todos petistas ou aliados do PT.
Para impren$a gente morta não é crime, crime é não pertencer ao Pt ou não ser aliado a ele.
Já em São Paulo ... morrem alguns, a a impren$a trata os goernantes do estado e da capital como assassinos em massa, como integrantes de uma categoria onde está Hitler e outros genocidas (tirando os comunistas,claro, pois esses matavam em nome do bem comum...).
Acabo de ler a entrevista de Gilberto Kassab na Veja. Ainda estou me recuperando da vontade de vomitar, mas está declarado - o novo partido de Ka$$ab vai aderir ao governo Dilma. As justificativas de Ka$$ab para isto são as rasteiras de pessoas deste nível usam para justificar traições e mudanças de lado. Pelo que se entende da entrevista, Ka$$ab acha que há uma espécie de excesso de oposição no Brasil, e isto atrapalha o futuro do país...
Espero que a história se encarregue de arquivar KA$$ab na lata de lixo em que ele merece ficar.
Já quanto aos paulistanos...a partir de agora deixarão de ter na impren$a um aliado que cobra providências do governo contra as enchentes.
Ou ... todas as vítimas da cidade passarão a ser dununciadas como culpa do governador Alckmin (pelo menos enquanto ele não aderir).
O fato é que a partir de agora Ka$$ab pode começar a dormir tranquilo, afinal ao aderir ao PT passou a ter na impren$a uma aliada que só enchergará aspectos positivos no seu caráter e na sua administração. Enquanto for interessante para o PT tê-lo ao seu lado...
Para impren$a gente morta não é crime, crime é não pertencer ao Pt ou não ser aliado a ele.
Já em São Paulo ... morrem alguns, a a impren$a trata os goernantes do estado e da capital como assassinos em massa, como integrantes de uma categoria onde está Hitler e outros genocidas (tirando os comunistas,claro, pois esses matavam em nome do bem comum...).
Acabo de ler a entrevista de Gilberto Kassab na Veja. Ainda estou me recuperando da vontade de vomitar, mas está declarado - o novo partido de Ka$$ab vai aderir ao governo Dilma. As justificativas de Ka$$ab para isto são as rasteiras de pessoas deste nível usam para justificar traições e mudanças de lado. Pelo que se entende da entrevista, Ka$$ab acha que há uma espécie de excesso de oposição no Brasil, e isto atrapalha o futuro do país...
Espero que a história se encarregue de arquivar KA$$ab na lata de lixo em que ele merece ficar.
Já quanto aos paulistanos...a partir de agora deixarão de ter na impren$a um aliado que cobra providências do governo contra as enchentes.
Ou ... todas as vítimas da cidade passarão a ser dununciadas como culpa do governador Alckmin (pelo menos enquanto ele não aderir).
O fato é que a partir de agora Ka$$ab pode começar a dormir tranquilo, afinal ao aderir ao PT passou a ter na impren$a uma aliada que só enchergará aspectos positivos no seu caráter e na sua administração. Enquanto for interessante para o PT tê-lo ao seu lado...
sábado, 19 de março de 2011
Os comunistas não desistem nunca
O povo já se manisfestou sobre o assunto em referendum. Mas desde quando comunista se interessa pelo que o povo pensa quando o resultado é contrário ao que comunista deseja?
Do Percival Puggina:
"Assisti em DVD àquele entulho hollywoodiano que chegou às telas com o nome de "Che". O filme será considerado péssimo se não for entendido como uma sacada do capitalismo para faturar com um ícone do comunismo. Nessa perspectiva, convenhamos, tem os méritos da ironia. Também, como sempre acontece com esse tipo de obra, a gente acaba aprendendo algo na leitura de suas linhas transversas. Assim, mais de uma vez durante a projeção do filme, os comandantes guerrilheiros, ao recrutarem voluntários para enfrentar o exército de Fulgêncio Batista, descartavam aqueles que não trouxessem suas próprias armas. Não ter armas restringia a cidadania dos revolucionários. A esquerda, quando quer o poder, precisa de armas. Quando está no poder tem medo delas. Ponto e atenção: não estou defendendo o uso de armas para o exercício da dimensão política da cidadania.
Tão logo chegou à pasta da Justiça, o ministro José Eduardo Cardozo anunciou que vai retomar a campanha pelo desarmamento. O novo ministro foi o representante do PT na última reunião do Foro de São Paulo (FSP), realizada em Buenos Aires no ano passado. Como todo mundo sabe, o PT jura em cruz que as Farc - terroristas e traficantes de drogas e armas - não fazem parte desse fórum das esquerdas latino-americanas criados por Lula e Fidel em 1990. Mas quando morreu o comandante Tirofijo (Manuel Marulanda), o plenário da 14ª edição do FSP, reunido em Montevidéu, em 2008, aplaudiu entre soluços a homenagem póstuma de Daniel Ortega ao "nosso irmão comandante Marulanda (...) lutador extraordinário que vem batalhando há longos anos, como guerrilheiro, a luta mais longa na história da América Latina e do Caribe". Em março daquele ano, em entrevista ao jornal francês Le Figaro, transcrita por Reinaldo Azevedo, o camarada Marco Aurélio Garcia afirmou esta posição benevolente do governo brasileiro: "Je vous rappelle que le Brésil a une position neutre sur les Farc: nous ne les qualifions ni de groupe terroriste ni de force belligérante. Les accuser de terrorisme ne sert à rien quand on veut négocier". Isso é o que eles de fato pensam. Claro que quando a política aponta algumas inconveniências nesse pensamento, é hora de adequar o discurso. E isso é o que eles de fato fazem.
Pois bem, embora o estado com menor índice de armas registradas no Brasil (Alagoas), seja, disparado, o estado com maior índice de assassinatos, o ministro acha que é hora de retomar a campanha pelo desarmamento. Os apóstolos da tese acreditam, piamente, que, se as pessoas de bem depositarem suas armas nas mãos do Estado e confiarem suas vidas e patrimônio aos bandidos, o país será muito mais seguro e menos violento... Quando a gente tenta mostrar que as mãos na nuca da vítima nada podem contra a mão do agressor no cabo da arma, eles alegam que o Estatuto garante a posse de arma a quem se comprovar sob risco. Tá certo. Vou encaminhar ao ministro a minha certidão de nascimento: "Sou cidadão brasileiro, ministro!". Será que isso não é risco suficiente?
Se não for, deveremos impor aos bandidos uma regra de aviso prévio pelo qual todos fiquem obrigados a notificar suas vítimas com antecedência de trinta dias para que não resultem expostas à ignorância do risco que correm, e não tenham inibido seu humano direito à legítima defesa. Pronto! Organizamos o crime desorganizado: assalto, estupro e latrocínio com agendamento e citação por edital.
Vou assumir aqui outro risco. Vou propor ao ministro algumas extensões de sua teoria. Seria um pacote de leis preventivas visando a proibir o porte de fósforos, isqueiros e cigarros acesos para acabar com os incêndios; recolher todas as carteiras de habilitação para zerar os acidentes de trânsito; fechar as praias das 10 às 16 para reduzir o câncer de pele; e cassar todos os títulos eleitorais para acabar com a carreira dos maus políticos."
Do Percival Puggina:
"Assisti em DVD àquele entulho hollywoodiano que chegou às telas com o nome de "Che". O filme será considerado péssimo se não for entendido como uma sacada do capitalismo para faturar com um ícone do comunismo. Nessa perspectiva, convenhamos, tem os méritos da ironia. Também, como sempre acontece com esse tipo de obra, a gente acaba aprendendo algo na leitura de suas linhas transversas. Assim, mais de uma vez durante a projeção do filme, os comandantes guerrilheiros, ao recrutarem voluntários para enfrentar o exército de Fulgêncio Batista, descartavam aqueles que não trouxessem suas próprias armas. Não ter armas restringia a cidadania dos revolucionários. A esquerda, quando quer o poder, precisa de armas. Quando está no poder tem medo delas. Ponto e atenção: não estou defendendo o uso de armas para o exercício da dimensão política da cidadania.
Tão logo chegou à pasta da Justiça, o ministro José Eduardo Cardozo anunciou que vai retomar a campanha pelo desarmamento. O novo ministro foi o representante do PT na última reunião do Foro de São Paulo (FSP), realizada em Buenos Aires no ano passado. Como todo mundo sabe, o PT jura em cruz que as Farc - terroristas e traficantes de drogas e armas - não fazem parte desse fórum das esquerdas latino-americanas criados por Lula e Fidel em 1990. Mas quando morreu o comandante Tirofijo (Manuel Marulanda), o plenário da 14ª edição do FSP, reunido em Montevidéu, em 2008, aplaudiu entre soluços a homenagem póstuma de Daniel Ortega ao "nosso irmão comandante Marulanda (...) lutador extraordinário que vem batalhando há longos anos, como guerrilheiro, a luta mais longa na história da América Latina e do Caribe". Em março daquele ano, em entrevista ao jornal francês Le Figaro, transcrita por Reinaldo Azevedo, o camarada Marco Aurélio Garcia afirmou esta posição benevolente do governo brasileiro: "Je vous rappelle que le Brésil a une position neutre sur les Farc: nous ne les qualifions ni de groupe terroriste ni de force belligérante. Les accuser de terrorisme ne sert à rien quand on veut négocier". Isso é o que eles de fato pensam. Claro que quando a política aponta algumas inconveniências nesse pensamento, é hora de adequar o discurso. E isso é o que eles de fato fazem.
Pois bem, embora o estado com menor índice de armas registradas no Brasil (Alagoas), seja, disparado, o estado com maior índice de assassinatos, o ministro acha que é hora de retomar a campanha pelo desarmamento. Os apóstolos da tese acreditam, piamente, que, se as pessoas de bem depositarem suas armas nas mãos do Estado e confiarem suas vidas e patrimônio aos bandidos, o país será muito mais seguro e menos violento... Quando a gente tenta mostrar que as mãos na nuca da vítima nada podem contra a mão do agressor no cabo da arma, eles alegam que o Estatuto garante a posse de arma a quem se comprovar sob risco. Tá certo. Vou encaminhar ao ministro a minha certidão de nascimento: "Sou cidadão brasileiro, ministro!". Será que isso não é risco suficiente?
Se não for, deveremos impor aos bandidos uma regra de aviso prévio pelo qual todos fiquem obrigados a notificar suas vítimas com antecedência de trinta dias para que não resultem expostas à ignorância do risco que correm, e não tenham inibido seu humano direito à legítima defesa. Pronto! Organizamos o crime desorganizado: assalto, estupro e latrocínio com agendamento e citação por edital.
Vou assumir aqui outro risco. Vou propor ao ministro algumas extensões de sua teoria. Seria um pacote de leis preventivas visando a proibir o porte de fósforos, isqueiros e cigarros acesos para acabar com os incêndios; recolher todas as carteiras de habilitação para zerar os acidentes de trânsito; fechar as praias das 10 às 16 para reduzir o câncer de pele; e cassar todos os títulos eleitorais para acabar com a carreira dos maus políticos."
Seleção natural?
Uns tentam entender a origem do universo. Outros tentam entender a origem da vida. São questões importantes.
A mim o que mais aflige é tentar compreender como a humanidade está ainda está por aí. Como este edifício podre ainda não ruiu? Como ainda não fomos ultrapassados evolutivamente por ratos, vermes ou baratas?
A explicação é que talvez não tenhamos sido sempre tão ruins assim. Pode ser que geração após geração a humanidade vá piorando, numa espécie de seleção natural ao contrário. Na página 9 do livro Cilada de Harlan Coben encontrei um pensamento que vai na linha desta tese:
"Pense bem. Ao longo de toda a história da humanidade os mais fortes e inteligentes fizeram o quê? Foram para a guerra. As coisas só mudaram no último século. Antes disso, mandávamos para as linhas de frente o que tínhamos de melhor. Quem ficava em casa fazendo filhos enquanto eles morriam nos campos de batalha? Os fracos, os doentes, os aleijados, os desonestos, os covardes ... em suma, a escória. É dessa escória que nós viemos. Passamos séculos e séculos jogando fora o trigo e aproveitando o joio. Por isso eu digo: somos produto do lixo, todos nós - o excremento que restou depois de séculos de degradação genética."
