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terça-feira, 31 de maio de 2011

Isenção na mídia, por Reinaldo Azevedo

"Há alguns temas, entrevistáveis, em que é grande a chance de você quebrar a cara e ser usado só para passar a impressão de que seus adversários têm razão; vale dizer: serão uns 12 do outro lado contra você, que passa por maluco. Darei exemplos:

Mudanças climáticas (antigo “aquecimento global”) - se você não for um apocalíptico e não anunciar o fim do mundo, será minoria na reportagem ao menos;
Código Florestal - se você for do tipo que acha que o texto de Aldo Rebelo é bom, cuidado! Haverá um batalhão (mais Anhangá, Curupira, a Cuca e a Marina Silva) contra um só;
Declaração unilateral de independência do estado palestino - se você não for a favor, a chance de que o chamem para explodir a sua reputação é enorme;
Kit gay nas escolas - qualquer restrição que você tenha à proposta, se a imprensa o chamou, é para caracterizá-lo como um pterodáctilo raivoso.

Assim, o melhor a fazer, acreditem, é deixar que eles dividam sozinhos as batatas. Um fala, e o outro reforça, e todos se lambuzam numa espécie de autoerotismo do progressismo. Ou exija garantias de que vão lhe dispensar um tratamento digno.

Essa é a forma que o pluralismo tomou no nosso tempo. Discordar virou mero formalismo, um resquício de fase superada da civilização, mais ou menos como aquele ossinho do cóccix indica que a gente já teve rabo um dia. Discordar é para macacos e seres inferiores. O que faz a civilização é a ausência de divergência, é a unanimidade em defesa do bem!"

Do Luiz Felipe Pondé

"Tomemos como exemplo o debate sobre a luta pelos "direitos gays".
O STF aprovou a união civil dos homossexuais. Vou mais longe: acho que deveriam ter o direito de se casar também e de ter filhos. E de ir às reuniões chatas de "pais e mestres". E de ficar pobres como os héteros por causa dos filhos. E de descobrir que pouco importa sua "visão de mundo", você estará sempre errado diante de um filho que cresceu.
Acho que quem "bate em gay" deve pagar não porque bateu num gay, mas porque gay é gente como todo mundo. Sou contra leis especiais que protejam gays. Complicado? Sinto muito.
Se um professor interrompe um menino e uma menina que se beijam na sala de aula é ok, mas, se fossem dois meninos, seria "homofobia"?
Hoje os jovens (e todo mundo) têm medo de dizer qualquer coisa que não seja "gay é lindo". Não há nada de revolucionário em ser gay, nem existe uma "comunidade gay". Gays são pessoas atoladas nas mesmas misérias e erros humanos. Neuróticos, como todo mundo, com sofrimentos específicos.
E aí chegamos a uma questão que me parece muito representativa dos equívocos do debate ao redor da "questão gay" (um belo exemplo do fascismo do politicamente correto): o pretenso direito de o Estado querer discutir "a heterossexualidade como normatividade sexual".
Intenções como essas representam a tendência totalitária do Estado moderno em querer se meter em assuntos que não são da sua competência.
O governo não tem que se meter a dizer a ninguém o que é "sexualidade normal". Isso é um crime contra a liberdade. E isso vai acabar "batendo" na sala de aula. E, como ninguém sabe direito o que está fazendo na sala de aula, essa nova "modinha" vai pegar.
Já disse em outras ocasiões que sou contra a tal da educação sexual quando pretende discutir "ideologias sexuais". Como pai, tenho todo o direito de suspeitar da sanidade mental de uma professora de educação sexual, porque em matéria de sexo todo mundo é mal resolvido.
Se as famílias são um lixo e por isso exigem das escolas o que elas não podem dar, as famílias das professoras também são um lixo.
Imaginemos uma aula de educação sexual na qual vá se "questionar a normatividade" (ou normalidade) da heterossexualidade. Como seria uma aula dessas?
Que tal assim? Meninos e meninas colocando com a boca uma camisinha num pênis de plástico para, quem sabe, perceberem que meninos também podem gostar de fazer sexo oral em meninos.
Ninguém tem o direito de fazer isso. Nem pai, nem mãe e muito menos professores que, provavelmente, ao se dedicarem a isso, "provam" suas pequenas taras.
O Estado deve dar o direito aos gays de viverem como os héteros e mais nada. Não deve se meter a dizer o que é normal. As pessoas têm o direito de sentir o mal estar "que quiserem". E deixem os filhos dos outros em paz."

País rico é país sem pobreza

É o que diz o slogan do governo Dilma (Lula). Parece que estão colocando o mantra na prática e efetivamente transformando os pobres em milionários. Vejam a notícia do Claudio Humberto:

"Generosa financiadora de campanhas do PT, a empresa M Brasil, controlada pelo ex-deputado estadual carioca Jair Marchesini (PDT), anda despertando suspeitas. A empresa foi criada em 2006 em nome de dois baianos pobres (o sargento bombeiro Marcelo Gondim, e Leandro Reis, funcionário de distribuidora de gás, moradores de bairros carentes de Salvador). Hoje tem capital de R$ 38 milhões e até colocou na Bovespa cédulas de crédito imobiliário no valor de R$ 100 milhões."

Todos são iguais perante a lei

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Do Guilherme Fiúza

"Finalmente a verdade veio à tona. Foram cinco meses de doce hipnose. Muita gente que detesta Lula e não vota no PT nem amarrado declarou-se entusiasmado com Dilma Rousseff. Por que, afinal? Porque ela é mulher. Porque ela fala pouco. Porque ela não faz bravatas. O Brasil avalia presidentes como se avaliasse ator de novela: “está muito bem no papel”, “acertou no figurino”, “não me incomoda na hora do jantar”. Só uma pessoa poderia cortar esse estranho devaneio coletivo: Lula.

E ele o fez com uma única frase, sincera e definitiva: “Se tirarem o Palocci, o governo dela (Dilma) vai se arrastar até o final”.

Não deixa de ser um grande alívio. Já estava ficando aflitiva a catalepsia geral. Até o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – uma espécie de recreio dos governantes, onde notáveis se reúnem para fazer nada em grande estilo – vinha sendo exaltado como ponto positivo da administração Dilma. O próximo passo seria a indicação do Ministério da Pesca ao Nobel da Paz. O país deve ser grato a Lula pelo esclarecimento providencial: sem Palocci, o governo Dilma não anda – se arrasta. Com todo respeito à laranjada de mitos feministas e esquerdistas que o sustenta."

Alemanha X energia nuclear

O governo da Alemanha acaba de anunciar - a Alemanha irá desaativar todas as suas usinas nucleares até 2022.

Qual a chance desta decisão ser efetivamente cumprida? 0%.

Mas serve como um belo instrumento de marketing perante a ditadura da minoria ambientalista e, como sabemos, na democracia contemporânea governo que tem juízo se submete às ditaduras das minorias, sejam elas ambientalistas, homossexuais, raciais, etc.

O único que não fede nem cheira na democracia contemporânea é o cidadão comum.

Como qualquer estudante do segundo grau deve saber, não há esperança para a civilização fora da energia nuclear. Pelo menos no horizonte previsível, já que não sabemos ainda que tecnologias existirão nos séculos XXII, XXIII. A menos que tomemos a decisão de voltar para as cavernas. Aí sim, a energia nuclear se torna desnecessária.

A Europa já vive de joelhos perante a Russia em função do fornecimento de gas, e de joelhos perante o oriente médio, em função do fornecimento de petróleo. Mesmo com energia nuclear. Alguém consegue imaginar um país que demanda energia em padrões alemães sem energia nuclear? Só os bobalhões da imprensa, que acreditaram na "decisão".

Nazismo e Silvio Santos

Do Leonardo Bruno:

"Os bolchevistas e os nazistas tinham algo em comum: um projeto de controle total da sociedade, através do Estado-Partido. No entanto, os métodos se diferenciavam. Os bolchevistas, basicamente, tomavam o poder e depuravam todas as estruturas da sociedade, causando a guerra civil e fuzilando e proscrevendo a antiga burocracia, os antigos intelectuais, os antigos empresários, enfim, as antigas elites dos setores civis, políticos e governamentais. Em particular, na economia, substituíram os empresários pela nomenklatura do Partido, gerando ganhos de incompetência e improdutividade assustadores.

Os nazistas fizeram algo relativamente diferente, embora buscassem os mesmos fins. Não tomaram o poder destruindo as estruturas da sociedade já construídas, através da guerra civil ou depurações em massa. Eles simplesmente ascenderam ao poder na Alemanha através do voto, através das negociatas, através das instituições democráticas. E lenta e gradualmente, sem destruir, sem fuzilar, sem massacrar, a Alemanha, que dormiu agonizantemente democrática, acordou de forma lenta, gradual e indolor, num Estado nazista. E a sociedade civil? Não se destrói absolutamente. Nazifica-se. A educação, a universidade, a cultura e a economia, além de vida civil, estruturalmente são preservadas, mas se transformam. De uma hora para outra, o Partido alarga suas mãos, usurpando-as, intactas.

E os empresários? Em seu livro de memórias, Hermann Rauschning escuta do Führer as suas seguintes intenções:

"Nosso socialismo atinge camadas muito mais profundas. Não muda a ordem externa das coisas, ordena apenas a relação do homem com o Estado. De que serviriam rendas e propriedade? Por que precisaríamos socializar os bancos e as fábricas? Vamos socializar o povo!".

Muitos questionam a veracidade dos argumentos de Rauschning. No entanto, parece mais que revelador. Por conta desta filosofia sutil, Hitler começou a controlar o empresariado alemão. Não precisou matá-los, nem substitui-los por uma burocracia estatal, tal como no regime comunista. Transformou suas propriedades e seus engenhos em partes orgânicas de um todo do Estado, direcionadas para a economia de guerra socialista.

A burocracia nazista controlava a sociedade civil sem esforço algum, expandindo seus braços sobre a sociedade e fazendo essa mesma sociedade trabalhar para ela e a sua causa. As depurações nazistas foram realizadas dentro da mais estrita legalidade, da mais estrita paz, da mais estrita prostração do povo alemão, sem guerras civis, sem conflitos, sem a destruição das velhas estruturas políticas constituídas, que foram contaminadas pelo novo Partido. Nesta onda de estabilidade e legalidade, a ala radical dos nazistas da SA, que queria a violência e a subversão nos moldes bolchevistas, foi quase toda assassinada. E as dissidências, entre os quais, sociais-democratas, judeus, liberais, comunistas, católicos, intelectuais e outras levas de gente discordante do novo regime, foram enviadas aos campos de concentração.
As pessoas incautas e desinformadas ainda acreditam no estereótipo bolchevista da tomada radical do poder pelas armas e pela imposição da ditadura através da violência revolucionária. Até mesmo os extremistas mais estúpidos ainda acreditam nessa idéia. No entanto, as mentalidades esquerdistas mais calculistas sabem que a estratégia mudou.

