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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

De Mihai Pacepa

"Parte do encanto do senador John Kerry em certos meios americanos se deve ao status de veterano da guerra do Vietnã aliado ao seu ativismo pacifista daquele período. Em 12 de abril de 1971, Kerry relatou no Congresso americano ter sido informado pelos próprios soldados americanos que eles tinham “estuprado, cortado orelhas, decepado cabeças, colado fios de telefones portáteis nos genitais e ligado os aparelhos, cortado lábios, explodido corpos, atirado aleatoriamente contra civis e arrasado vilarejos ao estilo Genghis Khan.”

As fontes exatas destas afirmações precisam ser apuradas. Kerry também deve responder quem, exatamente, lhe contou tais coisas, e o que, exatamente, eles dizem ter feito no Vietnã. O instrumento jurídico da prescrição protege estes indivíduos da perseguição pela confissão. Ou terá o senador Kerry simplesmente ouvido este tipo de afirmações na forma de boatos espalhados pelos membros de grupos pacifistas (muitos dos quais já desacreditados)? Para mim, esta afirmação soa exatamente igual à estratégia de desinformação semeada pelos soviéticos ao redor do mundo durante a época da guerra do Vietnã. A prioridade número um da KGB naquele tempo era minar o poder, o discernimento e a credibilidade americanos. Uma das ferramentas favoritas era a fabricação de evidências, como fotografias e “relatórios de notícias”, sobre inverídicas atrocidades de guerra cometidas pelos americanos. Estas mentiras eram disseminadas pelas revistas publicadas pela KGB, de onde eram então repassadas para agências de notícias respeitáveis. Muitas vezes, eram aceitas. Agências de notícias são notoriamente descuidadas sobre a verificação das fontes. Era sempre incrivelmente fácil para as organizações de espionagem do bloco soviético fabricar tais relatórios e espalhá-los pelo mundo livre.

Como chefe de espionagem e general na antiga Romênia, país satélite soviético, produzi o mesmíssimo tipo de virulência repetida por Kerry para o Congresso americano quase palavra por palavra e o plantei nos movimentos esquerdistas por toda a Europa. O chefe da KGB, Yuri Andropov, gerenciava a nossa operação contra a guerra do Vietnã. Ele sempre se gabava de ter estragado o consenso americano sobre política externa, envenenado os debates internos nos EUA e construído um hiato de credibilidade entre a opinião pública americana e a européia por meio das nossas operações de desinformação. O Vietnã era, uma vez me disse, “o nosso maior sucesso”."


Comento: John Kerry, que consciente ou inconscientemente serviu ao governo soviético, é o atual secretário de estado do governo socialista de Barack Hussein Obama.

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