Os professores do meu estado entraram em greve a partir de hoje.
Os de São Paulo já estão em greve.
Passei o fim de semana em Porto Alegre, e os professores gaúchos anunciam greve para breve.
Não consigo lembrar de um único ano desde a redemocratização em 1985 que não tenha havido greve de professores. Nestes 30 anos se transformaram em grevistas profissionais, infelizmente usando os alunos como reféns nas negociações.
São grevistas profissionais, mas não abrem mão de fazer greve com a segurança da estabilidade do emprego público. Se são competentes, e se o problema é dinheiro, poderiam ir à luta ganhar mais nas escolas privadas. E aí o poder público teria que elevar os salários para conter a fuga de talentos. Sem necessidade de greves.
Mas a realidade que não pode ser dita (mas direi) é que esses professores são, na média, desqualificados. E não conseguiriam emprego na iniciativa privada. Fogem de propostas que vinculem suas remunerações a qualquer processo de avaliação individual.
E os estados despejam bilhões de reais em educação pública todos os anos, para formar alunos que, na média, são analfabetos funcionais doutrinados em socialismo.
Mas não existe ninguém com coragem de meter a mão neste vespeiro. E os professores sabem da covardia dos gestores públicos. Assim, seguem tranquilos com sua rotina de greves.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
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