Curiosamente, a revolução petista que surge no país segue as mesmíssimas diretrizes nazistas. Ingênuo de quem acredita que os petistas vão se consolidar no poder através da violência de quartelada e barricada, tal como na clássica versão da guerra civil, de fundo leninista. Não menos ingênuo é quem acredita que, por conta disso, o PT tenha renunciado a sua vocação revolucionária e totalitária para ser um partido democrático. A violência petista será institucionalizada, governamental, com aparência de democracia e legitimidade, onde a lei, o judiciário, o congresso e demais poderes da república serão uma arma partidária contra as liberdades do próprio povo. A legislação totalitária no âmbito dos costumes e do direito, a chamada PNDH-3, a tentativa de instrumentalizar o judiciário, o STF e controlar a imprensa e a cultura em vistas da causa do Partido, são medidas claras, embora sutis, com que o governo atual tenta amordaçar a sociedade civil. E a economia? O comércio e a livre empresa não escapam das garras governamentais. O sonho do PT é o mesmo de Hitler: colocar os empresários no bolso e torná-los empregadinhas domésticas do Partido-Estado.

Um evento particular parece revelar essa tendência, só que de forma muito estranha e bizarra. A programação do SBT, rede nacional de televisão do famoso apresentador Sílvio Santos, tinha até então uma máscara aparentemente isenta. Não parecia se envolver em política. A grande maioria de sua programação, novelas mexicanas e brasileiras de péssima qualidade. Minto, apenas parecia apolítica, já que nos domingos, Silvio Santos não se cansava de bajular o governo dos presidentes Figueiredo e José Sarney.

E, subitamente, o Jornalismo do SBT se torna cabo eleitoral do PT, quando o noticiário da emissora mostra a cena do candidato a presidente José Serra, do PSDB, sendo agredido por correligionários da atual presidente Dilma Rousseff, no Rio de Janeiro. Só que a versão do SBT foi o de legitimar a agressão e relativizar a ofensa ao agredido. Vendeu a idéia de que José Serra fora atingido por uma bolinha de papel e que tudo não passava de encenação do tucano. Foi preciso que a reportagem da Rede Globo desmentisse a versão do SBT, para jogar a credibilidade de sua emissora para o espaço. Se bem que a imprensa brasileira já tenha crises de credibilidade há um bom tempo.

No entanto, o servilismo empresarial do SBT não se contentou em fazer campanha para Dilma Rousseff. Está prestando bizarra homenagem ao seu passado de terrorista, ao criar uma novela bem ruinzinha chamada "Amor e Revolução", que mostra uma visão romanceada dos guerrilheiros e terroristas de esquerda na época do regime militar de 1964. Os militares, naturalmente, são figuras caricaturais, torturadores, gorilas, inimigos da liberdade e da espécie humana. E os terroristas stalinistas, maoístas e guevaristas são puros, santos, humanistas, arautos da decência humana e defensores da democracia. Eles matam e aterrorizam pelo bem da humanidade! Em suma, puro realismo socialista!

Ao que parece, Silvio Santos está retribuindo, de uma forma muito barata, o que o governo fez ao resgatar as fraudes de seu Banco Panamericano, obrigando a Caixa Econômica Federal a comprar a casa bancária quebrada. Naturalmente, o contribuinte pagou pela graça, para tapar um rombo de 2,5 bilhões de reais, adquirindo quase metade das ações do banco. No entanto, nem um pio do governo, da imprensa e tampouco de Silvio Santos, que teve seu patrimônio salvo por mim, por você, por nosso dinheiro público mirrado e assaltado pelo Estado.

Agora dá pra entender porque a emissora de Sílvio Santos esteja aderindo ao realismo socialista petista. O empresário precisa ser mais esquerdista do que o rei, para agradar a quem o salvou da bancarrota. Só falta ter a carteirinha do PT. Também pudera: quem não viraria petista, com essa ajuda amigona do Estado-camarada? Silvio Santos, ou Senor Abravanel, o judeu, virou uma espécie extravagante de nacional-socialista, em versão Lula lá! Os empresários alemães também colocaram a suástica na lapela quando Hitler foi generoso com eles, ainda que sob ameaça de confisco e prisão. O destino será o mesmo para o empresariado brasileiro, no caso do PT. A burocracia estatal alargará seus braços sobre toda a economia, extorquindo e explorando os empresários. Só não vê quem não quer.

Ademais, é lugar-comum essa promiscuidade do governo e do empresariado em nossa história republicana. Outras emissoras como a Rede Globo e a Record já são amiguinhas do governo faz tempo. Embora tal fenômeno não tenha se iniciado na atualidade, o PT tornou a relação mais agressiva, mais intervencionista, mais radical. Não basta apenas elogiar o governo e bajulá-lo ou omitir seus podres. Agora o Partido-Estado dita regras de programação e controle ideológico dos meios de comunicação. Não é isso que o PNDH-3 prenuncia para toda a opinião pública e o jornalismo? Não é a essência ideológica do PT? Nada contra o Estado, tudo a favor do Estado? Nem o regime militar de 64 foi tão longe nas tentativas de censura e controle ideológico da imprensa, da mídia e da opinião pública.

A novela do realismo socialista "Amor e Revolução", como revelam os dados do Ibope, está sendo um fracasso de audiência, para a sanidade mental da nação. Sílvio Santos, involuntariamente, faz um grande serviço ao país. Ao retratar pessoas como Zé Dirceu, Dilma Rousseff e demais "companheiros" da luta armada terrorista de esquerda pós-1964, através de um estilo kitsch de se fazer novelas, na prática, os ridiculariza e os torna inverossímeis. Inclusive, a exposição dos depoimentos de assassinos, como as do Sr. Carlos Eugênio da Paz (deve ser o Prêmio Stálin da paz dos cemitérios), chefão da ALN do notório terrorista Carlos Marighela, descrevendo como matou um empresário dinamarquês, revelou o componente psicótico do movimento comunista idolatrado pelo PT e pelas esquerdas. Os comunistas e socialistas glorificam os próprios crimes que fazem.

O público deve ter se chocado ao descobrir que os idílicos anos rebeldes da presidente da república foram épocas de criminalidade, assaltos, sequestros e homicídios a sangue frio. É mais assustador: se tomassem o poder, imporiam a mesma lógica terrorista sobre toda uma sociedade inerme, através de "tribunais revolucionários" aptos a prender, torturar e matar milhares, senão milhões de brasileiros inocentes.

Por outro lado, chega a ser de uma comicidade suicida que Silvio Santos promova justamente àqueles indivíduos, que em outras épocas, não pensariam duas vezes em enchê-lo de balaços de misericórdia na sua cabeça. Mas parece que os socialistas e os burgueses fizeram um pacto: os primeiros controlam a política e a sociedade civil, enquanto os últimos fingem controlar a economia. Eu digo, fingem, porque nada mais certa foi a declaração do próprio boneco de formol do Kremlin, Lênin, que disse que o burguês vende a corda que vai enforcá-lo. No mínimo, os empresários brasileiros estão vendendo a coleira. Nada impede, todavia, que a coleira, um dia, vire uma forca."

Filial

Leitores, se Aécio NeveR representa a versão paraguaia do petismo, o próprio PSDB se comporta como filial do PT há muito tempo.

Leiam a notícia abaixo, do site "média sem mascara":

"A esquerda do PSDB tem tanto interesse na danificação sexual das crianças do Brasil quanto a esquerda do PT.

Com a encenação de recuo de Dilma no episódio do kit gay, o Diversidade Tucana, a ala homossexual do PSDB, está solicitando ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que tome providências, junto ao Ministério Público Federal (MPF), quanto à suspensão do kit gay. O Diversidade Tucana, se alinhando com os interesses de seus colegas petistas homossexualistas, defende "a importância do material e da abordagem educativa".

Na verdade, só estão fazendo jogo, pois quando o ministro da Educação disse que "o controverso kit anti-homofobia será reformulado e enviado a professores da rede pública de ensino até o fim deste ano", ele não prometeu a ninguém que o kit modificado estará melhor do que a versão atual. Pelo contrário, poderá estar muito pior.No que se refere às crianças nas escolas, a esquerda, seja do PT ou do PSDB, não confia nos pais e não abre mão de seu "direito" de doutrinar os alunos de escola.Então por que os pais deveriam abrir mão de seu legítimo direito de educar seus filhos? Por que eles deveriam entregar a educação de seus filhos nas mãos do PT e PSDB?"

Titanic

Estar no Brasil é mais ou menos como estar no convés do Titanic. Ali na frente, escondido na neblina, tem um iceberg, mas o clima aqui no convés é festivo.

No sábado minha esposa foi compra um pijama na loja Renner (made in Bangladesh). Enquanto ela escolhia o modelo, dei uma caminhada pela seção masculina. Não encontrei nenhuma peça que não tivesse “feito na China” na etiqueta. Até os cachecóis eram chineses...

A Renner é uma das maiores varejistas de roupas no Brasil. Creio que a situação nos outros grandes varejistas não seja diferente. Aliás, entrar numa grande loja no Brasil está parecendo com entrar em uma loja nos Estados Unidos, não se encontra nada feito no próprio país. A diferença é que antes de iniciar este ciclo de decadência os EUA foram o país mais rico do planeja. Já o Brasil inicia o ciclo sem ter deixado de ser pobre.

Sim, senhores, não há como sustentar o enriquecimento de uma economia sem produção. É a indústria que gera empregos em quantidade suficiente para melhorar o padrão médio de renda da população. Só o comércio não segura uma economia, e a agricultura já é substancialmente mecanizada.

Vivemos mais um festivo vôo de galinha, só que desta vez o tombo poderá ser pior, pois em nossos vôos de galinha anteriores não havia o fator China.

Setores de mão de obra intensiva migram para a China: brinquedos, sapatos, roupas, eletrônicos. A bola da vez me parece ser a indústria automotiva. Sim, por um lado temos as marcas chinesas atacando o mercado. Por outro lado, temos uma elevação do custo da produção nacional. Na revista Exame desta semana um executivo da Renault diz que serão concluídos os investimentos que já estavam planejados para sua unidade brasileira mas, a partir daí, não se investe mais no Brasil, pois a indústria não comporta mais pagar o nível de salários que atualmente se pratica no país.

É senhores, a casa está caindo. Mas como a produção migra em massa para a China e, ao mesmo tempo, desfrutamos de um dos menores índices de desemprego na nossa história? Bom, minha opinião é que o fenômeno da exportação de empregos está sendo mascarado por outro fenômeno artificial e temporário – a explosão na construção civil.

