quarta-feira, 5 de outubro de 2022
Guilherme Fiúza
Veio a apuração e tudo continuou normal. Pausas, soluços, progressões inverossímeis e desproporcionalidade entre o voto presidencial e as demais escolhas — comprovando o ecletismo da mentalidade do eleitor, sem preconceito nenhum para votar em todos os candidatos do Bolsonaro para o Congresso e cravar Lula para o Planalto. É a festa da democracia.
Que nenhum estraga-prazeres venha dizer que os “erros” grotescos das pesquisas não são erros, e sim mentira deslavada — devidamente embalada pela imprensa. Não estraguem a festa. Por coincidência, os propagadores dos “erros” estiveram sempre alinhados com o TSE para impedir que a eleição pudesse ser auditável. Essa palavra é tão indesejável e antidemocrática que até o corretor do Word sublinha como erro. Transparência é golpe.
Parabéns, Brasil. O anabolizante do bem foi um sucesso. Agora decide aí se vai querer continuar brincando disso no segundo turno.
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