Último parágrafo de um texto de hoje, do Reinaldo Azevedo:
"E assim caminhamos. Há muitas outras verdades que esqueceram de acontecer aí. Volto ao ponto inicial deste texto. Os que eventualmente tenham algum interesse pela democracia e pelo estado de direito no país terão de se organizar para, quando menos, tomar nas mãos as rédeas da própria história, que hoje foi seqüestrada pelo PT. Um seqüestro que, se não é exatamente consentido, é ao menos facilitado por certa atração fatal que os tucanos sentiram pelos adversários nos últimos oito anos. E só para arrematar: com as exceções de sempre, não contem com a imprensa para repor as coisas no seu devido lugar."
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Morrerei sem entender o mundo
Conversava ontem com uma pessoa que transita por um segmento do empresariado nacional que fica muito acima do nível onde eu transito.
Esta pessoa me dizia o seguinte: "O Serra fala muita besteira, fala que vai mexer no Banco Central. Cada vez que ele diz isso, os judeus ricos despejam dinheiro na campanha da Dil-má".
Concordo que o Serra fala muita besteira desnecessária. Mas não consigo entender o que leva os "judeus ricos" a despejarem dinheiro na candidata do Ahmadinejad, justamente aquele que defende o extermínio ... dos judeus...
Esta pessoa me dizia o seguinte: "O Serra fala muita besteira, fala que vai mexer no Banco Central. Cada vez que ele diz isso, os judeus ricos despejam dinheiro na campanha da Dil-má".
Concordo que o Serra fala muita besteira desnecessária. Mas não consigo entender o que leva os "judeus ricos" a despejarem dinheiro na candidata do Ahmadinejad, justamente aquele que defende o extermínio ... dos judeus...
Eu só acredito vendo
Apesar da imprensa martelar pesquisas na minha cabeça todo dia, eu prefiro acreditar nas minhas experiências. E continuo tentando encontrar o eleitor da Dil-má...
Me recordo da eleição de 2002. Na época as pesquisas indicavam vitória de Lula, e isto era corroborado pela minha experiência de convívio com pessoas. Havia eleitores declarados de Lula por todo o lado. Até perdi algumas boas amizades na época por causa disso...
Agora, em 2010, ocorre o contrário. Pesquisa nas alturas, mas eleitor que é bom ninguém consegue encontrar.
Me recordo da eleição de 2002. Na época as pesquisas indicavam vitória de Lula, e isto era corroborado pela minha experiência de convívio com pessoas. Havia eleitores declarados de Lula por todo o lado. Até perdi algumas boas amizades na época por causa disso...
Agora, em 2010, ocorre o contrário. Pesquisa nas alturas, mas eleitor que é bom ninguém consegue encontrar.
Confronto de valores
Vários blogueiros têm insistido em alertar para um erro estratégico da campanha do PSDB, e eu concordo com eles.
O combate da campanha não pode se dar no terreno das propostas. Até porque isto exige uma boa dose de cara de pau. Se o Serra propuser 100 escolas, Dil-má proporá 10.000. Se prometer 200 hospitais, Dil-má proporá 20.000. Se prometer 500 mil casas populares, Dil-má prometerá 5 milhões. E assim por diante.
O verdadeiro combate, onde a eleição pode ser decidida, tem que ser no terreno dos valores. Temos que mostrar que do lado de cá estão valores como democracia, liberdade de imprensa, garantias constitucionais, propriedade privada, enquanto que do lado de lá há apenas uma grande interrogação, permeada por tentativas de acabar com tudo isso.
Hoje à noite Serra estará no Jornal da Globo. Espero que não desperdice seus 10 minutos com propostas...
O combate da campanha não pode se dar no terreno das propostas. Até porque isto exige uma boa dose de cara de pau. Se o Serra propuser 100 escolas, Dil-má proporá 10.000. Se prometer 200 hospitais, Dil-má proporá 20.000. Se prometer 500 mil casas populares, Dil-má prometerá 5 milhões. E assim por diante.
O verdadeiro combate, onde a eleição pode ser decidida, tem que ser no terreno dos valores. Temos que mostrar que do lado de cá estão valores como democracia, liberdade de imprensa, garantias constitucionais, propriedade privada, enquanto que do lado de lá há apenas uma grande interrogação, permeada por tentativas de acabar com tudo isso.
Hoje à noite Serra estará no Jornal da Globo. Espero que não desperdice seus 10 minutos com propostas...
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Aos panacas
Frases de Olavo de Carvalho, aplicáveis aos panacas da oposição:
"A oitava maravilha do mundo, na minha opinião, é que pessoas alheias ou hostis aos ideais revolucionários imaginem ser possível uma convivência pacífica e democrática com indivíduos que, pela própria lógica interna desses ideais, se colocam acima de todo julgamento humano e só admitem como medida das suas ações um resultado futuro que eles mesmos não podem nem querem dizer qual seja ou quando virá."
"Só o conservador, o liberal-democrata, o crente devoto da ordem jurídica, pode imaginar que a disputa política com os revolucionários é uma civilizada concorrência entre iguais: o revolucionário sabe que seu antagonista não é um igual, não é nem mesmo um ser humano, é um desprezível mosquito que só existe para ser esmagado sob as rodas do carro da História."
"A oitava maravilha do mundo, na minha opinião, é que pessoas alheias ou hostis aos ideais revolucionários imaginem ser possível uma convivência pacífica e democrática com indivíduos que, pela própria lógica interna desses ideais, se colocam acima de todo julgamento humano e só admitem como medida das suas ações um resultado futuro que eles mesmos não podem nem querem dizer qual seja ou quando virá."
"Só o conservador, o liberal-democrata, o crente devoto da ordem jurídica, pode imaginar que a disputa política com os revolucionários é uma civilizada concorrência entre iguais: o revolucionário sabe que seu antagonista não é um igual, não é nem mesmo um ser humano, é um desprezível mosquito que só existe para ser esmagado sob as rodas do carro da História."
Empresários
Como sabem aqueles que acompanham política, nestes tempos em que sopram ventos socialistas sobre o Brasil nossos empresários, com Abilio Diniz à frente, são socialistas desde criancinhas.
Acabo de ler na história de Mussolini que na Itália, no fim da década de 1910, sopravam fortíssimos ventos socialistas. Logo, os empresários eram socialistas. Giovani Agnelli, da FIAT, beijava o retrato de Lenin, enquanto um grande industrial de Milão usava alfinete de gravata com a foice e o martelo. Pouco depois, já no início da década de 1920, os ventos mudaram de direção e passaram a ser fascistas. Pronto, logo os empresários eram fascistas e financiadores do partido.
Na China de Mao, ao invés de os empresários tentarem fazer alguma defesa do capitalismo e de suas empresas, não, apenas ficaram muito gratos ao presidente Mao por ter pago uma pequena indenização pela desapropriação de suas empresas.
Parece haver um padrão de comportamento entre a classe empresarial, o da pusilanimidade.
Acabo de ler na história de Mussolini que na Itália, no fim da década de 1910, sopravam fortíssimos ventos socialistas. Logo, os empresários eram socialistas. Giovani Agnelli, da FIAT, beijava o retrato de Lenin, enquanto um grande industrial de Milão usava alfinete de gravata com a foice e o martelo. Pouco depois, já no início da década de 1920, os ventos mudaram de direção e passaram a ser fascistas. Pronto, logo os empresários eram fascistas e financiadores do partido.
Na China de Mao, ao invés de os empresários tentarem fazer alguma defesa do capitalismo e de suas empresas, não, apenas ficaram muito gratos ao presidente Mao por ter pago uma pequena indenização pela desapropriação de suas empresas.
Parece haver um padrão de comportamento entre a classe empresarial, o da pusilanimidade.
Vagabundos
Professores da rede estadual aqui do estado estão em greve hoje. Eu ainda vou descobrir quando trabalham...
Passei no meio da manifestação quando vinha para o escritório e pensei que se não tivér dinheiro para pagar escola particular para o meu filho, preferirei deixá-lo em casa, do que deixar chegar perto desta gente desprovida desqualificada.
Mas o interessante é o seguinte - a manifestação passa pelas principais ruas do centro e a oradora só mete pau nos governos de Minas e de São Paulo, informando que "não podemos deixar esse horros que é o governo do PSDB chegar ao nosso estado". Vagabunda canalha, que vive na CUT às custas do sangue de quem trabalha.
Mais interessante ainda é que na eleição de 2006 um dos atuais candidatos a governador era aliado do PSDB. Na época esse mesmos vagabundos falavam dele como se fosse representante do mal. Agora o tal candidato está coligado com Dilma. Imediatamente, para os vagabundos, passou a representar o bem...
Passei no meio da manifestação quando vinha para o escritório e pensei que se não tivér dinheiro para pagar escola particular para o meu filho, preferirei deixá-lo em casa, do que deixar chegar perto desta gente desprovida desqualificada.
Mas o interessante é o seguinte - a manifestação passa pelas principais ruas do centro e a oradora só mete pau nos governos de Minas e de São Paulo, informando que "não podemos deixar esse horros que é o governo do PSDB chegar ao nosso estado". Vagabunda canalha, que vive na CUT às custas do sangue de quem trabalha.
Mais interessante ainda é que na eleição de 2006 um dos atuais candidatos a governador era aliado do PSDB. Na época esse mesmos vagabundos falavam dele como se fosse representante do mal. Agora o tal candidato está coligado com Dilma. Imediatamente, para os vagabundos, passou a representar o bem...
O discurso de Lula
Leio no Reinaldo Azevedo que na sexta-feira Lula discursou em Pernambuco, e disse o seguinte: "Marco Maciel é senador desde a época do império, e nunca fez nada por Pernambuco".
Seria apenas a opinião de Lula, se não fosse pelo seguinte detalhe - Marco Maciel não é aliado de Lula, logo recebe a acusação que vai acima. Já figuras aliadas a Lula, como Sarney, Jucá, Collor e Renan, "chegaram ontem na política" e "já fizeram muito por seus estados". Desta forma, a declaração de Lula não passa de uma bravata de canalha.
Mudando de assunto...
O blog Coturno Noturno tem hoje um interessantíssimo post sobre pesquisas. E os comentaristas observaram muito bem, não basta esta ser a eleição da história com o maior número de pesquisas. Também está sendo necessário que os donos dos intitutos de pesquisa concedam entrevistas diariamente para afirmar que a eleição está liquidada. Não é fácil eleger um poste...
Seria apenas a opinião de Lula, se não fosse pelo seguinte detalhe - Marco Maciel não é aliado de Lula, logo recebe a acusação que vai acima. Já figuras aliadas a Lula, como Sarney, Jucá, Collor e Renan, "chegaram ontem na política" e "já fizeram muito por seus estados". Desta forma, a declaração de Lula não passa de uma bravata de canalha.
Mudando de assunto...
O blog Coturno Noturno tem hoje um interessantíssimo post sobre pesquisas. E os comentaristas observaram muito bem, não basta esta ser a eleição da história com o maior número de pesquisas. Também está sendo necessário que os donos dos intitutos de pesquisa concedam entrevistas diariamente para afirmar que a eleição está liquidada. Não é fácil eleger um poste...
Sexta e sábado
Sexta-feira à noite recebi a visita da recenseadora do IBGE. A última vez em que havia respondido a um censo foi há cerca de 20 anos atrás. Lembro que na oportunidade a recenseadora perguntou quantos livros eu lia por ano. Achei interessante.
Agora, no censo do século XXI, não se fala mais em livros. A recenseadora estava preocupada em saber a cor de cada uma das pessoas da família. Sinal dos tempos. Como os brancos estão ameaçados de extinção no Brasil, não tive dúvidas – me declarei pardo. Será que sendo pardo tenho direito a alguma cota?
Sábado fui cortar o cabelo. Estava tranqüilo, “lendo” a Playboy da Cleo Pires enquanto o barbeiro trabalhava e, em outro lugar do salão, alguém ligou uma televisão na Globonews. Advinha...estava passando pesquisa. A apresentadora fala em câmera lenta palavra, tempo, palavra, tempo, palavra, tempo. Deve ser para que as pessoas de raciocínio mais lento possam absorver a informação de em quem devem votar.
Em 1992 eu estudava inglês no Berlitz e um dos colegas de classe “falava” inglês assim: palavra, tempo, palavra, tempo, palavra. Sempre levava bronca da professora, que dizia: “isto que você fala não é uma linguagem”. Mal sabia aquela professora que 18 anos depois seria necessário falar assim para trabalhar no jornalismo da Globo...
Agora, no censo do século XXI, não se fala mais em livros. A recenseadora estava preocupada em saber a cor de cada uma das pessoas da família. Sinal dos tempos. Como os brancos estão ameaçados de extinção no Brasil, não tive dúvidas – me declarei pardo. Será que sendo pardo tenho direito a alguma cota?
Sábado fui cortar o cabelo. Estava tranqüilo, “lendo” a Playboy da Cleo Pires enquanto o barbeiro trabalhava e, em outro lugar do salão, alguém ligou uma televisão na Globonews. Advinha...estava passando pesquisa. A apresentadora fala em câmera lenta palavra, tempo, palavra, tempo, palavra, tempo. Deve ser para que as pessoas de raciocínio mais lento possam absorver a informação de em quem devem votar.
Em 1992 eu estudava inglês no Berlitz e um dos colegas de classe “falava” inglês assim: palavra, tempo, palavra, tempo, palavra. Sempre levava bronca da professora, que dizia: “isto que você fala não é uma linguagem”. Mal sabia aquela professora que 18 anos depois seria necessário falar assim para trabalhar no jornalismo da Globo...
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Imprimir na mente
Um comentarista do blog do Reinaldo Azevedo foi direto ao ponto. Segundo ele, pesquisas estão sendo divulgadas com uma velocidade nunca antes vista em eleições anteriores. Praticamente todo o dia aparece na imprensa uma nova pesquisa, e sempre Dil-má aparece mais disparada na frente. Segundo o comentarista, esta avalanche de pesquisas não advém do acaso, mas sim da necessidade de imprimir na mente do eleitor o nome da vencedora. Antes das eleições.
De um comentarista do Augusto nunes
"O mal das democracias políticas atuais consiste não apenas no enfraquecimento cultural da sociedade de massas, mas também na inepta arquitetura das instituições políticas para conter os avanços revolucionários em ação.
Estamos a ver, em nossa terra brasilis, um tipo de socialismo em marcha, baseado no que Robert Michels chamou de “gestos bons e comoventes”. Assistimos a um espetáculo da política onde um presidente ganha popularidade não pelo que pensa, nem pelo que acredita, mas pelos gestos que pratica. Num país como o Brasil, “gestos bons” significam “contas bancárias gordas”.
Percebemos, nisso, também grande semelhança entre o socialismo alemão e o brasileiro, como aponta Robert Michels na obra “Sociologia dos Partidos Políticos”, ao afirmar que as “razões idealistas são reforçadas por razões, não menos importantes, de ordem material. O hábito de remunerar, de uma maneira suficiente pelo menos, os serviços prestados ao partido pelos seus servidores, cria um laço que numerosos companheiros evitam romper, e isso por mil razões. O princípio da remuneração pecuniária dos serviços prestados ao partido, em vigor na democracia socialista alemã, imuniza seus servidores contra tentações mais grosseiras”.
É notável, daí, dizer que o laço entre o partido e seus colaboradores se determina pela contraprestação pecuniária. Resumindo: o grupo que serve ao partido não apenas o faz por razões idealistas, senão também por receber pecúnia e, dessa forma, manter-se vinculado por “contrato”.
Mas, caberia a pergunta: quem são os servidores? Onde eles estão? Como eles agem para solidificar o partido e transformá-lo no próprio Estado?
Os diversos atores que contribuem para a tomada definitiva do Estado pelo partido são organizações poderosas, que participam na cultura de massas, fomentam o desejo das massas pelos líderes desses partidos e, ainda, recebem para isso. São agentes intermediários entre a sociedade e o Partido, construindo assim vínculos de fidalguia entre a oligarquia partidária e os lideres. Há, portanto, uma sociologia do caos: a democracia não é um regime político para a promoção das liberdades, segundo esses intentos, mas “um meio” para a tomada do poder. E tudo isso com a retribuição pecuniária!
Busca-se a construção artificial de um corpo político cuja cabeça é o partido, onde os símbolos de expressão da cultura são as doses homeopáticas de jargões partidários e os receptores desses arquétipos são os (de) formadores de opinião encostados nas universidades tupiniquins, detentores de titulações chanceladas pelo ministério da educação petista.
A lógica da dominação pelo caos, em uma síntese dialética de oposição aparente e consenso interno, funciona na fracassada “plutocracia” (Poder da riqueza e do dinheiro) nacional desde a década de 80, onde a falaciosa abertura democrática foi, de fato, só midiática e ideal. Na realidade, uma ditadura foi substituída por outra: as organizações partidárias oligárquicas, no mesmo sentido descrito cruelmente por Michels na Alemanha, só mudaram os nomes de seus líderes. Os militares foram substituídos pelos civis; porém, esses civis não são exatamente “cívicos”, republicanos, democráticos, senão líderes oligárquicos, valendo-se dos aspectos mais baixos das heranças totalitárias do século passado, como, por exemplo, a identidade entre estado e partido, a implementação da cultura totalitária pelo princípio da legalidade e da jurisdição, a substituição dos símbolos naturais da sociedade por símbolos artificiais, a atomização da sociedade de massas, dentre outras coisas do gênero, para casar tais elementos com formas tecnológicas contemporâneas de dominação pelo poder. Uma verdadeira Tecnodemocracia, nas palavras de Duverger. E tudo isso pela retribuição pecuniária daqueles que servem fielmente aos objetivos escabrosos do Partido único. Um empirismo político atroz: um sistema monolítico partidário mediado pelos mass media!
O leitor já deve estar se perguntando: mas como podemos ver isso no Brasil? Eu explico. Quando a Folha de São Paulo noticia certas situações envergando para uma posição a favor daquilo que o governo petista projeta como “gesto bom e comovente”, nada faz senão aplicar, no jornalismo de massas, as pretensões intestinas do Partido que, de posse disso, cria na sociedade “informada” uma educação tal qual projetara a intelligentsia de seus quadros. Pois bem. A partir disso, o próprio partido, retribuindo aos seus agentes midiáticos com verbas pecuniárias estatais, sem contudo informar a população a esse respeito, encontra terreno fértil para passar projetos de lei manifestamente favoráveis às pretensões defendidas pelo jornal. E o círculo vicioso se completa quando uma casa legislativa formada por idiotas úteis – termo usado pelos oligarcas – aprova o projeto, mesmo em contradição clara em relação aos preceitos expostos na Constituição para, após isso, o judiciário “alternativo” empregar as pretensões totalitárias a que eles mesmos deram início dentro do Partido, na qualidade então de agentes políticos camuflados, travestidos de juízes togados, mas agentes revolucionários atuantes em meio a um mar de estupidez e ignorância midiática!
Assim, o totalitarismo a que estamos assistindo está sendo maquinado da mesma forma que fora no século passado, com o acréscimo de que, hoje, há tecnologia de ponta hábil a tornar mais efetivo o controle sobre a sociedade.
Resumo do artigo “Comoção e totalitarismo” de Marcus Boeira."
Estamos a ver, em nossa terra brasilis, um tipo de socialismo em marcha, baseado no que Robert Michels chamou de “gestos bons e comoventes”. Assistimos a um espetáculo da política onde um presidente ganha popularidade não pelo que pensa, nem pelo que acredita, mas pelos gestos que pratica. Num país como o Brasil, “gestos bons” significam “contas bancárias gordas”.