A mim o que mais aflige é tentar compreender como a humanidade está ainda está por aí. Como este edifício podre ainda não ruiu? Como ainda não fomos ultrapassados evolutivamente por ratos, vermes ou baratas?
A explicação é que talvez não tenhamos sido sempre tão ruins assim. Pode ser que geração após geração a humanidade vá piorando, numa espécie de seleção natural ao contrário. Na página 9 do livro Cilada de Harlan Coben encontrei um pensamento que vai na linha desta tese:
"Pense bem. Ao longo de toda a história da humanidade os mais fortes e inteligentes fizeram o quê? Foram para a guerra. As coisas só mudaram no último século. Antes disso, mandávamos para as linhas de frente o que tínhamos de melhor. Quem ficava em casa fazendo filhos enquanto eles morriam nos campos de batalha? Os fracos, os doentes, os aleijados, os desonestos, os covardes ... em suma, a escória. É dessa escória que nós viemos. Passamos séculos e séculos jogando fora o trigo e aproveitando o joio. Por isso eu digo: somos produto do lixo, todos nós - o excremento que restou depois de séculos de degradação genética."
sexta-feira, 18 de março de 2011
Do Celso Arnaldo
"“Ela é uma pessoa surpreendente. Vocês vão gostar”, anuncia uma engalanada Hebe, na cabeça da entrevista que fez com a presidente Dilma, em Brasília, para a estreia de seu programa na RedeTV! Cabeça, no jargão jornalístico, é o início de uma reportagem. No caso dessa entrevista, é a única cabeça que passou perto da conversa entre as duas protagonistas, tão surreal quanto Dilma presidente. Uma conversa que se tornou histórica no momento mesmo em que foi para o ar e que no futuro será usada por historiadores na busca de respostas para o enigma que o Brasil produziu em 31 de outubro de 2010: como isso pôde acontecer? Como chegamos a isso?
Coube a Hebe Camargo – que em 60 anos de sofá nunca tentou fazer uma pergunta, a nenhum convidado, que ultrapassasse o universo das donas de casa dos anos 40 – levantar novos elementos sobre o mistério.
Para o papo não entrar a seco, os produtores da RedeTV! providenciaram um nariz de cera – outro jargão da imprensa, significando a introdução vazia, que patina em si mesma, sem uma mísera informação relevante: uma repórter da casa, à porta do palácio, vem com o blá-blá-blá sobre a primeira mulher presidente, culminando com uma conclusão que parece ter despencado de um caminhão transportando fitas velhas do History Channel: “O que será que existe por trás da mulher que ganhou o apelido de Dama de Ferro?”. Quem, Dilma? Tente encontrar a Dama de Ferro, via túnel do tempo, na Rua Downing Street 10, entre 1979 e 1990.
Foi mais fácil encontrar Dilma no Palácio da Alvorada – apesar do falso suspense de Hebe:
“Será que ela vai me receber?”, pergunta, num tom sapeca de tiete do Justin Bieber à porta do camarim. “Ih, é um grande sonho, din-don”, toca a campainha imaginária.
Claro que vai receber: Hebe logo avista Dilma chegando para o encontro acertado com semanas de antecedência. Close em Hebe, que se desmancha ao vislumbrar a aparição:
“Ahhh, ai, ô meu Deus, é verdade”, extasia-se, os braços escancarados para abraçar a presidente-gracinha.
DUAS COLEGAS EM PERFEITA SINTONIA INTELECTIVA
O longo abraço de duas velhas amigas que nunca se viram em pessoa inicia uma troca de energia que desafia todos os códigos que regem as entrevistas presidenciais exclusivas da história da República – nas quais, basicamente, o entrevistador traz como credencial a tradição de ter sempre algo importante a perguntar, ou o presidente não lhe daria uma exclusiva; e o presidente entrevistado tem sempre algo importante a responder, ou não seria presidente. Para Hebe, que demonstraria na conversa nunca ter lido uma única linha sobre a pessoa que comanda seu país, Dilma é apenas uma mulher que virou presidente. Para Dilma, que nos 40 minutos seguintes daria respostas à altura das piores perguntas jamais feitas a um presidente da República, Hebe é apenas a senhorinha a que ela já assistia adolescente, quando entrevistava a gracinha do Roberto Carlos.
O universo de Hebe ainda é o mesmo que servia de pano de fundo ao programa “O mundo é das mulheres”, que ela comandava em 1955 na TV Paulista. O mundo de Dilma Rousseff, bem, é o mundo de Dilma Rousseff.
“Muito prazer em te receber”
“Me belisca”, pede Hebe, fingindo incredulidade.
“Não vou te beliscar”, atalha Dilma, condescendente.
E já num sofá do Alvorada:
“Gente, vocês não têm ideia (…) Eu estou inteirinha arrepiada.(…) Eu sou uma pessoa muito sincera: eu não via essa doçura, essa coisinha boa, tanto que eu estou aqui, eu olhei e disse meu Deus, como você é linda, uma pele maravilhosa, um sorriso delicioso. E o olhar. O olhar é bárbaro”
Uma das vantagens de ser Hebe: poder dizer essas coisas, cara a cara, para a presidente da República. Imaginem o lendário Mike Wallace, da CBS, até mais velho do que Hebe, lambuzando Obama com essas palavras, na Casa Branca.
O diálogo que se seguiu é o de duas colegas em perfeita sintonia intelectiva:
“A honra é minha, Hebe, porque falar com você também é uma, uma coisa que emociona, porque você é a nossa, é, representante mulher na TV brasileira”.
Curiosidade: quem seria nosso representante homem?
“ESSE PALÁCIO, SE OCÊ OLHÁ, ESSE PALÁCIO É BONITO”
Estar num edifício “histórico”, com Palácio no nome, impressiona a viajada visitante. Mas a presidente procura descaracterizar a solenidade palaciana:
“É histórico, é um, vamos dizer, símbolo do que é, eu acho, o espírito do povo brasileiro, que é um espírito moderno, mas ao mesmo tempo muito simples. Esse palácio, se ocê olhá, ele é um palácio bonito, mas ele é simples, ele é tranquilo”.
Niemeyer, em 103 anos de vida, ainda não tinha conseguido descrever o Alvorada com tamanha precisão axial.
Ser mulher e ser presidente é a dualidade que assombra Hebe, que pede de Dilma uma elaboração sobre o tema. Desconfio que será um “Vale a pena ouvir de novo” do censo Dilma sem senso. Dito e feito:
“Nós somos, é, metade, um pouco mais da metade da população brasileira (…) Mas eu sempre acredito numa coisa: nós somos a metade da população brasileira. Mas a outra metade são nossos filhos”.
“Que maravilha!!”, surpreende-se Hebe, ao saber que, pelo menos em tese, pode ser mãe de Lula.
“Então na verdade nós temos essa capacidade de representar as mulheres e também as crianças e os jovens, né?”
Faltaram os homens feitos. Mas Hebe não sentiu falta.
Vida de presidente não deve ser igual à de todo mundo – desconfia Hebe. Mas é muito diferente mesmo? Na resposta, Dilma já está tão à vontade que começa a relaxar na prosódia:
“Num é de fato uma coisa boa você perder a possibilidade docê andá na rua, de você entrar numa padaria, né? (…) Mas tem suas compensações (…) É uma grande honra, afinal de contas, ser presidente dum país como o Brasil, que é o seu país, né, onde cê aprendeu a andá, falá, vivê e chegá a ser presidente da República é uma coisa muito importante”.
Dilma ainda se surpreende que presidentes tenham nascido, se criado e sejam eleitos em seus próprios países — imagine Hebe, que nunca ouviu Dilma antes. A presidente então enterneceu a apresentadora com duas velhas fábulas – requentadíssimas para os leitores desta coluna: a da menina Vitória, num aeroporto, que perguntou a Dilma “se mulher pode”, talvez confundindo-a com a Dra. Lorca de “Zorra Total”, e de outra menina, ela própria, que queria ser bailarina ou bombeira. E – num furo de Hebe – Dilma revelou também que quando pequena não queria ser presidente, ao contrário de todas as meninas de sua idade. Isso mudou: “Hoje as meninas podem ser presidenta”.
“QUE LINDO! SAIU DA PRISÃO? GENTE DO CÉU!”
Mas o melhor momento desta primeira parte da entrevista – o Ministério da Saúde informa: a sequência está em outros dois vídeos no YouTube – é justamente o único onde se quebrou a sintonia perfeita entre ambas. Hebe não tem a menor ideia do passado de Dilma. E Dilma não tinha a menor ideia do que Hebe queria dizer ao lhe perguntar quando entrou para a política. Segue-se um diálogo de Platão:
“Eu entrei na política, Hebe, no Colégio Estadual de Minas Gerais”.
“Ahhhh, que lindo”
“(…) Eu fui fazer o clássico, ocê fazia científico ou clássico, fui fazer no Colégio Estadual e lá no Colégio Estadual eu entrei pra política”.
Dilma se refere ao movimento estudantil que acabaria levando-a para a luta armada. Hebe só entende política como cargo público:
“Jura? Mas então foi muito cedo”, espanta-se Hebe, talvez imaginando uma adolescente apresentando projetos na Câmara dos Deputados.
“Eu devia ter uns 16 anos”.
“Nossa! Que coisa incrível”.
“O Brasil vivia um momento de muita, de muita, vamos dizer assim, turbulência. Então a minha geração foi uma geração que se motivou pra achar, nós queríamos mudar o mundo”.
“Olha, com 16 anos! Então tinha que ser. Com 16 anos, você veio caminhando como deve ser. Ninguém pode ser presidente da noite para o dia”, pontifica a cientista política Hebe Camargo.
Pano rápido. Risos desbragados nas coxias. O que ninguém pode ser, na visão republicana de Hebe, foi exatamente o que Dilma foi. Mas Hebe não sabe disso.
A coisa foi forte até para Dilma, que faz um reparo:
“Eu nunca fui nem, nem vereadora…”
Desculpe nossa falha. E a presidente nasceu em Minas e depois foi para Porto Alegre, por quê? Conheceu alguém?
“Conheci alguém”, eis outra revelação exclusiva que Hebe conseguiu tirar de sua entrevistada. “Meu ex-marido é gaúcho, então eu fui morar lá. Logo depois que eu saí da prisão, eu fui pra Porto Alegre.”
Como? Marido? Prisão? Até Hebe desconfiou de uma metáfora. Mas precisou tirar a prova:
“Saiu da prisão?”, choca-se Hebe, talvez já começando a achar que está entrevistando a pessoa errada.
“(…) Eu fui presa política no Brasil”, explica Dilma, pacientemente, para uma interlocutora incrédula e (c)amargamente desinformada.
“Gente do céu!”
“Ali no São Paulo, eu sempre passo ali pela avenida Tiradentes e olho, tem um portal, que eles dirrubaram, não sei se cê lembra, tinha um presídio Tiradentes, foi dirrubado pra fazer estação do metrô. Até tem um portal bonito, que é o portal antigo do presídio.”
Hebe rememora a incrível trajetória de Dilma: sai da prisão – só soube disso agora – e de repente se torna presidente da República.
“Cê já pensou em escrever um livro? Tem que escrever.”
Diante de mais essa pergunta descabida, Dilma dá a única resposta aproveitável da noite:
“Atualmente eu estou vivendo o livro”.