A construção civil vive uma euforia sem precedentes, e absorve toda a mão de obra disponível, garantindo o nível de emprego. Mas é um fenômeno artificial, pois se os bons empregos migram para a China e para outros países, quem vai sustentar a demanda interna por imóveis a médio e longo prazos?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Nostranonimus em ação

Na manhã de ontem, comentando sobre a decisão de Dilma Roussef de cancelar o tal kit-gay, comentei o seguinte:

"Desta forma, conhecendo o petismo, já sabemos que assim que o escândalo do Palocci for esquecido, o vídeo gay voltará à pauta. Pelo menos até que surja outro escândalo envolvendo Palocci..."

Isto significa o seguinte - o petismo nunca desiste de suas bandeiras, apenas faz retiradas tácticas para iludir os otários. Pouco mais de 24 horas depois os petistas mostram que minha profecia estava certa. Vejam a notícia que está no site da Veja neste momento:

"O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira em São Paulo que o controverso kit anti-homofobia será reformulado e enviado a professores da rede pública de ensino até o fim deste ano."

Se loteria fosse tão previsível quanto as atitudes do petismo eu estaria mais rico do que o Palocci.

Arranjo petista

O povo brasileiro, soberano, colocou no poder, através do voto, o seguinte arranjo:

- A presidência formal deverá estar sempre nas mãos de um petista. Quanto mais burro e despreparado, melhor;

- Agora, quem vai mandar de fato no país é questão decidida nas salas fechadas do petismo. O distinto público não é chamado a participar nem opinar. Ao povo cabe apenas eleger a figura decorativa da vez, que irá sentar na cadeira de presidente.

Do Rodrigo Constantino

"A presidente fala em “terceiro turno”, mas legítimo seria questionar um possível “terceiro mandato” do presidente Lula. O “cara” está de volta, dando pito em senadores e distribuindo ordens no governo. Quem é que manda, presidente Dilma? Quem foi eleito pelo povo? Será que temos um governo de marionetes, que apenas segue ordens de um civil sem cargo público? A postura do ex-presidente Lula, com a permissividade da presidente Dilma, é uma afronta à democracia."

A alternativa a Obama?

Do Klauber Pires:

"Se o problema dos republicanos era encontrar um negão para desbancar o Obama, eles já o acharam, e mais, este tem pedigree!

O candidato republicano atualmente favorito do Tea Party chama-se Herman Cain, tem 65 anos e larga experiência como executivo, tendo trabalhado para a Coca-Cola, Pillsbury, Burger King, Godfather's Pizza, a National Restaurants Association e o Federal Reserve Bank de Kansas City.

Filho de um pai choffeur e de uma mãe camareira, ao que parece, temos aqui um autêntico "self-made man", um homem trabalhador talhado na vida para a superação de desafios, que já veio dar o seu recado para a corrida à Casa Branca: "- Eu estou concorrendo para Presidente dos Estados Unidos e não estou concorrendo para o segundo lugar"

Entre as suas propostas estão uma defesa nacional forte, a oposição ao aborto, a extinção do imposto de renda pela sua substituição por um imposto sobre vendas e o que temos já anunciado aqui e que promete desencadear uma verdadeira revolução global: o retorno ao padrão-ouro. Os keynesianistas do mundo todo devem estar "tremendo na base". Da mesma forma, o imposto de renda é a menina dos olhos da estratégia marxista de confisco gradual dos cidadãos, e a sua extinção pode significar o começo do fim da hegemonia marxista-gramscista atualmente vigente, mesmo em face de sua eventual derrota, já que as idéias já terão alcançado um amplo espaço."

Do Reinaldo Azevedo

"E esse tem sido um problema permanente da nossa democracia. O estado está sendo tomado de assalto por minorias organizadas que pretendem impor a sua pauta, independentemente da vontade da maioria e de suas instâncias de representação. É assim em todas as áreas. Os Verdes de Marina Silva acham que o Congresso não tem de se meter com meio ambiente porque isso é coisa de sua militância; os gays organizados acham que os educadores e os héteros não têm que se envolver com o material anti-homofobia porque isso é coisa de sua militância; os negros organizados acham que os não-negros não podem participar do debate de cotas porque isso é coisa de sua militância; mulheres organizadas defendem que o aborto seja decidido em plebiscito por mulheres porque isso é coisa de sua militância; os maconheiros organizados acham que os não-maconheiros não tem legitimidade para debater a descriminação de drogas porque isso é coisa de sua militância…"

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vôo solo...

De Grace Vuorto

Grace Vuorto conseguiu, em três parágrafos, expressar com clareza o que penso, mas que não conseguia externar com a mesma objetividade:

"Os conservadores sociais há décadas alertam que os homossexuais em geral não buscam apenas "ser eles mesmos" mas convencer os outros a se juntarem a seu partido. Esta perspectiva é muitas vezes atacada como sendo "homofóbica". No entanto, quando examinamos nossa cultura popular atual, é óbvio que há muito passamos do ponto de simplesmente discutirmos se podemos tolerar e aceitar a homossexualidade. Ao invés disto, este comportamento agora está sendo ativamente promovido entre os heterossexuais como uma aventura exótica. Esta é uma América do vale-tudo -- uma terra onde se pode tudo.

Mas este padrão de comportamento não é tão novo quanto pode parecer. Durante os anos de declínio do Império Romano, tanto a homossexualidade quanto a bissexualidade estiveram em voga, especialmente entre as classes altas e dirigentes. Isto resultou em um nível geral de decadência que tornou o Império maduro para ser tomado - por culturas que davam mais ênfase à bravura militar e aos objetivos comunais do que à auto-gratificação individual. A história mostra que o resultado final do hedonismo coletivo não é uma maior liberdade, mas a escravização -- ao pecado, ao vício, e por fim aos inimigos exteriores. A decadência moral leva inevitavelmente ao colapso social.

Atualmente, enquanto nos imergimos em nossa glória carnal e nos consideramos "progressistas" e "livres", há um vento islâmico soprando no horizonte. Um poderoso credo de subjugação está sendo promovido firmemente por aqueles que tramam, planejam e oram enquanto saltitamos em torno alegremente."

Aécio NEVER

Após uma histórica vitória do bom senso sobre o trator governista na câmara, na questão do código florestal, Aécio Neves já declarou - quando a matéria chegar ao senado ele votará com o governo.

Sou um combatente do PT desde sempre, e isto me tráz muito mais complicações do que benefícios. O meu anti-petismo me prejudica até na vida profissional, já que muitos clientes são petistas, embora sem saber que são. Mas sigo em frente, combatendo o petismo enquanto tiver forças nas cordas vocais para falar e nos dedos para escrever.

Contudo, se por alguma circunstância da vida eu fosse forçado a escolher entre o petismo original e sua versão paraguaia (liderada por Aécio Neves), ficaria com o original. Espero que o dia em que tenha que fazer esta escolha nunca chegue.

Do Coturno Noturno

"A imprensa, na democracia, tem o poder de falar a verdade. No entanto, está manietada pela ditadura verde, pelo esquerdismo burro e tacanho das suas redações, consagrando mafiosos internacionais como os representantes do Greenpeace, que tem sede na Holanda, um país cujo território é formado por 50% de um aterro construído em cima de uma enorme reserva legal: o mar. Por que a imprensa não vai ao mundo para ver se em algum país existem leis com estas cláusulas criminosas que existem aqui para impedir o agricultor de plantar? Por que a imprensa não vai passear às margens do Reno, do Tâmisa, do Danúbio para ver como estão as matas ciliares de lá? É hora de dar um basta a este festival de calúnias, nem que para isso 100.000 agricultores tenham que invadir Brasília, tomar o Ministério do Meio Ambiente, o Ibama, o Congresso e esfregar as mãos calejadas e os boletos de multas insensatas na cara do governo federal e dos seus representantes."

Ditadura gayzista

Como sabem os leitores, o MEC petista de Haddad preparou vídeos para serem apresentados na escola para induzir as crianças a experimentarem a opção homossexual.

Como Reinaldo Azevedo bem observou, seríamos o único país do mundo onde tal material seria apresentado a crianças.

Como observei na semana passada, quando pais perdem a preocupação com a formação dos seus filhos, entregando-os à própria sorte (ao petismo), é um sinal do fim dos tempos. País de vanguarda, seríamos o primeiro do mundo onde os pais (coletivamente) abandonariam seus filhos.

Ontem Dilma Roussef mandou cancelar o tal vídeo gay, mas só fez isso porque a bancada evangélica no cogresso declarou que se o vídeo gay fosse mantido Palocci seria convocado para explicar seu patrimônio.

Então a decisão de Dilma não decorreu do fato de eventualmente discordar da doutrinação homossexual nas escolas, mas de simples uso do vídeo gay como moeda de troca para salvar Palocci.

Desta forma, conhecendo o petismo, já sabemos que assim que o escândalo do Palocci for esquecido, o vídeo gay voltará à pauta. Pelo menos até que surja outro escândalo envolvendo Palocci...

Do Reinaldo Azevedo

"Uma imprensa que se conforma com o fato de que o MEC exiba em sala de aula um filme oficial com um erro grotesco de conceito matemático, mas supostamente aceitável porque ancorado na correção política, é uma IMPRENSA MORTA! Parou de cumprir a sua função e está se comportando como militante política. Uma imprensa que propaga uma mentira estúpida — como a afirmação de que o suposto desmatamento no Mato Grosso teria sido provocado pelos debates sobre o novo Código Florestal — é igualmente uma IMPRENSA MORTA. Perdeu o seu compromisso com a verdade."

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Do Augusto Nunes

"Nesta segunda-feira, num Congresso semideserto, um bravo pernambucano falou para o país ─ e falou em nome dos brasileiros decentes. Enquanto José Serra capricha nas reverências a Antonio Palocci e Aécio Neves evolui graciosamente em torno de Dilma Rousseff, Jarbas Vasconcelos segue ensinando que não se dança um minueto ao som de uma quadrilha."

Supremo Poder Despótico

"Paradoxalmente, há um poder na república, cuja institucionalidade está acima de todos os poderes. Ainda que haja leis, ainda que haja o poder legislativo, ainda que haja a Constituição, ele pode arbitrar e passar por cima de todos eles. Até as leis de Deus e do direito natural estão abaixo de suas determinações. Alguém poderá pensar que é o poder executivo. De fato, na história da república brasileira, o executivo quase sempre teve o papel de usurpador dos poderes. Até mesmo o governo Lula foi um exemplo fático dessa tendência, cada vez mais despótica, de passar pela harmonia dos poderes, legislando onde não deve, intervindo onde não é autorizado. Contudo, esse poder acima de todos os poderes não é o executivo. Este, ao menos, está sujeito aos ditames da Constituição e das leis, além de ter o controle do judiciário e do legislativo. O poder absolutista a que me refiro se revelou recentemente na imprensa e na opinião pública. E houve advogados e juristas que fizeram rasgados elogios à instituição, pela sua abjeta decisão. É claro que essa instituição acima de todos os poderes se chama Supremo Tribunal Federal."

Do Leonardo Bruno.