Percebemos, nisso, também grande semelhança entre o socialismo alemão e o brasileiro, como aponta Robert Michels na obra “Sociologia dos Partidos Políticos”, ao afirmar que as “razões idealistas são reforçadas por razões, não menos importantes, de ordem material. O hábito de remunerar, de uma maneira suficiente pelo menos, os serviços prestados ao partido pelos seus servidores, cria um laço que numerosos companheiros evitam romper, e isso por mil razões. O princípio da remuneração pecuniária dos serviços prestados ao partido, em vigor na democracia socialista alemã, imuniza seus servidores contra tentações mais grosseiras”.
É notável, daí, dizer que o laço entre o partido e seus colaboradores se determina pela contraprestação pecuniária. Resumindo: o grupo que serve ao partido não apenas o faz por razões idealistas, senão também por receber pecúnia e, dessa forma, manter-se vinculado por “contrato”.
Mas, caberia a pergunta: quem são os servidores? Onde eles estão? Como eles agem para solidificar o partido e transformá-lo no próprio Estado?
Os diversos atores que contribuem para a tomada definitiva do Estado pelo partido são organizações poderosas, que participam na cultura de massas, fomentam o desejo das massas pelos líderes desses partidos e, ainda, recebem para isso. São agentes intermediários entre a sociedade e o Partido, construindo assim vínculos de fidalguia entre a oligarquia partidária e os lideres. Há, portanto, uma sociologia do caos: a democracia não é um regime político para a promoção das liberdades, segundo esses intentos, mas “um meio” para a tomada do poder. E tudo isso com a retribuição pecuniária!
Busca-se a construção artificial de um corpo político cuja cabeça é o partido, onde os símbolos de expressão da cultura são as doses homeopáticas de jargões partidários e os receptores desses arquétipos são os (de) formadores de opinião encostados nas universidades tupiniquins, detentores de titulações chanceladas pelo ministério da educação petista.
A lógica da dominação pelo caos, em uma síntese dialética de oposição aparente e consenso interno, funciona na fracassada “plutocracia” (Poder da riqueza e do dinheiro) nacional desde a década de 80, onde a falaciosa abertura democrática foi, de fato, só midiática e ideal. Na realidade, uma ditadura foi substituída por outra: as organizações partidárias oligárquicas, no mesmo sentido descrito cruelmente por Michels na Alemanha, só mudaram os nomes de seus líderes. Os militares foram substituídos pelos civis; porém, esses civis não são exatamente “cívicos”, republicanos, democráticos, senão líderes oligárquicos, valendo-se dos aspectos mais baixos das heranças totalitárias do século passado, como, por exemplo, a identidade entre estado e partido, a implementação da cultura totalitária pelo princípio da legalidade e da jurisdição, a substituição dos símbolos naturais da sociedade por símbolos artificiais, a atomização da sociedade de massas, dentre outras coisas do gênero, para casar tais elementos com formas tecnológicas contemporâneas de dominação pelo poder. Uma verdadeira Tecnodemocracia, nas palavras de Duverger. E tudo isso pela retribuição pecuniária daqueles que servem fielmente aos objetivos escabrosos do Partido único. Um empirismo político atroz: um sistema monolítico partidário mediado pelos mass media!
O leitor já deve estar se perguntando: mas como podemos ver isso no Brasil? Eu explico. Quando a Folha de São Paulo noticia certas situações envergando para uma posição a favor daquilo que o governo petista projeta como “gesto bom e comovente”, nada faz senão aplicar, no jornalismo de massas, as pretensões intestinas do Partido que, de posse disso, cria na sociedade “informada” uma educação tal qual projetara a intelligentsia de seus quadros. Pois bem. A partir disso, o próprio partido, retribuindo aos seus agentes midiáticos com verbas pecuniárias estatais, sem contudo informar a população a esse respeito, encontra terreno fértil para passar projetos de lei manifestamente favoráveis às pretensões defendidas pelo jornal. E o círculo vicioso se completa quando uma casa legislativa formada por idiotas úteis – termo usado pelos oligarcas – aprova o projeto, mesmo em contradição clara em relação aos preceitos expostos na Constituição para, após isso, o judiciário “alternativo” empregar as pretensões totalitárias a que eles mesmos deram início dentro do Partido, na qualidade então de agentes políticos camuflados, travestidos de juízes togados, mas agentes revolucionários atuantes em meio a um mar de estupidez e ignorância midiática!
Assim, o totalitarismo a que estamos assistindo está sendo maquinado da mesma forma que fora no século passado, com o acréscimo de que, hoje, há tecnologia de ponta hábil a tornar mais efetivo o controle sobre a sociedade.
Resumo do artigo “Comoção e totalitarismo” de Marcus Boeira."
Só Dil-má para resolver este problema...
Leio no site da Veja as seguintes manchetes:
"Pesquisa do IBGE confirma que obesidade é epidemia no Brasil
Mantido o ritmo de crescimento do número de pessoas acima do peso, em dez anos o país terá se igualado aos Estados Unidos"
Só vejo uma solução para este problema de saúde pública - a eleição de Dil-má como presidente.
Sim, Dil-má é uma comunista ortodoxa, e em todos os locais onde as políticas que ela acredita foram implantadas ocorreram epidemias de fome.
Proponho até um slogan: "contra a obesidade, vote Dil-má"...
"Pesquisa do IBGE confirma que obesidade é epidemia no Brasil
Mantido o ritmo de crescimento do número de pessoas acima do peso, em dez anos o país terá se igualado aos Estados Unidos"
Só vejo uma solução para este problema de saúde pública - a eleição de Dil-má como presidente.
Sim, Dil-má é uma comunista ortodoxa, e em todos os locais onde as políticas que ela acredita foram implantadas ocorreram epidemias de fome.
Proponho até um slogan: "contra a obesidade, vote Dil-má"...
Reescrevendo a história nacional...
A imprensa tupiniquim já escolheu o próximo presidente da república, justamente a candidata que, se eleita, vai acabar com a liberdade de ... imprensa.
Só que eleição é vencida no voto e não na falação da imprensa. Então nossos heróis jornalistas promovem agora uma massacre midiático a favor da candidatura de Dil-má, para convencer o eleitor a fazer aquilo que eles, jornalistas, já decidiram.
Pode funcionar? Pode. Nos Estados Unidos a imprensa criou a criatura eleitoral Obama e ele acabou eleito, apesar de que lá sua candidatura foi impulsionada pelo estouro de uma grave crise economia a poucos dias da eleição. Uma vez eleita, a criatura eleitoral Obama, agora presidente, não sabe o que fazer com a presidência...
A crermos na imprensa e nas pesquisas, a criatura eleitoral Dil-má, que nunca disputou uma eleição na vida, terá uma votação mais expressiva do que importantes nomes da história política nacional, como Juscelino, Jânio, Covas, Tancredo Neves, Franco Montoro, Brizola, FHC, Getúlio Vargas e até .... Lula.
A crermos na imprensa e nas pesquisas a história do Brasil precisará ser reescrita, para colocar num pedestal o maior fenômeno eleitoral de todos os tempos – Dil-má.
Como sabem os leitores, eu não acredito em jornalista nem em pesquisa. Mas se tem alguém que acredita nisso, é o PSDB. Este partido, aliás, sempre tem o comportamento de marionete do PT. Aqui no meu estado não existe nenhum material da candidatura Serra nas ruas. Ontem minha esposa esteve num comitê do PSDB e pediu adesivo do Serra. Respondeu como resposta que não tem, nem há previsão de ter...
Só que eleição é vencida no voto e não na falação da imprensa. Então nossos heróis jornalistas promovem agora uma massacre midiático a favor da candidatura de Dil-má, para convencer o eleitor a fazer aquilo que eles, jornalistas, já decidiram.
Pode funcionar? Pode. Nos Estados Unidos a imprensa criou a criatura eleitoral Obama e ele acabou eleito, apesar de que lá sua candidatura foi impulsionada pelo estouro de uma grave crise economia a poucos dias da eleição. Uma vez eleita, a criatura eleitoral Obama, agora presidente, não sabe o que fazer com a presidência...
A crermos na imprensa e nas pesquisas, a criatura eleitoral Dil-má, que nunca disputou uma eleição na vida, terá uma votação mais expressiva do que importantes nomes da história política nacional, como Juscelino, Jânio, Covas, Tancredo Neves, Franco Montoro, Brizola, FHC, Getúlio Vargas e até .... Lula.
A crermos na imprensa e nas pesquisas a história do Brasil precisará ser reescrita, para colocar num pedestal o maior fenômeno eleitoral de todos os tempos – Dil-má.
Como sabem os leitores, eu não acredito em jornalista nem em pesquisa. Mas se tem alguém que acredita nisso, é o PSDB. Este partido, aliás, sempre tem o comportamento de marionete do PT. Aqui no meu estado não existe nenhum material da candidatura Serra nas ruas. Ontem minha esposa esteve num comitê do PSDB e pediu adesivo do Serra. Respondeu como resposta que não tem, nem há previsão de ter...
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Como Fidel e Saddam
Hoje não deu para cuidar do blog...passei o dia nos clientes...
Dei uma rápida passada pelo noticiário da internet agora à noite e concluí o seguinte:
- Os filhos do Serra vão votar na Dil-má...
- O próprio Serra vai votar na Dil-má...
- Até eu, apesar de ainda não saber disso, vou votar na Dil-má...
Dil-má, segundo o noticiário e os institutos de pesquisa, vai realizar um feito que até hoje só foi conseguido por figuras como Fidel Castro e Saddam Hussein - obter 100% dos votos.
Lula que, segundo a imprensa, é um Deus, ainda vai ter que comer muito, mas muito feijão para atingir o desempenho eleitoral de Dil-má, candidata que nunca foi eleita sequer vereadora.
Dei uma rápida passada pelo noticiário da internet agora à noite e concluí o seguinte:
- Os filhos do Serra vão votar na Dil-má...
- O próprio Serra vai votar na Dil-má...
- Até eu, apesar de ainda não saber disso, vou votar na Dil-má...
Dil-má, segundo o noticiário e os institutos de pesquisa, vai realizar um feito que até hoje só foi conseguido por figuras como Fidel Castro e Saddam Hussein - obter 100% dos votos.
Lula que, segundo a imprensa, é um Deus, ainda vai ter que comer muito, mas muito feijão para atingir o desempenho eleitoral de Dil-má, candidata que nunca foi eleita sequer vereadora.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Não basta só cantar
4a feira da semana passada eu estava no estádio Beira Rio, e a torcida cantava a plenos pulmões o hino do Rio Grande do Sul. O trecho que era cantado mais alto é o seguinte:
"Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo"
Gauchada, tá na hora de não ficar só cantando e começar a pôr em prática o que diz o nosso hino. Vamos fazer valer a seguinte estrofe:
"Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra"
Afinal, o Rio Grande sempre deu exemplo para o Brasil!
"Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo"
Gauchada, tá na hora de não ficar só cantando e começar a pôr em prática o que diz o nosso hino. Vamos fazer valer a seguinte estrofe:
"Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra"
Afinal, o Rio Grande sempre deu exemplo para o Brasil!
Ato falho
Sabe aquela situação em que a gente sabe que não pode dizer o que realmente pensa mas ... escapa sem querer? É o ato falho.
Notícia que saiu agora. no fim da tarde, na versão on line da falha de são paulo:
"Ao sancionar nesta quarta-feira o projeto que cria o Estado Maior das Forças Armadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que se ficasse mais um ano no poder passaria a chamar os militares de "camaradas".
"Camarada" é uma forma de tratamento amistosa mas com conotação política que foi muito utilizada na ditadura militar por partidos de esquerda, principalmente PCB e PC do B.
Lula citou os comandantes do Exército, Enzo Peri; da Aeronáutica, Juniti Saito; e da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto e, em seguida, chamou-os de "companheiros."
"Mais um ano no poder e eu chamaria [vocês] de camaradas", disse Lula."
Bom, se Lula conseguir fazer a sucessora, os militares acabarão sendo "camaradas". Lula disse que chegaria a isto em 1 ano. Acho pouco. A companheira vai sim implantar o comunismo no Brasil, mas acho que leva mais de 1 ano.
No evento acima, os militares de alta-patente que estavam na platéia sorriam para Lula, enquanto esfregavam seus joelhos, que estão doloridos de tanto se ajoelharem para o petismo.
Notícia que saiu agora. no fim da tarde, na versão on line da falha de são paulo:
"Ao sancionar nesta quarta-feira o projeto que cria o Estado Maior das Forças Armadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que se ficasse mais um ano no poder passaria a chamar os militares de "camaradas".
"Camarada" é uma forma de tratamento amistosa mas com conotação política que foi muito utilizada na ditadura militar por partidos de esquerda, principalmente PCB e PC do B.
Lula citou os comandantes do Exército, Enzo Peri; da Aeronáutica, Juniti Saito; e da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto e, em seguida, chamou-os de "companheiros."
"Mais um ano no poder e eu chamaria [vocês] de camaradas", disse Lula."
Bom, se Lula conseguir fazer a sucessora, os militares acabarão sendo "camaradas". Lula disse que chegaria a isto em 1 ano. Acho pouco. A companheira vai sim implantar o comunismo no Brasil, mas acho que leva mais de 1 ano.
No evento acima, os militares de alta-patente que estavam na platéia sorriam para Lula, enquanto esfregavam seus joelhos, que estão doloridos de tanto se ajoelharem para o petismo.
Imprensa podre
Cobertura da imprensa nos locais onde as pe$squi$a$ mostram Dil-má ou aliados na frente: "A eleição está definida, e não haverá segundo turno".
Cobertura da imprensa nos pouquíssimos locais em que os institutos de pesquisa, por mais que se esforcem, não conseguem mostrar o candidato do PT, ou aliado, na frente: "a disputa é dura, mas a virada é iminente".
No Brasil, mais podre do que a política, só a imprensa, junto com os companheiros institutos de pesquisa.
Cobertura da imprensa nos pouquíssimos locais em que os institutos de pesquisa, por mais que se esforcem, não conseguem mostrar o candidato do PT, ou aliado, na frente: "a disputa é dura, mas a virada é iminente".
No Brasil, mais podre do que a política, só a imprensa, junto com os companheiros institutos de pesquisa.
Judiciário revolucionário
Achei genial um texto que Reinaldo Azevedo escreveu ontem.
Como sabemos, o judiciário (eleitoral) segue de braços dados com o PT no projeto de implantação de uma ditadura no Brasil. Faz de conta que pune os crimes eleitorais do PT, manda calar a boca de blogueiros e veículos de imprensa que ousam pensar fora do petismo.
Agora em Minas, com Hélio Costa, eles querem inovar, querem pôr na cadeia um jovem blogueiro que ousa não ser simpático ao candidato de Lula em Minas. O blog do referido blogueiro ficava hospedado no UOL (do grupo falha de são Paulo, de extrema esquerda). O UOL já tirou o blog do ar.
A genialidade de Reinaldo está na seguinte observação – quando o judiciário se coloca na vanguarda de um processo como este, a coisa sempre acaba mal. Porque logo surgem os juízes dos juízes, que acabam mandando para cadeia os juízes que para lá haviam enviado os “criminosos” de opinião. Terminam todos juntos, no xilindró. Quando garantias constitucionais são rasgadas, são rasgadas para todos, juízes inclusive. Além de filhos de juízes, netos de juízes, cônjuges de juízes. Ninguém mais pode estar seguro num ambiente sem garantias.
Um processo como este a gente sabe como começa. Mas ninguém, nem os juízes, sabem como termina.
Como bacharel de direito e testemunha ocular da transformação do curso de direito em madrassal socialista, eu sabia que não poderíamos mais esperar boas atitudes do judiciário. Era questão de tempo...o próprio pedido de prisão do blogueiro rebelde (publicado num post aí embaixo) é cheio de números de OABs...
E Minas, hein? Terra que já foi governada por Magalhães Pinto que, ao perceber que o país caminhava para uma ditadura comunista, declarou que em Minas os comunistas não colocariam as mãos. E, junto com os comandantes militares das tropas estacionadas em Minas, colocou os tanques na estrada. Agora corre o risco de ser governada por um Hélio Costa. Dá para acreditar nisso? Algum mineiro dos bons tempos acreditaria se alguém contasse que o futuro seria assim? Jamais. Já escrevi que Minas é uma terra estranha. Vamos acompanhar e ver a capacidade de reação do povo mineiro.
Como sabemos, o judiciário (eleitoral) segue de braços dados com o PT no projeto de implantação de uma ditadura no Brasil. Faz de conta que pune os crimes eleitorais do PT, manda calar a boca de blogueiros e veículos de imprensa que ousam pensar fora do petismo.
Agora em Minas, com Hélio Costa, eles querem inovar, querem pôr na cadeia um jovem blogueiro que ousa não ser simpático ao candidato de Lula em Minas. O blog do referido blogueiro ficava hospedado no UOL (do grupo falha de são Paulo, de extrema esquerda). O UOL já tirou o blog do ar.
A genialidade de Reinaldo está na seguinte observação – quando o judiciário se coloca na vanguarda de um processo como este, a coisa sempre acaba mal. Porque logo surgem os juízes dos juízes, que acabam mandando para cadeia os juízes que para lá haviam enviado os “criminosos” de opinião. Terminam todos juntos, no xilindró. Quando garantias constitucionais são rasgadas, são rasgadas para todos, juízes inclusive. Além de filhos de juízes, netos de juízes, cônjuges de juízes. Ninguém mais pode estar seguro num ambiente sem garantias.
Um processo como este a gente sabe como começa. Mas ninguém, nem os juízes, sabem como termina.
Como bacharel de direito e testemunha ocular da transformação do curso de direito em madrassal socialista, eu sabia que não poderíamos mais esperar boas atitudes do judiciário. Era questão de tempo...o próprio pedido de prisão do blogueiro rebelde (publicado num post aí embaixo) é cheio de números de OABs...
E Minas, hein? Terra que já foi governada por Magalhães Pinto que, ao perceber que o país caminhava para uma ditadura comunista, declarou que em Minas os comunistas não colocariam as mãos. E, junto com os comandantes militares das tropas estacionadas em Minas, colocou os tanques na estrada. Agora corre o risco de ser governada por um Hélio Costa. Dá para acreditar nisso? Algum mineiro dos bons tempos acreditaria se alguém contasse que o futuro seria assim? Jamais. Já escrevi que Minas é uma terra estranha. Vamos acompanhar e ver a capacidade de reação do povo mineiro.
Eu existo, apesar da imprensa
É claro que há muitos simpatizantes do PT no Brasil, afinal somos um país de ignorantes e analfabetos. Creio que se o PT lançar uma mesa ou uma cadeira para a presidência da república, terá 30% dos votos. Em qualquer eleição para governador ou prefeito o candidato do PT, por pior que seja, via de regra não faz menos de 30% dos votos. É o eleitorado cativo deles.
Mas entre 30% e 100% há uma grande diferença. Eu, por exemplo, viajo por diversas cidades e não conheço nenhum simpatizante do PT, nem eleitor de Dil-má. Também não conheço ninguém que conheça.
Alguns estados, como São Paulo e Paraná, não são redutos do PT e eleição após eleição rejeitam os candidatos deste partido.
Contudo, se passarmos uma borracha na nossa capacidade de pensar por conta própria, e resolvermos acreditar na imprensa e nos institutos de pesquisa, o PT e seus aliados vencerão as disputas para todos os cargos relevantes que estão em jogo – presidente, governadores, senadores, etc. A crer nesta gente toda, o próprio povo teria decidido implantar a ditadura do partido único, coisa de fazer inveja até à Arena (no auge da ditadura).
A crer na imprensa e nos institutos de pesquisa, eu, todas as pessoas que conheço, e todas com quem tenho a oportunidade de conversar simplesmente não existimos.