Taí: começo e fim, com uma ideia no meio, frase irrepreensível de Dilma Rousseff — a primeira que ouço em quase dois anos de audição obsessiva.
Quem disse que Hebe não conseguiria arrancar nada de Dilma?"
Coube a Hebe Camargo – que em 60 anos de sofá nunca tentou fazer uma pergunta, a nenhum convidado, que ultrapassasse o universo das donas de casa dos anos 40 – levantar novos elementos sobre o mistério.
Para o papo não entrar a seco, os produtores da RedeTV! providenciaram um nariz de cera – outro jargão da imprensa, significando a introdução vazia, que patina em si mesma, sem uma mísera informação relevante: uma repórter da casa, à porta do palácio, vem com o blá-blá-blá sobre a primeira mulher presidente, culminando com uma conclusão que parece ter despencado de um caminhão transportando fitas velhas do History Channel: “O que será que existe por trás da mulher que ganhou o apelido de Dama de Ferro?”. Quem, Dilma? Tente encontrar a Dama de Ferro, via túnel do tempo, na Rua Downing Street 10, entre 1979 e 1990.
Foi mais fácil encontrar Dilma no Palácio da Alvorada – apesar do falso suspense de Hebe:
“Será que ela vai me receber?”, pergunta, num tom sapeca de tiete do Justin Bieber à porta do camarim. “Ih, é um grande sonho, din-don”, toca a campainha imaginária.
Claro que vai receber: Hebe logo avista Dilma chegando para o encontro acertado com semanas de antecedência. Close em Hebe, que se desmancha ao vislumbrar a aparição:
“Ahhh, ai, ô meu Deus, é verdade”, extasia-se, os braços escancarados para abraçar a presidente-gracinha.
DUAS COLEGAS EM PERFEITA SINTONIA INTELECTIVA
O longo abraço de duas velhas amigas que nunca se viram em pessoa inicia uma troca de energia que desafia todos os códigos que regem as entrevistas presidenciais exclusivas da história da República – nas quais, basicamente, o entrevistador traz como credencial a tradição de ter sempre algo importante a perguntar, ou o presidente não lhe daria uma exclusiva; e o presidente entrevistado tem sempre algo importante a responder, ou não seria presidente. Para Hebe, que demonstraria na conversa nunca ter lido uma única linha sobre a pessoa que comanda seu país, Dilma é apenas uma mulher que virou presidente. Para Dilma, que nos 40 minutos seguintes daria respostas à altura das piores perguntas jamais feitas a um presidente da República, Hebe é apenas a senhorinha a que ela já assistia adolescente, quando entrevistava a gracinha do Roberto Carlos.
O universo de Hebe ainda é o mesmo que servia de pano de fundo ao programa “O mundo é das mulheres”, que ela comandava em 1955 na TV Paulista. O mundo de Dilma Rousseff, bem, é o mundo de Dilma Rousseff.
“Muito prazer em te receber”
“Me belisca”, pede Hebe, fingindo incredulidade.
“Não vou te beliscar”, atalha Dilma, condescendente.
E já num sofá do Alvorada:
“Gente, vocês não têm ideia (…) Eu estou inteirinha arrepiada.(…) Eu sou uma pessoa muito sincera: eu não via essa doçura, essa coisinha boa, tanto que eu estou aqui, eu olhei e disse meu Deus, como você é linda, uma pele maravilhosa, um sorriso delicioso. E o olhar. O olhar é bárbaro”
Uma das vantagens de ser Hebe: poder dizer essas coisas, cara a cara, para a presidente da República. Imaginem o lendário Mike Wallace, da CBS, até mais velho do que Hebe, lambuzando Obama com essas palavras, na Casa Branca.
O diálogo que se seguiu é o de duas colegas em perfeita sintonia intelectiva:
“A honra é minha, Hebe, porque falar com você também é uma, uma coisa que emociona, porque você é a nossa, é, representante mulher na TV brasileira”.
Curiosidade: quem seria nosso representante homem?
“ESSE PALÁCIO, SE OCÊ OLHÁ, ESSE PALÁCIO É BONITO”
Estar num edifício “histórico”, com Palácio no nome, impressiona a viajada visitante. Mas a presidente procura descaracterizar a solenidade palaciana:
“É histórico, é um, vamos dizer, símbolo do que é, eu acho, o espírito do povo brasileiro, que é um espírito moderno, mas ao mesmo tempo muito simples. Esse palácio, se ocê olhá, ele é um palácio bonito, mas ele é simples, ele é tranquilo”.
Niemeyer, em 103 anos de vida, ainda não tinha conseguido descrever o Alvorada com tamanha precisão axial.
Ser mulher e ser presidente é a dualidade que assombra Hebe, que pede de Dilma uma elaboração sobre o tema. Desconfio que será um “Vale a pena ouvir de novo” do censo Dilma sem senso. Dito e feito:
“Nós somos, é, metade, um pouco mais da metade da população brasileira (…) Mas eu sempre acredito numa coisa: nós somos a metade da população brasileira. Mas a outra metade são nossos filhos”.
“Que maravilha!!”, surpreende-se Hebe, ao saber que, pelo menos em tese, pode ser mãe de Lula.
“Então na verdade nós temos essa capacidade de representar as mulheres e também as crianças e os jovens, né?”
Faltaram os homens feitos. Mas Hebe não sentiu falta.
Vida de presidente não deve ser igual à de todo mundo – desconfia Hebe. Mas é muito diferente mesmo? Na resposta, Dilma já está tão à vontade que começa a relaxar na prosódia:
“Num é de fato uma coisa boa você perder a possibilidade docê andá na rua, de você entrar numa padaria, né? (…) Mas tem suas compensações (…) É uma grande honra, afinal de contas, ser presidente dum país como o Brasil, que é o seu país, né, onde cê aprendeu a andá, falá, vivê e chegá a ser presidente da República é uma coisa muito importante”.
Dilma ainda se surpreende que presidentes tenham nascido, se criado e sejam eleitos em seus próprios países — imagine Hebe, que nunca ouviu Dilma antes. A presidente então enterneceu a apresentadora com duas velhas fábulas – requentadíssimas para os leitores desta coluna: a da menina Vitória, num aeroporto, que perguntou a Dilma “se mulher pode”, talvez confundindo-a com a Dra. Lorca de “Zorra Total”, e de outra menina, ela própria, que queria ser bailarina ou bombeira. E – num furo de Hebe – Dilma revelou também que quando pequena não queria ser presidente, ao contrário de todas as meninas de sua idade. Isso mudou: “Hoje as meninas podem ser presidenta”.
“QUE LINDO! SAIU DA PRISÃO? GENTE DO CÉU!”
Mas o melhor momento desta primeira parte da entrevista – o Ministério da Saúde informa: a sequência está em outros dois vídeos no YouTube – é justamente o único onde se quebrou a sintonia perfeita entre ambas. Hebe não tem a menor ideia do passado de Dilma. E Dilma não tinha a menor ideia do que Hebe queria dizer ao lhe perguntar quando entrou para a política. Segue-se um diálogo de Platão:
“Eu entrei na política, Hebe, no Colégio Estadual de Minas Gerais”.
“Ahhhh, que lindo”
“(…) Eu fui fazer o clássico, ocê fazia científico ou clássico, fui fazer no Colégio Estadual e lá no Colégio Estadual eu entrei pra política”.
Dilma se refere ao movimento estudantil que acabaria levando-a para a luta armada. Hebe só entende política como cargo público:
“Jura? Mas então foi muito cedo”, espanta-se Hebe, talvez imaginando uma adolescente apresentando projetos na Câmara dos Deputados.
“Eu devia ter uns 16 anos”.
“Nossa! Que coisa incrível”.
“O Brasil vivia um momento de muita, de muita, vamos dizer assim, turbulência. Então a minha geração foi uma geração que se motivou pra achar, nós queríamos mudar o mundo”.
“Olha, com 16 anos! Então tinha que ser. Com 16 anos, você veio caminhando como deve ser. Ninguém pode ser presidente da noite para o dia”, pontifica a cientista política Hebe Camargo.
Pano rápido. Risos desbragados nas coxias. O que ninguém pode ser, na visão republicana de Hebe, foi exatamente o que Dilma foi. Mas Hebe não sabe disso.
A coisa foi forte até para Dilma, que faz um reparo:
“Eu nunca fui nem, nem vereadora…”
Desculpe nossa falha. E a presidente nasceu em Minas e depois foi para Porto Alegre, por quê? Conheceu alguém?
“Conheci alguém”, eis outra revelação exclusiva que Hebe conseguiu tirar de sua entrevistada. “Meu ex-marido é gaúcho, então eu fui morar lá. Logo depois que eu saí da prisão, eu fui pra Porto Alegre.”
Como? Marido? Prisão? Até Hebe desconfiou de uma metáfora. Mas precisou tirar a prova:
“Saiu da prisão?”, choca-se Hebe, talvez já começando a achar que está entrevistando a pessoa errada.
“(…) Eu fui presa política no Brasil”, explica Dilma, pacientemente, para uma interlocutora incrédula e (c)amargamente desinformada.
“Gente do céu!”
“Ali no São Paulo, eu sempre passo ali pela avenida Tiradentes e olho, tem um portal, que eles dirrubaram, não sei se cê lembra, tinha um presídio Tiradentes, foi dirrubado pra fazer estação do metrô. Até tem um portal bonito, que é o portal antigo do presídio.”
Hebe rememora a incrível trajetória de Dilma: sai da prisão – só soube disso agora – e de repente se torna presidente da República.
“Cê já pensou em escrever um livro? Tem que escrever.”
Diante de mais essa pergunta descabida, Dilma dá a única resposta aproveitável da noite:
“Atualmente eu estou vivendo o livro”.
Taí: começo e fim, com uma ideia no meio, frase irrepreensível de Dilma Rousseff — a primeira que ouço em quase dois anos de audição obsessiva.
Quem disse que Hebe não conseguiria arrancar nada de Dilma?"
Tempos modernos
Contratamos um estagiário, estudante de computação, pagando um valor mensal maior do que recebe talvez a maioria dos chefes de família do país. Trabalhou conosco duas semanas, até ser dispensado. Nas duas semanas faltou quatro dias e nos demais chegou atrasado.
Se fosse na época em que eu comecei a trabalhar, 22 anos atrás, diríamos que é um caso perdido, sem futuro. Nos tempos modernos, contudo, já estou preparado para ver a foto do sujeito na capa de um jornal daqui uns 15 anos, assumindo um ministério do PT (sim, o PT ainda estará no poder daqui 15 anos). No texto sobre o novo ministro o folhetim petista, digo, o jornal apresentará o cidadão como um exemplo que dignifica o povo brasileiro.
Se fosse na época em que eu comecei a trabalhar, 22 anos atrás, diríamos que é um caso perdido, sem futuro. Nos tempos modernos, contudo, já estou preparado para ver a foto do sujeito na capa de um jornal daqui uns 15 anos, assumindo um ministério do PT (sim, o PT ainda estará no poder daqui 15 anos). No texto sobre o novo ministro o folhetim petista, digo, o jornal apresentará o cidadão como um exemplo que dignifica o povo brasileiro.
quinta-feira, 17 de março de 2011
O encontro das máquinas
Obama vem aí, para se encontrar com Dilma.
Será o encontro entre o chefe (ainda que inepto) da maior máquina de guerra do mundo com a chefe (ainda que inepta) da maior máquina de assalto ao dinheiro público do mundo.
Tremei, mundo.
Será o encontro entre o chefe (ainda que inepto) da maior máquina de guerra do mundo com a chefe (ainda que inepta) da maior máquina de assalto ao dinheiro público do mundo.
Tremei, mundo.