Do Bruno Pontes

"Vi no Jornal da Globo que o cineasta Lars von Trier arrumou confusão em Cannes, onde promovia seu novo filme, "Melancolia". Lá pelas tantas, depois das perguntas de praxe sobre isso e aquilo da película, questionaram o diretor acerca de declarações dele sobre o nazismo.

"Eu entendo Hitler. Claro que ele fez algumas coisas erradas, mas eu entendo o homem, simpatizo um pouco com ele. Não pela Segunda Guerra. Não sou contra judeus. Mas os israelenses são um pé no saco... Como posso sair dessa agora? OK, eu sou nazista".

Não dava pra saber com certeza se ele falava sério ou debochava. Na volta ao estúdio do JG, Christiane Pelajo tinha um semblante de reprovação, com direito a balançada de crânio para assinalar o desgosto. O festival de Cannes o declarou persona non grata. Poucas horas depois von Trier já estava se desculpando: "Se eu ofendi alguém, peço desculpas sinceras. Não sou anti-semita ou racista de qualquer maneira, e muito menos nazista".

O socialista Hitler matou uns seis milhões de indivíduos. O ultraje do comentário é compreensível, portanto. Mas a reação do show business seria totalmente outra se von Trier tivesse apresentado uma outra credencial: se tivesse dito que é comunista.

É fato repetidamente demonstrado no mundo das artes que louvar o matador de seis milhões é feio, mas louvar os matadores de cem milhões é bonito. Recordem, por exemplo, as loas a José Samarago. Não saiu uma só matéria na ocasião de sua morte que não destacasse seu currículo de comunista. "Defensor das causas sociais". "Lutou contra as injustiças". "Escritor engajado".

Defendia o regime do genocídio, da fome deliberada (pesquisem o que Stalin fez com a Ucrânia), do Gulag, do crime de opinião, da polícia política, da ideologia compulsória, do fuzilamento dos "inimigos do povo". Mas foi um homem preocupado com o bem da humanidade até o fim. Como disse o site da Globo, "Saramago uniu a atividade de escritor com a de homem crítico da sociedade, denunciando injustiças e se pronunciando sobre conflitos políticos de sua época".

Lars von Trier perdeu uma bela oportunidade. Imaginem a cena. Ele divaga sobre a nova obra, faz trejeitos inteligentes e, depois de um gole de champanhe, comunica aos repórteres, em tom ligeiramente sofrido: "Esse filme reflete o que eu sou. É um libelo contra as injustiças. Sou um comunista libertário. Aliás, tenho sido vítima do macarthismo de Hollywood". Não haveria mãos em Cannes para tanto aplauso. O filme logo se tornaria forte candidato à Palma de Ouro. Os cadernos culturais teriam um novo queridinho."

terça-feira, 24 de maio de 2011

Ambientalistas canalhas

Tenho dificuldade para suportar discurso de ambientalistas deste que o ambientalismo se transformou em braço do comunismo internacional. A politização da pressevração do meio ambiente só contribui para ... evitar a preservação do meio ambiente.

Os argumentos são os mais absurdos possíveis, mas sempre colhidos como verdades bíblicas pela imprensa imbecilizada e companheira.

Lembro na época da discussão dos trasngênicos - os comunistas, digo, ambientalistas diziam algo como: "o mundo não quer transgênicos, se isto for aprovado o produto brasileiro vai perder mercado." Vejam só, os comunistas, quem diria, estavam preocupados com a preservação dos lucros dos produtores rurais. Ora, seus comunistas, mercado funciona assim - se produzir transgênicos e não tiver para quem vender, na safra seguinte volta a produzir o que o mercado quer.

Agora, na discussão do código florestal, o mesmo argumento voltou à tona - dizem os comunistas: "se o código for aprovado os países consumidores de alimento vão concluir que o brasil incentiva o desmatamento e vão proibir a importação dos nossos alimentos." Mais uma vez estão preocupados com os lucros dos nossos produtores rurais, que generosos esses comunistas. Ora, seus comunistas, se ter floresta na propriedade for condição para colocar o produto no mercado internacional, os produtores vão correndo plantar árvores. Não precisa de governo para regular isso. Ocorre que os países que são dependentes da importação de comida precisam de ... comida, e não podem se dar ao luxo de deixar fora do jogo um dos maiores produtores de comida do mundo, com árvore ou sem árvore.

Canalhas.

De João Luiz Mauad

“Há ainda a utilização de certas palavras mágicas, como “ganância”. Todo dinheiro ganho no mercado, ainda que honestamente, é fruto da “ganância” dos capitalistas. Já os agentes públicos são todos benevolentes, honestos e ilibados, ainda que a experiência prática indique que eles podem ser infinitamente mais gananciosos - roubando ou extorquindo o próximo - do que qualquer empresário.

E assim, com pequenas diferenças de gênero, número ou grau, indivíduos os mais retrógrados são apresentados ao grande público como progressistas e solidários com os pobres. Os meios de comunicação não só parecem crer neles, como adotam a maioria dos seus discursos, clichês e teses politicamente corretas. Exemplo perfeito disso está na freqüência com que encontramos hoje em dia, na mídia em geral, palavras de ordem contrárias às “desigualdades sociais” - expressão que vem a ser o carro-chefe do jargão socialista -, quando o normal seria que mantivessem o foco na luta contra a pobreza, esta sim a batalha importante a ser vencida.

Tal inversão de valores, evidentemente, não se deu por acaso. É conseqüência do fato insofismável de que a maior parte da mídia ocidental (muitas vezes sem nem mesmo se dar conta disso), está ou esteve sob forte influência, acadêmica ou sindical, dos círculos intelectuais marxistas, contrários, desde sempre, aos ideais de liberdade, individualidade, propriedade e, acima de tudo, prosperidade.”

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dúvida

Quando a ignorância se tornar o padrão social definitivo, imposto pelo partido vitalício e difundido pelos educadores, que destino restará aos que ainda detiverem alguma cultura? Hospício ou masmorras?

O professor bem remunerado

Desde que deixou a presidência da república não passa uma semana sem que Lula emplaque uma palestra de 1 hora ao custo de US$200 mil. Todas para grandes empresas nacionais e internacionais. Maliciosos vêem nisso sinal de esquentamento de dinheiro de tráfico de influência. Já eu acho que as empresas estão contratando Lula a peso de ouro para que ele ensine as novas regras oficiais da língua portuguesa.

Do Gaudêncio Torquato

"As concessões demagógicas que se fazem em nome de uma "educação democrática" apenas reforçam a estrutura do atraso que abriga o ensino público básico do País, responsável pelo analfabetismo funcional que atinge um terço da população. Avolumam-se os contingentes de jovens de 9 a 14 anos que, além de não saberem interpretar um texto, se restringem ao exercício de copiar palavras sem entender o seu significado. Os copistas constituem os batalhões avançados da "revolução" empreendida pela educação brasileira. Pior é constatar que os "revolucionários" creem firmemente que a escalada social deve continuar a ser puxada pela carroça do século 17,fechando os olhos à "mobralização" da universidade. E assim, passada a primeira década do século 21, no auge das mudanças tecnológicas que cercam a Era da Informação, emerge um processo de embrutecimento do tecido social. Alicerçado pela argamassa de escândalos, desprezo às leis, violência desmesurada, promessas não cumpridas."

O gentleman

Conheci uma empresa onde atua um gentleman. O gentleman é figura crucial em determinados processos da empresa. O gentleman é conhecido como conciliador, todos se sentem à vontade na sua presença, ele realmente transmite a impressão de que entende seu problema, concorda com você, e que vai tentar ajudá-lo como puder, enfim, que você pode contar com ele, na extensão do que ele puder fazer.

Aí o gentleman vai te envolvendo, faz reuniões, diz que está trabalhando pelo seu interesse, mas que não está fácil, que ele também discorda das atitudes dos seus superiores, etc., mas que ele não pode se opor a eles abertamente. Aí ele diz algo como: “olha, se você ceder neste ou naquele ponto vai facilitar o meu trabalho de convencer os diretores a respeito do seu pleito.” O interlocutor, envolvido pelo gentleman, cede feliz “neste ou naquele ponto”.

Aí as reuniões vão se sucedendo, o gentleman é cada vez mais um cruzado da sua causa, e vai sempre pedindo para você ceder num ponto ou outro para facilitar a atuação dele na defesa do seu interesse.

Ao final do processo você termina na lona, a empresa do gentleman consegue empurrar na sua garganta tudo que efetivamente desejava empurrar desde o início, mas você sai do processo agradecido ao gentleman por ele ter se esforçado e se sacrificado tanto na tentativa de defender o seu interesse, colocando em risco o próprio emprego. Os outros é que foram malvados.

Uma vez eu estava em uma mesa de negociação e, por uma fração de segundos, o gentleman se descuidou e permitiu que sua máscara caísse, e o que vi por trás da máscara foi alguém implacável, disposto a qualquer coisa pelo atingimento dos seus objetivos, totalmente desprovido de preocupação com o outro lado. Infelizmente naquela fração de segundo apenas eu estava olhando para o gentleman, que logo recompôs sua máscara.

Me parece que Palocci é o gentleman do governo. Aquele a quem cabe amaciar os adversários para que permitam que o PT faça tudo o que quiser fazer com o país, a vasilina que reduz a dor do processo. Mas, por trás da cara de bobo, está um homem implacável, disposto a tudo, a passar por cima de todos, a não medir conseqüências no seu papel de soldado de um projeto político. Ao final os outros (nós) estarão na lona, mas agradecidos ao gentleman.

sábado, 21 de maio de 2011

Do Augusto Nunes

"Enlaçado pelo braço da Justiça, Strauss renunciou à direção do FMI, sepultou o projeto presidencial e é forte candidato a uma longa temporada na gaiola. Descobriu tardiamente que, nos Estados Unidos, todos são iguais perante a lei. Não há diferenças entre o hóspede do apartamento de 3 mil dólares por dia e a imigrante africana incumbida de arrumá-lo.

Altos Companheiros do PT, esse viveiro de gigolôs da miséria, recitam de meia em meia hora que o Grande Satã ianque é o retrato do triunfo dos poderosos sobre os oprimidos. Lugar de pobre que sonha com o paraíso é o Brasil que Lula inventou. Colocados lado a lado, o caseiro do Piauí e a camareira da Guiné gritam o contrário.

Se tentasse fazer lá o que faz aqui, Palocci teria estacionado no primeiro item do prontuário. Se escolhesse o País do Carnaval para fazer o que fez nos Estados Unidos, Strauss só se arriscaria a ser convidado para comandar o Banco Central. O azar de Francenildo foi não ter tentado a vida em Nova York. A sorte de Nassifatou foi ter escapado de um Brasil que absolve o criminoso reincidente e castiga quem comete o pecado da honestidade."

Gente desinformada

No passado, quando alguém me pedia esmola, eu sentia pena. Ao longo do governo Lula passei a sentir raiva. Quando alguém vem me pedir esmola, o que ocorre várias vezes por dia, penso: "poxa, que sujeito desinformado, não está sabendo que Lula acabou com a miséria no Brasil?". E tenho raiva de gente desinformada.