Imprensa e institutos de pesquisa são muito bem pagos para tentar fazer com que acreditemos que não existimos. E podem ter certeza que uma parte da grana eles guardam no exterior, bem longe dos tentáculos do partido que apóiam...
E nós? Somos tão burros a ponto de acreditar que não existimos?
Mas entre 30% e 100% há uma grande diferença. Eu, por exemplo, viajo por diversas cidades e não conheço nenhum simpatizante do PT, nem eleitor de Dil-má. Também não conheço ninguém que conheça.
Alguns estados, como São Paulo e Paraná, não são redutos do PT e eleição após eleição rejeitam os candidatos deste partido.
Contudo, se passarmos uma borracha na nossa capacidade de pensar por conta própria, e resolvermos acreditar na imprensa e nos institutos de pesquisa, o PT e seus aliados vencerão as disputas para todos os cargos relevantes que estão em jogo – presidente, governadores, senadores, etc. A crer nesta gente toda, o próprio povo teria decidido implantar a ditadura do partido único, coisa de fazer inveja até à Arena (no auge da ditadura).
A crer na imprensa e nos institutos de pesquisa, eu, todas as pessoas que conheço, e todas com quem tenho a oportunidade de conversar simplesmente não existimos.
Imprensa e institutos de pesquisa são muito bem pagos para tentar fazer com que acreditemos que não existimos. E podem ter certeza que uma parte da grana eles guardam no exterior, bem longe dos tentáculos do partido que apóiam...
E nós? Somos tão burros a ponto de acreditar que não existimos?
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Slogan para o Serra
O BRASIL PRECISA DE MAIS GOVERNO E MENOS PROPAGANDA.
Se tivésse coragem de chamar o PT para a briga, poderia ainda dizer o seguinte: a propaganda do governo faz bem para as empresas de jornal e televisão, e elas só falam bem do governo. Mas dinheiro gasto em propaganda não muda em nada a vida do brasileiro. Se está bom, não precisa de propaganda. Se não está bom, tem que trabalhar para melhorar. O Brasil precisa de mais governo e menos propaganda.
Se tivésse coragem de chamar o PT para a briga, poderia ainda dizer o seguinte: a propaganda do governo faz bem para as empresas de jornal e televisão, e elas só falam bem do governo. Mas dinheiro gasto em propaganda não muda em nada a vida do brasileiro. Se está bom, não precisa de propaganda. Se não está bom, tem que trabalhar para melhorar. O Brasil precisa de mais governo e menos propaganda.
Pesquisas
Penso que deveria criar um site para deixar registrado com números e fatos a história de que os institutos de pesquisa tradicionalmente erram a favor de quem está no poder. E com seus erros acabam induzindo muitos eleitores de “cabeça fraca”. Mas ao mesmo tempo, penso – criar um site como este para quem ler? No Brasil ninguém lê nada, e brasileiro não consegue lembrar nem o que vestiu ontem...
Se fôssemos um país sério, com povo razoavelmente educado, os institutos de pesquisa já não atuariam mais em eleições, como bem decidiu o instituto Gallup, nos Estados Unidos. Como somos um país de ignorantes, a cada eleição as previsões sem pé nem cabeça dos institutos voltam a ser apresentadas como verdades bíblicas.
Lembro apenas de alguns poucos casos mais famosos, e bem recentes, infelizmente esquecidos por quase todos:
Eleição para governador da Bahia em 2006. Os donos do poder no estado eram ACM e o PFL. Todas as pesquisas mostravam vitória de Paulo Souto no primeiro turno. Abertas as urnas deu vitória de Jaques Wagner (candidato do PT) no primeiro turno. O que disse Jaques Wagner à época? "Agora quem tem que explicar são os institutos de pesquisa, não eu. Eles é que têm que dizer se estavam mentindo, se estavam vendidos" 4 anos depois o petista Jaques Wagner agora acredita em pesquisas desde criancinha...
Primeiro turno das eleições presidenciais de 2006. As pesquisas mostravam vitória de Lula no primeiro turno, com cerca de 57% dos votos válidos, e mais de 20% de dianteira em relação a Alckmin. Abertas as urnas os resultados foram os seguintes: Lula 48,61% dos votos válidos, Alckmin 41,64% dos votos válidos. Menos de 7% de diferença e segundo turno. No segundo turno a campanha de Alckmin perdeu o rumo, e foi um desastre. Agora, sem nem o “Deus” Lula conseguiu vencer o desconhecido Alckmin em primeiro turno, os institutos querem nos convencer de que a desconhecida Dil-má derrota o super conhecido Serra em primeiro turno. E tem gente que acredita.
Primeiro turno das eleições para governador do Rio Grande do Sul em 2006. O governador era Germano Rigotto. Todas as pesquisas mostravam Rigotto em primeiro e Olivio Dutra (do PT) em segundo. Abertas as urnas, Rigotto sequer foi ao segundo turno, que acabou disputado por Dutra e Yeda Crusius.
Segundo turno das eleições para o governo do Paraná em 2006. O governador era Requião, e todas as pesquisas mostravam vitória fácil de Requião, com 6% de vantagem. Acreditando nas pesquisas, muitos eleitores de Osmar deixaram de votar e foram passar o fim de semana na praia. Abertas as urnas o resultado foi o seguinte: Requião venceu com 50,1% dos votos e Osmar ficou com 49,9%. A diferença foi 0,2%. Que falta fizeram os eleitores da praia, já que a diferença total foi de 10.000 votos. O que disse na época o agora petista Osmar Dias? “O IBOPE e o DATAFOLHA não apontaram sequer eleições num segundo turno no Paraná. Então, não deveriam ter voltado a fazer pesquisas no estado".
Eleições para prefeito de São Paulo em 2008. As pesquisas mostravam um massacre histórico de Marta Suplicy. A imprensa criva o clima de já ganhou dizendo: “se Marta está com Lula, como ela poderia perder as eleições? A popularidade de Lula elege quem ele quiser.” (acho que já vi isto em outro lugar...). Abertas as urnas, o resultado foi o seguinte: não só Marta não ganhou a eleição no primeiro turno, como no segundo tomou uma surra de votos do desconhecido Gilberto Kassab.
Se fôssemos um país sério, com povo razoavelmente educado, os institutos de pesquisa já não atuariam mais em eleições, como bem decidiu o instituto Gallup, nos Estados Unidos. Como somos um país de ignorantes, a cada eleição as previsões sem pé nem cabeça dos institutos voltam a ser apresentadas como verdades bíblicas.
Lembro apenas de alguns poucos casos mais famosos, e bem recentes, infelizmente esquecidos por quase todos:
Eleição para governador da Bahia em 2006. Os donos do poder no estado eram ACM e o PFL. Todas as pesquisas mostravam vitória de Paulo Souto no primeiro turno. Abertas as urnas deu vitória de Jaques Wagner (candidato do PT) no primeiro turno. O que disse Jaques Wagner à época? "Agora quem tem que explicar são os institutos de pesquisa, não eu. Eles é que têm que dizer se estavam mentindo, se estavam vendidos" 4 anos depois o petista Jaques Wagner agora acredita em pesquisas desde criancinha...
Primeiro turno das eleições presidenciais de 2006. As pesquisas mostravam vitória de Lula no primeiro turno, com cerca de 57% dos votos válidos, e mais de 20% de dianteira em relação a Alckmin. Abertas as urnas os resultados foram os seguintes: Lula 48,61% dos votos válidos, Alckmin 41,64% dos votos válidos. Menos de 7% de diferença e segundo turno. No segundo turno a campanha de Alckmin perdeu o rumo, e foi um desastre. Agora, sem nem o “Deus” Lula conseguiu vencer o desconhecido Alckmin em primeiro turno, os institutos querem nos convencer de que a desconhecida Dil-má derrota o super conhecido Serra em primeiro turno. E tem gente que acredita.
Primeiro turno das eleições para governador do Rio Grande do Sul em 2006. O governador era Germano Rigotto. Todas as pesquisas mostravam Rigotto em primeiro e Olivio Dutra (do PT) em segundo. Abertas as urnas, Rigotto sequer foi ao segundo turno, que acabou disputado por Dutra e Yeda Crusius.
Segundo turno das eleições para o governo do Paraná em 2006. O governador era Requião, e todas as pesquisas mostravam vitória fácil de Requião, com 6% de vantagem. Acreditando nas pesquisas, muitos eleitores de Osmar deixaram de votar e foram passar o fim de semana na praia. Abertas as urnas o resultado foi o seguinte: Requião venceu com 50,1% dos votos e Osmar ficou com 49,9%. A diferença foi 0,2%. Que falta fizeram os eleitores da praia, já que a diferença total foi de 10.000 votos. O que disse na época o agora petista Osmar Dias? “O IBOPE e o DATAFOLHA não apontaram sequer eleições num segundo turno no Paraná. Então, não deveriam ter voltado a fazer pesquisas no estado".
Eleições para prefeito de São Paulo em 2008. As pesquisas mostravam um massacre histórico de Marta Suplicy. A imprensa criva o clima de já ganhou dizendo: “se Marta está com Lula, como ela poderia perder as eleições? A popularidade de Lula elege quem ele quiser.” (acho que já vi isto em outro lugar...). Abertas as urnas, o resultado foi o seguinte: não só Marta não ganhou a eleição no primeiro turno, como no segundo tomou uma surra de votos do desconhecido Gilberto Kassab.
Ditaduras diferentes
Na ditadura militar o jornalista Wladimir Herzog morreu misteriosamente nos porões do regime. A imprena reagiu imediatamente e fez um griteiro que se houve até hoje.
Na ditadura do PT o escritor Yves Hublet morreu misteriosamente enquanto se encontrava detido em lugar incerto e não sabido. Perante o silêncio completo e absoluto da imprensa.
Esta é uma diferença fundamental entre as duas ditaduras - o PT tem os meios de comunicação como aliados. Os mesmos meios de comunicação que não vêm nada de estranho na morte de Hublet são aqueles que não param de fomentar o clima de "já ganhou" para a candidatura Dil-má. Um ditadura que tem os meios de comunicação como aliados é muito mais perigosa, afinal os senhores do poder podem fazer tudo o que querem sem se preocupar com possíveis denúncias.
É isto que você quer para o futuro do Brasil eleitor? Um país onde pessoas consideradas indesejáveis simplesmente desaparecem? É este o país que quer deixar para os seus filhos e netos?
Se não é, pare agora de ler este blog e saia para a rua, para fazer a sua parte.
Na ditadura do PT o escritor Yves Hublet morreu misteriosamente enquanto se encontrava detido em lugar incerto e não sabido. Perante o silêncio completo e absoluto da imprensa.
Esta é uma diferença fundamental entre as duas ditaduras - o PT tem os meios de comunicação como aliados. Os mesmos meios de comunicação que não vêm nada de estranho na morte de Hublet são aqueles que não param de fomentar o clima de "já ganhou" para a candidatura Dil-má. Um ditadura que tem os meios de comunicação como aliados é muito mais perigosa, afinal os senhores do poder podem fazer tudo o que querem sem se preocupar com possíveis denúncias.
É isto que você quer para o futuro do Brasil eleitor? Um país onde pessoas consideradas indesejáveis simplesmente desaparecem? É este o país que quer deixar para os seus filhos e netos?
Se não é, pare agora de ler este blog e saia para a rua, para fazer a sua parte.
Berço esplêndido
Como sabem os leitores, sigo firme em minha convicção de derrota do PT nas eleições de outubro.
Mas não consigo engolir os eleitores que, mesmo não sendo petistas, fazem exatamente o que os marqueteiros do PT esperam que eles façam – não param de dizer “está perdido, está perdido”.
Todo o clima do “já ganhou”, planejado pelos marqueteiros do PT, e colocado em prática pelos meios de comunicação, jornalistas e institutos de pesquisas, foi feito justamente para que idiotas, digo, eleitores de Serra começassem a dizer “está perdido, está perdido”.
Via de regra estas pessoas até são bem posicionadas socialmente, mas não possuem cultura, conhecimento político, conhecimento de história, nada. Não conseguem sequer compreender como o PT domina os meios de comunicação. Em suma, são bem brasileiros, e os marqueteiros do PT contam com esta brasilidade...
Fariam muito mais pelo Brasil se calassem as suas bocas, afinal, de imbecilidades proferidas já chega termos que aguentar as que o Lula fala sem parar.
Se realmente acham que a eleição está perdida, não é a insignificância da sua constatação que vai mudar alguma coisa. Se querem realmente ajudar, desçam do seu berço esplêndido e vão para a rua conversar com os pobres e explicar porque, na sua opinião, Serra é melhor para o futuro do Brasil.
Para este blogueiro eleição, assim como futebol, só termina quando o juiz apita. Enquanto isso, o clima de já ganhou só serve para assustar trouxas e colocar salto alto no “favorito”.
Mas não consigo engolir os eleitores que, mesmo não sendo petistas, fazem exatamente o que os marqueteiros do PT esperam que eles façam – não param de dizer “está perdido, está perdido”.
Todo o clima do “já ganhou”, planejado pelos marqueteiros do PT, e colocado em prática pelos meios de comunicação, jornalistas e institutos de pesquisas, foi feito justamente para que idiotas, digo, eleitores de Serra começassem a dizer “está perdido, está perdido”.
Via de regra estas pessoas até são bem posicionadas socialmente, mas não possuem cultura, conhecimento político, conhecimento de história, nada. Não conseguem sequer compreender como o PT domina os meios de comunicação. Em suma, são bem brasileiros, e os marqueteiros do PT contam com esta brasilidade...
Fariam muito mais pelo Brasil se calassem as suas bocas, afinal, de imbecilidades proferidas já chega termos que aguentar as que o Lula fala sem parar.
Se realmente acham que a eleição está perdida, não é a insignificância da sua constatação que vai mudar alguma coisa. Se querem realmente ajudar, desçam do seu berço esplêndido e vão para a rua conversar com os pobres e explicar porque, na sua opinião, Serra é melhor para o futuro do Brasil.
Para este blogueiro eleição, assim como futebol, só termina quando o juiz apita. Enquanto isso, o clima de já ganhou só serve para assustar trouxas e colocar salto alto no “favorito”.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Começaram as mortes?
"O senador Alvaro Dias (PSDB/PR) questionou hoje em plenário as circunstâncias da morte do escritor curitibano Yves Hublet – conhecido como o “Homem da Bengala”, por ter, em 2005, desferido bengaladas no então deputado José Dirceu, que estava sendo processado por envolvimento no mensalão. Hublet faleceu em Brasília no último dia 27 de julho, aos 72 anos.
Alvaro Dias informou que, segundo relato de seu editor e amigo Airo Zamoner, da editora Protexto, após o episódio da bengalada, Yves Huble, escritor infanto-juvenil de fábulas ecológicas, enfrentou vários problemas no Brasil e mudou-se para a Bélgica, pois tinha dupla cidadania. Ele voltou em maio para Curitiba para discutir a publicação de um livro, e antes de retornar à Bélgica foi até Brasília. Segundo o editor, ao descer do avião, Huble foi preso em Brasília e ficou incomunicável. No presídio teria adoecido e foi hospitalizado, sob escolta. Alegou-se que estava com câncer. Uma ex-namorada de Curitiba de nome Solange foi quem recebeu telefonema de Brasília comunicando o falecimento do Yves. O corpo teria sido cremado na capital federal.
“A autoridade tem que esclarecer a sociedade. Por que foi preso? Qual a razão dessa prisão? Em que circunstâncias ele veio a falecer? Isso não foi divulgado. Os relatos do seu editor e amigo fraterno situam, sem deixar dúvidas, que as circunstâncias que envolvem a morte de Yves precisam ser melhor esclarecidas.
Também manifesto solidariedade aos seus amigos e aos seus eventuais parentes que, porventura, estejam em Curitiba ou em qualquer parte desse País. O nosso mais profundo sentimento pelo falecimento de Yves”, disse Alvaro Dias.
Yves foi fundador e presidente da Associação Cultural Paranaense de Autores Independentes por duas gestões. Foi fundador da União Brasileira de Escritores (seção Paraná) e seu primeiro presidente. Sua primeira obra, “Artes & Manhas do Mico-Leão” foi um sucesso de público e crítica tendo sido adotada nas escolas de todo o País. “Grande Guerra de Dona Baleia” e “Planeta Água” foram livros
de sucesso entre outros igualmente adotados pelas grandes redes de ensino de Curitiba e Brasília."
Alvaro Dias informou que, segundo relato de seu editor e amigo Airo Zamoner, da editora Protexto, após o episódio da bengalada, Yves Huble, escritor infanto-juvenil de fábulas ecológicas, enfrentou vários problemas no Brasil e mudou-se para a Bélgica, pois tinha dupla cidadania. Ele voltou em maio para Curitiba para discutir a publicação de um livro, e antes de retornar à Bélgica foi até Brasília. Segundo o editor, ao descer do avião, Huble foi preso em Brasília e ficou incomunicável. No presídio teria adoecido e foi hospitalizado, sob escolta. Alegou-se que estava com câncer. Uma ex-namorada de Curitiba de nome Solange foi quem recebeu telefonema de Brasília comunicando o falecimento do Yves. O corpo teria sido cremado na capital federal.
“A autoridade tem que esclarecer a sociedade. Por que foi preso? Qual a razão dessa prisão? Em que circunstâncias ele veio a falecer? Isso não foi divulgado. Os relatos do seu editor e amigo fraterno situam, sem deixar dúvidas, que as circunstâncias que envolvem a morte de Yves precisam ser melhor esclarecidas.
Também manifesto solidariedade aos seus amigos e aos seus eventuais parentes que, porventura, estejam em Curitiba ou em qualquer parte desse País. O nosso mais profundo sentimento pelo falecimento de Yves”, disse Alvaro Dias.
Yves foi fundador e presidente da Associação Cultural Paranaense de Autores Independentes por duas gestões. Foi fundador da União Brasileira de Escritores (seção Paraná) e seu primeiro presidente. Sua primeira obra, “Artes & Manhas do Mico-Leão” foi um sucesso de público e crítica tendo sido adotada nas escolas de todo o País. “Grande Guerra de Dona Baleia” e “Planeta Água” foram livros
de sucesso entre outros igualmente adotados pelas grandes redes de ensino de Curitiba e Brasília."
Minas, laboratório do Brasil?
Minas é um lugar estranho. É governada pelo PSDB há 8 anos, mas é um tipo de PSDB que adora esticar um sorriso na direção de Lula. Há não muito tempo atrás, era governada por Itamar Franco, que chegou a colocar as tropas da polícia militar em manobras para se preparar para a guerra contra ... o Brasil. Alguém lembra disso num país sem memória?
No post abaixo ficamos sabendo que Hélio Costa, líder nas pesquisas para o governo do estado, já quer começar a mandar logo prá cadeia quem não é simpático à sua candidatura. Seria hélio Costa o mais petista dos peemdebistas? Mandando gente prá cadeia por crime de opinião vai acabar ganhando um lugar permanente no hall da fama do esquerdismo mundial.
Pela última pesquisa divulgada, Anastasia (candidato do PSDB) começou a crescer e se aproximar de Hélio Costa. Leio agora no Reinaldo Azevedo que a justiça eleitoral mineira já tomou as medidas para brecar este crescimento - acabou de proibir que Aécio Neves apareça no programa de Anastasia e que se refiram ao governo que ora encerra como "nosso governo".
Em relação à presença de Lula no horário eleitoral, o judiciário continua a não ver nada de errado...
Segundo mineiros que comentam na internet, isto é só a ponta do iceberg, pois a justiça eleitoral mineira estaria adotando outras medidas para assegurar uma derrota de Anastasia, como apreensão de propaganda eleitoral.