Coisas da democracia
Os Estados Unidos passaram de colônia a maior potência mundial em pouco mais de um século. Lá se reinventou o capitalismo. De lá vieram as maiores conquistas tecnológicas. Garantiram a estabilidade do mundo em duas guerras mundiais, e, posteriormente, fizeram barreira ao apetite da comunista União Soviética. Conquistaram a lua. Criaram um padrão de vida para a sua população que não se vê em nenhum outro lugar do mundo nas mesmas proporções.
Aí vem um desconhecido, que nunca conquistou nada na vida, que nunca realizou nada, e declara que tudo dali para trás está errado, e que ele é a salvação. E o povo americano, que deveria estar melhor preparado após mais de 200 anos de prática democrática, cai na conversa e elege o desconhecido. Coisas da democracia.
Obama vem aí, tirar foto com Dilma, falar besteira, visitar favela e fazer discurso da cinelândia (como outro idiota, o João Goulart).
Aí vem um desconhecido, que nunca conquistou nada na vida, que nunca realizou nada, e declara que tudo dali para trás está errado, e que ele é a salvação. E o povo americano, que deveria estar melhor preparado após mais de 200 anos de prática democrática, cai na conversa e elege o desconhecido. Coisas da democracia.
Obama vem aí, tirar foto com Dilma, falar besteira, visitar favela e fazer discurso da cinelândia (como outro idiota, o João Goulart).
quarta-feira, 16 de março de 2011
Gremistas
Aquele que é considerado o maior presidente da história do Internacional é Fernando Carvalho. No Grêmio, o presidente símbolo da história do clube é Fábio Koff.
Acabo de ler na Veja on line que o Grêmio foi o primeiro clube a fechar acordo individual com a Globo e, na prática, dar o tiro de misericórdia no Clube dos 13, cujo presidente é ... Fábio Koff.
Que coisa...
Acabo de ler na Veja on line que o Grêmio foi o primeiro clube a fechar acordo individual com a Globo e, na prática, dar o tiro de misericórdia no Clube dos 13, cujo presidente é ... Fábio Koff.
Que coisa...
Brasil Camarinha
O PSB indicou como seu representante do conselho de ética da câmara um tal deputado Camarinha. Camarinha é um político tradicional, que carrega uma penca de processos sobre questões éticas contra ele.
Em recente defesa do aumento do salário dos parlamentares, Camarinha discursou desafiando alguém a viver com “apenas” R$11 ou R$12 mil por mês. No dia da votação do salário mínimo (R$545) Camarinha sequer apareceu para votar.
Augusto Nunes, que escreveu sobre o tema, declarou que a câmara se transformou num “viveiro de camarinhas”.
Na minha opinião, o Brasil é um viveiro de camarinhas. A política é apenas um reflexo de um povo malandro, preguiçoso e amoral.
Em recente defesa do aumento do salário dos parlamentares, Camarinha discursou desafiando alguém a viver com “apenas” R$11 ou R$12 mil por mês. No dia da votação do salário mínimo (R$545) Camarinha sequer apareceu para votar.
Augusto Nunes, que escreveu sobre o tema, declarou que a câmara se transformou num “viveiro de camarinhas”.
Na minha opinião, o Brasil é um viveiro de camarinhas. A política é apenas um reflexo de um povo malandro, preguiçoso e amoral.
O DEM é de esquerda
Novo presidente do DEM, José Agripino Maia, assumiu a presidência ontem e teve como mote do seu primeiro discurso presidencial “retirar a pecha de direita que paira sobre o DEM”.
Obrigado pela informação presidente. Agora que o senhor me informou adequadamente, vejo que eu e meus familiares votamos equivocadamente em todos os últimos pleitos realizados, pois votamos no DEM (ou PFL) justamente por acreditar ser o único partido que representava os valores da direita.
Agora que sabemos oficialmente que o DEM é mais um dos 1.789.492.946 partidos de esquerda do Brasil sou mais um brasileiro que não tem em quem votar.
Quem sabe o Partido Novo? Mas para ele vir a existir precisa de 500 mil assinaturas, não vai ser fácil. Talvez se o Partido Novo se declarar socialista consiga as assinaturas em 2 ou 3 dias...
Obrigado pela informação presidente. Agora que o senhor me informou adequadamente, vejo que eu e meus familiares votamos equivocadamente em todos os últimos pleitos realizados, pois votamos no DEM (ou PFL) justamente por acreditar ser o único partido que representava os valores da direita.
Agora que sabemos oficialmente que o DEM é mais um dos 1.789.492.946 partidos de esquerda do Brasil sou mais um brasileiro que não tem em quem votar.
Quem sabe o Partido Novo? Mas para ele vir a existir precisa de 500 mil assinaturas, não vai ser fácil. Talvez se o Partido Novo se declarar socialista consiga as assinaturas em 2 ou 3 dias...
terça-feira, 15 de março de 2011
Bater em Cristão é fácil
Leio no noticiário que a suprema corte inglesa, em decisão recente, impediu um casal de cristãos de adotar crianças em função do fato de que, por conta de sua fé e convicção religiosa, o casal não aceita a homossexualidade. Assim sendo, não permitiria ao adotado experimentar (será que é esta a palavra?) a diversidade... logo – que vão cuidar das suas vidas, pois para educar crianças não servem.
A civilização européia, como a conhecemos, está com os dias contados. Isto não é catastrofismo nem chutometria, é apenas a constatação possível quando se anda por qualquer cidade européia – os países europeus foram ocupados por muçulmanos. Em breve (20 anos talvez) os muçulmanos serão maioria em vários países europeus, tanto pela imigração contínua quanto pela reprodução dos que já vivem por lá. Democraticamente tomarão o poder.
Considerando que o islã não aceita o homossexualismo, e que os que afrontam o islã podem sofrer conseqüências físicas, qual juiz inglês, ou de qualquer outro país europeu, teria coragem de dar uma sentença como esta em relação a um casal muçulmano? Provavelmente nenhum.
Bater no cristianismo é fácil. Tão fácil quanto bater em tucano. Não há risco de reação. Agora, quero ver alguém ter coragem de mexer com os futuros senhores da Europa.
Hipócritas.
A civilização européia, como a conhecemos, está com os dias contados. Isto não é catastrofismo nem chutometria, é apenas a constatação possível quando se anda por qualquer cidade européia – os países europeus foram ocupados por muçulmanos. Em breve (20 anos talvez) os muçulmanos serão maioria em vários países europeus, tanto pela imigração contínua quanto pela reprodução dos que já vivem por lá. Democraticamente tomarão o poder.
Considerando que o islã não aceita o homossexualismo, e que os que afrontam o islã podem sofrer conseqüências físicas, qual juiz inglês, ou de qualquer outro país europeu, teria coragem de dar uma sentença como esta em relação a um casal muçulmano? Provavelmente nenhum.
Bater no cristianismo é fácil. Tão fácil quanto bater em tucano. Não há risco de reação. Agora, quero ver alguém ter coragem de mexer com os futuros senhores da Europa.
Hipócritas.
Asfixia regulatória
Gustavo Binenbojn - O GLOBO
A natureza humana não é uma máquina construída a partir de um modelo e programada para realizar o trabalho nele prescrito; ao contrário, o homem é uma árvore que exige crescer e se desenvolver para todos os lados, de acordo com a tendência das forças internas que fazem dele um ser vivo autônomo.
Assim Stuart Mill, há um século e meio, principia a sua defesa da liberdade como valor fundamental à busca da felicidade, e de uma postura deferente do Estado às escolhas existenciais de cada um. Somente naquilo que as ações individuais possam causar prejuízos a terceiros restará legitimada a regulação estatal.
Os rumos recentes tomados pela regulação de vigilância sanitária no Brasil colocam em xeque essa que é uma das mais valiosas conquistas da civilização: a soberania do indivíduo sobre seu próprio corpo, sua mente e seu destino. Não se trata mais de um problema pontual, deste ou daquele setor da economia; estamos em meio a um esbulho da autonomia individual de amplas proporções e diversas direções, uma verdadeira asfixia regulatória.
No itinerário das crescentes restrições, ao menos três distintas ondas regulatórias são perceptíveis, revelando uma mudança de perspectiva quanto ao papel do Estado. A primeira onda era orientada, em sua essência, pela correção de assimetrias de informação. Situados em patamares diversos, tanto econômicos como informacionais, fornecedores e consumidores não poderiam ser tratados como iguais pela legislação. A proibição da propaganda enganosa, a exigência de informações básicas e as cláusulas de advertência acessórias à publicidade de produtos de periculosidade inerente foram medidas caracterizadoras desta primeira onda de regulação. Em linhas gerais, salvo excessos em casos específicos, tal modalidade de regulação cumpria seu papel a contento, ao assegurar que a liberdade de escolha fosse exercida pelos indivíduos em um ambiente de lisura, imparcialidade e pleno acesso a informações verdadeiras.
A segunda onda regulatória surgiu como decorrência da ruptura do Estado com a sua postura de neutralidade e equidistância em relação às escolhas individuais que não causem danos a terceiros. Este momento é caracterizado pela conversão das cláusulas de advertência em verdadeira contrapropaganda de produtos cujo consumo possa constituir risco à saúde. O Estado se arroga a condição de tutor da sociedade, confundindo o papel de informar com o de educar, doutrinar e interferir na vida privada de adultos maiores e capazes. Além de praticamente silenciar a oferta publicitária, o Estado passou a impor a divulgação de alertas repulsivos, cujo conteúdo informativo é duvidoso, voltados, na verdade, à dissuasão do consumidor.
Por fim, vive-se hoje uma terceira onda regulatória, na qual as restrições não visam apenas a informar ou a dissuadir os consumidores, como nas etapas anteriores. Vivemos a era da asfixia regulatória. A finalidade inconfessa, porém inegável, passou a ser o esvaziamento econômico de certas atividades produtivas, como tentativa de inviabilizar a oferta e reduzir o consumo de determinados produtos. Ao descrer da capacidade de discernimento e julgamento do indivíduo, o regulador pretende fazer as escolhas por ele. O cardápio de medidas restritivas vai da proscrição de certas substâncias ao banimento da exibição de produtos aos olhos do consumidor, passando até pela expropriação velada de marcas e nomes comerciais.
Há um rosário de objeções jurídicas que poderia ser desfiado contra tais medidas. De parte a flagrante usurpação de competências do Congresso Nacional - no que se refere a matérias que demandariam tratamento por lei, como a proscrição de determinado produto ou substância - há ainda questões constitucionais, como a proteção da propriedade intelectual e da liberdade de expressão comercial, que seriam virtualmente aviltadas.
De igual modo, são conhecidos os efeitos incentivadores do mercado ilegal produzidos por restrições de tal natureza, em prejuízo da economia formal, dos empregos e tributos que ela gera. Mas o que deve nos incomodar de maneira mais incisiva - incomodar a ponto de nos indignar - é a prepotência e a pretensão dessa turma que usa o discurso científico como instrumento de poder para dizer os riscos que podemos correr e a forma como devemos viver ou mesmo morrer.
GUSTAVO BINENBOJM é professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
A natureza humana não é uma máquina construída a partir de um modelo e programada para realizar o trabalho nele prescrito; ao contrário, o homem é uma árvore que exige crescer e se desenvolver para todos os lados, de acordo com a tendência das forças internas que fazem dele um ser vivo autônomo.
Assim Stuart Mill, há um século e meio, principia a sua defesa da liberdade como valor fundamental à busca da felicidade, e de uma postura deferente do Estado às escolhas existenciais de cada um. Somente naquilo que as ações individuais possam causar prejuízos a terceiros restará legitimada a regulação estatal.
Os rumos recentes tomados pela regulação de vigilância sanitária no Brasil colocam em xeque essa que é uma das mais valiosas conquistas da civilização: a soberania do indivíduo sobre seu próprio corpo, sua mente e seu destino. Não se trata mais de um problema pontual, deste ou daquele setor da economia; estamos em meio a um esbulho da autonomia individual de amplas proporções e diversas direções, uma verdadeira asfixia regulatória.