Agora também estou com raiva dos investidores. Bando e gente desinformada. Segundo informação do Rodrigo Constantino, abaixo, faz quatro anos que a Bolsa brasileira patina e não sai do lugar. Será que esses investidores não entenderam nada dos discursos de Lula? Por que continuam pagando milhões de reais para assistir suas palestras se não entendem o que ele diz?

"O Ibovespa atingiu os 65 mil pontos em outubro de 2007. Mais de 40 meses depois, eis que o índice mais importante de ações brasileiras se encontra no mesmo patamar. No período, o CDI rendeu mais de 40% e a inflação subiu mais de 20%."

Eu tenho uns 20% do meu patrimônio financeiro aplicados na bolsa. As perdas que esses 20% geram mensalmente anulam os ganhos produzidos pelos outros 80%...

Cotas

Minha avó, sempre vidrada em coisas sobrenaturais, falava ontem à noite sobre o preto velho.

Perguntei a ela se o preto velho também incorpora em brancos, e ela respondeu que sim.

Aí perguntei se um branco que incorpora o preto velho tem acesso às universidades pelo regime de cotas, e ela não soube responder.

Com a palavra os comitês raciais das universidades.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Padrão esquerdista de seriedade

"Em 4 de dezembro de 2007, também no Rio, o ministro do Esporte, Orlando Silva, oficializou a promessa com o aval de Lula: “Os estádios para a Copa do Mundo serão construídos com dinheiro privado. Não haverá um centavo de dinheiro público para os estádios”."

Ministro comunista dos esportes do governo Lula em 2007.

"Com a arrogância dos condenados à impunidade, subiu a voz alguns decibéis e passou a exigir que o governo de São Paulo e a prefeitura da capital arranjem o dinheiro que falta para a construção do estádio do Corinthians. “Quando você se candidata a receber a abertura de uma Copa, eu imagino que você saiba das responsabilidades que possui”, falou grosso Orlando Silva."

Ministro comunista dos esportes do governo dilma em 2011.

Quando alguém decide seguir pelo esquerdismo, deixa a vergonha na cara pendurada lá fora. Esquerdismo e firmeza de caráter são incompatíveis no mesmo corpo.

Informações da coluna do Augusto Nunes.

Haddad é insdispensável ao projeto do PT?

Mais de 8 anos de PT no poder já foram suficientes para perceber a estratégia que o partido adota em momentos de crise. Quando algum figurão do partido está pressionado, ele perde o cargo. Pronto, imediatamente a imprensa esquece do assunto e, passado algum tempo o figurão retorna como se nada tivésse acontecido.

Isto já aconteceu com Delúbio, com Dirceu, com Palocci (vamos ver quanto tempo este resiste desta vez).

Mas tem uma figura que não cai, independentemente da quantidade de trapalhadas e críticas que produza - é o ministro da deseducação Haddad. Ele era ministro de lula, e continua sendo ministro de dilma.

Esta sobrevivência no cargo dá idéia de quanto Haddad, como figura chave no processo de destruição da educação no Brasil, é vital para o projeto de perpetuação do PT no poder.

Talvez o PT pense que ninguém consegue destruir a educação de forma tão rápida e eficiente quanto Haddad. Por isto, aconteça o que acontecer, ele não cai.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Do Estado de São Paulo

"Lula ensinou muita coisa aos seus companheiros - e eles aprenderam muito bem pelo menos uma. Há dois anos, no auge das denúncias sobre os podres do Senado, o então presidente saiu em defesa do acossado titular da Casa com palavras que mereciam ser gravadas no mausoléu da ética política nacional. "O Sarney", afirmou, "tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum." Nem o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, a julgar pelo que dele disse o fidelíssimo ex-chefe de gabinete de Lula e atual secretário-geral da Presidência, o companheiraço Gilberto Carvalho. Palocci, entoou, "é muito importante para o nosso governo e para o País", deixando subentendido que uma figura assim incomum não deve ser importunada com revelações sobre os seus negócios no passado recente."

Do Guilherme Fiuza

"“Nós pega o peixe”, ensina o livro didático de língua portuguesa “Por uma vida melhor”, de Heloísa Ramos.
Mas desse jeito a vida não vai melhorar tão cedo. O governo popular precisa ser mais ousado. Por que não “nós pega o dinheiro”?
Ou “nós faz caixa dois”, ou ainda “nós é companheiro, por isso nós ganha umas boquinha nos governo”.

Aí o português estaria errado. Como se sabe, a partir da norma culta do nosso Delúbio, não existe “caixa dois”, e sim “dinheiro não contabilizado”.
Da mesma forma, os intelectuais do MEC explicam que “nós pega o peixe” não é erro de português, mas “variação lingüística”.
Se o dinheiro pode não ser contabilizado, por que o plural tem que ser?"

Fim dos tempos

Como sabem os que acompanham notícias o governo federal, através do ministério da educação, pretende transformar as escolas em templos de doutrinação homossexual para crianças.

Houve tempos em que isto provocaria um incêndio entre pais revoltados, que invadiriam as escolas e fariam os diretores entenderem que seus filhos estão lá para aprender, não para serem doutrinados.

Mas alguém viu alguma reação dos pais? Eu não.

É mais um sinal do do fim dos tempos - quando os pais abandonam seus filhos à própria sorte. Esta quebra do vínculo entre pais e filhos para formação moral é mais uma conquista do petismo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O PT e a educação

O processo de perpetuação do PT no poder não começou em 2002, com a eleição de Lula. Começou antes mesmo da fundação do partido em 1980. Começou quando seus membros sindicalistas começaram a destruir a educação no país a partir de dentro.

Estudei alguns anos em escola pública, recebi bom ensino e nunca vi as professoras reclamarem de salário. Talvez não ganhassem bem, não sei, mas eram professoras por amor à causa, por vocação, e quando se trabalho por vocação rendimento não é o principal fator levado em consideração.

Mas os sindicalistas petistas, num trabalho de cupim, começaram a roer as estruturas que mantinham em pé a educação no Brasil. Como água mole em pedra dura colocaram na cabeça dos professores que:

a) O negócio é grana, e deveria estar permanentemente mobilizados por “melhores condições de ensino”, o que significa, em português, mais grana no bolso dos professores. Isto às custas de greves intermináveis que sacrificam o processo de ensino;

b) Convenceram os professores que conhecimento é coisa de capitalista burguês, que o papel do professor não é ensinar a matéria mas, sim, consciência social;

c) Por mim, colocaram na cabeça da “categoria” que qualquer idéia de processo de avaliação da capacidade dos professores deve ser combatida com a mesma ferocidade com que os professores combatem candidaturas tucanas.

Os professores caíram como peixes, e passaram a ser apenas engrenagens no processo de massificação de ignorância do PT que tem, como ponto final, a perpetuação do partido no poder. Os petistas querem mesmo é que o povo se dane. Precisam de uma multidão de ignorantes que votem fielmente no partido, que abdiquem de suas existências em prol do enriquecimento e da boa vida das cabeças coroadas do partido. Querem, enfim, que o povo brasileiro se comporte como o povo chinês na época de Mao.

A chegada de Lula ao poder marcou apenas mais um passo neste processo – antes de Lula apenas se ignorava a matéria e se concentrava nas aulas de “consciência social”. Após Lula, como temos visto, eles vão além e passam a ensinar que o errado também é certo.

Se eu tivesse a capacidade de ver o futuro, jogaria na mega-sena. Contudo, prever o futuro do povo brasileiro é algo que não demanda bola de cristal. Estamos condenados a ser os chineses dos chineses, ou seja, quando os hoje semi-escravos trabalhadores chineses cansarem e começarem a querer aproveitar os confortos da vida, o estoque de mão de obra bruta e incapaz de pensar estará aqui, à disposição para assumir, sob relho, a condição de novos escravos do mundo. Pode ser pior que isto, pode ser que os ratos assumam a condição de espécie dominante por aqui, hipótese na qual nós, povo brasileiro, seríamos os ratos dos ratos no futuro.

A proliferação da ignorância é um processo que possui efeito multiplicador infinitamente superior à multiplicação da reprodução canina. Um professor petista produz, ao longo de sua carreira, dezenas de futuros professores petistas que, por sua vez, irão produzir milhares de professores petistas, e assim por diante, até o ponto em que o eletro-encefalograma da população acusar apenas traço.

Minha vida profissional é nas empresas, e por lá também já percebo os efeitos do que vai acima exposto. O chefe incompetente monta uma equipe incompetente, num processo de proliferação permanente da burrice dentro da empresa, até o ponto em que barreiras intransponíveis são erguidas para o acesso dos bons àquela empresa.

Da Dora Kramer

"O Ministério da Educação decidiu não tomar conhecimento da adoção em escolas públicas do livro Por uma Vida Melhor, que “ensina” a língua portuguesa com erros de português. Avalizou, quando autorizou a compra e a distribuição, e depois corroborou seu apoio àquela ode ao desacerto ao resolver que a questão não lhe diz respeito.
Fica, portanto, estabelecido que o ministério encarregado dos assuntos educacionais no Brasil, além de desmoralizar os mecanismos de avaliação de desempenho escolar, não vê problemas em transmitir aos alunos o conceito de que as regras gramaticais são irrelevantes.

Pelo raciocínio, concordância é uma questão de escolha. Dizer “nós pega o peixe” ou “nós pegamos o peixe” dá no mesmo. “Os menino” ou “o menino”, na avaliação do MEC, são duas formas “adequadas” de expressão, conforme o conceito adotado pela autora, Heloísa Ramos, note-se, professora.

A opção pelo correto passa a ser considerada explicitação de “preconceito linguístico”.

De onde, “nós vai ao mercado todos os dias” pode ser um exemplo de construção gramatical plenamente aceitável em salas de aula e fora delas. “As notícia” também “poderá” ser “apresentada” todas as noites nos jornais de televisão sem que os apresentadores sejam importunados por isso.

Ironias à parte, o assunto é da maior seriedade. Graves e inacreditáveis tanto a tese defendida pela professora quanto a posição do ministério em prol da incultura que apenas dificulta o acesso a uma vida melhor.

Aceitar como correta a argumentação de que a linguagem oral se sobrepõe ao idioma escrito em quaisquer circunstâncias e que não existe mais o “certo” nem o “errado”, mas sim o “adequado” e o “inadequado” em face das deficiências educacionais, equivale a aceitar a revogação de todas as regras.

Não apenas do português, mas de todos os outros itens que compõem o currículo escolar. Com precisão, a escritora Ana Maria Machado exemplifica: “Seria como aceitar que dois mais dois são cinco”.

Ou consentir na adaptação da história e da geografia ao estágio do conhecimento de cada um.