Minas é o laboratório do que vão fazer no Brasil se Dil-má vencer?
No post abaixo ficamos sabendo que Hélio Costa, líder nas pesquisas para o governo do estado, já quer começar a mandar logo prá cadeia quem não é simpático à sua candidatura. Seria hélio Costa o mais petista dos peemdebistas? Mandando gente prá cadeia por crime de opinião vai acabar ganhando um lugar permanente no hall da fama do esquerdismo mundial.
Pela última pesquisa divulgada, Anastasia (candidato do PSDB) começou a crescer e se aproximar de Hélio Costa. Leio agora no Reinaldo Azevedo que a justiça eleitoral mineira já tomou as medidas para brecar este crescimento - acabou de proibir que Aécio Neves apareça no programa de Anastasia e que se refiram ao governo que ora encerra como "nosso governo".
Em relação à presença de Lula no horário eleitoral, o judiciário continua a não ver nada de errado...
Segundo mineiros que comentam na internet, isto é só a ponta do iceberg, pois a justiça eleitoral mineira estaria adotando outras medidas para assegurar uma derrota de Anastasia, como apreensão de propaganda eleitoral.
Minas é o laboratório do que vão fazer no Brasil se Dil-má vencer?
Caça à liberdade
"Prefiro o barulho dos críticos ao silêncio das ditaduras" diz a comunista Dil-má, candidata que representa o governo que é amigo de todas as ditaduras. Faltou combinar com o jornalista Hélio Costa, candidato de Lula e Dil-má em Minas. A imagem acima mostra que Hélio Costa já quer mandar para a cadeia um blogueiro que não lhe é simpático...
O assassino da política
Sigo inabalável em minha fé de que o PT perderá as eleições de outubro. O tsunami midiático pró Dil-má e as pesquisas mostrando Dil-má como fenômeno de votos já eram esperados. Se eu fosse me deixar abalar por isso, nem teria erguido minha convicção, afinal já sabia há mais de dois anos que assim seria, um massacre midiático sustentado pelos institutos de pesquisa.
Sigo apenas colocando minhas impressões cognitivas à frente do que a mídia diz na formação da minha opinião. E sigo procurando pelo eleitor de Dil-má, sem encontrá-lo. Li sobre um internauta que esteve em Salvador no fim de semana procurando o eleitor de Dil-má, e não encontrou. Parece que esses eleitores só aparecem para quem usa crachá do Ibope e do Datafalha.
Se não consigo encontrar o eleitor de Dil-má, tropeço a todo momento em idiotas eleitores de Serra dizendo a quem quiser ouvir: "está perdido, está perdido". Com eleitores de Serra assim, eleitores de Dil-má nem são necessários...
Mas, independentemente da minha fé na derrota do PT, se ela ocorrer não será mérito do marqueteiro do PSDB, um tal de Gonzales. Este cara criou a tese de que pra vencer em política não dá para falar em política...assassinou a política. Criou campanhas em que seus candidatos tentam passar invisíveis pelo eleitorado. Como deu certo algumas vezes em São Paulo...o cara virou oráculo do partido. Com um oráculo desses, só o eleitorado salva o PSDB...
Voltando ao já ganhou...não faz nem 2 anos que tivemos eleições para prefeito, e o mantra da mídia era o mesmo: quem associar seu nome a Lula está eleito. Os candidatos "lulistas" tomaram surras nos principais colégios eleitorais. Não adiantou nada, a mídia seguiu em frente, como se não fosse com ela, repetindo o mantra.
Sigo apenas colocando minhas impressões cognitivas à frente do que a mídia diz na formação da minha opinião. E sigo procurando pelo eleitor de Dil-má, sem encontrá-lo. Li sobre um internauta que esteve em Salvador no fim de semana procurando o eleitor de Dil-má, e não encontrou. Parece que esses eleitores só aparecem para quem usa crachá do Ibope e do Datafalha.
Se não consigo encontrar o eleitor de Dil-má, tropeço a todo momento em idiotas eleitores de Serra dizendo a quem quiser ouvir: "está perdido, está perdido". Com eleitores de Serra assim, eleitores de Dil-má nem são necessários...
Mas, independentemente da minha fé na derrota do PT, se ela ocorrer não será mérito do marqueteiro do PSDB, um tal de Gonzales. Este cara criou a tese de que pra vencer em política não dá para falar em política...assassinou a política. Criou campanhas em que seus candidatos tentam passar invisíveis pelo eleitorado. Como deu certo algumas vezes em São Paulo...o cara virou oráculo do partido. Com um oráculo desses, só o eleitorado salva o PSDB...
Voltando ao já ganhou...não faz nem 2 anos que tivemos eleições para prefeito, e o mantra da mídia era o mesmo: quem associar seu nome a Lula está eleito. Os candidatos "lulistas" tomaram surras nos principais colégios eleitorais. Não adiantou nada, a mídia seguiu em frente, como se não fosse com ela, repetindo o mantra.
Comunistas
Estranho este comunismo.
Para chegar ao poder os comunistas juram que não são ... comunistas.
Já que acreditam tanto na sua idologia, deveriam chegar ao poder gritando para todos ouvirem: "sou comunista". Mas não, chegam jurando que não são comunistas, como Fidel Castro (post abaixo). Chegam defendendo a iniciativa privada (Hugo Chavez) ou a liberdade de imprensa (Dil-má Roussef).
Invariavelemente, só revelam o que realmente são após terem certeza de que não poderão mais ser removidos do poder.
Uma vez implantado seu conceito de "paraíso na terra", precisam construir muros para prender o povo dentro, transformando nações inteiras em zoológico de gente.
Para chegar ao poder os comunistas juram que não são ... comunistas.
Já que acreditam tanto na sua idologia, deveriam chegar ao poder gritando para todos ouvirem: "sou comunista". Mas não, chegam jurando que não são comunistas, como Fidel Castro (post abaixo). Chegam defendendo a iniciativa privada (Hugo Chavez) ou a liberdade de imprensa (Dil-má Roussef).
Invariavelemente, só revelam o que realmente são após terem certeza de que não poderão mais ser removidos do poder.
Uma vez implantado seu conceito de "paraíso na terra", precisam construir muros para prender o povo dentro, transformando nações inteiras em zoológico de gente.
Corações e mentes ... dos idiotas...
“Quero que fique bem claro: não somos comunistas!”
Fidel Castro, conquistando corações e mentes para a tomada do poder em Cuba.
"Prefiro o barulho dos críticos do que o silêncio de uma ditadura".
Dil-má Roussef, conquistando corações e mentes para a tomada do poder em Banânia...
Fidel Castro, conquistando corações e mentes para a tomada do poder em Cuba.
"Prefiro o barulho dos críticos do que o silêncio de uma ditadura".
Dil-má Roussef, conquistando corações e mentes para a tomada do poder em Banânia...
Os donos do país?
Lula já indicou o advogado do PT (Tofoli) para o STF. Parece que a maior qualificação do candidato para o cargo era justamente ... ter sido advogado do PT.
Na Veja desta semana ficamos sabendo sobre a disputa em relação a nova vaga no STF. Lula, como sempre, pretende indicar um candidato ligado ao PMDB que, segundo a reportagem, é aquele que no STJ dá liminares para bloquear investigações incômodas. Lula é o sonho de todo pmdebista....
Mas não foi isto que me espantou na reportagem. Foi o fato de que Dil-má começou a colocar as mangas de fora e já está peitando Lula. Quer outro no STF.
Quem?
O secretário geral do PT, José Eduardo Cardozo.
Não bastasse o advogado do partido, agora o secretário geral também tem que ir ao STF. Querem transformar o STF numa espécie de executiva do partido. Perante a passividade da malta...
Dil-má começa a mostrar que é muito mais profissional que Lula. Manda às favas o PMDB (e aí Temer?) e quer aparelhar o STF para garantir a concordância daquela corte com suas futuras (se eleita) medidas socialistas.
Sim, afinal José Eduardo Cardoso foi o representante brasileiro na reunião do Foro de São Paulo que realizou-se em Buenos Aires, semana passada. E o Foro de São Paulo, para quem não sabe, é um dos poucos locais onde ainda se defende abertamente a implantação do comunismo...
Na Veja desta semana ficamos sabendo sobre a disputa em relação a nova vaga no STF. Lula, como sempre, pretende indicar um candidato ligado ao PMDB que, segundo a reportagem, é aquele que no STJ dá liminares para bloquear investigações incômodas. Lula é o sonho de todo pmdebista....
Mas não foi isto que me espantou na reportagem. Foi o fato de que Dil-má começou a colocar as mangas de fora e já está peitando Lula. Quer outro no STF.
Quem?
O secretário geral do PT, José Eduardo Cardozo.
Não bastasse o advogado do partido, agora o secretário geral também tem que ir ao STF. Querem transformar o STF numa espécie de executiva do partido. Perante a passividade da malta...
Dil-má começa a mostrar que é muito mais profissional que Lula. Manda às favas o PMDB (e aí Temer?) e quer aparelhar o STF para garantir a concordância daquela corte com suas futuras (se eleita) medidas socialistas.
Sim, afinal José Eduardo Cardoso foi o representante brasileiro na reunião do Foro de São Paulo que realizou-se em Buenos Aires, semana passada. E o Foro de São Paulo, para quem não sabe, é um dos poucos locais onde ainda se defende abertamente a implantação do comunismo...
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Brincando de casinha
“Querem infantilizar os brasileiros com essa história de pai e mãe”. Essa foi a frase politicamente mais significativa e importante que a candidata Marina Silva pronunciou em toda a campanha eleitoral.Mais importante que todas as suas quilométricas panacéias sobre sustentabilidade.
Na véspera,o presidente Lula,num discurso em Pernambuco,decretou que “a palavra não é governar; a palavra é cuidar.Eu quero ganhar as eleições para cuidar de meu povo como uma mãe cuida de seu filho”
A declaração de Marina,feita durante o debate UOL-Folha, colocou as coisas em seus devidos lugares: estamos numa das campanhas políticas mais despolitizadas da história recente do País e devemos isso aos candidatos principais,seus partidos e aos construtores de suas estratégias eleitorais-que ouvem o galo cantar há dezenas de anos e não sabem onde.
Na semana passada,quando escrevi neste espaço sobre a predominância do emocional sobre o racional nas campanhas políticas, baseado nas experiências neurológicas de cientistas norte-americanos descritas no livro “O Cérebro Político”, não estava me referindo aos tangos chorosos de Libertad Lamarque, mas a narrativas políticas construídas sobre bases emocionais, na reafirmação de crenças e valores básicos que diferenciam candidatos e partidos políticos.
Um vídeo postado esta semana no blog de Augusto Nunes mostrando um debate entre Mário Covas e Paulo Maluf na campanha eleitoral de 1998 para o governo de São Paulo é um exemplo do que se entende por uso legítimo e correto do fator emocional no discurso político.
Cansado de ser submetido à tediosa enumeração de realizações supostas ou não, medidas em números verdadeiros ou forjados, de total irrelevância e absolutamente intraduzíveis para o eleitor comum, Covas deixou de lado por alguns momentos aquilo que se convencionou chamar de “programa de governo” (que de resto cada candidato pode copiar do outro ou pode inventar ou maquiar à vontade) e partiu para um duelo de fundamentos que se resumia a isto: mostrar a diferença que havia entre ele e Maluf em história de vida,crenças,princípios.
Em suma,ele mostrou que era Covas e que o outro era Maluf. No segundo turno, a diferença entre ambos, que era de 1.5milhão de votos a favor de Maluf, passou para quase 2 milhões a favor de Covas.E ele não venceu porque prometeu mais 14 unidades de saúde ou 73 km de estradas ou redução de 0,3% no ICMS dos liquidificadores, mas porque mostrou a diferença substancial que existia entre ele e seu adversário.
Os marqueteiros políticos têm horror ao confronto e às verdades.Os “soi disant” analistas políticos, a maioria deles de rabo preso com algum dos interesses em jogo, se horrorizam com “a agressividade” de alguém que se dispõe a questionar o adversário,como se os candidatos estivessem em cena apenas para interpretar um “pas de deux” de cordialidade forjada e hipócrita substituindo o verdadeiro confronto das idéias que constituem a substância política de cada um.
A campanha política se transformou num jogo de faz de conta, como se o verdadeiro debate de idéias e de princípios, que é o que marca a diferença entre uns e outros, tivesse que ser,obrigatoriamente,um festival de incivilidades.
A despolitização da política e a infantilização do País , com a dedicada ajuda do presidente que quer tratar uma nação como a mãe trata os filhos,dos marqueteiros,dos analistas políticos que abominam a exposição e o debate das diferenças,estão tratando de tornar a eleição onde se decide o futuro do País numa fantasia onde 135 milhões de eleitores são convocados a brincar de casinha.
Sandro Vaia é jornalista. E.mail: svaia@uol.com.br
Na véspera,o presidente Lula,num discurso em Pernambuco,decretou que “a palavra não é governar; a palavra é cuidar.Eu quero ganhar as eleições para cuidar de meu povo como uma mãe cuida de seu filho”
A declaração de Marina,feita durante o debate UOL-Folha, colocou as coisas em seus devidos lugares: estamos numa das campanhas políticas mais despolitizadas da história recente do País e devemos isso aos candidatos principais,seus partidos e aos construtores de suas estratégias eleitorais-que ouvem o galo cantar há dezenas de anos e não sabem onde.
Na semana passada,quando escrevi neste espaço sobre a predominância do emocional sobre o racional nas campanhas políticas, baseado nas experiências neurológicas de cientistas norte-americanos descritas no livro “O Cérebro Político”, não estava me referindo aos tangos chorosos de Libertad Lamarque, mas a narrativas políticas construídas sobre bases emocionais, na reafirmação de crenças e valores básicos que diferenciam candidatos e partidos políticos.
Um vídeo postado esta semana no blog de Augusto Nunes mostrando um debate entre Mário Covas e Paulo Maluf na campanha eleitoral de 1998 para o governo de São Paulo é um exemplo do que se entende por uso legítimo e correto do fator emocional no discurso político.
Cansado de ser submetido à tediosa enumeração de realizações supostas ou não, medidas em números verdadeiros ou forjados, de total irrelevância e absolutamente intraduzíveis para o eleitor comum, Covas deixou de lado por alguns momentos aquilo que se convencionou chamar de “programa de governo” (que de resto cada candidato pode copiar do outro ou pode inventar ou maquiar à vontade) e partiu para um duelo de fundamentos que se resumia a isto: mostrar a diferença que havia entre ele e Maluf em história de vida,crenças,princípios.
Em suma,ele mostrou que era Covas e que o outro era Maluf. No segundo turno, a diferença entre ambos, que era de 1.5milhão de votos a favor de Maluf, passou para quase 2 milhões a favor de Covas.E ele não venceu porque prometeu mais 14 unidades de saúde ou 73 km de estradas ou redução de 0,3% no ICMS dos liquidificadores, mas porque mostrou a diferença substancial que existia entre ele e seu adversário.
Os marqueteiros políticos têm horror ao confronto e às verdades.Os “soi disant” analistas políticos, a maioria deles de rabo preso com algum dos interesses em jogo, se horrorizam com “a agressividade” de alguém que se dispõe a questionar o adversário,como se os candidatos estivessem em cena apenas para interpretar um “pas de deux” de cordialidade forjada e hipócrita substituindo o verdadeiro confronto das idéias que constituem a substância política de cada um.
A campanha política se transformou num jogo de faz de conta, como se o verdadeiro debate de idéias e de princípios, que é o que marca a diferença entre uns e outros, tivesse que ser,obrigatoriamente,um festival de incivilidades.
A despolitização da política e a infantilização do País , com a dedicada ajuda do presidente que quer tratar uma nação como a mãe trata os filhos,dos marqueteiros,dos analistas políticos que abominam a exposição e o debate das diferenças,estão tratando de tornar a eleição onde se decide o futuro do País numa fantasia onde 135 milhões de eleitores são convocados a brincar de casinha.
Sandro Vaia é jornalista. E.mail: svaia@uol.com.br
Amadores
Que a campanha de 2010 seria muito difícil, era previsível. Que o PT faria o possível e o imnpossível, e cometeria todos os crimes eleitorais, para não perder a boca, era imaginável.
Qualquer um que se interesse um pouco por política sabia desde muito antes que o TSE garantiria à candidatura do PT carta branca para crimes eleitorais, através de punições de faz de conta.
E também sabíamos que a imprensa e os institutos de pesquisa seriam mobilizados para construir o clima de "já ganhou", tão necessário para quem não tem a vitória garantida.
Sabíamos tudo isso.
O que eu não sabia é que o PSDB não sabia disso. Ninguém lá entende o PT e o estágio atual de envolvimento das instituições com o partido? Parece que não.
Pois os políticos do PSDB, candidatos a governador e senador, acreditaram no "já ganhou" e começaram a pular fora da candidatura do próprio partido, e se apresentar como "independentes". Isto não podia acontecer. Pode ser o efeito mais letal do clima de "já ganhou" fabricado pelo PT e associados.
Por mais que eu conheça o PSDB, nunca paro de me surpreender com seu grau de amadorismo.
Se os adversários fogem da disputa, melhor acabar com as eleições. A partir de agora bastará ao presidente do PT indicar quem será o substituto. Como era no regime militar...
Qualquer um que se interesse um pouco por política sabia desde muito antes que o TSE garantiria à candidatura do PT carta branca para crimes eleitorais, através de punições de faz de conta.
E também sabíamos que a imprensa e os institutos de pesquisa seriam mobilizados para construir o clima de "já ganhou", tão necessário para quem não tem a vitória garantida.
Sabíamos tudo isso.
O que eu não sabia é que o PSDB não sabia disso. Ninguém lá entende o PT e o estágio atual de envolvimento das instituições com o partido? Parece que não.
Pois os políticos do PSDB, candidatos a governador e senador, acreditaram no "já ganhou" e começaram a pular fora da candidatura do próprio partido, e se apresentar como "independentes". Isto não podia acontecer. Pode ser o efeito mais letal do clima de "já ganhou" fabricado pelo PT e associados.
Por mais que eu conheça o PSDB, nunca paro de me surpreender com seu grau de amadorismo.
Se os adversários fogem da disputa, melhor acabar com as eleições. A partir de agora bastará ao presidente do PT indicar quem será o substituto. Como era no regime militar...
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
De volta
Já voltei, com a taça Libertadores na mão.
Não foi fácil como eu achei que poderia ser. Para ser sincero, quando saiu o gol do Inter eu já tinha me despedido dos amigos e estava indo embora do estádio. Aí fiquei até o fim, mas lá perto do túnel de acesso às arquibancadas. Quando o nervosismo ficava muito grande eu ia para o túnel, para não ver o jogo...Mas no fim deu tudo certo e teve uma festa incrível. E acabei nem encontrando mais os amigos no meio da multidão enlouquecida.
Viagens servem como oportunidade de pesquisa de campo - a gente conversa com os taxistas, ouve conversas próximas no aeroporto, ouve conversas na fila do estádio, das pessoas que estão próximas na arquibancada, etc. E eu continuo sem encontrar o eleitor de Dil-má, parece que ele só aparece para pesquisadores credenciados pelo Ibope, Datafalha e companhia...
Não foi fácil como eu achei que poderia ser. Para ser sincero, quando saiu o gol do Inter eu já tinha me despedido dos amigos e estava indo embora do estádio. Aí fiquei até o fim, mas lá perto do túnel de acesso às arquibancadas. Quando o nervosismo ficava muito grande eu ia para o túnel, para não ver o jogo...Mas no fim deu tudo certo e teve uma festa incrível. E acabei nem encontrando mais os amigos no meio da multidão enlouquecida.