No itinerário das crescentes restrições, ao menos três distintas ondas regulatórias são perceptíveis, revelando uma mudança de perspectiva quanto ao papel do Estado. A primeira onda era orientada, em sua essência, pela correção de assimetrias de informação. Situados em patamares diversos, tanto econômicos como informacionais, fornecedores e consumidores não poderiam ser tratados como iguais pela legislação. A proibição da propaganda enganosa, a exigência de informações básicas e as cláusulas de advertência acessórias à publicidade de produtos de periculosidade inerente foram medidas caracterizadoras desta primeira onda de regulação. Em linhas gerais, salvo excessos em casos específicos, tal modalidade de regulação cumpria seu papel a contento, ao assegurar que a liberdade de escolha fosse exercida pelos indivíduos em um ambiente de lisura, imparcialidade e pleno acesso a informações verdadeiras.
A segunda onda regulatória surgiu como decorrência da ruptura do Estado com a sua postura de neutralidade e equidistância em relação às escolhas individuais que não causem danos a terceiros. Este momento é caracterizado pela conversão das cláusulas de advertência em verdadeira contrapropaganda de produtos cujo consumo possa constituir risco à saúde. O Estado se arroga a condição de tutor da sociedade, confundindo o papel de informar com o de educar, doutrinar e interferir na vida privada de adultos maiores e capazes. Além de praticamente silenciar a oferta publicitária, o Estado passou a impor a divulgação de alertas repulsivos, cujo conteúdo informativo é duvidoso, voltados, na verdade, à dissuasão do consumidor.
Por fim, vive-se hoje uma terceira onda regulatória, na qual as restrições não visam apenas a informar ou a dissuadir os consumidores, como nas etapas anteriores. Vivemos a era da asfixia regulatória. A finalidade inconfessa, porém inegável, passou a ser o esvaziamento econômico de certas atividades produtivas, como tentativa de inviabilizar a oferta e reduzir o consumo de determinados produtos. Ao descrer da capacidade de discernimento e julgamento do indivíduo, o regulador pretende fazer as escolhas por ele. O cardápio de medidas restritivas vai da proscrição de certas substâncias ao banimento da exibição de produtos aos olhos do consumidor, passando até pela expropriação velada de marcas e nomes comerciais.
Há um rosário de objeções jurídicas que poderia ser desfiado contra tais medidas. De parte a flagrante usurpação de competências do Congresso Nacional - no que se refere a matérias que demandariam tratamento por lei, como a proscrição de determinado produto ou substância - há ainda questões constitucionais, como a proteção da propriedade intelectual e da liberdade de expressão comercial, que seriam virtualmente aviltadas.
De igual modo, são conhecidos os efeitos incentivadores do mercado ilegal produzidos por restrições de tal natureza, em prejuízo da economia formal, dos empregos e tributos que ela gera. Mas o que deve nos incomodar de maneira mais incisiva - incomodar a ponto de nos indignar - é a prepotência e a pretensão dessa turma que usa o discurso científico como instrumento de poder para dizer os riscos que podemos correr e a forma como devemos viver ou mesmo morrer.
GUSTAVO BINENBOJM é professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Apenas usuários
Do Reinaldo Azevedo;
"Tomo a mudança como um emblema da dificuldade que existe no Brasil de defender idéias e princípios que são corriqueiros em qualquer democracia. NÃO TEMOS UM PARTIDO RELEVANTE QUE DECIDA CONFRONTAR O GIGANTISMO DO ESTADO PORQUE NÃO TEMOS FORÇAS POLÍTICAS RELEVANTES QUE VEJAM NISSO UM PROBLEMA, ENTENDEM? E esse é um dos fatores do nosso atraso, porque se cria a cultura da dependência estatal e da pouca valorização do indivíduo e de seus direitos. Boa parte dos brasileiros nem mesmo se vê como pagadora de impostos — impostos pagos também pelos pobres; aliás, proporcionalmente, eles pagam até mais do que os ricos."
"UM PAÍS QUE NÃO TEM UM PARTIDO LIBERAL, APEGADO À DEFESA DOS DIREITOS INDIVIDUAIS, EMPENHADO EM CONTER O APETITE DO ESTADO, É SINTOMA DE UMA SOCIEDADE QUE DESISTIU DE DEFENDER SEUS DIREITOS OU QUE, PIOR, IGNORA OS DIREITOS QUE TEM. Assim como a cultura nasce da domesticação da natureza, a democracia nasce da domesticação do estado. Há quem prefira o estado domesticando permanentemente os indivíduos…"
"O DEM murcha. O PDB descobre as virtudes do socialismo à moda PSB… Um Brasil sem uma direita democrática forte viável é, necessariamente, um Brasil com direitos de menos."
Comento:
No Brasil há uma legião de pessoas que vivem do capitalismo, defendendo a idéia socialismo. Muitos estão no poder.
Já o capitalismo não possui defensores, apenas usuários.
O futuro nos cobrará a conta de nossa apatia.
"Tomo a mudança como um emblema da dificuldade que existe no Brasil de defender idéias e princípios que são corriqueiros em qualquer democracia. NÃO TEMOS UM PARTIDO RELEVANTE QUE DECIDA CONFRONTAR O GIGANTISMO DO ESTADO PORQUE NÃO TEMOS FORÇAS POLÍTICAS RELEVANTES QUE VEJAM NISSO UM PROBLEMA, ENTENDEM? E esse é um dos fatores do nosso atraso, porque se cria a cultura da dependência estatal e da pouca valorização do indivíduo e de seus direitos. Boa parte dos brasileiros nem mesmo se vê como pagadora de impostos — impostos pagos também pelos pobres; aliás, proporcionalmente, eles pagam até mais do que os ricos."
"UM PAÍS QUE NÃO TEM UM PARTIDO LIBERAL, APEGADO À DEFESA DOS DIREITOS INDIVIDUAIS, EMPENHADO EM CONTER O APETITE DO ESTADO, É SINTOMA DE UMA SOCIEDADE QUE DESISTIU DE DEFENDER SEUS DIREITOS OU QUE, PIOR, IGNORA OS DIREITOS QUE TEM. Assim como a cultura nasce da domesticação da natureza, a democracia nasce da domesticação do estado. Há quem prefira o estado domesticando permanentemente os indivíduos…"
"O DEM murcha. O PDB descobre as virtudes do socialismo à moda PSB… Um Brasil sem uma direita democrática forte viável é, necessariamente, um Brasil com direitos de menos."
Comento:
No Brasil há uma legião de pessoas que vivem do capitalismo, defendendo a idéia socialismo. Muitos estão no poder.
Já o capitalismo não possui defensores, apenas usuários.
O futuro nos cobrará a conta de nossa apatia.
domingo, 13 de março de 2011
O comerciante
"Do mesmo mdo que sustento minha vida não por meio do roubo nem de esmolas, e sim por meu próprio esforço, também não tento buscar minha felicidade na desgraça dos outros nem os favores que os outros me concedam, porém a ela faço jus por minhas realizações. Do mesmo modo que não considero o prazer dos outros o objetivo da minha vida, também não considero o meu prazer o objetivo da vida dos outros. Assim como não há contradições nos meus valores nem conflitos nos meus desejos, ,também não há vítimas nem conflitos de interesse entre homens racionais, que não desejam o imerecido nem se encaram uns aos outros com uma volúpia de canibal, homens que nem fazem sacrifícios nem os aceitam.
O símbolo de todos os relacionamentos entre tais homens, o símbolo moral do respeito pelos seres humanos, é o comerciante. Nós, que vivemos dos valores e não do saque, somos comerciantes, tanto na matéria quanto no espírito. O comerciante é o homem que faz jus àquilo que recebe e não dá nem toma para si o que é imerecido. O comerciante não pede que lhe paguem por seus fracassos, nem que o amem por seus defeitos. Ele não desperdiça seu corpo como sacrifício, nem sua alma como esmola. Do mesmo modo que ele só dá seu trabalho em troca de valores materiais, ele também só dá seu espírito - seu amor, sua amizade, sua estima - em pagamento e em troca de virtudes humanas, em pagamento de seu próprio prazer egoísta, que recebe de homens merecedores de seu respeito. Os parasitas místicos que, em todas as eras, insultaram o comerciante e o desprezaram, ao mesmo tempo que honraram os mendigos e os saqueadores, sempre souberam o motivo secreto de sua zombaria: o comerciante é a entidade que eles temem - o homem justo."
O símbolo de todos os relacionamentos entre tais homens, o símbolo moral do respeito pelos seres humanos, é o comerciante. Nós, que vivemos dos valores e não do saque, somos comerciantes, tanto na matéria quanto no espírito. O comerciante é o homem que faz jus àquilo que recebe e não dá nem toma para si o que é imerecido. O comerciante não pede que lhe paguem por seus fracassos, nem que o amem por seus defeitos. Ele não desperdiça seu corpo como sacrifício, nem sua alma como esmola. Do mesmo modo que ele só dá seu trabalho em troca de valores materiais, ele também só dá seu espírito - seu amor, sua amizade, sua estima - em pagamento e em troca de virtudes humanas, em pagamento de seu próprio prazer egoísta, que recebe de homens merecedores de seu respeito. Os parasitas místicos que, em todas as eras, insultaram o comerciante e o desprezaram, ao mesmo tempo que honraram os mendigos e os saqueadores, sempre souberam o motivo secreto de sua zombaria: o comerciante é a entidade que eles temem - o homem justo."
sábado, 12 de março de 2011
Oradora do baseado
Vim ao escritório hoje (sábado) para tentar trabalhar um pouco, mas durante boa parte da manhã não foi possível. Havia uma manifestação (atrasada) pelo dia da mulher, com carro de som, aqui na frente do escritório. E o berreiro era ensurdecedor.
O grito de guerra era o seguinte:
"Sou feminista
não abro mão
do socialismo e da revolução"
Perceberam?
Seja a manifestação que for, dia da mulher, das crianças, Natal, e esses vagabundos que berram nas ruas sempre dão um jeito de pôr o socialismo no meio.
A oradora, que deveria ter fumado alguns baseados antes da manifestação, colocou a questão da habitação no seu discurso. Aliás, tenho visto a questão da habitação em diversas manifestações recentes, me dando a impressão de que querem preparar o ambiente para aceitação de um eventual MST urbano. Bem feito para os moradores das cidades. Mas voltanto à oradora, segundo ela a maioria das mulheres da nossa cidade não tem onde morar. Bom, como nossa cidade tem pelo menos 1 milhão de mulheres, isto significa que, pela lógica da oradora do baseado, deve ter mais de 500 mil (maioria) mulheres morando nas ruas. Se assim fosse, as calçadas e ruas seriam intransitáveis, ocupadas por pilhas e pilhas de moradoras de rua (assumindo-se que todos os homens tenham onde morar, pois se formos incluí-los na conta da oradora dá mais de 1 milhão de moradores de rua na cidade).
E aí veio a ladainha de que "moradia é um direito". Se é direito, é direito de todos, inclusive meu e seu, leitor. Se é um direito de todos, quem paga a conta? Moradias brotam da terra (sem cultivar) ou dão em árvore?
Eu comprei minha casa. Várias pessoas pobres trabalham comigo e já compraram, ou estão comprando, suas moradias com muito sacrifício. Somos todos uns otários? Deveríamos ter ficado sentados em berço esplêndido, esperando a oradora do baseado explicar de onde sairia o dinheiro para nos dar o que deveria ser nosso por "direito"?
Se moradia é um direito, quero a minha com vista para o mar...
O grito de guerra era o seguinte:
"Sou feminista
não abro mão
do socialismo e da revolução"
Perceberam?
Seja a manifestação que for, dia da mulher, das crianças, Natal, e esses vagabundos que berram nas ruas sempre dão um jeito de pôr o socialismo no meio.
