terça-feira, 5 de novembro de 2024
Os EUA estão acabando
Com exceção do Titanic, algo poderoso não acaba de um dia para o outro, é um processo. Imagino que alguns romanos percebiam o processo de degradação de seu império e alertavam: isto aqui está ruindo. Enquanto a maioria respondia com deboche e desdém: que bobagem, isto aqui é o maior império da história da humanidade. A maioria nunca percebe o que está ocorrendo, afinal se percebesse o processo poderia ser revertido. Então, como aqueles romanos, tenho afirmado há alguns anos: os EUA estão ruindo, e com eles cairá o ocidente todo. Os problemas dos EUA, seu processo de degradação civilizacional, são muito mais profundos do que algo que poderia ser resolvido através de uma eleição. O máximo que um resultado eleitoral pode propiciar é um ganho de tempo. Todo o conjunto de fatores que permitiram aos EUA serem a grande nação que foram já não existem mais. E isto não é algo que um presidente possa modificar. No momento em que escrevo este post (3:30 da madrugada de 6/11) Trump está projetado para vencer a eleição (ao menos até que comecem a aparecer sacos de votos "esquecidos" sob mesas, ou que cheguem novos votos por correio). Mas mesmo neste momento a apuracão indica no voto total 50,5% para Trump e 49,5% para Kamala Harris. Ou seja, mesmo o governo Biden tendo acelerado muito a destruição da nação, e Kamala prometendo acelerar ainda mais, metade dos americanos acredita que este é o caminho. E quando um povo quer se destruir não há nada que possa impedí-lo de realizar seu desejo.
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