Viagens servem como oportunidade de pesquisa de campo - a gente conversa com os taxistas, ouve conversas próximas no aeroporto, ouve conversas na fila do estádio, das pessoas que estão próximas na arquibancada, etc. E eu continuo sem encontrar o eleitor de Dil-má, parece que ele só aparece para pesquisadores credenciados pelo Ibope, Datafalha e companhia...
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Recesso
O blog entra em recesso até amanhã à tarde, quando o blogueiro retorna de Porto Alegre (de preferência com a taça da libertadores na mão).
Até mais.
Até mais.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Mito oco
Faz quase 8 anos que a mídia e os institutos de pesquisa martelam diariamente nas nossas cabeças que o nosso guia é o maior líder popular da história da galáxia. É uma lavagem cerebla tão forte que a gente quase ... acredita.
Mas sempre que me sinto tentado a acreditar me faço algumas perguntas bem simples, as quais não são tratadas nem pela mídia nem pelos institutos. Algumas dessas perguntas:
- Por que o líder mais popular da história do universo nunca levou uma eleição em primeiro turno? Nem contra o desconhecido e sem graça Geraldo Alckmin?
- Por que o líder candidato a professor de Deus só consegue formar maioria no congresso a peso de ouro, e depende de figuras tão decadentes como Sarney, Renan e Collor para conseguir governar?
- Por que o iluminado só permite platéia selecionada nos eventos em que participa, para não se expor ao "risco maracanã"?
Mas sempre que me sinto tentado a acreditar me faço algumas perguntas bem simples, as quais não são tratadas nem pela mídia nem pelos institutos. Algumas dessas perguntas:
- Por que o líder mais popular da história do universo nunca levou uma eleição em primeiro turno? Nem contra o desconhecido e sem graça Geraldo Alckmin?
- Por que o líder candidato a professor de Deus só consegue formar maioria no congresso a peso de ouro, e depende de figuras tão decadentes como Sarney, Renan e Collor para conseguir governar?
- Por que o iluminado só permite platéia selecionada nos eventos em que participa, para não se expor ao "risco maracanã"?
Chega de doença, vamos falar de política
O Blog do Coronel começa a repercutir um assunto que tratei aqui há mais de uma semana - não tem campanha do Serra nos estados.
Aqui no meu estado as ruas estão tomadas por pessoas agitando banceiras do candidato a governador, mas não tem nada, absolutamente nada, do Serra.
Com a repercussão no blog do Coronel, os candidatos do PSDB começam a se pronunciar se, segundo eles, estão na campanha do Serra sim, tanto que seus sites possuem link para o site do Serra. Ah bom.
Era melhor calarem as suas bocas do que darem uma resposta cretina dessas.
Covardes, imaginam que escondendo o nome do Serra de suas campanhas poderão receber votos de eventuais eleitores de Dil-má. Falsos malandros. Caolhos, incompetentes e tacanhos. Traidores.
Caso a vitória de Serra se confirme será uma vitória contra toda a máquina governamental, contra toda a imprensa e contra o próprio partido. Será uma conquista monumental.
Aguardemos.
Aqui no meu estado as ruas estão tomadas por pessoas agitando banceiras do candidato a governador, mas não tem nada, absolutamente nada, do Serra.
Com a repercussão no blog do Coronel, os candidatos do PSDB começam a se pronunciar se, segundo eles, estão na campanha do Serra sim, tanto que seus sites possuem link para o site do Serra. Ah bom.
Era melhor calarem as suas bocas do que darem uma resposta cretina dessas.
Covardes, imaginam que escondendo o nome do Serra de suas campanhas poderão receber votos de eventuais eleitores de Dil-má. Falsos malandros. Caolhos, incompetentes e tacanhos. Traidores.
Caso a vitória de Serra se confirme será uma vitória contra toda a máquina governamental, contra toda a imprensa e contra o próprio partido. Será uma conquista monumental.
Aguardemos.
A bruxa está rondando lá em casa...
E não é uma bruxa candidata a presidente não...
Minha avó materna só conversa sobre doenças. Talvez seja até uma espécie de passatempo para quem chega aos 80, falar de doenças. Desde ontem esse blog está parecendo conversa da vó....
Os leitores acompanharam aqui o relato do meu drama, mas informo que já estou bem melhor, graças ao medicamento milagroso indicado pelo farmacêutico (já que médico não consegui). Qualquer hora vou fazer um texto sobre a minha visão da importância do farmacêutico na sociedade, e que ameaças se escondem por trás desta importância.
Mas voltando à bruxa...à 1 e meia desta noite minha mulher me acordou aos prantos, dizendo que havia algo estranho com o rosto dela (está se recuperando de cirurgia plástica). Acendi o abajur e tomei um susto, havia um monstro deitado na cama...
Na verdade não era um monstro, era minha mulher que tinha um inchaço descomunal no rosto que, segundo ela, se formou em poucos minutos, e dava impressão de que as áreas onde há pontos iriam ceder sob força da pressão. Não sou de ma assustar fácil com essas coisas, mas percebi que a situação ali era de emergência.
O que fazer à 1 e meia da manhã?
Encontrei o celular do cirurgião plástico e liguei. Ele atendeu no segundo toque e expliquei o que eu estava vendo, explicação de leigo, claro. O cirurgião foi muito educado, mas o tom de voz deixava claro que ele não estava com a menor vontade de sair da cama àquela para atender um paciente. Contudo, quando eu disse que iria levá-la a um pronto socorro, isto pareceu ter um efeito mágico, e ele imediatamente falou: "leva ela para a clínica que estou indo para lá".
Dirigindo como um Ayrton Senna pelas ruas vazias, chegamos à clínica a 2h da manhã. O médico chegou uns 10 minutos depois. Segundo ele, houve o rompimento interno de um vaso sanguíneo e o inchaço enorme e crescente era provocado pela vazamento de sangue embaixo da pele. Fez uma drenagem (já fez outra hoje de manhã) e manteve um dreno no local.
A programação dela era tirar os pontos hoje e voltar ao trabalho amanhã, mas ficou tudo em suspenso agora.
Sai bruxa, vai azarar em outra freguesia.
Minha avó materna só conversa sobre doenças. Talvez seja até uma espécie de passatempo para quem chega aos 80, falar de doenças. Desde ontem esse blog está parecendo conversa da vó....
Os leitores acompanharam aqui o relato do meu drama, mas informo que já estou bem melhor, graças ao medicamento milagroso indicado pelo farmacêutico (já que médico não consegui). Qualquer hora vou fazer um texto sobre a minha visão da importância do farmacêutico na sociedade, e que ameaças se escondem por trás desta importância.
Mas voltando à bruxa...à 1 e meia desta noite minha mulher me acordou aos prantos, dizendo que havia algo estranho com o rosto dela (está se recuperando de cirurgia plástica). Acendi o abajur e tomei um susto, havia um monstro deitado na cama...
Na verdade não era um monstro, era minha mulher que tinha um inchaço descomunal no rosto que, segundo ela, se formou em poucos minutos, e dava impressão de que as áreas onde há pontos iriam ceder sob força da pressão. Não sou de ma assustar fácil com essas coisas, mas percebi que a situação ali era de emergência.
O que fazer à 1 e meia da manhã?
Encontrei o celular do cirurgião plástico e liguei. Ele atendeu no segundo toque e expliquei o que eu estava vendo, explicação de leigo, claro. O cirurgião foi muito educado, mas o tom de voz deixava claro que ele não estava com a menor vontade de sair da cama àquela para atender um paciente. Contudo, quando eu disse que iria levá-la a um pronto socorro, isto pareceu ter um efeito mágico, e ele imediatamente falou: "leva ela para a clínica que estou indo para lá".
Dirigindo como um Ayrton Senna pelas ruas vazias, chegamos à clínica a 2h da manhã. O médico chegou uns 10 minutos depois. Segundo ele, houve o rompimento interno de um vaso sanguíneo e o inchaço enorme e crescente era provocado pela vazamento de sangue embaixo da pele. Fez uma drenagem (já fez outra hoje de manhã) e manteve um dreno no local.
A programação dela era tirar os pontos hoje e voltar ao trabalho amanhã, mas ficou tudo em suspenso agora.
Sai bruxa, vai azarar em outra freguesia.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Piorando e melhorando
No início da tarde de hoje a minha situação era a seguinte: camiseta, camisa, blusa de lã, cachecol, jaqueta de couro forrada com pêlos, dois edredons, dois cobertores e uma estufa ligada a 1,5 metro de distância. E com isso tudo eu tremia de frio.
Confesso que eu fiquei assustado. As gripes não me derrubam assim. Tão assustado que cogitei a hipótese de consultar um médico (só consulto médicos quando me sinto à beira da morte...). Eu estava sem condições de sair da cama e dirigir, e minha mulher está proibida de dirigir porque fez plástica na semana passada. Estávamos os dois de cama e presos em casa. Teria que ser uma consulta domiciliar.
Como pago R$400 por mês para a Amil, e a Amil é a empresa cuja propaganda é cheia de jatos e helicópteros cruzando o céu sem parar para socorrer clientes, pensei que algum tipo de atendimento domiciliar, mesmo que por via terrestre...
Minha mulher ligou lá (eu não conseguia falar)e em alguns minutos ficou sabendo que o meu plano não cobre atendimento domiciliar. Ninguém me falou isto quando venderam o plano.
Disse para a minha mulher que eu não podia continuar como estava, que ela ligasse lá na Amil e dissésse que eu pagaria pelo atendimento. Nova ligação e a constatação de que na área médica a palavra "pagar" tem poderes mágicos, sendo muitas vezes a diferença entre a vida e a morte. Tudo se resolveu e pela visita a domicílio cobrariam a bagatela de .... R$500,00.
Mesmo sem forças, dei um pulo na cama quando falaram este valor. R$500,00 para receber a visita de alguém que acabou de sair da residência? Estou doente mas não estou louco. Mandei ela dizer que estaria entregando minha vida nas mãos de Deus.
A partir daí minha esposa gastou cerca de 1 hora ligando para hospitais, clínicas e consultórios na busca por um atendimento domiciliar. Não tem, ninguém faz. O que aconteceu com a medicina? Bom, outro dia vou escrever um texto com a minha opinião sobre esta profissão.
Mas enfim, desistimos do tal atendimento domiciliar e ligamos para uma farmácia, pedindo sugestão de remédio para a pessoa que atendeu. Sugeriu um remédio e pedimos que enviasse por delivery. OK, mas a entrega levaria 3 horas...
Felizmente nossa faxineira estava aqui e tem carro, e foi buscar o remédio, senão estaria esperando o delivery até agora. Tomei o remédio e já me sinto muito melhor. O nome do milagreiro é Buprovil, se algum leitor precisar um dia...
Confesso que eu fiquei assustado. As gripes não me derrubam assim. Tão assustado que cogitei a hipótese de consultar um médico (só consulto médicos quando me sinto à beira da morte...). Eu estava sem condições de sair da cama e dirigir, e minha mulher está proibida de dirigir porque fez plástica na semana passada. Estávamos os dois de cama e presos em casa. Teria que ser uma consulta domiciliar.
Como pago R$400 por mês para a Amil, e a Amil é a empresa cuja propaganda é cheia de jatos e helicópteros cruzando o céu sem parar para socorrer clientes, pensei que algum tipo de atendimento domiciliar, mesmo que por via terrestre...
Minha mulher ligou lá (eu não conseguia falar)e em alguns minutos ficou sabendo que o meu plano não cobre atendimento domiciliar. Ninguém me falou isto quando venderam o plano.
Disse para a minha mulher que eu não podia continuar como estava, que ela ligasse lá na Amil e dissésse que eu pagaria pelo atendimento. Nova ligação e a constatação de que na área médica a palavra "pagar" tem poderes mágicos, sendo muitas vezes a diferença entre a vida e a morte. Tudo se resolveu e pela visita a domicílio cobrariam a bagatela de .... R$500,00.
Mesmo sem forças, dei um pulo na cama quando falaram este valor. R$500,00 para receber a visita de alguém que acabou de sair da residência? Estou doente mas não estou louco. Mandei ela dizer que estaria entregando minha vida nas mãos de Deus.
A partir daí minha esposa gastou cerca de 1 hora ligando para hospitais, clínicas e consultórios na busca por um atendimento domiciliar. Não tem, ninguém faz. O que aconteceu com a medicina? Bom, outro dia vou escrever um texto com a minha opinião sobre esta profissão.
Mas enfim, desistimos do tal atendimento domiciliar e ligamos para uma farmácia, pedindo sugestão de remédio para a pessoa que atendeu. Sugeriu um remédio e pedimos que enviasse por delivery. OK, mas a entrega levaria 3 horas...
Felizmente nossa faxineira estava aqui e tem carro, e foi buscar o remédio, senão estaria esperando o delivery até agora. Tomei o remédio e já me sinto muito melhor. O nome do milagreiro é Buprovil, se algum leitor precisar um dia...
Derrubado por uma gripe
Estou derrubado por uma gripe, como há muitos anos não ficava.
Seria o destino conspirando para que eu não esteja no estádio Beira Rio na 4a feira à noite assistindo a final da Libertadores?
Se for, está perdendo tempo seu destino, afinal sou teimoso...
Volto ao blog quando estivér melhor...
Seria o destino conspirando para que eu não esteja no estádio Beira Rio na 4a feira à noite assistindo a final da Libertadores?
Se for, está perdendo tempo seu destino, afinal sou teimoso...
Volto ao blog quando estivér melhor...
domingo, 15 de agosto de 2010
Como era verde o meu vale
Nasci em 1969. Nem faz tanto tempo assim...mas vivíamos em outro planeta. Os objetivos de vida que minha família me passou eram absurdamente simples: estudar, se esforçar, trabalhar, prosperar, constituir família, ser honesto, honrado e leal, e morrer de velhice.
O mundo mudou muito de lá para cá, a vida deixou de ser algo simples para se transformar em complicação. Os objetivos de vida, antes simples e claros, se tornaram complexos e difusos, de forma que as pessoas não conseguem mais ter certeza de estar no rumo certo. Isto gera guinadas bruscas na condução das suas vidas, insegurança, frustração, depressão. Afinal, se não sei aonde quero chegar, convivo permanentemente com a sensação de estar perdido.
Até minha família, que me forjou, evoluiu com as mudanças modernas, e em algumas situações já substituíram, nos objetivos acima, honestidade por esperteza e lealdade por interesse.
Mas eu segui sempre no caminho que me foi traçado, e tudo ia relativamente bem até 1999. Neste ano resolvi voltar aos bancos escolares para cursar Direito e, para tanto, escolhi uma faculdade de elite aqui da minha cidade, com bom conceito na praça. Para minha surpresa, não aprendi quase nada de Direito ao longo de 5 anos, mas testemunhei um processo contínuo de lavagem cerebral dos alunos com doutrina comunista.
Fiquei chocado. Se isto estava acontecendo numa instituição de ensino de elite, imagine o que ocorria em outras instituições. Além disso, nossos doutrinadores eram juízes, promotores e advogados, o que era um indicativo de que judiciário, ministério público e advocacia já estavam aparelhados para servir à causa, não ao Direito. Tudo o que testemunhei de 1999 para cá só reforçou minha convicção em relação a essas três instituições.
Eu, que julgava esta história de comunismo morta com a queda do muro de Berlim, percebi então que não era bem assim. Havia muita gente trabalhando para que nós, em pleno século XXI, vivêssemos os mesmos dramas que haviam afligido europeus do leste e chineses em meados do século XX.
Até ali, meu vale era verde, e meu destino era relativamente claro. A partir desta experiência, as coisas ganharam um tom acinzentado, da incerteza, e me tornei um combatente de idéias.
Podem imaginar os leitores o meu desespero quando, em 2002, percebi grande parte dos meus conhecidos se declarando eleitores de Lula? “Por que Lula?” Eu perguntava. A resposta vinha na linha do “não dá para continuar do jeito que está, tem que mudar”. Eu tentava ir além: “mas exatamente o que precisa mudar? Você tem casa, carro, um bom trabalho, família.” Respondiam: “tem que mudar”.
Na verdade, esses membros da classe média que votaram em Lula em 2002, e deram condições para que ele chegasse ao poder, não sabiam o que precisava mudar. Apenas repetiam um discurso de insatisfação que a mídia construiu ao longo dos 8 anos do governo FHC como forma de facilitar o caminho do PT rumo ao poder. Essas pessoas “insatisfeitas” já não pensavam mais por si próprias, mas também não conseguiam perceber isto. Foram adequadamente programadas para cumprirem o papel que se esperava que cumprissem. Um plano de mestre, sem dúvida.
Dizem que em terra de cego quem tem um olho é rei. Mas a verdade é que em terra de imbecis, quem ainda consegue pensar com a própria cabeça é visto como louco. E precisa ser excluído do grupo.
Passei por este processo de exclusão social. Passaram a me ver como uma espécie de “profeta do apocalipse”. Acabaram-se os convites para encontros e churrascos de fim de semana. Até os filhos recém nascidos de amigos de longa data fico conhecendo apenas quando encontro na rua, por acaso.
Obviamente, esses lulistas de primeira viagem logo se arrependeram da sua opção eleitoral, e já em 2006 não votaram em Lula. Mas já tinham cumprido o seu papel – foi o voto da classe média do sul e do sudeste que abriu as portas do Planalto para Lula em 2002. Em 2006 Lula não precisava mais deles, já tinha o bolsa família.
O seu arrependimento por ter votado em Lula decorre mais de uma espécie de medo instintivo do que de um processo de racionalização. Ninguém fez a ligação entre meus alertas e as ações do governo. Seria querer demais...
Sim, outros amigos vieram depois que me tornei um combatente de idéias. São pessoas que possuem um núcleo de pensamento similar. Mas além do núcleo similar, há muitas divergências de avaliação, e essas novas relações ainda precisam ser melhor solidificadas.
Eu, por exemplo, acredito que uma eventual eleição de Serra apenas retardaria os planos do PT para o país, mas não conseguiria anulá-los ou revertê-los. Penso assim porque os comunistas são monopolistas do debate, não há ninguém realizando confronto ideológico de idéias com eles. Serra diz, por exemplo, que vai ampliar o bolsa família, ou seja, atua dentro da pauta delimitada pelo PT. Se eu fosse candidato (e só receberia o meu próprio voto...) eu diria, por exemplo, algo como: se você, eleitor, acredita que o projeto de futuro para o país deve ser as pessoas vivendo de esmola estatal, vote no PT. Agora, se você acredita que um projeto mais adequado de futuro seria as pessoas terem oportunidade de trabalho para viverem do seu próprio suor, vote em mim.
Muitas pessoas, no entanto, acreditam que uma simples eleição de Serra em outubro teria o poder e acabar com os planos do PT, e recolocar o país nos trilhos do progresso.
Outros, por sua vez, desejam a volta dos militares ao poder. Em relação a isto eu confesso que não sei se uma improbabilíssima intervenção militar poderia ser considerada um golpe contra a legalidade, afinal a legalidade eleitoral já foi rasgada, para beneficiar o partido. Então, ambiente de legalidade, com ou sem militares, já não existe mais.
Bom, mas de acordo com a minha crença, o atingimento dos objetivos do PT é apenas uma questão de mais ou menos tempo. E quando seus objetivos de poder forem consolidados, eles virão atrás de quem pensa diferente. Sim, como o modelo chinês nos demonstra, os comunistas podem até tolerar o capitalismo, mas eles JAMAIS toleram o pensamento divergente.