A oradora, que deveria ter fumado alguns baseados antes da manifestação, colocou a questão da habitação no seu discurso. Aliás, tenho visto a questão da habitação em diversas manifestações recentes, me dando a impressão de que querem preparar o ambiente para aceitação de um eventual MST urbano. Bem feito para os moradores das cidades. Mas voltanto à oradora, segundo ela a maioria das mulheres da nossa cidade não tem onde morar. Bom, como nossa cidade tem pelo menos 1 milhão de mulheres, isto significa que, pela lógica da oradora do baseado, deve ter mais de 500 mil (maioria) mulheres morando nas ruas. Se assim fosse, as calçadas e ruas seriam intransitáveis, ocupadas por pilhas e pilhas de moradoras de rua (assumindo-se que todos os homens tenham onde morar, pois se formos incluí-los na conta da oradora dá mais de 1 milhão de moradores de rua na cidade).
E aí veio a ladainha de que "moradia é um direito". Se é direito, é direito de todos, inclusive meu e seu, leitor. Se é um direito de todos, quem paga a conta? Moradias brotam da terra (sem cultivar) ou dão em árvore?
Eu comprei minha casa. Várias pessoas pobres trabalham comigo e já compraram, ou estão comprando, suas moradias com muito sacrifício. Somos todos uns otários? Deveríamos ter ficado sentados em berço esplêndido, esperando a oradora do baseado explicar de onde sairia o dinheiro para nos dar o que deveria ser nosso por "direito"?
Se moradia é um direito, quero a minha com vista para o mar...
sexta-feira, 11 de março de 2011
Brasil, um grande curral eleitoral
O tal bolsa família foi a transformação dos antigos currais eleitorais locais num grande curral eleitoral nacional. Uma das práticas mais retrógradas e criticadas da política nacional, o curral eleitoral, foi justamente a prática adotada pelos auto-intitulados “progressistas” quando chegaram ao poder – só que nas mãos deles a coisa foi realizada numa escala nunca antes vista na história deste país.
Qualquer governo, de qualquer partido que não o PT, que tentasse criar algo semelhante seria derrubado pelo bombardeio da imprensa. Mas o PT, como sabemos, aparelhou a imprensa antes de chegar ao poder, e comprou o que não conseguiu aparelhar, de forma que governa com carta branca.
Formou-se uma verdadeira legião de eleitores fiéis ao PT, prontos a votar no partido independentemente de quem seja o candidato ou de qual seja a proposta. É o curralzão eleitoral.
Se o PSDB não fosse um partido composto por covardes com título de doutores, teria vencido a eleição de 2010. Com bolsa família e tudo. Isto deve ter soado como sinal de alerta nas falanges petistas. É preciso fazer mais, para garantir que o curral eleitoral do PT seja suficiente para nunca mais colocar em risco a presidência da república, pelo menos enquanto houver eleições presidenciais no Brasil.
Não passou nem 60 dias da posse e Dilma já deu o tom – aumentos acima da inflação para o bolsa família (e abaixo da inflação para o salário mínimo). Sim, ao PT não interessam trabalhadores (emancipados), interessam apenas dependentes do bolsa família.
Hoje vi a manchete de um jornal na banca e era sobre o novo programa social do governo – um tal de aluguel social. Serão condomínios residenciais construídos pelo governo e alugados a preço de banana. Com isto, amplia-se e fortifica-se o curral eleitoral do partido, pessoas que nunca deixarão de votar no PT com medo de perder a casa.
Programas como o minha casa minha vida são uma boa estratégia de marketing, mas uma vez que o cidadão é dono do seu imóvel ele pode até votar no PT por gratidão, mas não por medo de perder a casa. Então, não é um eleitor com garantia de fidelidade.
O partido percebeu isto – não pode vender a casa, tem que manter o sujeito dependente, logo – aluguel social.
O interessante é que o PT não paga nenhum centavo dos gigantesco custo de manter o seu curral eleitoral. Todo o custo é pago por otários como eu e você, leitor, que trabalham e pagam uma das maiores cargas tributárias do mundo, para não ter direito nenhum, ser chamado de “zelite” e pagar a conta da farra do PT.
Qualquer governo, de qualquer partido que não o PT, que tentasse criar algo semelhante seria derrubado pelo bombardeio da imprensa. Mas o PT, como sabemos, aparelhou a imprensa antes de chegar ao poder, e comprou o que não conseguiu aparelhar, de forma que governa com carta branca.
Formou-se uma verdadeira legião de eleitores fiéis ao PT, prontos a votar no partido independentemente de quem seja o candidato ou de qual seja a proposta. É o curralzão eleitoral.
Se o PSDB não fosse um partido composto por covardes com título de doutores, teria vencido a eleição de 2010. Com bolsa família e tudo. Isto deve ter soado como sinal de alerta nas falanges petistas. É preciso fazer mais, para garantir que o curral eleitoral do PT seja suficiente para nunca mais colocar em risco a presidência da república, pelo menos enquanto houver eleições presidenciais no Brasil.
Não passou nem 60 dias da posse e Dilma já deu o tom – aumentos acima da inflação para o bolsa família (e abaixo da inflação para o salário mínimo). Sim, ao PT não interessam trabalhadores (emancipados), interessam apenas dependentes do bolsa família.
Hoje vi a manchete de um jornal na banca e era sobre o novo programa social do governo – um tal de aluguel social. Serão condomínios residenciais construídos pelo governo e alugados a preço de banana. Com isto, amplia-se e fortifica-se o curral eleitoral do partido, pessoas que nunca deixarão de votar no PT com medo de perder a casa.
Programas como o minha casa minha vida são uma boa estratégia de marketing, mas uma vez que o cidadão é dono do seu imóvel ele pode até votar no PT por gratidão, mas não por medo de perder a casa. Então, não é um eleitor com garantia de fidelidade.
O partido percebeu isto – não pode vender a casa, tem que manter o sujeito dependente, logo – aluguel social.
O interessante é que o PT não paga nenhum centavo dos gigantesco custo de manter o seu curral eleitoral. Todo o custo é pago por otários como eu e você, leitor, que trabalham e pagam uma das maiores cargas tributárias do mundo, para não ter direito nenhum, ser chamado de “zelite” e pagar a conta da farra do PT.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Almoço com Che Guevara
Hoje almocei num restaurante onde nunca havia estado antes. Boa localização, bom ambiente e preços razoáveis. Sentei à mesa e a primeira coisa que olhei foi a parede que ficava na minha frente. Nela, uma fotografia de Che Guevara fumando charuto, com cara de deboche.
Uma atendente deixou o cardápio. Logo apareceu outra que, pelas roupas e postura, deveria ser a gerente ou proprietária. Perguntou se eu já havia escolhido. Antes de responder, indaguei se o restaurante era gratuito. Ela riu, surpresa com a pergunta inusitada. Expliquei - se aqui na parede está pendurada a foto de Che Guevara, significa que a o restaurante se identifica com o personagem, e Che Guevara lutava pelo comunismo, logo a atuação do restaurante não deveria ter propósitos capitalistas. A moça riu e ficou sem jeito.
Veio o prato, ótimo por sinal, mas a figura de Che Guevara sempre me olhando...
Na hora de pagar ela perguntou se estava bom. Respondi - gostei da localização, do ambiente, do preço, e o prato estava excelente. Mas a desagradável situação de ter que almoçar encarando um monstro assassino supera tudo o que o restaurante tem de bom. Novamente ela riu.
Ou seja, perde o cliente, mas o Che Guevara continua na parede.
A tal mocinha é uma típica representante da classe média idiota do Brasil. Provavelmente o máximo que ela sabe sobre a figura de Che Guevara é que ele aparece num monte de camisetas usadas por gente "descolada". O conhecimento dos frequentadores do restaurante também não deve ir muito além disto. É nesse caldo de imbecilidade e ignorância que o PT faz a festa e domina o poder.
Em nossa sociedade hipócrita o restaurante seria interditado se tivésse pendurado na parede fotografia de qualquer um dos assassinos aqui da cidade, que tivésse matado uma ou duas pessoas. A ação seria vista como apologia ao crime. Mas como Che Guevara matava (milhares) em nome do comunismo, então pode.
Uma atendente deixou o cardápio. Logo apareceu outra que, pelas roupas e postura, deveria ser a gerente ou proprietária. Perguntou se eu já havia escolhido. Antes de responder, indaguei se o restaurante era gratuito. Ela riu, surpresa com a pergunta inusitada. Expliquei - se aqui na parede está pendurada a foto de Che Guevara, significa que a o restaurante se identifica com o personagem, e Che Guevara lutava pelo comunismo, logo a atuação do restaurante não deveria ter propósitos capitalistas. A moça riu e ficou sem jeito.
Veio o prato, ótimo por sinal, mas a figura de Che Guevara sempre me olhando...
Na hora de pagar ela perguntou se estava bom. Respondi - gostei da localização, do ambiente, do preço, e o prato estava excelente. Mas a desagradável situação de ter que almoçar encarando um monstro assassino supera tudo o que o restaurante tem de bom. Novamente ela riu.
Ou seja, perde o cliente, mas o Che Guevara continua na parede.
A tal mocinha é uma típica representante da classe média idiota do Brasil. Provavelmente o máximo que ela sabe sobre a figura de Che Guevara é que ele aparece num monte de camisetas usadas por gente "descolada". O conhecimento dos frequentadores do restaurante também não deve ir muito além disto. É nesse caldo de imbecilidade e ignorância que o PT faz a festa e domina o poder.
Em nossa sociedade hipócrita o restaurante seria interditado se tivésse pendurado na parede fotografia de qualquer um dos assassinos aqui da cidade, que tivésse matado uma ou duas pessoas. A ação seria vista como apologia ao crime. Mas como Che Guevara matava (milhares) em nome do comunismo, então pode.
Do Reinaldo Azevedo
"Obama é pateticamente despreparado. A Casa Branca é hoje um ajuntamento de saberetas buliçosos testando teses. Trata-se de um arremedo de governo que age em nome de supostos valores universais, mas que pode deixar o mundo à beira do caos em virtude desse despreparo. Alguns cretinos diziam até outro dia que estava tendo de se haver com a herança maldita (oh, sempre ela!) de Bush no Iraque e no Afeganistão e que era molestado, internamente, pela extrema direita republicana, que se opunha a seu programa de saúde… Bem, vocês conhecem a vocação dos “esquerdistas democráticos” para pichar a democracia. Pois bem: a crise de agora do Oriente Médio não deve nada ao passado; também não deriva da ação dos inimigos republicanos. Evidentemente, não se trata de uma criação do próprio Obama. O que importa é o modo como ele reagiu e tem reagido.
Trata-se de um governo sem eixo, refém da opinião pública e obcecado pelo propósito de não contrariar ninguém, o que o leva a não ter agenda. A maior máquina militar do planeta é hoje caudatária de movimentos nos países árabes cuja origem ignora. Se Kadafi esmaga a revolta, não poderá ficar no poder; e isso é um desastre. Se Kadafi cai sem a interferência americana, os EUA serão acusados de omissos e vistos como inimigo por parte da população, e isso é um desastre. Se Kadafi cai com a intervenção americana, ela terá de ser menos breve do que muitos gostariam, e os americanos serão vistos como inimigos pela outra parte da população, e isso é um desastre.
Obama corre o risco de se tornar sócio da derrota da Kadafi e, obviamente, adversário de sua eventual, mas improvável, vitória. É preciso ser muito ruim para cair numa esparrela dessas. Nunca apostei em Obama, como sabem, mas, de algum modo, ele me surpreende: está abaixo das piores expectativas. As irresoluções e tolices de agora projetam um futuro sombrio para o Ocidente.E não pensem que também não estou na torcida pela primavera democrática dos países árabes. Eu também sou livre para torcer, como todo mundo."