Tal deformação tem origem na plena aceitação do uso impróprio do idioma por parte do ex-presidente Lula, cujos erros de português se tornaram inimputáveis, por supostamente simbolizarem a mobilidade social brasileira.

Corrigi-los ou cobrar o uso correto da língua pelo primeiro mandatário da nação viraram ato de preconceito.

Eis o resultado da celebração da ignorância, que, junto com a banalização do malfeito, vai se confirmando como uma das piores heranças do modo PT de governar."

Só a oposição não vê (que oposição?)

Do Coturno Noturno:

"Uma presidente adoentada e enfurnada no Palácio do Planalto, um ministro da Casa Civil sob suspeita, um lider de governo na Câmara que é um desastre político, um líder do PT na Câmara que é um segundo desastre político, pois não consegue nem mesmo dialogar com o primeiro, um ministro das Relações Institucionais que é um fantoche sem a mínima credibilidade, um presidente da Câmara que não cumpre acordos e uma base aliada dilacerada, confrontando o governo em diversos temas. Isto configura ou não uma crise política no país? Código Florestal, kit gay, livros do MEC, PEC da homofobia, restos a pagar... Nunca a oposição teve tanta chance de ser oposição, mesmo que só tenha uns 90 votos no plenário, que contrastam com 399 a favor do Código Florestal. O PT é apenas 17% dos votos da Câmara Federal. Que os partidos acordem nos dois sentidos do verbo e façam valer a sua força contra a ditadura da minoria petista. Ela está em crise."

terça-feira, 17 de maio de 2011

Perpetuação no poder

As únicas alternativas de mobilidade social dos paupérrimos são loteria ou educação.

Ao exterminar com o pouquíssimo que restava de educação no Brasil, sob palmas da mídia, o ministério da educação petista condena uma legião de Brasileiros à miséria e ignorância eternas. Ao mesmo tempo assegura um exército permanente de eleitores fiéis (os despossuídos...), exército este que garante a perpetuação do partido no poder. Pelo menos enquanto vivermos na democracia...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Do Rodrigo Constantino

“O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), uma espécie de gorila assumido, foi ao Senado protestar contra uma cartilha de prevenção à homofobia que o governo pretende distribuir. Acabou agredido pela senadora Marinor Brito (PSOL-PA), defensora dos homossexuais. Esses gorilas não sabem com quem estão se metendo.

A tal cartilha, que está sendo preparada pelo MEC, será distribuída em escolas públicas, no ensino fundamental. A ideia é ensinar à criançada que namorar pessoas do mesmo sexo é saudável, ou seja, que ser gay é normal. Nada como um governo progressista, disposto a formar a cidadania sexual de seu povo. Pelos cálculos do MEC, uma criança de sete anos de idade que chegar à escola e receber em mãos uma historinha de amor HOMOSSEXUAL terá menor probabilidade de chamar o coleguinha de bicha, ou a coleguinha de sapatão.

É difícil imaginar o que se passará. na cabeça de cada uma dessas crianças diante do kit de orgulho gay do governo. Mas não é tão difícil imaginar o que se passa na cabeça do MEC, ou melhor, do ministro da Educação.

É interessante ter um ex-BBB no Congresso defendendo os direitos dos homossexuais. Mas é estranho ter no reacionário Jair Bolsonaro a voz solitária contra os excessos da patrulha GLS. Talvez a consciência brasileira mereça, de fato, ser governada pelas cartilhas demagógicas do MEC.”

Isto que é competência

Sou consultor de empresas há 22 anos. Não estou nem perto de ter amealhado R$7 milhões no exercício da minha profissão.

O consultor Palocci, contudo, amealhou esta quantia em poucos meses de atuação como consultor. Isto que sua formação é de médico sanitarista, nunca atuou em empresa de consultoria, e não possui nenhum histórico na área.

Fiquei morrendo de inveja. Isto que é competência. Viva o socialismo...

domingo, 15 de maio de 2011

Inimigos na trincheira

O fato de a Editora Abril ser a última trincheira da democracia no Brasil não impede que haja algumas contaminações petralhas entre seus repórteres. Na revista Exame desta semana a Senadora Katia Abreu é assim apresentada: "rainha dos latifundiários".

Formada em jornalismo por professores petralhas a repórter deve ser mais uma das que:

1) Pensa que todo mundo que produz no campo é latifundiário;
2) Acha que comida brota na gôndola do supermercado.

Leonardo Bruno

"Se a Constituição Brasileira parece não valer absolutamente nada para muitos órgãos institucionais da república, que dirá para uma instituição que existe justamente para protegê-la e resguardá-la? O STF, atualmente, é sinônimo de insegurança jurídica, de violação expressa da lei e da Constituição, justamente porque serve de palco para quizílias políticas, alheias ao interesse público. Na pior das hipóteses, tornou-se arma perfeita do governo federal e de grupos de interesses, que podem pressionar a Corte para uma decisão de caráter legislativo, quebrando a espinha dorsal da constitucionalidade e da harmonia entre os poderes. A politização dos tribunais é apenas o início do totalitarismo em todo o resto, porque a justiça não se torna a vontade expressa e impessoal da lei e de legisladores eleitos, mas tão somente a vontade de facção política governante."

Dora Kramer

"O governo caminha, devagar e no uso dos instrumentos disponíveis na democracia, para conquistar o controle das instituições construindo uma hegemonia política, social, legislativa, cultural e mais o que puder açambarcar até consolidar-se na posição de suprema instância de decisão. Faz isso nas barbas de uma sociedade inerte e de uma oposição cúmplice que parecem ter dificuldades para decodificar sinais e ligar os pontos. O avanço do Executivo sobre as instituições é esperto, pois não se dá a partir de um projeto explícita e assumidamente autoritário: acontece de maneira sub-reptícia, por meio de movimentos isolados que, no entanto, têm sempre como pano de fundo o objetivo da dominação, da prevalência absoluta de uma força política sobre as demais.


A aparência é democrática, mas a intenção é francamente impositiva, considerando-se que não se vê um só gesto plural, que aceite o contraditório como algo natural. Só o pensamento alinhado ao governismo é tido como democrático e a divergência, tachada de antipatriótica, “perdedora”, indigna de atenção. O raciocínio segundo o qual quem ganhou as eleições é quem tem razão está disseminado em todos os setores: na política, no mundo dos negócios, na sociedade e, um pouco menos, também na imprensa."

sábado, 14 de maio de 2011

Do Augusto Nunes

"A lição que convida ao extermínio da sinuosa consoante é um dos muitos momentos cafajestes dessa abjeção impressa que louva “a norma popular da língua portuguesa”. Não é preciso aplicar a norma culta a concordâncias, aprendem os estudantes, porque “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Assim, continuam os exemplos, merece 10 em redação quem escrever “Nós pega o peixe”.

E só podem espantar-se com um medonho “Os menino pega o peixe” os elitistas incorrigíveis. “Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas”, lamenta um trecho da obra. Por isso, o estudante que fala errado com bastante fluência “corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico”. A isso foram reduzidos pelo país de Lula e Dilma os professores que efetivamente educam: não passam de “preconceituosos linguísticos”.

“Não queremos ensinar errado, mas deixar claro que cada linguagem é adequada para uma situação”, alega Heloísa Ramos, uma das autoras da afronta. Em nota oficial, o MEC assumiu sem rubores a condição de cúmplice. “O papel da escola”, avisam os acólitos de Fernando Haddad, ” não é só o de ensinar a forma culta da língua, mas também o de combater o preconceito contra os alunos que falam linguagem popular”.

A professora Heloísa sentiu-se ofendida com a perplexidade provocada pelo assassinato a sangue frio da gramática, da ortografia e da lucidez. “Não há irresponsabilidade de nossa parte”, garantiu. Há muito mais que isso. O que houve foi um crime hediondo contra a educação, consumado com requintes de cinismo e arrogância. O Brasil vem afundando há oito anos num oceano de estupidez. Mas é a primeira vez que o governo se atreve a usar uma obra supostamente didática para difundi-la.

Poucas manifestações de elitismo são tão perversas quanto conceder aos brasileiros desvalidos o direito de nada aprender até a morte, advertiu o post reproduzido na seção Vale Reprise. As lições de idiotia chanceladas pelo MEC prorrogaram o prazo de validade do título: a celebração da ignorância é um insulto aos pobres que estudam."

País do faz de conta

Trabalho ao lado da sede da Receita Federal da minha cidade. O prédio da receita é cercado por dois lados por bancas de camelôs vendendo produtos piratas.

Agora pela manhã passei por ali e havia um vendedor de DVDs piratas que gritava um slogan: "é a pirataria fazendo a sua alegria 24 horas por dia".

Fazer o quê, o exemplo vem de cima. Literalmente, já que Lula assistiu 2 Filhos de Francisco em cópia pirata, assim como fez o ministro da cultura Gilberto Gil com Tropa de Elite.

Acho até que nas revistas em quadrinhos que os filhos dos líderes petistas lêem os bandidos vencem...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Blog fora do ar

O blogger ficou fora do ar por cerca de 24 horas, impedindo a atualização de todos os blogs que utilizam esta ferramenta. Voltou a funcionar agora, perto das 15h, mas as publicações de ontem desapareceram...

Progressismo X classe média

Como Reinaldo Azevedo brilhantemente observou em seus textos de hoje, boa parte da imprensa (leia-se do petismo) já identificou que é em parte da classe média (os que trabalham e pagam impostos) que se encontra a trincheira final da resistência ao petismo.

Assim a imprensa (leia-se o petismo) abriu a temporada de caça aos ricos (leia-se classe média, pois os efetivamente ricos já foram seduzidos pelo petismo, incluindo os donos dos jornais).

Com o método Paulo Freire de educação vigente no Brasil, em breve veremos quadrúpedes, digo, estudantes nas ruas, filhos de famílias da classe média, gritando slogans de: “morte aos ricos”. Ah, também está na moda no século XXI aqui no país progressista dizer “morte aos judeus”.

Isso que é progressismo. Muitos progressistas, aliás, são inimigos da criação de gado. Começo a pensar que o que eles não querem é ter que dividir o capim...

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Do Augusto Nunes

"Nesta semana, Dilma Rousseff revogou de vez a promessa da candidata e decidiu que o universo da miséria está reservado não a quem ganha menos que um quarto do salário mínimo (R$ 136,25, neste outono), mas aos que seguem respirando com menos de R$ 70 por mês. Deixaram de ser oficialmente miseráveis, portanto, 3 milhões de brasileiros.

A partir de agora, alguém que sobrevive com R$ 71 pode permitir-se um olhar superior ao topar com o vizinho estacionado um real abaixo. Em compensação, o miserável de carteirinha será socorrido pelo Programa Nacional de Erradicação da Pobreza Extrema e terá mais chances de chegar vivo ao fim do mês. O brasileiro dos R$ 71 não demorará a descobrir que sairá ganhando se doar ao PT R$ 1 por mês e reivindicar uma vaga no programa. No Brasil de Lula e Dilma, ser promovido a pobre é pior que continuar miserável."