Se vão atrás de quem pensa diferente, é possível que um dia batam à porta deste blogueiro. Se este dia chegar, minha reação será forte pois, ao contrário do que ocorre com as famílias Frias, Marinho, Montenegro, Diniz e Syrotski, entre outras, não faz parte da minha natureza me ajoelhar para comunista e dizer sim senhor.
Assim ocorrendo, será melhor encerrar a passagem pela terra ali, naquele momento, do que viver sendo violentado e torturado em porões do regime.
Desta forma, o vale que já foi verde, ganhou contornos cinzentos há 11 anos atrás, e agora começa a parecer negro.
Sigo minha vida em função dos objetivos e princípios que narrei lá no início do texto. Mas certezas deixaram de existir. Do jeito que a coisa vai, até a expectativa de morrer de velhice ficou bastante incerta...
O mundo mudou muito de lá para cá, a vida deixou de ser algo simples para se transformar em complicação. Os objetivos de vida, antes simples e claros, se tornaram complexos e difusos, de forma que as pessoas não conseguem mais ter certeza de estar no rumo certo. Isto gera guinadas bruscas na condução das suas vidas, insegurança, frustração, depressão. Afinal, se não sei aonde quero chegar, convivo permanentemente com a sensação de estar perdido.
Até minha família, que me forjou, evoluiu com as mudanças modernas, e em algumas situações já substituíram, nos objetivos acima, honestidade por esperteza e lealdade por interesse.
Mas eu segui sempre no caminho que me foi traçado, e tudo ia relativamente bem até 1999. Neste ano resolvi voltar aos bancos escolares para cursar Direito e, para tanto, escolhi uma faculdade de elite aqui da minha cidade, com bom conceito na praça. Para minha surpresa, não aprendi quase nada de Direito ao longo de 5 anos, mas testemunhei um processo contínuo de lavagem cerebral dos alunos com doutrina comunista.
Fiquei chocado. Se isto estava acontecendo numa instituição de ensino de elite, imagine o que ocorria em outras instituições. Além disso, nossos doutrinadores eram juízes, promotores e advogados, o que era um indicativo de que judiciário, ministério público e advocacia já estavam aparelhados para servir à causa, não ao Direito. Tudo o que testemunhei de 1999 para cá só reforçou minha convicção em relação a essas três instituições.
Eu, que julgava esta história de comunismo morta com a queda do muro de Berlim, percebi então que não era bem assim. Havia muita gente trabalhando para que nós, em pleno século XXI, vivêssemos os mesmos dramas que haviam afligido europeus do leste e chineses em meados do século XX.
Até ali, meu vale era verde, e meu destino era relativamente claro. A partir desta experiência, as coisas ganharam um tom acinzentado, da incerteza, e me tornei um combatente de idéias.
Podem imaginar os leitores o meu desespero quando, em 2002, percebi grande parte dos meus conhecidos se declarando eleitores de Lula? “Por que Lula?” Eu perguntava. A resposta vinha na linha do “não dá para continuar do jeito que está, tem que mudar”. Eu tentava ir além: “mas exatamente o que precisa mudar? Você tem casa, carro, um bom trabalho, família.” Respondiam: “tem que mudar”.
Na verdade, esses membros da classe média que votaram em Lula em 2002, e deram condições para que ele chegasse ao poder, não sabiam o que precisava mudar. Apenas repetiam um discurso de insatisfação que a mídia construiu ao longo dos 8 anos do governo FHC como forma de facilitar o caminho do PT rumo ao poder. Essas pessoas “insatisfeitas” já não pensavam mais por si próprias, mas também não conseguiam perceber isto. Foram adequadamente programadas para cumprirem o papel que se esperava que cumprissem. Um plano de mestre, sem dúvida.
Dizem que em terra de cego quem tem um olho é rei. Mas a verdade é que em terra de imbecis, quem ainda consegue pensar com a própria cabeça é visto como louco. E precisa ser excluído do grupo.
Passei por este processo de exclusão social. Passaram a me ver como uma espécie de “profeta do apocalipse”. Acabaram-se os convites para encontros e churrascos de fim de semana. Até os filhos recém nascidos de amigos de longa data fico conhecendo apenas quando encontro na rua, por acaso.
Obviamente, esses lulistas de primeira viagem logo se arrependeram da sua opção eleitoral, e já em 2006 não votaram em Lula. Mas já tinham cumprido o seu papel – foi o voto da classe média do sul e do sudeste que abriu as portas do Planalto para Lula em 2002. Em 2006 Lula não precisava mais deles, já tinha o bolsa família.
O seu arrependimento por ter votado em Lula decorre mais de uma espécie de medo instintivo do que de um processo de racionalização. Ninguém fez a ligação entre meus alertas e as ações do governo. Seria querer demais...
Sim, outros amigos vieram depois que me tornei um combatente de idéias. São pessoas que possuem um núcleo de pensamento similar. Mas além do núcleo similar, há muitas divergências de avaliação, e essas novas relações ainda precisam ser melhor solidificadas.
Eu, por exemplo, acredito que uma eventual eleição de Serra apenas retardaria os planos do PT para o país, mas não conseguiria anulá-los ou revertê-los. Penso assim porque os comunistas são monopolistas do debate, não há ninguém realizando confronto ideológico de idéias com eles. Serra diz, por exemplo, que vai ampliar o bolsa família, ou seja, atua dentro da pauta delimitada pelo PT. Se eu fosse candidato (e só receberia o meu próprio voto...) eu diria, por exemplo, algo como: se você, eleitor, acredita que o projeto de futuro para o país deve ser as pessoas vivendo de esmola estatal, vote no PT. Agora, se você acredita que um projeto mais adequado de futuro seria as pessoas terem oportunidade de trabalho para viverem do seu próprio suor, vote em mim.
Muitas pessoas, no entanto, acreditam que uma simples eleição de Serra em outubro teria o poder e acabar com os planos do PT, e recolocar o país nos trilhos do progresso.
Outros, por sua vez, desejam a volta dos militares ao poder. Em relação a isto eu confesso que não sei se uma improbabilíssima intervenção militar poderia ser considerada um golpe contra a legalidade, afinal a legalidade eleitoral já foi rasgada, para beneficiar o partido. Então, ambiente de legalidade, com ou sem militares, já não existe mais.
Bom, mas de acordo com a minha crença, o atingimento dos objetivos do PT é apenas uma questão de mais ou menos tempo. E quando seus objetivos de poder forem consolidados, eles virão atrás de quem pensa diferente. Sim, como o modelo chinês nos demonstra, os comunistas podem até tolerar o capitalismo, mas eles JAMAIS toleram o pensamento divergente.
Se vão atrás de quem pensa diferente, é possível que um dia batam à porta deste blogueiro. Se este dia chegar, minha reação será forte pois, ao contrário do que ocorre com as famílias Frias, Marinho, Montenegro, Diniz e Syrotski, entre outras, não faz parte da minha natureza me ajoelhar para comunista e dizer sim senhor.
Assim ocorrendo, será melhor encerrar a passagem pela terra ali, naquele momento, do que viver sendo violentado e torturado em porões do regime.
Desta forma, o vale que já foi verde, ganhou contornos cinzentos há 11 anos atrás, e agora começa a parecer negro.
Sigo minha vida em função dos objetivos e princípios que narrei lá no início do texto. Mas certezas deixaram de existir. Do jeito que a coisa vai, até a expectativa de morrer de velhice ficou bastante incerta...
sábado, 14 de agosto de 2010
Coincidências
Terminei de ler um livro chamado Em Algum Lugar do Passado. Foi indicação da minha esposa, mas não gostei do livro...
O personagem principal da ficção se chama Richard Collier, e no filme baseado neste livro o papel de Richard foi vivido por Christopher Reeve.
Terminada a leitura deste livro, iniciei de imediato a leitura do próximo, que se chama Ascensão e Queda de Benito Mussolini. Quero estar bem preparado para o caso de uma improvável vitória do PT em outubro...
Com o livro na mão, olhei o nome do autor...para minha surpresa o autor é Richard Collier...
Outra coincdência: o livro sobre o fascismo é de 1971. Na ficção, 1971 é o ano em que Richard Collier faz sua viagem ao passado...
O personagem principal da ficção se chama Richard Collier, e no filme baseado neste livro o papel de Richard foi vivido por Christopher Reeve.
Terminada a leitura deste livro, iniciei de imediato a leitura do próximo, que se chama Ascensão e Queda de Benito Mussolini. Quero estar bem preparado para o caso de uma improvável vitória do PT em outubro...
Com o livro na mão, olhei o nome do autor...para minha surpresa o autor é Richard Collier...
Outra coincdência: o livro sobre o fascismo é de 1971. Na ficção, 1971 é o ano em que Richard Collier faz sua viagem ao passado...
Dúvida
Por que essees esquerdistas que estão ameaçando pendurar os blogueiros de direita pelas pernas em caso de vitória de Dil-má não vêm nos pendurar de uma vez?
Será que não acreditam no companheiro Lula? Será que acham que o companheiro Lula é um fraco e não teria peito para assegurar a sua impunidade?
É a dúvida que fica no ar. Por que somente após outubro poderemos ser pendurados pelas pernas?
Será que não acreditam no companheiro Lula? Será que acham que o companheiro Lula é um fraco e não teria peito para assegurar a sua impunidade?
É a dúvida que fica no ar. Por que somente após outubro poderemos ser pendurados pelas pernas?
Pelas pernas
Já saboreando uam vitória que só existe em suas cabeças podres, esquerdistas mandam mensagens aos blogueiros de direita "avisando" que após a eleição de Dil-má vão nos "matar com facas enferrujadas" ou vão "nos pendurar pelas pernas em praças públicas".
Para eles, Dil-má vence as eleições, implanta a ditadura de esquerda e confere salvo conduto para o cometimento de crimes em nome da "causa".
Eu não tenho dúvidas de que se Dil-má vencer a coisa vai por aí mesmo. Ainda mais com o judiciário aparelhado e transformado em um soviete.
Só que se os idiotas e imbecis de esquerda tivéssem a capacidade de estudar um pouco a história saberiam que nos regimes de esquerda as primeiras vítimas se fazem entre os próprios companheiros, num processo de autofagia e expurgos.
Desta forma, é provável que esses que ameaçam acabem pendurados pelas pernas antes de mim...
Para eles, Dil-má vence as eleições, implanta a ditadura de esquerda e confere salvo conduto para o cometimento de crimes em nome da "causa".
Eu não tenho dúvidas de que se Dil-má vencer a coisa vai por aí mesmo. Ainda mais com o judiciário aparelhado e transformado em um soviete.
Só que se os idiotas e imbecis de esquerda tivéssem a capacidade de estudar um pouco a história saberiam que nos regimes de esquerda as primeiras vítimas se fazem entre os próprios companheiros, num processo de autofagia e expurgos.
Desta forma, é provável que esses que ameaçam acabem pendurados pelas pernas antes de mim...
Desespero
À medida em que cresce o desespero do lado de lá, cresce a asfixiante pressão de bastidores sobre empresas de comunicação e institutos de pesquisas. A ponto de o último Datafolha apresentar Dil-má 8 pontos à frente de Serra, com a parada quase liquidada no primeiro turno (feito que nem Lula conseguiu...).
A acreditar-se no datafolham, e considerando-se que na pesquisa de 15 dias atrás Serra aparecia com 1 ponto na frente, cerca de 11 milhões de eleitores teriam mudado de lado na última semana. Algum leitor consegue identificar qualquer fato que poderia ter ocasionado esta migração em massa, uma das maiores da história da humanidade em tão curto período de tempo? Nem eu.
É muita falat de respeito pela nossa inteligência.
Não duvido nada que às vésperas do primeiro-turno as pesquisas mostrem Dil-má com mais de 100% das intenções de voto.
Dil-má é talvez a pior candidata que o PT poderia ter lançado: arrogante, despreparada, inexperiente e desconhecida. A tentativa do PT de elegê-la é mostrar ao país que o seu destina já não está mais nas mãos do eleitor, pois este apenas cumpriria cegamente as ordens do partido. Custo a crer que seja esta a realidade.
O eleitor, na média, pode até ser um imbecil acomodado, mas cabresto só nos beneficiários do bolsa família.
De qualquer forma, tenho em mente que a democracia também é o regime que permite aos povos cometerem suicídio coletivo, como já ocorreu na Alemanha, Argentina, Venezuela, e em tantos outros países ao longo da história. Foi uma decisão democrática (do povo) que mandou cristo para a cruz...
A acreditar-se no datafolham, e considerando-se que na pesquisa de 15 dias atrás Serra aparecia com 1 ponto na frente, cerca de 11 milhões de eleitores teriam mudado de lado na última semana. Algum leitor consegue identificar qualquer fato que poderia ter ocasionado esta migração em massa, uma das maiores da história da humanidade em tão curto período de tempo? Nem eu.
É muita falat de respeito pela nossa inteligência.
Não duvido nada que às vésperas do primeiro-turno as pesquisas mostrem Dil-má com mais de 100% das intenções de voto.
Dil-má é talvez a pior candidata que o PT poderia ter lançado: arrogante, despreparada, inexperiente e desconhecida. A tentativa do PT de elegê-la é mostrar ao país que o seu destina já não está mais nas mãos do eleitor, pois este apenas cumpriria cegamente as ordens do partido. Custo a crer que seja esta a realidade.
O eleitor, na média, pode até ser um imbecil acomodado, mas cabresto só nos beneficiários do bolsa família.
De qualquer forma, tenho em mente que a democracia também é o regime que permite aos povos cometerem suicídio coletivo, como já ocorreu na Alemanha, Argentina, Venezuela, e em tantos outros países ao longo da história. Foi uma decisão democrática (do povo) que mandou cristo para a cruz...
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Penso? Ou apenas repito o que pensam por mim?
Como escrito várias vezes aqui neste blog, constrói-se na imprensa um clima de “já ganhou” para a candidata do PT. Faz parte do jogo de quem perdeu a vergonha na cara há muito tempo, e está alinhado financeira e/ou ideologicamente com o governo.
Fico contrariado com esta postura da imprensa, ajudando a confeccionar a corda que acabará por enfocá-la, mas já era esperado.
O que não consigo entender e aceitar é que pessoas inteligentes se deixem levar por esta armação da imprensa.
A elas pergunto: você pensa por si próprio ou só pensa o que a imprensa subliminarmente manda você pensar?
Todos respondem indignados: é claro que penso por mim mesmo.
Ok, e você conhece alguém que esteja satisfeito com Lula ou que se declare eleitor de Dil-má?
“Não”, é a resposta invariável.
Então você diz que pensa por si próprio, mas decide ignorar a sua experiência cognitiva e acreditar apenas no que a imprensa fala...? Interessante maneira de ´pensar "por si próprio"...
Fico contrariado com esta postura da imprensa, ajudando a confeccionar a corda que acabará por enfocá-la, mas já era esperado.
O que não consigo entender e aceitar é que pessoas inteligentes se deixem levar por esta armação da imprensa.
A elas pergunto: você pensa por si próprio ou só pensa o que a imprensa subliminarmente manda você pensar?
Todos respondem indignados: é claro que penso por mim mesmo.
Ok, e você conhece alguém que esteja satisfeito com Lula ou que se declare eleitor de Dil-má?
“Não”, é a resposta invariável.
Então você diz que pensa por si próprio, mas decide ignorar a sua experiência cognitiva e acreditar apenas no que a imprensa fala...? Interessante maneira de ´pensar "por si próprio"...
O dinheiro alheio...
O sonho de todo o comunista é meter a mão no dinheiro alheio.
Os leitores sabem que muitas vezes critico um determinado site de extrema esquerda, que pertence a um determinado jornal, que na verdade é o braço midiático de um determinado partido disfarçado de veículo de comunicação...
Pois bem, estava há pouco consultando minha conta bancária na internet e vi agendado um débito automático deste mesmo site. Entrei em contato com o banco e me informaram que fariam a suspensão do que já está agendado, mas que para cancelar definitivamente eu tenho que entrar em contato com o site.
Logicamente, não gostei da informação. Questionei: “mas eu não comprei nada dos caras, e ainda vou ter que me incomodar para cancelar?”.
Ao que o rapaz do banco respondeu: “temos muito problema com este site, acho que agem de má fé, mandam débito automático nas contas dos clientes e muitos acabam nem percebendo e pagam. O pior é quando mandam o débito no cartão de crédito, aí o cliente tem que cancelar o cartão...”
Não me surpreendi, afinal pôr a mão no dinheiro alheio é atitude típica de esquerdista.
Os leitores sabem que muitas vezes critico um determinado site de extrema esquerda, que pertence a um determinado jornal, que na verdade é o braço midiático de um determinado partido disfarçado de veículo de comunicação...
Pois bem, estava há pouco consultando minha conta bancária na internet e vi agendado um débito automático deste mesmo site. Entrei em contato com o banco e me informaram que fariam a suspensão do que já está agendado, mas que para cancelar definitivamente eu tenho que entrar em contato com o site.
Logicamente, não gostei da informação. Questionei: “mas eu não comprei nada dos caras, e ainda vou ter que me incomodar para cancelar?”.
Ao que o rapaz do banco respondeu: “temos muito problema com este site, acho que agem de má fé, mandam débito automático nas contas dos clientes e muitos acabam nem percebendo e pagam. O pior é quando mandam o débito no cartão de crédito, aí o cliente tem que cancelar o cartão...”
Não me surpreendi, afinal pôr a mão no dinheiro alheio é atitude típica de esquerdista.
Assalto ao patrimônio público
Um amigo meu foi a Foz do Iguaçu com a família no último fim de semana. Lá fez o circuito turístico tradicional: cataratas, parque das aves, Paraguai e ... Itaipu.
Em itaipu é apresentado aos turistas um vídeo institucional sobre a história da usina, que teve sua construção iniciada na década de 1970. Mas o único político que é citado e que aparece no tal vídeo institucional é Lula, como aquele que "concluiu a obra". Mas ele não é só citado não. O vídeo inclui Lula discursando, e com quem a o lado? Ela mesma, Dil-má.
Um país que permite tal graude de assalto ao patrimônio público, e até à própria memória nacional, não passa de um país de jaguaras.
Em itaipu é apresentado aos turistas um vídeo institucional sobre a história da usina, que teve sua construção iniciada na década de 1970. Mas o único político que é citado e que aparece no tal vídeo institucional é Lula, como aquele que "concluiu a obra". Mas ele não é só citado não. O vídeo inclui Lula discursando, e com quem a o lado? Ela mesma, Dil-má.
Um país que permite tal graude de assalto ao patrimônio público, e até à própria memória nacional, não passa de um país de jaguaras.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
América vermelha
Escrevi ontem que a América ficará vermelha, mas um vermelho da cor do Internacional, não o vermelho da revolução bolivariana.
Pois bem, o vermelhinho Juca Kfouri (mais um daqueles comunistas abastados) logo lembrou que o nome do troféu da Libertadores é Simon Bolivar, e que o gol da vitória do Inter no jogo de ontem foi marcado por Bolívar...
Esses comunas não querem perder nenhuma, arrastam tudo para a "irmandade"...
Pois bem, o vermelhinho Juca Kfouri (mais um daqueles comunistas abastados) logo lembrou que o nome do troféu da Libertadores é Simon Bolivar, e que o gol da vitória do Inter no jogo de ontem foi marcado por Bolívar...
Esses comunas não querem perder nenhuma, arrastam tudo para a "irmandade"...
Guerra assimétrica
Está fazendo 65 anos da rendição do Japão e do fim da segunda guerra mundial. Os americanos, vitoriosos, não sabiam que a partir dali as guerras seriam bem diferentes.