Trata-se de um governo sem eixo, refém da opinião pública e obcecado pelo propósito de não contrariar ninguém, o que o leva a não ter agenda. A maior máquina militar do planeta é hoje caudatária de movimentos nos países árabes cuja origem ignora. Se Kadafi esmaga a revolta, não poderá ficar no poder; e isso é um desastre. Se Kadafi cai sem a interferência americana, os EUA serão acusados de omissos e vistos como inimigo por parte da população, e isso é um desastre. Se Kadafi cai com a intervenção americana, ela terá de ser menos breve do que muitos gostariam, e os americanos serão vistos como inimigos pela outra parte da população, e isso é um desastre.
Obama corre o risco de se tornar sócio da derrota da Kadafi e, obviamente, adversário de sua eventual, mas improvável, vitória. É preciso ser muito ruim para cair numa esparrela dessas. Nunca apostei em Obama, como sabem, mas, de algum modo, ele me surpreende: está abaixo das piores expectativas. As irresoluções e tolices de agora projetam um futuro sombrio para o Ocidente.E não pensem que também não estou na torcida pela primavera democrática dos países árabes. Eu também sou livre para torcer, como todo mundo."
quarta-feira, 9 de março de 2011
Ricardo Amaral
Terminei de ler no feriado a biografia do Ricardo Amaral. Multiempreendedor, necessitaria de vários livros para contar adequadamente a história de todas os seus empreendimentos.
Mas uma coisa me chamou a atenção no livro...
Ao longo de diversas passagens, Ricardo Amaral deixa claro que é um ferrenho crítico do regime militar, que reduziu as liberdades democráticas.
Também em diversas passagens, Ricardo Amaral confessa que fraudou todos os concursos de beleza que promoveu ou participou como jurado, sempre para que vencesse a candidata que ele acreditava ser a melhor. Ou seja, para Ricardo, concurso de beleza é coisa importante demais para ficar ao sabor do processo democrático de livre votação de todos os jurados.
Entenderam?
Mas uma coisa me chamou a atenção no livro...
Ao longo de diversas passagens, Ricardo Amaral deixa claro que é um ferrenho crítico do regime militar, que reduziu as liberdades democráticas.
Também em diversas passagens, Ricardo Amaral confessa que fraudou todos os concursos de beleza que promoveu ou participou como jurado, sempre para que vencesse a candidata que ele acreditava ser a melhor. Ou seja, para Ricardo, concurso de beleza é coisa importante demais para ficar ao sabor do processo democrático de livre votação de todos os jurados.
Entenderam?
Emprego no país do apagão
O Brasil está se tornando o país dos apagões ou, como prefere a president”a”, dos Black outs (“Black out não é apagão, apagão foi o do FHC”).
Vejamos:
- Apagão elétrico – é crescente o número de cidades que passam várias horas sem energia elétrica;
- Apagão ferroviário;
- Apagão aéreo;
- Apagão rodoviário;
- Apagão portuário;
- Apagão moral.
Mas aquele que considero o mais grave é o chamado apagão da mão de obra. Como o país não investe seriamente em educação há décadas, e o que já era ruim está sempre piorando, está cada vez mais difícil encontrar mão de obra minimamente qualificada para o trabalho. O problema não é só falta de treinamento profissional. As deficiências educacionais estão produzindo gerações desprovidas da capacidade de raciocinar e, sem esta capacidade, não há base para aplicar treinamento.
Este problema está aí, na cara das autoridades e dos empreendedores, mas como bons brasileiros que somos é preferível ir fingindo que o problema não existe. O governo federal, aliás, está com uma propaganda no ar afirmando que o Brasil é um dos países que melhor investe em educação. Fazer o quê?
Uma das conseqüências deste apagão é que a mão de obra está ficando cara, pois se formou no mercado uma espécie de leilão por pessoas com qualquer mínimo de capacidade. Se o Brasil fosse uma ilha isolada do mundo, estaria tudo muito bem. Como não somos, o primeiro efeito do encarecimento local da mão de obra é mais exportação de postos de trabalho para a China.
Mas há uma outra conseqüência – um concorrente do trabalho humano é a tecnologia. Sim, quantos postos de trabalho já foram eliminados no mundo por robôs e softwares?
No caso da mão de obra (brasileira) observa-se o seguinte: é cada vez pior e mais cara. Fenômeno inverso ao que se observa na tecnologia – é cada vez melhor e mais barata.
Logo, num ambiente global onde há fartura de mão de obra chinesa, e tecnologia com preços decrescentes, quais são as perspectivas de futuro para o emprego no país do apagão?
Vejamos:
- Apagão elétrico – é crescente o número de cidades que passam várias horas sem energia elétrica;
- Apagão ferroviário;
- Apagão aéreo;
- Apagão rodoviário;
- Apagão portuário;
- Apagão moral.
Mas aquele que considero o mais grave é o chamado apagão da mão de obra. Como o país não investe seriamente em educação há décadas, e o que já era ruim está sempre piorando, está cada vez mais difícil encontrar mão de obra minimamente qualificada para o trabalho. O problema não é só falta de treinamento profissional. As deficiências educacionais estão produzindo gerações desprovidas da capacidade de raciocinar e, sem esta capacidade, não há base para aplicar treinamento.
Este problema está aí, na cara das autoridades e dos empreendedores, mas como bons brasileiros que somos é preferível ir fingindo que o problema não existe. O governo federal, aliás, está com uma propaganda no ar afirmando que o Brasil é um dos países que melhor investe em educação. Fazer o quê?
Uma das conseqüências deste apagão é que a mão de obra está ficando cara, pois se formou no mercado uma espécie de leilão por pessoas com qualquer mínimo de capacidade. Se o Brasil fosse uma ilha isolada do mundo, estaria tudo muito bem. Como não somos, o primeiro efeito do encarecimento local da mão de obra é mais exportação de postos de trabalho para a China.
Mas há uma outra conseqüência – um concorrente do trabalho humano é a tecnologia. Sim, quantos postos de trabalho já foram eliminados no mundo por robôs e softwares?
No caso da mão de obra (brasileira) observa-se o seguinte: é cada vez pior e mais cara. Fenômeno inverso ao que se observa na tecnologia – é cada vez melhor e mais barata.
Logo, num ambiente global onde há fartura de mão de obra chinesa, e tecnologia com preços decrescentes, quais são as perspectivas de futuro para o emprego no país do apagão?
Comunismo by capitalismo
O que seria do comunismo sem o capitalismo? Primeiro, para permanecer vivo é importante ter um inimigo. Isto vale para flamengo X fluminense, corinthians X palmeiras, inter X grêmio e, lógico, comunismo X capitalismo, "nós" X "eles", "pobres" X "ricos".
Segundo - é o capitalismo que sustenta o comunismo:
- Cada camiseta de Che Guevara que vemos na rua tem capitalismo por trás dela: tecelagem, loja;
- Cada livro publicado para propagar idéias comunistas tem capitalismo por trás dele: editora, livraria;
- Cada idéia comunista apresentada na TV só pode ser apresentada porque a estrutura capitalista mantém no ar a emissora de TV.
A lista de situações pode ser longa. Mas um exemplo, relatado pela Veja, ilustra de maneira perfeita este fenômeno:
A arquicomunista Luciana Genro, filha do arquicomunista Tarso Genro criou um cursinho pré-vestibular em Porto Alegre, gratuito para os participantes. O objetivo do cursinho é, claro, fazer lavagem cerebral comunista nos adolescentes que por lá vão passar. Mas como vai se sustentar se é gratuito? Sem problemas, já há uma fila de empresas capitalistas (com interesses no governo do RS) disputando o privilégio de patrocinar mais esta iniciativa comunista.
Agora, se eu ou você, leitor, criássemos nosso próprio cursinho pré-vestibular, qual seria a chance de obtermos patrocinadores?
Segundo - é o capitalismo que sustenta o comunismo:
- Cada camiseta de Che Guevara que vemos na rua tem capitalismo por trás dela: tecelagem, loja;
- Cada livro publicado para propagar idéias comunistas tem capitalismo por trás dele: editora, livraria;
- Cada idéia comunista apresentada na TV só pode ser apresentada porque a estrutura capitalista mantém no ar a emissora de TV.
A lista de situações pode ser longa. Mas um exemplo, relatado pela Veja, ilustra de maneira perfeita este fenômeno:
A arquicomunista Luciana Genro, filha do arquicomunista Tarso Genro criou um cursinho pré-vestibular em Porto Alegre, gratuito para os participantes. O objetivo do cursinho é, claro, fazer lavagem cerebral comunista nos adolescentes que por lá vão passar. Mas como vai se sustentar se é gratuito? Sem problemas, já há uma fila de empresas capitalistas (com interesses no governo do RS) disputando o privilégio de patrocinar mais esta iniciativa comunista.
Agora, se eu ou você, leitor, criássemos nosso próprio cursinho pré-vestibular, qual seria a chance de obtermos patrocinadores?
terça-feira, 8 de março de 2011
Aloizio Mercadante
Se não fosse petista, Aloisio Mercadante seria, possivelmente, palhaço de circo, face à sequência de trapalhadas que é capaz de cometer, sem ficar ruborizado. Como os petistas possuem carta branca da imprensa, Mercadante é ministro de estado e eterno candidato a governador de São Paulo.
Segue texto do Augusto Nunes:
"Candidato ao governo de São Paulo, Aloízio Mercadante atravessou a campanha pendurado em duas bandeiras: a imediata extinção do sistema de progressão continuada e uma dramática redução das tarifas do pedágio. Segundo a discurseira no horário eleitoral, a metodologia adotada nas escolas públicas do Estado ─ o aluno é aprovado ou não quando termina o ciclo, não o ano escolar ─ “é um estímulo ao analfabetismo”. E o preço cobrado pelas concessionárias das rodovias paulistas não passa de “um assalto legalizado”.
As duas bandeiras foram reduzidas a farrapos pelo governo Dilma Rousseff. Em fevereiro, o MEC encampou o sistema de progressão continuada, com o nome de “suspensão da repetência”, ao determinar que nenhum aluno dos três primeiros anos do ciclo básico seja reprovado. “Reprovação não é um método de aprendizagem”, ensinou o ministro Fernando Haddad. “Abala a auto-estima da criança e atrapalha o seu sucesso escolar”. Deveria ter dito isso durante a campanha eleitoral, antes da derrota que valeu a Mercadante a nomeação para o Ministério de Ciência e Tecnologia.
O governo que consola órfãos das urnas com empregos no primeiro escalão deveria ter ordenado ao Herói da Rendição que passasse ao largo da questão do pedágio. Nesta segunda-feira, a manchete da Folha de S. Paulo constatou que o aumento das tarifas nas estradas federais privatizadas em 2007 superou amplamente a inflação oficial. Na rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte, por exemplo, o pedágio já subiu 30%. Na Régis Bittencourt (SP-Curitiba), o salto foi de 25%. Se fosse corrigido pela inflação, o índice ficaria em 19%.
Em fevereiro, quando soube da adoção do sistema instituído por Mário Covas, Mercadante deveria ter criticado publicamente a decisão e abandonado o gabinete. Nem miou. É o que fará agora. Importante é manter o emprego. E decerto anda muito ocupado com a coleta de provas para a teoria que enunciou num recente ensaio carnavalesco no Rio: o incêndio que destruiu os barracões de três escolas de samba foi provocado pelo aquecimento global.
“Geraldo Alckmin é o pedágio, eu sou o caminho”, recitou Mercadante ao longo da campanha. Se resolvesse percorrê-lo, o eleitorado paulista conheceria o caminho mais curto para o desastre irreparável."
