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terça-feira, 28 de setembro de 2010

3 exemplos de uma sociedade doente

Temos um governo que ressuscitou as velhas oligarquias coronelistas regionais, que estavam a caminho da extinção em 2002 (as oligarquias que aderiram, fique claro). Além disso, turbinou toda uma nova geração de criminosos com mandato, como demonstram os escândalos no congresso e os escândalos envolvendo os novos aliados regionais de Lula. Oito anos depois da chegada de Lula ao poder o que vemos é um país onde qualquer criminoso, independentemente da gravidade do crime, salva sua pele jurando amor eterno ao líder todo poderoso. E recebe uma espécie de salvo-conduto para continuar assaltando os cofres públicos. E a maior parte da imprensa chama isto de “progressismo”, e chama de “direita burguesa e arcaica” os que, como eu, ousam criticar o modelo. Metade da população Brasileira parece também não ver nada de errado nisso.

Criamos e sustentamos, às custas do nosso sangue travestido de impostos, um estado tão ladrão quanto inútil. E continuamos sustentando, como se nada de errado houvesse. Domingo fui assaltado e tive o carro roubado. O estado, que sustento, foi incapaz de me proteger. O mesmo estado é incapaz de prender os criminosos e me ressarcir o bem roubado. No entanto, o estado que sustento está pronto para jogar em cima todo o peso da burocracia estatal no momento em que preciso refazer os documentos que foram roubados. É como se o próprio estado estivesse permanentemente mandando o recado: “Você, cidadão, é tão otário a ponto de nos sustentar, que precisa ser tratado por nós como o otário que é. Mané”. Escrevo estas linhas rebeldes, mas no fim do mês recolherei meus impostos rigorosamente em dia...

Ontem eu trocava o CD no carro (carro da esposa, já que sou um sem carro) e ouvi por alguns instantes a Voz do Brasil. Os locutores faziam um apelo para que as pessoas recebam os recenseadores em casa, e recenseadores informavam que estão enfrentando muita resistência da população. Isto nunca aconteceu nos diversos censos anteriores. A população já sente que alguma coisa vai mal no país, e está com medo de dar informações, com medo da conseqüência que tais informações podem provocar. No entanto, Lula continua com 80% de aprovação e Dil-má lidera as pesquisas.

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