Já a partir da próxima guerra, a da Coréia, estabeleceu-se uma histeria na imprensa ocidental, liderada pelo própria imprensa americana, que impede que as forças americanas façam o que precisam fazer para vencer a guerra. Com a pressão da imprensa, os movimentos bélicos americanos ficaram mais par ao bate e assopra. E com isto as guerras vão se prolongando, sem definição, enquanto drenam vidas de jovens soldados americanos e recursos do tesouro.
Macarthur, herói americano da segunda guerra mundial, não percebeu a mudança dos tempos e acabou demitido do comando durante a guerra da Coréia.
Mais o maior exemplo desta nova realidade foi a guerra do Vietnã. Um grupo de jovens oficiais à época ficou indignado com a política de guerra americana,
que enviava soldados para a morte e não lhes permitiam que vencessem a guerra.
20 anos depois, um desses jovens oficiais – Colin Powell – era a maior autoridade militar americana, e quando da guerra do golfo ele bateu pé para defender que ou os EUA entravam para vencer, ou não entravam. Prevaleceu, e os americanos enviaram o que tinham de melhor. Em 30 dias o exército “invencível” de Saddam Hussein estava aniquilado.
Mas a “doutrina Powell” teve vida curta, foi como vôo de galinha. Valeu só para aquela guerra. As coisas mudam tanto que até o próprio Powell se tornou bolivariano e declarou voto em Barack Hussein Obama.
Atualmente a guerra do Afeganistão segue a escrita das guerras da Coréia e do Vietnam – os americanos estão lá, todo dia há mortes, mas a estratégia não é vencer, e sim ir levando com a barriga.
Já a partir da próxima guerra, a da Coréia, estabeleceu-se uma histeria na imprensa ocidental, liderada pelo própria imprensa americana, que impede que as forças americanas façam o que precisam fazer para vencer a guerra. Com a pressão da imprensa, os movimentos bélicos americanos ficaram mais par ao bate e assopra. E com isto as guerras vão se prolongando, sem definição, enquanto drenam vidas de jovens soldados americanos e recursos do tesouro.
Macarthur, herói americano da segunda guerra mundial, não percebeu a mudança dos tempos e acabou demitido do comando durante a guerra da Coréia.
Mais o maior exemplo desta nova realidade foi a guerra do Vietnã. Um grupo de jovens oficiais à época ficou indignado com a política de guerra americana,
que enviava soldados para a morte e não lhes permitiam que vencessem a guerra.
20 anos depois, um desses jovens oficiais – Colin Powell – era a maior autoridade militar americana, e quando da guerra do golfo ele bateu pé para defender que ou os EUA entravam para vencer, ou não entravam. Prevaleceu, e os americanos enviaram o que tinham de melhor. Em 30 dias o exército “invencível” de Saddam Hussein estava aniquilado.
Mas a “doutrina Powell” teve vida curta, foi como vôo de galinha. Valeu só para aquela guerra. As coisas mudam tanto que até o próprio Powell se tornou bolivariano e declarou voto em Barack Hussein Obama.
Atualmente a guerra do Afeganistão segue a escrita das guerras da Coréia e do Vietnam – os americanos estão lá, todo dia há mortes, mas a estratégia não é vencer, e sim ir levando com a barriga.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Infância feliz, feliz a cantar...
Eu sou um eterno saudosista, como os leitores estão cansados de saber.
Acabei de ver as falas de Hélio Costa, candidato de Lula ao governo de Minas, na sabatina da Falha de São Paulo, e fiquei com mais saudades da minha infância.
Naquela época éramos muito mais felizes. Hélio Costa, por exemplo, era apenas um repórter de televisão, e morava nos Estados Unidos, bem longe daqui.
Que saudades...
Acabei de ver as falas de Hélio Costa, candidato de Lula ao governo de Minas, na sabatina da Falha de São Paulo, e fiquei com mais saudades da minha infância.
Naquela época éramos muito mais felizes. Hélio Costa, por exemplo, era apenas um repórter de televisão, e morava nos Estados Unidos, bem longe daqui.
Que saudades...
A américa será vermelha!
Apesar do Brasil, hoje o coração deste blogueiro está cheio de alegria e confiança. Logo mais à noite o meu Internacional disputará a primeira partida pela final da Libertadores.
Espero amanhã continuar com a mesma alegria e confiança...
Vamos conquistar o continente para mostrar que ele é vermelho sim, mas vermelho da cor do Internacional, não da cor da revolução bolivariana.
Espero amanhã continuar com a mesma alegria e confiança...
Vamos conquistar o continente para mostrar que ele é vermelho sim, mas vermelho da cor do Internacional, não da cor da revolução bolivariana.
Motorista de taxi...
Como sabem os leitores, eu acredito na derrota eleitoral do PT em outubro. Esta crença não vem de nenhuma ilusão quanto à qualidade do eleitorado brasileiro, mas exclusivamente do fato de que vivemos em plena cultura do descartável, da mudança.
E, neste momento da história, o “velho”, o que já está na hora de ser descartado é o PT, após 8 anos no poder.
Esta cultura do descartável, como já escrevi em outras oportunidades, está inserida em todos os aspectos da vida humana, desde as relações pessoais, até o consumo.
É comum eu ir até o supermercado em busca de produtos que gosto e utilizo há anos e não encontrar-los mais, porque o fabricante tirou de linha, substituiu.
Nas empresas luto contra a cultura da mudança a qualquer custo, da mudança permanente. Acredito que as empresas devem mudar aquilo que está ruim, ou aquilo que precisa ser melhorado, mas não mudar por mudar, mudar apenas para ser moderno, e acabar por estragar o que funciona.
Enfim, na minha maneira de ver o PT será vítima disto. Para sorte do país.
Em relação à qualidade do eleitorado...
Bom, na 2ª feira Dil-má declarou ao vivo no Jornal Nacional que foi o PT quem acabou com a inflação. E ficou por isso, afinal o povo não sabe nem o que é inflação, muito menos que alguém acabou com ela. Se ela tivesse declarado que foi o PT quem descobriu o Brasil, ou que o primeiro homem na lua era um petista, também ficaria por isso, tamanha é a ignorância do telespectador.
Pior é que se FHC quiser dizer que é mentira, que foi ele quem acabou com a inflação, o jornalismo brasileiro, no estilo Falha de São Paulo, apresentará as suas afirmações como versão, não como fato, apresentará como “o outro lado”, a resposta ao PT.
De uma certa forma, povo e jornalismo se merecem.
Uma frase, escrita no blog Coturno Noturno, sintetiza esta minha visão sobre o eleitorado: “Na entrevista de hoje à noite no JN Serra deverá falar como um motorista de taxi, não como o PHD em economia que é.”
E, neste momento da história, o “velho”, o que já está na hora de ser descartado é o PT, após 8 anos no poder.
Esta cultura do descartável, como já escrevi em outras oportunidades, está inserida em todos os aspectos da vida humana, desde as relações pessoais, até o consumo.
É comum eu ir até o supermercado em busca de produtos que gosto e utilizo há anos e não encontrar-los mais, porque o fabricante tirou de linha, substituiu.
Nas empresas luto contra a cultura da mudança a qualquer custo, da mudança permanente. Acredito que as empresas devem mudar aquilo que está ruim, ou aquilo que precisa ser melhorado, mas não mudar por mudar, mudar apenas para ser moderno, e acabar por estragar o que funciona.
Enfim, na minha maneira de ver o PT será vítima disto. Para sorte do país.
Em relação à qualidade do eleitorado...
Bom, na 2ª feira Dil-má declarou ao vivo no Jornal Nacional que foi o PT quem acabou com a inflação. E ficou por isso, afinal o povo não sabe nem o que é inflação, muito menos que alguém acabou com ela. Se ela tivesse declarado que foi o PT quem descobriu o Brasil, ou que o primeiro homem na lua era um petista, também ficaria por isso, tamanha é a ignorância do telespectador.
Pior é que se FHC quiser dizer que é mentira, que foi ele quem acabou com a inflação, o jornalismo brasileiro, no estilo Falha de São Paulo, apresentará as suas afirmações como versão, não como fato, apresentará como “o outro lado”, a resposta ao PT.
De uma certa forma, povo e jornalismo se merecem.
Uma frase, escrita no blog Coturno Noturno, sintetiza esta minha visão sobre o eleitorado: “Na entrevista de hoje à noite no JN Serra deverá falar como um motorista de taxi, não como o PHD em economia que é.”
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Frase
Esta frase foi escrita por um dos comentaristas do blog do Reinaldo azevedo:
"O que mais mal faz à democracia não é a vilania dos maus, mas o silêncio dos bons."
"O que mais mal faz à democracia não é a vilania dos maus, mas o silêncio dos bons."
Hipócritas de batina não conhecem a vergonha na cara
Os hipócritas de batina, que agora querem limitar o tamanho das propriedades rurais, são os mesmos que no interior do Brasil vivem como chupins dos fazendeiros ricos.
Hipócritas de batina não defendem a vida
Para igreja católica canalha só as vidas “não nascidas” possuem valor.
Sim, sua posição é firme contra o aborto, com o importante argumento de que a vida surge a partir da concepção e, portanto, não nos cabe o direito de suprimi-la.
No entanto, suas demais propostas visam a implantação de um regime comunista. Como todos sabem que os regimes comunistas são e sempre foram assassinos em massa, o apoio da igreja significa que estão pouco se importando com as vidas dos “nascidos”.
Sim, sua posição é firme contra o aborto, com o importante argumento de que a vida surge a partir da concepção e, portanto, não nos cabe o direito de suprimi-la.
No entanto, suas demais propostas visam a implantação de um regime comunista. Como todos sabem que os regimes comunistas são e sempre foram assassinos em massa, o apoio da igreja significa que estão pouco se importando com as vidas dos “nascidos”.
Canalhas hipócritas de batina
Vejam a pauta da CNBB, organização de bispos católicos, para as eleições 2010:
"Entre eles estão a questão do aborto, a reforma agrária com limitação da extensão da propriedade rural e a taxação de grandes fortunas.
A entidade pretende entregar aos candidatos dois documentos que sintetizam as propostas da Igreja Católica para o combate à desigualdade social e a ampliação de instrumentos da “democracia direta”, como plebiscitos e leis de iniciativa popular."
Abandonaram a religião e decidiram transformar de vez sua instituição, antes religiosa, em mero aparelho socialista. Com isto, perdem nosso respeito e passam a ser não mais do que canalhas hipócritas de batina.
Limitar propriedade rural? O que a igreja católica entende de produção de comida? Pelo tamanho das panças dos bispos entendem, no máximo, de comer bem, enquanto miseráveis imploram um prato de comida nas portas de suas igrejas. Quem sabe começamos distribuindo ao povo as propriedades da igreja católica?
Taxação de grandes foturnas? Qual a moral desses vagabundos para falar em taxação dos outros se não pagam um centavo de imposto, já que a constituição federal os considera imunes? Parasitas da sociedade.
Democracia direta? É o método que a chamada revolução bolivariana utiliza para rasgar as leis e destruir as instituições. Se conseguirem atingir o objetivo pregado pela CNBB veremos um monte de padres pendurados pelo pescoço nas árvores das cidades, obra dos "seus" revolucionários.
"Entre eles estão a questão do aborto, a reforma agrária com limitação da extensão da propriedade rural e a taxação de grandes fortunas.
A entidade pretende entregar aos candidatos dois documentos que sintetizam as propostas da Igreja Católica para o combate à desigualdade social e a ampliação de instrumentos da “democracia direta”, como plebiscitos e leis de iniciativa popular."
Abandonaram a religião e decidiram transformar de vez sua instituição, antes religiosa, em mero aparelho socialista. Com isto, perdem nosso respeito e passam a ser não mais do que canalhas hipócritas de batina.
Limitar propriedade rural? O que a igreja católica entende de produção de comida? Pelo tamanho das panças dos bispos entendem, no máximo, de comer bem, enquanto miseráveis imploram um prato de comida nas portas de suas igrejas. Quem sabe começamos distribuindo ao povo as propriedades da igreja católica?
Taxação de grandes foturnas? Qual a moral desses vagabundos para falar em taxação dos outros se não pagam um centavo de imposto, já que a constituição federal os considera imunes? Parasitas da sociedade.
Democracia direta? É o método que a chamada revolução bolivariana utiliza para rasgar as leis e destruir as instituições. Se conseguirem atingir o objetivo pregado pela CNBB veremos um monte de padres pendurados pelo pescoço nas árvores das cidades, obra dos "seus" revolucionários.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Só o comunismo pode nos unir
Trava-se no Brasil do século XXI, o país do passado, um feroz embate entre comunistas e anti-comunistas. A multidão de idiotas, ignorantes e alienados favorece, com sua idiotice, ignorância e alienação, a ação dos comunistas.
Nós, anti-comunistas, e os comunistas somos inconciliáveis. Somente o comunismo pode nos unir, pois em caso de vitória deles estaremos unidos na fila da ração.
Nós, anti-comunistas, e os comunistas somos inconciliáveis. Somente o comunismo pode nos unir, pois em caso de vitória deles estaremos unidos na fila da ração.
Crise
Boa parte da saociedade brasileira apenas assiste com olhar contemplativo enquanto seu país é tomado de assalto e destruído. Talvez seu olhar lembre aquele com que Nero assistiu ao incêndio que destruiu Roma.
As instituições públicas, infiltradas e aparelhadas pelo partido, há muito deixaram de servir ao público para servir apenas ao projeto de perpetuação no poder.
Imagino que embora os infiltrados sejam muitos, ainda são minoria dentro de cada um dos órgãos públicos do estado. Por que, então, eles conseguem colocar as instituições a serviço do partido à revelia da maior parte dos seus colegas de trabalho? Porque esta maioria apenas assiste, contempla, incapaz de reagir, incapaz sequer de balbuciar alguma palavra de desconforto com a situação.
Vivemos uma situação onde os ratos batem o pé no chão e os gatos correm a se esconder.
Se o país passa por uma crise, é uma crise de hombridade.
As instituições públicas, infiltradas e aparelhadas pelo partido, há muito deixaram de servir ao público para servir apenas ao projeto de perpetuação no poder.
Imagino que embora os infiltrados sejam muitos, ainda são minoria dentro de cada um dos órgãos públicos do estado. Por que, então, eles conseguem colocar as instituições a serviço do partido à revelia da maior parte dos seus colegas de trabalho? Porque esta maioria apenas assiste, contempla, incapaz de reagir, incapaz sequer de balbuciar alguma palavra de desconforto com a situação.
Vivemos uma situação onde os ratos batem o pé no chão e os gatos correm a se esconder.
Se o país passa por uma crise, é uma crise de hombridade.
domingo, 8 de agosto de 2010
Qual a lógica?
Acabo de ler na revista Exame que Michel Temer, candidato a vice de Dil-má, tem se apresentado aos empresários como fator moderador da chapa, ou seja, como quem vai impedir uma eventual presidência de Dil-má de colocar o país no rumo da venezuelização.
Tenho minhs dúvidas se alguém seria capaz de tal feito. Os peemedebistas se julgam muitos espertos, mas ainda precisam comer muuuito feijão para chegar aos pés dos petistas em matéria de esperteza.
Mas a questão principal é a seguinte - se as eleições são livres, e se há alternativas, qual a lógica então em eleger alguém que precisa ser moderada? Para que correr este risco? Por que eleger e depois ficar rezando para que Temer consiga mesmo realizar a tal moderação?
Não é melhor, então, senhores empresários, votar na alternativa e não precisar pagar para ver?
Tenho minhs dúvidas se alguém seria capaz de tal feito. Os peemedebistas se julgam muitos espertos, mas ainda precisam comer muuuito feijão para chegar aos pés dos petistas em matéria de esperteza.
Mas a questão principal é a seguinte - se as eleições são livres, e se há alternativas, qual a lógica então em eleger alguém que precisa ser moderada? Para que correr este risco? Por que eleger e depois ficar rezando para que Temer consiga mesmo realizar a tal moderação?
Não é melhor, então, senhores empresários, votar na alternativa e não precisar pagar para ver?
Lacaios
Poucas profissões se prestam tão bem ao papel de lacaios do comunismo como a profissão de jornalista. Vejamos um caso ocorrido na Hungria, embora não nos faltem exemplos diários aqui no Brasil:
"Quando o governo de coalizão quis introduzir o esquema de salário-tarefa em 1947, o jornal Povo Livre observou que nenhum sistema explorava os trabalhadores de maneira mais vergonhosa, um argumento que condizia com um órgão socialista. Entretanto, quando este se tornou o sistema estatal, o mesmo jornal afirmou que era "uma benção para os trabalhadores", e que poderiam ganhar mais dinheiro se trabalhassem mais."
Pág 84 do livro 12 Dias, de Victor Sebestyen.
"Quando o governo de coalizão quis introduzir o esquema de salário-tarefa em 1947, o jornal Povo Livre observou que nenhum sistema explorava os trabalhadores de maneira mais vergonhosa, um argumento que condizia com um órgão socialista. Entretanto, quando este se tornou o sistema estatal, o mesmo jornal afirmou que era "uma benção para os trabalhadores", e que poderiam ganhar mais dinheiro se trabalhassem mais."
Pág 84 do livro 12 Dias, de Victor Sebestyen.
sábado, 7 de agosto de 2010
Candidatura Titanic
O Titanic era "inafundável" dizia a imprensa do começo do século XX.
O PT é "inderrotável" diz a imprensa comprada do início do século XXI.
Mas contra as expectativas gerais do meio jornalístico, a candidatura petista naufraga em sua primeira viagem eleitoral, assim como o Titanic naufragou em sua primeira viagem transtlântica.
Como no Titanic, os passageiros entram em desespero, e a dois meses das eleições começam a fazer uso de todos os seus botes salva-vidas, no caso a mídia, os dossiês, os crimes eleitorais e os institutos de pesquisas. E nada resolve.
Como no Titanic, descobrirão, perto das eleições, que não há botes salva-vidas suficientes.
Descobrirão, então, que o país não é um quintal petista nem marionete de jornalista remunerado a peso de ouro para falar bem de Dil-má. Descobrirão que o Brasil pode mais!
O PT é "inderrotável" diz a imprensa comprada do início do século XXI.
Mas contra as expectativas gerais do meio jornalístico, a candidatura petista naufraga em sua primeira viagem eleitoral, assim como o Titanic naufragou em sua primeira viagem transtlântica.
Como no Titanic, os passageiros entram em desespero, e a dois meses das eleições começam a fazer uso de todos os seus botes salva-vidas, no caso a mídia, os dossiês, os crimes eleitorais e os institutos de pesquisas. E nada resolve.
Como no Titanic, descobrirão, perto das eleições, que não há botes salva-vidas suficientes.
Descobrirão, então, que o país não é um quintal petista nem marionete de jornalista remunerado a peso de ouro para falar bem de Dil-má. Descobrirão que o Brasil pode mais!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Empresários de comunicação
O Brasil é um país grande, enorme. Mesmo com todo este tamanho está na mão de meia dúzia de pessoas – donos de meios de comunicação.
Não estou neste texto propondo, como o PT, um controle social da mídia. Mas, de fato, nossos meios de comunicação são concentrados em, talvez, não mais do que 10 grandes grupos, ou seja, é muito fácil “comprar” a informação que se deseja ver transmitida ao respeitável público.
E como na sociedade contemporânea só existe o que é comunicado através dos meios de comunicação, aquilo que eles não divulgam simplesmente não existe. É um poder quase divino, o poder de fazer existir, ou de impedir que exista.
Estamos vendo agora, com a avalanche midiática pró Dil-má como é fácil ter meia dúzia de grupos de comunicação no bolso. Acho que apenas a Editora Abril está fora deste “esquema”, isto enquanto permitirem que ela continue existindo.