Volto - os petistas, não só Mercadante, são uma concessão - só existem porque a imprensa concede a eles carta branca, e, também, porque no Brasil a "oposição" é o PSDB, um partido formado por bananas sufocados por títulos acadêmicos, que concede ao PT o direito de governar sem sofrer oposição.
Segue texto do Augusto Nunes:
"Candidato ao governo de São Paulo, Aloízio Mercadante atravessou a campanha pendurado em duas bandeiras: a imediata extinção do sistema de progressão continuada e uma dramática redução das tarifas do pedágio. Segundo a discurseira no horário eleitoral, a metodologia adotada nas escolas públicas do Estado ─ o aluno é aprovado ou não quando termina o ciclo, não o ano escolar ─ “é um estímulo ao analfabetismo”. E o preço cobrado pelas concessionárias das rodovias paulistas não passa de “um assalto legalizado”.
As duas bandeiras foram reduzidas a farrapos pelo governo Dilma Rousseff. Em fevereiro, o MEC encampou o sistema de progressão continuada, com o nome de “suspensão da repetência”, ao determinar que nenhum aluno dos três primeiros anos do ciclo básico seja reprovado. “Reprovação não é um método de aprendizagem”, ensinou o ministro Fernando Haddad. “Abala a auto-estima da criança e atrapalha o seu sucesso escolar”. Deveria ter dito isso durante a campanha eleitoral, antes da derrota que valeu a Mercadante a nomeação para o Ministério de Ciência e Tecnologia.
O governo que consola órfãos das urnas com empregos no primeiro escalão deveria ter ordenado ao Herói da Rendição que passasse ao largo da questão do pedágio. Nesta segunda-feira, a manchete da Folha de S. Paulo constatou que o aumento das tarifas nas estradas federais privatizadas em 2007 superou amplamente a inflação oficial. Na rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte, por exemplo, o pedágio já subiu 30%. Na Régis Bittencourt (SP-Curitiba), o salto foi de 25%. Se fosse corrigido pela inflação, o índice ficaria em 19%.
Em fevereiro, quando soube da adoção do sistema instituído por Mário Covas, Mercadante deveria ter criticado publicamente a decisão e abandonado o gabinete. Nem miou. É o que fará agora. Importante é manter o emprego. E decerto anda muito ocupado com a coleta de provas para a teoria que enunciou num recente ensaio carnavalesco no Rio: o incêndio que destruiu os barracões de três escolas de samba foi provocado pelo aquecimento global.
“Geraldo Alckmin é o pedágio, eu sou o caminho”, recitou Mercadante ao longo da campanha. Se resolvesse percorrê-lo, o eleitorado paulista conheceria o caminho mais curto para o desastre irreparável."
Volto - os petistas, não só Mercadante, são uma concessão - só existem porque a imprensa concede a eles carta branca, e, também, porque no Brasil a "oposição" é o PSDB, um partido formado por bananas sufocados por títulos acadêmicos, que concede ao PT o direito de governar sem sofrer oposição.
Do Luiz Afonso Assunção
"Outro aspecto a notar é que, nas novelas, os escritores teimam em fazer reprogramação mental às crianças - sem o nosso consentimento - trazendo para dentro de casa temas que as crianças não estão preparadas para lidar, como o tórridas cenas amorosas hetero ou (parece que é moda) homoeróticas , em nome da tal modernidade ou "da vida como ela é". Certamente que estes fatos existem na vida das pessoas e nossos filhos são ou serão confrontados com eles. Mas é tarefa dos pais comentar sobre estes fatos e orientar seus filhos dentro do seu contexto educacional e religioso da família e não a televisão. Outro aspecto é que sim, fatos como estes acontecem, assim como mortes violentas, abusos sexuais e guerras também , todos os dias e não é por isso que temos de mostrar estas cenas às crianças para sermos "educacionais". Isto não é entretenimento, é doutrinação. Assim como o que se chama de " educação" também não passa de linha lateral de apoio às políticas governamentais de condicionamento social. É neste ambiente " cultural" que nossos filhos tem de conviver hoje, no Brasil."
segunda-feira, 7 de março de 2011
Do Luiz Felipe Pondé
"DEUS ME livre de ser feliz. Existem coisas mais sérias que a felicidade. Algum sabichão por aí vai dizer, sentindo-se inteligentinho: "Existem várias formas de felicidade!". E o colunista dirá: "Sou filósofo, cara. Conheço esse blá-blá-blá de que existem vários tipos de felicidade, mas hoje não estou a fim".
Um bom teste para saber se o que você está aprendendo vale a pena é ver se o conteúdo em questão visa te deixar feliz.
Se for o caso e você tiver uns 40 anos de idade, você corre o risco de sair do "curso" engatinhando como um bebê fora do prazo de validade. A mania da felicidade nos deixa retardados.
Querer ser feliz é uma praga. Quando queremos ser felizes sempre ficamos com cara de bobo. Preste atenção da próxima vez que vir alguém querendo ser feliz.
Mas hoje em dia todo mundo quer deixar todo mundo feliz porque agradar é, agora, um conceito "científico". Quem não agrada, não vende, assim como maçãs caem da árvore devido à lei de Newton.
Mas eu, talvez por causa de algum trauma (fiz análise por 20 anos e acho que Freud acertou em tudo o que disse), não quero agradar ninguém.
Não considero isso uma "vantagem moral", mas uma espécie de vício. Claro, por isso tenho poucos amigos. Mas, como dizem por aí, se você tiver muitos amigos, ou você é superficial, ou eles são, ou os dois.
Quanto aos meus alunos e leitores, esses eu nunca penso em deixar felizes, graças a Deus.
Desejo para eles uma vida atribulada, conflitos infernais com as famílias, dúvidas terríveis quanto a se vale a pena ou não ter filhos e casar.
Desejo que, caso optem por não ter família, experimentem a mais dura solidão da existência humana, porque, no fundo, não passam de egoístas. Mas se tiverem família, desejo que percebam como os filhos cada vez mais são egoístas porque querem ser felizes e livres.
Desejo para eles pressões violentas no mercado de trabalho. E jantares à meia-noite diante de um trabalho que não pode ficar para amanhã porque querem viajar e ter grana para gastar.
Quem quiser ser livre, que aguente a insegurança da liberdade. Quem for covarde e optar por uma vida miseravelmente cotidiana que veja um dia sua filha jogar na sua cara que você foi um covarde.
Especialmente, desejo um futuro cruel para quem acredita que "ser uma pessoa de bem" a protege de ser infiel, infeliz, abandonada e invejosa.
Espero que um dia descubram que, sim, eles têm um preço (apenas desejo que seja um preço alto) e que se vendam.
Espero que percebam que seus pais não foram santos e parem com essa coisa de gente brega de classe média que tenta inventar uma "tradição ética familiar" que só engana bobo.
E por que digo isso? Porque hoje todos nós estamos um tanto infantilizados e só queremos que nos digam o que achamos legal.
O resultado é uma massa de obviedades. A tendência é transformar o pensamento público em autoajuda ou em "compromisso com um mundo melhor", o que é a mesma coisa.
Quem quer agradar é, no fundo, um frouxo. Vejamos alguns exemplos do produto "querer ser feliz". Comecemos por quem acha que o seu "querer ser feliz" é superior e espiritualizado.
Talvez você queira virar luz quando morrer porque ser luz é legal (risadas). Deus me livre de querer virar luz quando morrer. Prefiro as trevas.
Se for para continuar vivendo depois de morto, prefiro viver no "meu elemento", as trevas, porque sou cego como um morcego.
Normalmente, quem quer virar luz quando morrer é gente feia ou magra demais. Mulheres bonitas vão para o inferno, logo...
E gente que acha que frango tem mãe (só porque ele "descende" do ovo de uma galinha, e ela de outro...) e por isso é crime matá-los? Trata-se de uma nova forma de compromisso com a "felicidade social e política".
Entre esses "felizes que desejam a felicidade para os frangos" existem pessoas de 40 anos com cérebro de dez e pessoas de dez anos que um dia terão 40, mas com o mesmo cérebro de dez. Não creio que mudem.
Hoje é Carnaval. Espero que você não tenha pegado aquele trânsito idiota de cinco horas para ser feliz na praia."
Um bom teste para saber se o que você está aprendendo vale a pena é ver se o conteúdo em questão visa te deixar feliz.
Se for o caso e você tiver uns 40 anos de idade, você corre o risco de sair do "curso" engatinhando como um bebê fora do prazo de validade. A mania da felicidade nos deixa retardados.
Querer ser feliz é uma praga. Quando queremos ser felizes sempre ficamos com cara de bobo. Preste atenção da próxima vez que vir alguém querendo ser feliz.
Mas hoje em dia todo mundo quer deixar todo mundo feliz porque agradar é, agora, um conceito "científico". Quem não agrada, não vende, assim como maçãs caem da árvore devido à lei de Newton.
Mas eu, talvez por causa de algum trauma (fiz análise por 20 anos e acho que Freud acertou em tudo o que disse), não quero agradar ninguém.
Não considero isso uma "vantagem moral", mas uma espécie de vício. Claro, por isso tenho poucos amigos. Mas, como dizem por aí, se você tiver muitos amigos, ou você é superficial, ou eles são, ou os dois.
Quanto aos meus alunos e leitores, esses eu nunca penso em deixar felizes, graças a Deus.
Desejo para eles uma vida atribulada, conflitos infernais com as famílias, dúvidas terríveis quanto a se vale a pena ou não ter filhos e casar.
Desejo que, caso optem por não ter família, experimentem a mais dura solidão da existência humana, porque, no fundo, não passam de egoístas. Mas se tiverem família, desejo que percebam como os filhos cada vez mais são egoístas porque querem ser felizes e livres.
Desejo para eles pressões violentas no mercado de trabalho. E jantares à meia-noite diante de um trabalho que não pode ficar para amanhã porque querem viajar e ter grana para gastar.
Quem quiser ser livre, que aguente a insegurança da liberdade. Quem for covarde e optar por uma vida miseravelmente cotidiana que veja um dia sua filha jogar na sua cara que você foi um covarde.
Especialmente, desejo um futuro cruel para quem acredita que "ser uma pessoa de bem" a protege de ser infiel, infeliz, abandonada e invejosa.
Espero que um dia descubram que, sim, eles têm um preço (apenas desejo que seja um preço alto) e que se vendam.
Espero que percebam que seus pais não foram santos e parem com essa coisa de gente brega de classe média que tenta inventar uma "tradição ética familiar" que só engana bobo.
E por que digo isso? Porque hoje todos nós estamos um tanto infantilizados e só queremos que nos digam o que achamos legal.
O resultado é uma massa de obviedades. A tendência é transformar o pensamento público em autoajuda ou em "compromisso com um mundo melhor", o que é a mesma coisa.
Quem quer agradar é, no fundo, um frouxo. Vejamos alguns exemplos do produto "querer ser feliz". Comecemos por quem acha que o seu "querer ser feliz" é superior e espiritualizado.
Talvez você queira virar luz quando morrer porque ser luz é legal (risadas). Deus me livre de querer virar luz quando morrer. Prefiro as trevas.
Se for para continuar vivendo depois de morto, prefiro viver no "meu elemento", as trevas, porque sou cego como um morcego.
Normalmente, quem quer virar luz quando morrer é gente feia ou magra demais. Mulheres bonitas vão para o inferno, logo...
E gente que acha que frango tem mãe (só porque ele "descende" do ovo de uma galinha, e ela de outro...) e por isso é crime matá-los? Trata-se de uma nova forma de compromisso com a "felicidade social e política".
Entre esses "felizes que desejam a felicidade para os frangos" existem pessoas de 40 anos com cérebro de dez e pessoas de dez anos que um dia terão 40, mas com o mesmo cérebro de dez. Não creio que mudem.
Hoje é Carnaval. Espero que você não tenha pegado aquele trânsito idiota de cinco horas para ser feliz na praia."
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