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Follow the money

As investigações de Bob woodward e Carl Bernstein sobre Watergate estavam estacionadas. Foi aí que surgiu a figura do garganta profunda e disse: "follow the money". Sigam o dinheiro e vocês chegarão aos mandantes.

Querem saber quais são os interesses que manipulam WWF e Greepeace para agirem contra a produção de alimentos no Brasil? Follow the money...

Guerra é guerra

Quando passo a não me identificar com alguém, faço o que posso para que o dinheir não flua mais do meu bolso para o bolso deste alguém. Exemplos:

- Oliver Stone se declarou Chavista? Não pago mais por seus filmes, seja ingresso em bilheteria, seja DVD;

- Benicio Del Toro acha que Che Guevara é o máximo? Idem;

- Abilio Diniz fez campanha para Dilma? Não compro mais nada no Pão de Açucar, Extra, Ponto Frio ou Casas Bahia;

- Alcione se declarou Lulista? Parei de comprar seus CDs e DVDs.

Este período de discussão do novo código ambiental tem mostrado bem claramente como os ambientalistas destetam os produtores de alimento. Ambientalistas, se vocês querem acabar com os produtores de alimentos, a melhor forma de fazê-lo é cortar o fluxo de recursos que sustenta tais produtores. Desta forma, recomendo que façam como eu, não comprem mais nada deles. Parem de comer. Guerra é guerra.

terça-feira, 10 de maio de 2011

País insano

O Brasil é um país insano, por aqui a matemática é mal tratada todos os dias. Mal tratada, por exemplo, com o inchaço do setor público, com o déficit previdenciário, com a criação de benefícios pagos pelo erário que estimulam a vagabundagem profissional, com o endividamento público, etc.

Agora, a matemática pode até apanhar por aqui, mas não temos o poder de modificá-la. Isto significa que um dia a casa vai cair. Pode ser no mês que vem, daqui 10 anos, daqui 20, mas um dia vai cair. E no dia em que a casa cair não vai ser possível resolver a questão dentro da ordem democrática (se ainda houver ordem democrática). Como é que vai demitir funcionário público dentro da ordem democrática? Como é que vai reduzir aposentadoria dentro da ordem democrática? Desta forma, no dia em que a casa cair as coisas provavelmente serão resolvidas na rua, na bala. Mas e o desarmamento? Bom, se não for na bala será no facão, no braço, na pedrada...

A nossa irresponsabilidade para com o futuro é permitir que o ambiente para o que vai acima continue se formando.

Recebo diariamente a coluna do Políbio Braga, por e mail. Na de hoje ele fala sobre a insanidade nas regras de aposentadoria do setor público gaúcho. Um dado ilustra com absoluta clareza como as coisas estão erradas: a polícia militar do RS possui 17 coronéis na ativa e 455 (sic) na reserva.

Um dia a hora do acerto vai chegar. Uma pena não fazermos nada enquanto há tempo.

Obama, uma farsa histórica ... sustentada pela mídia

Do Olavo de Carvalho:

"1) As certidões de duas meninas que nasceram um dia depois de Obama - e foram registradas na mesma repartição do governo três dias depois - têm números anteriores ao do distinto. As folhas de um livro de registros não se movem para trás espontaneamente. O carimbo rotativo, que avança um número depois de cada carimbada, também não faz marcha a ré por decisão própria.

2) O funcionário do registro civil assina, com letra de criança, algo que se lê "Ukulele". Quer dizer "cavaquinho", um instrumento muito popular no Havaí. Isso nunca foi nome de gente. Pode ser no máximo um apelido, mas quem acreditaria num documento oficial assinado "Mané Porcão" ou "Zé das Couves"?

3) A raça do pai de Obama é designada, em pleno 1961, como "African" em vez de "Black" ou "Negro" - uma convenção verbal que só apareceu a partir dos anos 70 com a onda politicamente correta.

4) 1) A assinatura da mãe vem com o nome "Stanley" acima da linha, entre parênteses e sem qualquer autenticação da emenda. Ou a coisa foi maqueada ex post facto, ou a sra. Stanley Ann Dunham Obama, emocionadíssima por dar à luz o futuro presidente da República, se esqueceu do seu primeiro nome na hora de assinar.

5) A data de nascimento do pai de Obama está errada. Segundo dados da Imigração, no dia do registro ele tinha 27 e não 25 anos, como consta do documento. A convivência do casal Obama foi fugaz, mas não tanto que não houvesse tempo para a dona se informar da idade do marido, amante ou sabe-se lá o quê.

6) A certidão não contém o aditamento referente à adoção de Obama por Lolo Soetoro, como a lei exige. O omissão torna o documento automaticamente inválido, mesmo que seja de origem autêntica.

7) O nome do médico que assina a certidão não confere com o que a Casa Branca havia divulgado antes. Era Roger West, agora é David Sinclair.

8) Tão logo explodiu a onda de exames técnicos que denunciavam a certidão como uma fraude montada por computador mediante superposição de camadas, a Casa Branca substituiu a versão online por uma segunda, com resolução menor, dificultando a separação das camadas, que antes qualquer cidadão podia testar facilmente com programas comuns de ilustração gráfica (v. http://conservativeamerica online.blogspot.com/2011/05/ washington-times-newly-released-obama.html). A primeira versão tinha o selo autenticador do Departamento de Saúde do Havaí. A segunda, nem isso. Precisa mais?

Exames feitos por especialistas em computação gráfica pululam na internet, afirmando que a certidão não foi escaneada de um documento único, mas montada por meio de superposição de imagens.

Mas agora já não são apenas obscuros blogueiros que fazem esses exames. O técnico Ivan Zatcovitch, da eComp Consultants , empresa respeitável que é consultora da Amazon Books, afirma em definitivo que o documento foi alterado. Não tenho condição de julgar isso. Mas, é claro, junto com a farsa documental veio uma campanha do governo, com amplo apoio da mídia chapa-branca, para rotular de "racista" quem quer que enxergue aquelas obviedades e não consinta em ceder à chantagem clássica de Groucho Marx: "Afinal, você vai crer em mim ou nos seus próprios olhos?"

Desde que a questão foi levantada pelo advogado (democrata) Philip Berg em 2008, a reação do campo obamista tem sido sempre a mesma: procurar por todos os meios inibir a discussão.
Cada indício mínimo, parcial e duvidoso que a militância obamista exibiu - como a certidão eletrônica resumida, que milhares de estrangeiros também têm, ou os anúncios do nascimento publicados desde um endereço que nunca foi o do casal Obama - foi invariavelmente brandido como prova cabal de que mudar de assunto com a máxima rapidez era um dever cívico.

Uma investigação em regra, bipartidária, como se fez quando o suspeito de inelegibilidade era John McCain, foi hipótese afastada in limine com soberano desprezo, como ofensiva à dignidade daquele que ao mesmo tempo se pavoneava de apóstolo da "transparência".

Agora, o pior de tudo: quando se investigava a candidatura McCain, o Congresso decidiu oficialmente que o critério para distinguir "cidadão nativo" era: "nascido em território americano, de pais americanos". Entre os que assinaram essa decisão estava... o senador Barack Hussein Obama. Exigir que ele agora se submeta ao mesmo critério é, segundo o establishment e a mídia, prova de loucura ou crime de racismo. A duplicidade de tratamentos e a proibição de perguntar foram elevadas à condição de princípios fundamentais da democracia.

Se Obama tivesse um mínimo de decência, teria imediatamente retirado sua candidatura logo após assinar aquela decisão, por saber que, como filho de estrangeiro, não cumpria o requisito de elegibilidade que ele mesmo acabava de impor ao seu adversário. Se ele preferiu blefar, apostando que a sonsice nacional americana jamais perceberia o engodo, é porque tem o cinismo frio de uma personalidade psicopática."

O país tem o governo que merece

No "Estadão" há esta pérola: "Em mais uma tentativa de fechar um acordo para a votação da reforma do Código Florestal, o governo acenou ontem com a redução substancial da dívida agrícola para o produtor rural que recuperar Áreas de Preservação Permanente (APPs) em margens de rios e encostas."

O país tem exatamente o governo que merece:

- Uma legião de miseráveis que votam em troca de esmola pública;
- Uma classe média ignorante;
- Uma elite imbecilizada pela ditadura politicamente correta.

Fiquem tranquilos, não há o menor risco de o Brasil dar certo. Nunca.

O que a ditadura das ONGs, infiltrada no governo petista, está propondo é o seguinte: que o povo pague duas vezes pelas suas maluquices. Sim, duas vezes:

1) Como acionista majoritário do Banco do Brasil o povo pagará pelos eventuais perdões de dívidas agrícolas;
2) Com redução da área de produção de alimentos (redução da oferta), e aumento constante da demanda, o povo pagará pela elevação do preço da comida.

Bem feito para o povo.

O cúmulo é que esses idiotas ongueiros esquerdistas consomem produtos made in china, onde não existe lei ambiental nenhuma. Isto mostra claramente qual a sua real preocupação ambiental ... seu alvo é apenas o capitalismo brasileiro, e a desestruturação da produção no campo é apenas uma das formas de fragilizar o capitalismo.

Bem feito para o povo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Preconceito

Como sabem os leitores, falar em interesses das regiões sul e sudeste é preconceito. Falar em interesses das regiões norte e nordeste é justiça social.

Atualmente há 81 cadeiras no senado federal. Dessas, 45 estão nas mãos dos estados do norte e nordeste. Isto significa que na hora do "vamos ver" as decisões legislativas sempre tenderão a favorecer aquelas regiões. Aliás, faz décadas que há uma contínua transferência de recursos do sul/sudeste para o norte/nordeste, viabilizada através da arrecadação tributária federal.

Com o PT no poder este desequilibrio federativo apenas se agravou, tendo em vista que é no norte/nordeste que está o principal curral eleitoral do partido. São as regiões norte e, principalmente, nordeste que garantem a continuidade do PT no poder.

Agora haverá um plebiscito para dividir o estado do Pará em 3. Isto feito o total de senadores passará para 87, sendo que 51 cadeiras estarão nas mãos do norte/nordeste.

Às regiões sul/sudeste, povoada por bananas, restará o papel de burros de carga da nação, e, de vez em quando, se ficarem bem comportadas, poderão receber alguma migalha legislativa do congresso nacional.

domingo, 8 de maio de 2011

Irreversível

"As empresas precisam parar de pedir desculpas por sua existência. Se uma empresa é bem sucedida, lucrativa e cumpre as leis locais, ela é boa para a sociedade e essencial para o desenvolvimento. Isso porque paga impostos, geram empregos, estimula a inovação e pesquisa. Isso é o principal. Tendo atingido esses objetivos, então se pode conversar sobre o que mais deve ser feito para a sociedade."