Notícias de reuniões entre Lula ou Dil-má com representantes de meios de comunicação pipocam a todo momento. Tais reuniões se dão sempre a portas fechadas.
Sabemos o que vem pela frente – a construção de um clima de já ganhou nunca antes visto por aqui, com apoio também dos institutos de pesquisas.
Haveria necessidade disso tudo se a disputa estivesse fácil para Dil-má? Nenhuma. O tsunami midiático pró Dil-má é a prova maior de que a coisa está muito feia para o lado da sua candidatura (aliado ao cometimento serial de crimes eleitorais por parte do presidente).
A questão que as urnas vão responder em outubro é a seguinte – o país dos ignorantes consegue resistir a um massacre midiático? Eu acho que é possível, mas vamos saber somente em outubro.
Por outro lado, o candidato da oposição parece estar disputando uma eleição na Suécia, onde vigora a plenitude das regras democráticas. Parece não perceber, junto com seu partido, que o Brasil não é a Suécia e que nesta eleição é o futuro que estará em jogo como nunca antes.
Caso os meios de comunicação tenham sucesso em sua empreitada pró Dil-má a única satisfação que nos restará será acompanhar com um sorriso contido quando iniciarem as expropriações de suas empresas.
Mas podemos impedir que isto aconteça. E a primeira forma de impedir é estar consciente de que este clima de já ganhou construído pela mídia nasce em algum subterrâneo centro de inteligência de campanha, e não na realidade. E que sua necessidade decorre justamente do fato de que o clima real é o oposto ao tal já ganhou.
Se tivermos sucesso, salvaremos os milionários proprietários dos meios de comunicação e suas empresas. Contra a sua própria vontade...
Não estou neste texto propondo, como o PT, um controle social da mídia. Mas, de fato, nossos meios de comunicação são concentrados em, talvez, não mais do que 10 grandes grupos, ou seja, é muito fácil “comprar” a informação que se deseja ver transmitida ao respeitável público.
E como na sociedade contemporânea só existe o que é comunicado através dos meios de comunicação, aquilo que eles não divulgam simplesmente não existe. É um poder quase divino, o poder de fazer existir, ou de impedir que exista.
Estamos vendo agora, com a avalanche midiática pró Dil-má como é fácil ter meia dúzia de grupos de comunicação no bolso. Acho que apenas a Editora Abril está fora deste “esquema”, isto enquanto permitirem que ela continue existindo.
Notícias de reuniões entre Lula ou Dil-má com representantes de meios de comunicação pipocam a todo momento. Tais reuniões se dão sempre a portas fechadas.
Sabemos o que vem pela frente – a construção de um clima de já ganhou nunca antes visto por aqui, com apoio também dos institutos de pesquisas.
Haveria necessidade disso tudo se a disputa estivesse fácil para Dil-má? Nenhuma. O tsunami midiático pró Dil-má é a prova maior de que a coisa está muito feia para o lado da sua candidatura (aliado ao cometimento serial de crimes eleitorais por parte do presidente).
A questão que as urnas vão responder em outubro é a seguinte – o país dos ignorantes consegue resistir a um massacre midiático? Eu acho que é possível, mas vamos saber somente em outubro.
Por outro lado, o candidato da oposição parece estar disputando uma eleição na Suécia, onde vigora a plenitude das regras democráticas. Parece não perceber, junto com seu partido, que o Brasil não é a Suécia e que nesta eleição é o futuro que estará em jogo como nunca antes.
Caso os meios de comunicação tenham sucesso em sua empreitada pró Dil-má a única satisfação que nos restará será acompanhar com um sorriso contido quando iniciarem as expropriações de suas empresas.
Mas podemos impedir que isto aconteça. E a primeira forma de impedir é estar consciente de que este clima de já ganhou construído pela mídia nasce em algum subterrâneo centro de inteligência de campanha, e não na realidade. E que sua necessidade decorre justamente do fato de que o clima real é o oposto ao tal já ganhou.
Se tivermos sucesso, salvaremos os milionários proprietários dos meios de comunicação e suas empresas. Contra a sua própria vontade...
Hiroshima
Hoje faz 65 anos que a bomba atômica explodiu em Hiroshima, e parece haver uma espécie de comoção mundial em relação ao fato (até porque serve, de alguma forma, para criminalizar os Estados Unidos, inimigo público oficial...). O secretário geral da ONU está em Hiroshima, fazendo pregação contra armas nucleares, aparentemente alheio ao fato de que Irã e terroristas não dão a menor importância ao que a ONU pensa, ou deixa de pensar.
Um monte de babacas aproveita e, pelo mundo, faz coro aos apelos anti-nucleares da ONU. Geralmente são os mesmos babacas que acham que Ahmadinejad é um bom camarada.
É claro que o efeito provocado por uma bomba atômica ou nuclear é devastador. É claro que é uma tragédia. Se o mundo dependesse de mim, simplesmente não haveria mais guerras. De nenhum tipo, convencional ou nuclear. Mas não depende...
A análise que esses hipócritas se recusam a fazer é a seguinte - o Japão recusava a rendição. Seria preciso que o exército americano invadisse o território continental japonês e fosse de cidade em cidade. É claro que cada invasão seria precedida de horas ou dias de bombardeio aéreo convencional. Quantas centenas de milhares, ou milhões, de vidas teriam sido então perdidas? A culpa das bombas atômicas é dos americanos, ou do governo Japonês que teimava em não se render mesmo com a guerra perdida? E as bombas atômicas provocaram mais ou menos mortes do que a continuidade da guerra convencional provocaria?
Para obter a rendição Alemã os aliados tiveram que bombardear dia e noite as cidades do país durante anos. Será que uma bomba atômica (se houvésse à época) não teria precipitado a queda de Hitler e, consequentemente, evitado este bombardeio contínuo?
Não sei.
Só sei que não é fazendo hipocrisia que vamos evitar repetir erros do passado.
Um monte de babacas aproveita e, pelo mundo, faz coro aos apelos anti-nucleares da ONU. Geralmente são os mesmos babacas que acham que Ahmadinejad é um bom camarada.
É claro que o efeito provocado por uma bomba atômica ou nuclear é devastador. É claro que é uma tragédia. Se o mundo dependesse de mim, simplesmente não haveria mais guerras. De nenhum tipo, convencional ou nuclear. Mas não depende...
A análise que esses hipócritas se recusam a fazer é a seguinte - o Japão recusava a rendição. Seria preciso que o exército americano invadisse o território continental japonês e fosse de cidade em cidade. É claro que cada invasão seria precedida de horas ou dias de bombardeio aéreo convencional. Quantas centenas de milhares, ou milhões, de vidas teriam sido então perdidas? A culpa das bombas atômicas é dos americanos, ou do governo Japonês que teimava em não se render mesmo com a guerra perdida? E as bombas atômicas provocaram mais ou menos mortes do que a continuidade da guerra convencional provocaria?
Para obter a rendição Alemã os aliados tiveram que bombardear dia e noite as cidades do país durante anos. Será que uma bomba atômica (se houvésse à época) não teria precipitado a queda de Hitler e, consequentemente, evitado este bombardeio contínuo?
Não sei.
Só sei que não é fazendo hipocrisia que vamos evitar repetir erros do passado.
Que partido é esse?
Parece que o favorito aqui do estado para ser eleito governador é o candidato do PSDB. Infelizmente, o sujeito é um poço completo e absoluto de imcopetência administrativa, mas as alternativas são piores ainda. Pobre estado...
Mas o que quero ressaltar é o seguinte - o tal favorito já tomou as ruas com bandeiras, faixas e adesivos. Mas quem vê esta propaganda toda é levado a crer que a única candidatura do PSDB no Brasil é a dele. O nome do Serra, quando aparece, é em letras microscópicas, impossíveis de serem visualizadas à distância. Já os candidatos a senador não são nem mencionados.
Que partido é esse, que é tão burro a ponto de permitir a candidatura deste sujeito, e estúpido a ponto de tolerar que ele use toda a verba de propaganda apenas para se promover?
Mas o que quero ressaltar é o seguinte - o tal favorito já tomou as ruas com bandeiras, faixas e adesivos. Mas quem vê esta propaganda toda é levado a crer que a única candidatura do PSDB no Brasil é a dele. O nome do Serra, quando aparece, é em letras microscópicas, impossíveis de serem visualizadas à distância. Já os candidatos a senador não são nem mencionados.
Que partido é esse, que é tão burro a ponto de permitir a candidatura deste sujeito, e estúpido a ponto de tolerar que ele use toda a verba de propaganda apenas para se promover?
Debate
Hoje o blog está com vários acessos, talvez os leitores estejam vindo atrás da minha opinião sobre o debate de ontem. Infelizmente, não tenho opinião, afinal, não assisti o programa.
Só assistiria debates se tivéssem regras que permitissem o ... debate.
Da forma como os debates são travados com regras e regras, entendo que servem apenas para expor alguns candidatos ao ridículo. Nada mais.
Só assistiria debates se tivéssem regras que permitissem o ... debate.
Da forma como os debates são travados com regras e regras, entendo que servem apenas para expor alguns candidatos ao ridículo. Nada mais.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Lula enxerga longe
Como bom governo socialista, o nosso só existe na propaganda, comprada ou ideológica.
Como propaganda é a única área que funciona em governo socialista, o nosso desenvolveu para fins de marketing uma sigla – PAC – que deveria representar um incremento de obras públicas. Na verdade, obra pública não há, e o PAC se transformou em PACderme. Mas atingiu seus objetivos midiáticos, e a “mãe do PAC” acabou virando candidata à presidência...
Uma rodovia em torno da minha cidade, cuja construção iniciou em 1978, virou obra do PAC. Até o puxadinho que fiz na minha casa virou obra do PAC.
Como o governo existe apenas na propaganda, e propaganda é a alma do negócio, a carta registrada que mandamos pelo correio passou a se chamar PAC. Coincidência?
Não, é que o governo Lula enxerga longe. Explico:
Os Correios foram loteados entre petistas e base alugada, de forma que uma estatal que sempre foi símbolo de eficiência virou um desastre. O grande desafio dos Correios atualmente é conseguir entregar as cartas...uma carta registrada que antes chegava ao destino em poucos dias, sob a denominação de PAC voltou a lembrar os tempos de “quando o carteiro chegou, e meu nome gritou, com a carta na mão...”.
Está aí a capacidade do governo do Lula de prever o futuro. Sabiam que iriam destruir o Correio. Sabiam que as cartas demorariam muito para chegar. Pensaram então que precisavam dar um nome de algo que não anda. Logo, PAC. Não poderiam ter escolhido um nome melhor.
Como propaganda é a única área que funciona em governo socialista, o nosso desenvolveu para fins de marketing uma sigla – PAC – que deveria representar um incremento de obras públicas. Na verdade, obra pública não há, e o PAC se transformou em PACderme. Mas atingiu seus objetivos midiáticos, e a “mãe do PAC” acabou virando candidata à presidência...
Uma rodovia em torno da minha cidade, cuja construção iniciou em 1978, virou obra do PAC. Até o puxadinho que fiz na minha casa virou obra do PAC.
Como o governo existe apenas na propaganda, e propaganda é a alma do negócio, a carta registrada que mandamos pelo correio passou a se chamar PAC. Coincidência?
Não, é que o governo Lula enxerga longe. Explico:
Os Correios foram loteados entre petistas e base alugada, de forma que uma estatal que sempre foi símbolo de eficiência virou um desastre. O grande desafio dos Correios atualmente é conseguir entregar as cartas...uma carta registrada que antes chegava ao destino em poucos dias, sob a denominação de PAC voltou a lembrar os tempos de “quando o carteiro chegou, e meu nome gritou, com a carta na mão...”.
Está aí a capacidade do governo do Lula de prever o futuro. Sabiam que iriam destruir o Correio. Sabiam que as cartas demorariam muito para chegar. Pensaram então que precisavam dar um nome de algo que não anda. Logo, PAC. Não poderiam ter escolhido um nome melhor.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Bomba, bomba!
Às 20:35h o site maoísta UOL, pertencente ao grupo Falha de São Paulo, de extrema esquerda, tem a seguinte manchete:
"Festa literária no RJ
Moradores de Paraty protestam contra presença de FHC na Flip
Como já contei aos leitores, minha manifestação de rua contra Lula, com 1.500 participantes, não rendeu notícia em lugar nenhum. Logo, para dar manchete num site importante imaginei que a manifestação anti-FHC de Paraty havia reunido, no mínimo, umas 50 mil pessoas. Cliquei na notícia...
"Funcionária pública, sem filiação partidária, Indalécia esperava um número maior de manifestantes – menos de dez compareceram ao protesto."
É isto mesmo leitores, não é piada, a manchete do site maoísta noticia para o mundo uma manifestação que reuniu menos de 10 participantes.
Dá para levar a sério o grupo Falha de São Paulo?
"Festa literária no RJ
Moradores de Paraty protestam contra presença de FHC na Flip
Como já contei aos leitores, minha manifestação de rua contra Lula, com 1.500 participantes, não rendeu notícia em lugar nenhum. Logo, para dar manchete num site importante imaginei que a manifestação anti-FHC de Paraty havia reunido, no mínimo, umas 50 mil pessoas. Cliquei na notícia...
"Funcionária pública, sem filiação partidária, Indalécia esperava um número maior de manifestantes – menos de dez compareceram ao protesto."
É isto mesmo leitores, não é piada, a manchete do site maoísta noticia para o mundo uma manifestação que reuniu menos de 10 participantes.
Dá para levar a sério o grupo Falha de São Paulo?
Sem interesse
Já estou de volta ao país há dois dias, mas ainda não consegui retomar o meu interesse pela política local.
Conseguiram transformar campanha eleitoral em algo tão enfadonho e medíocre que, se prestarmos atenção, dormimos sentados. Imagine um Carlos Lacerda submetido às regras eleitorais atuais...simplesmente não haveria Carlos Lacerda. Só na internet ainda há alguma emoção. Digo "ainda" porque os senhores do poder estão permanentemente tentando calar a internet.
Daqui uns dias o meu interesse pegará "no tranco"...
Conseguiram transformar campanha eleitoral em algo tão enfadonho e medíocre que, se prestarmos atenção, dormimos sentados. Imagine um Carlos Lacerda submetido às regras eleitorais atuais...simplesmente não haveria Carlos Lacerda. Só na internet ainda há alguma emoção. Digo "ainda" porque os senhores do poder estão permanentemente tentando calar a internet.
Daqui uns dias o meu interesse pegará "no tranco"...
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Desastre dos ares
Cheguei de volta ao Brasil. Não foi fácil o retorno.
Na ida até que tudo correu relativamente bem. Nem parecia a companhia Iberia...
Quem acompanha o blog lá leu os meus relatos sobre a Iberia em abril de 2010, e a decisão de que aquela seria a última viagem nesta companhia. Já relatei o descaso da companhia com os passageiros e já publiquei foto de parte do avião se soltando, presa com fita adesiva. No entanto, esta viagem de julho já estava comprada (pela Iberia) desde fevereiro, e tive que utilizá-la. Mas foi a última vez.
Como os leitores devem saber, os controladores de vôo da Espanha estão numa espécie de greve não declarada, fazendo corpo mole. Me parece que a única ameaça plausível para controladores em greve é a sua substituição por controladores militares. Esta ameaça pairava no ar e, talvez, tenha sido em função disto que as coisas funcionaram bem durante a ida. No entanto, uns 2 ou 3 dias antes do retorno, vi na TV espanhola a entrevista de um ministro do governo socialista de Zapatero garantindo que não seriam utilizados militares. Acho que foi a senha para o corpo mole voltar com tudo...Incrível como socialistas, via de regra, são contra a população em geral.
Por demora na liberação pelo controle aéreo o vôo de Barcelona para Madri saiu com bastante atraso. As atendentes da Iberia em Barcelona garantiam que estava tudo sob controle, e que as conexões internacionais não seriam perdidas.
Não sei se os leitores conhecem o aeroporto de Madri, mas é imenso. Meu vôo Madri – São Paulo era às 00:10h, e cheguei em Madri às 00:10h...A partir daí foi uma correria insana, com as pessoas se atropelando. Sai do avião, corre pelo terminal, pega elevador, pega trem para viajar ao outro terminal, escada rolante, fila da imigração, mais escada rolante, descobre o portão, corre e, quando cheguei lá o avião para o Brasil já tinha saído. Até aí tudo bem, não é culpa da Iberia. No entanto, a funcionária que lá se encontrava informou que eu deveria fazer todo o caminho de volta para o terminal doméstico, e lá me virar para conseguir algum auxílio. Não havia NENHUM funcionário da Iberia no terminal internacional para atender os passageiros que perderam as conexões internacionais. Eram centenas de pessoas que vinham da própria Espanha (como eu), ou de Alemanha, Itália, etc., que perderam suas conexões para o Brasil, Chile, Argentina, Peru, etc.
Corre-se de volta para o terminal doméstico, e lá há uma grande dificuldade para encontrar alguém da Iberia. Por fim, descobrimos que o atendimento (remarcação/hotel/refeição) ocorria no ÚNICO local da Iberia que estava funcionando naquele horário. A foto publicada acima mostra este único local. 3 pessoas no balcão, para atender centenas de passageiros irritados, frustrados e cansados.
Nos posts abaixo é possível ver imagem de um pedaço da fila como se encontrava às 02:30h e imagem de pessoas que desistiram de esperar e começaram a dormir no próprio aeroporto. Havia crianças, gestantes, idosos, todos tratados com o “padrão” Iberia de qualidade.
Na fila de espera comecei a ouvir um boato de que a remarcação de vôo poderia ser feita no balcão de chek in (havia umas 3 posições de check in atendendo vôos naquele horário). Pedi para guardarem meu lugar na fila e fui verificar a informação. De fato, consegui remarcar para um vôo no outro dia. Questionei sobre o hotel e informaram que somente o escritório poderia tratar disto. Voltei para a fila.
Algum tempo depois começou um boato de que pessoas haviam conseguido hotel no check in. Novamente fui averiguar e garantiram que não, tinha que ser no escritório. Voltei para a fila.
Lá pelas 3 e meia da manhã vi uma funcionária da Iberia conversando com uma família lá perto do início da fila. Fui lá escutar. Logo a família (de europeus) me tratou com grosseria: “ela está falando com a gente, pode se retirar daqui?” Ao que respondi: “mas vocês europeus gostam tanto de camiseta do Che Guevara. Quem sabe começamos coletivizando pelo menos a informação?”. Depois de um breve bate boca, continuei por ali. O que a funcionária dizia era que não precisava documento nenhum para o hotel, bastava apresentar o cartão de embarque para um motorista de ônibus que se encontrava em determinado local, fora do aeroporto. Nem terminei de ouvir, e saí correndo para o tal local. Fui o primeiro a chegar, lá por 3 e 45, não havia ônibus nenhum. Aos poucos outras pessoas foram chegando, e, às 4 horas da manhã, quando o ônibus chegou, já éramos uns 60 aguardando. O “ônibus” era um microônibus com apenas 19 assentos.
Aí ocorreu uma cena de selvageria para conseguir lugar no ônibus (só 19 foram permitidos) e eu estava entre os selvagens que conseguiram entrar...
No dia seguinte, as coisas deram certo, e consegui embarcar. Bom, deram certo até chegar no Brasil, porque aí fui vítima dos problemas que estão ocorrendo com a Gol, de forma que, para resumir, acabei chegando na minha cidade à 1 e meia da manhã, com temperatura de 5 graus e chuva, e o desembarque foi na área remota.
Minha opinião sobre o transporte aéreo mundial, em seu estágio atual, é que se trata de um castelo de cartas, esperando apenas a primeira carta cair para desmoronar como um todo.
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