Ann Bernstein, pensadora sul-africana, ignorando que o caminho escolhido pelas empresas é irreversível.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

País de doidos

O Brasil vive um estágio intermediário entre o capitalismo e o comunismo. No presente estágio as empresas, para garantir sua sobrevivência, precisam puxar o saco dos governantes e alinhar suas estratégias com os projetos petistas. Roger Agneli que o diga.

Bom, seguindo a nova doxa a Bom Bril colocou no ar comerciais destinados a puxar o saco de Dilma Russef. Segue nota da coluna do Lauro Jardim, da Veja. Volto depois.

"O bom humor é um artigo em falta em certos segmentos. Ontem, por exemplo, o Conar julgou um esdrúxulo pedido de suspensão da nova campanha da Bombril – aquela em que Marisa Orth e Dani Calabresa e Monica Iozzi (CQC) comparam os homens aos cachorros, sugerem adestra-los, ordenam que façam a limpeza da casa, mexem com aqueles “de brinquinho e que se depilam” e etc.

Quem fez a reclamação politicamente correta foi, veja só, um grupo de homens ofendidos. Segundo esses homens, a campanha estimula a discriminação. Os conselheiros do Conar, com bom senso e bom humor nas alturas, arquivaram o pedido
."

Voltei:

Agora imaginem os leitores a gritaria que aconteceria se, ao invés dos homens, o comercial comparasse, por exemplo, os homossexuais a cachorros. Mas homem pode.

Só que meu ponto não é este. Lauro Jardim parece estar plenamente inserido no conceito de jornalismo moderno, aquele que não lembra nem o que aconteceu ontem. Para ele o Conar é bacana em suas decisões, enterrando os pedidos esdrúxulos.

Se esquece que há apenas 1 ano atrás a cerveja Devassa gravou comercial com Paris Hilton. No comercial Paris pelo menos aparecia vestida, ao contrário de quase todos os comerciais de cerveja que mostram mulheres semi-nuas. Pois bem, por Paris ser americana o politicamente correto criou uma gritaria, e este mesmo Conar mandou tirar o comercial do ar por julgar que ofendia a dignidade da mulher.

Que Conar é esse Lauro Jardim?

O Conar, como a Bom Bril, é um sobrevivente, e julga de acordo com desejos petistas. Já Lauro Jardim é um bocó sem memória, um perfeito jornalista moderno.

Do Bruno Pontes

"O domínio da esquerda sobre o discurso e a prática política no Brasil jamais será compreendido sem o conhecimento da tática de Antonio Gramsci, o formulador da estratégia da ocupação dos espaços, na qual a revolução seria feita não pelas armas, mas pela infiltração lenta e gradual do programa partidário na cultura, nos meios de difusão de informação, como escolas, sindicatos, igrejas, imprensa, universidade etc.

Aos responsáveis por difundir a ideologia revolucionária Gramsci dá o nome de intelectuais orgânicos, que nós poderíamos chamar, para simplificar, de formadores de opinião. Sabe aquele professor de história que diz que o socialismo é a coisa mais linda do mundo e te manda votar no PT? Mesmo que não saiba conjugar sujeito e predicado, é um intelectual orgânico. E aquele professor de geografia que ensina que lucrar é pecado e que os empresários são ladrões? É outro safado mentindo em nome da causa.

A Folha de S. Paulo de ontem trouxe mais uma denúncia desse crime intelectual: "Livros aprovados pelo MEC criticam FHC e elogiam Lula". O livro História e Vida Integrada, por exemplo, condena as privatizações e cita denúncias de compra de votos para a aprovação da emenda que permitiu a reeleição do tucano. Já Lula "inovou no estilo de governar" ao criar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, e o mensalão é citado ligeiramente junto com uma série de dados positivos do mandato petista.

No livro História em Documentos somos informados de que a eleição de FHC foi resultado do sucesso do Plano Real, "mas decorreu também da aliança do presidente com políticos conservadores das elites". O PT, por outro lado, apenas fez "concessões" ao firmar "alianças com partidos adversários". Já aprendi a lição: o Fernando Henrique é malvado e o Lula é pragmático!

É para isso que você paga impostos: para que a história seja reescrita à moda soviética e perpetue um partido no poder à custa da imbecilização do povo. Não importa que os petistas saibam que as privatizações fizeram um bem aos brasileiros, como reconhece o deputado federal José Guimarães no relatório que preparou CONTRA a reestatização da Vale; ou que Dilma Rousseff assuste a gente simplória pendurando em seu adversário o bicho-papão da privatização para na semana seguinte ela mesma privatizar os aeroportos; ou que o Partido tenha acabado de reintegrar como herói um dos operadores do maior esquema de corrupção da República. Os petistas sabem que o eleitorado adestrado pelo MEC vai engolir qualquer coisa que eles digam."

Do Reinaldo Azevedo

"Se o texto constitucional não vale por aquilo que lá vai explicitado, então tudo é permitido. Vivemos sob a égide do AI-5 da democracia: o politicamente correto. Aquele suspendia todos os direitos, ouvidas certas instâncias da República, que a Carta assegurava. Na sua violência estúpida contra a ordem democrática, tinha ao menos a virtude da sinceridade. O politicamente correto também pode fazer da lei letra morta, mas será sempre em nome, diz-se, da democracia e da justiça.

É uma burrice ou uma vigarice intelectual analisar a decisão de ontem do Supremo segundo o gosto ou opinião pessoal. E daí que eu seja favorável ao casamento gay e mesmo à adoção de crianças por casais “homoafetivos”? Não está em debate se a decisão é “progressista” ou “reacionária”. O fato é que o Supremo não pode recorrer a subterfúgios e linguagem oblíqua para tomar uma decisão contra o que vai explicitado num Artigo 226 da Constituição. O fato é que o Supremo não pode tomar para si uma função que é do legislador. E a Carta diz com todas as letras:
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

Gilmar Mendes, diga-se, chamou a atenção para esse aspecto legiferante da Corte nesse particular. Será sempre assim? Toda vez que o Supremo acreditar que o Parlamento falhou ou que está pautado por inarredável conservadorismo vai lá e resolve o problema? Que outras falhas as excelências julgam que o Congresso está cometendo? Em que outros casos pretendem legislar? SE, NA DEMOCRACIA, NENHUM PODER É SOBERANO, ENTÃO, ONTEM, O SUPREMO FOI SOBERANO E FRAUDOU A DEMOCRACIA."

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Arrecadação X gayzismo

Tempos atrás importei livros em meio magnético - CD. Ao ir buscá-los no correio me espantei com a tributação, já que, conforme a Constituição Federal, livros são fiscalmente imunes. Indignado fui até a Receita Federal discutir o caso. O fiscal federal disse o seguinte: "a Constituição fala em livros em papel", ao que eu respondi, "sim, em 1988 não existiam CDs, mas a idéia do constituinte foi imunizar o livro enquanto obra, livrar de imposto o meio de difusão do conhecimento, livro, não importando ser ele impresso, em CD, em arquivo eletrônico". O fiscal concluiu - "é uma pena que não existisse livros em CD na época em qua a Constituição foi escrita, entendo seus argumentos, mas a Receita Federal não pode ficar reescrevendo a Constitução. Se lá está escrito que a imunidade é para livro em papel, é isso e ponto." E me cobraram os impostos.

Então, para fins de arrecadação, vale a interpretação literal do texto constitucional.

A mesma Constituição diz o seguinte:

"Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§ 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
§ 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher."

Pois bem, em tempos de ditadura gayzista o procurador geral da república, o advogado geral da união e o ministro Ayres Brito entendem que o casamento gay está, sim, abrangido pela Constituição.

Os demais ministros votam hoje. Duvido que tenham peito para dizer o contrário.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Blogueiro de volta

Voltei ao Brasil, cheguei em minha cidade às 15h. Agora é apagar alguns incêndios aqui no escritório, e ir para casa descansar da viagem.

Mas antes de atacar os incêndios dei uma passada pelas notícias na internet e vi que a questão do dia é a votação do código florestal. Nesta questão, aliás, parece que o governo quer preservar a natureza acabando com a produção nacional de alimentos, para que os chineses encontrem tudo bem verdinho por aqui, tudo preservado, no dia em que vierem tomar posse do território.

Até amanhã.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

"USA, USA!"

Osama Bin Laden está morto. Os americanos tomam as ruas para gritar "USA, USA!".

Saí do Brasil há menos de uma semana e, profeticamente, anunciei: se acontecer algo interessante enquanto eu estiver nos EUA, estarei aqui no blog para comentar.

Bem, em poucos dias que estou aqui já apareceu o documento mais secreto do mundo (a certidão de nascimento de Obama) e mataram Bin Laden. Mais uns dias por aqui e eles anunciarão a localização do cadáver de Jimy Hoffa e a descoberta do segunto atirador no assassinato de Kennedy...

Ontem à noite eu estava assistindo um programa no History Channel que mostra como a infraestrutura americana (estradas, pontes, etc.) está começando a ruir. Bem em linha com o meu credo de que os EUA iniciaram sua jornada rumo ao terceiro mundo. Já era tarde, estava com sono, mas resolvi dar uma última zappeada pelos canais antes de dormir. E eis que dou de cara com Obama anunciando a morte de Bin Laden.

No primeiro momento fiquei confuso - como poderia o mesmo sujeito que ignora o congresso americano e manda seu exército bombardear tropas líbias para ajudar o avanço das tropas lideradas pela Al Qaeda ser, ao mesmo tempo, o combatente implacável do terrorismo, que mandou matar Bin Laden?

Mas tudo faz sentido. O mundo não é mais tão simples quanto era alguns anos atrás.

Osama havia cumprido seu papel: inspirou a formação de um movimento jihadista mundial, liderou o maior atentado terrorista da história, e humilhou por 10 anos os serviços de "inteligência" americanos. A Al Qaeda é hoje infinitamente maior do que Osama, e totalmente capaz de continuar a agir sem ele. Talvez Osama tivésse se transformado mais em um ônus (logística, proteção) para a causa do que em um bônus.

Eis que a morte de Osama se transforma em fato extremamente positivo para aqueles que desejam a destruição da américa:

- Os livra de um ônus;
- Cria um mártir para incendiar por muito tempo os jovens terroristas mundiais;
- De imediato produz milhares de jihadistas dispostos a vingar a sua morte;
- E ... a cereja do bolo - praticamente pavimenta o caminho para a reeleição de Obama.

Talvez já tivésse chegado o momento em que Osama servia mais à causa morto do que vivo. E assim se fez. De repente, após 10 anos de absoluto silêncio, surgiram pistas sobre a localização de Osama. De repente, até o radicalíssimo governo paquistanês, que sempre protegeu Osama, resolveu colaborar. Ah, o mundo não é mais tão cor de rosa.

Seja como for, os inimigos da américa foram dormir felizes. "Mission accomplished".

Pelas ruas ainda se houve os ecos de "USA, USA!"