Semana passada o líder petista Gilberto Carvalho declarou que o projeto do partido é de longo prazo, e não depende de um governo específico.
Infelizmente, nenhum jornalista pergunta "que projeto é este?". Mas não adiantaria perguntar, pois Carvalho responderia que "'é o projeto de construir um país mais justo".
Para quem não é cego por opção, é fácil saber qual é o projeto do PT - transformação do Brasil numa ditadura bolivariana.
E o que Carvalho queria dizer com sua afirmação? Queria dizer que o projeto do PT não depende do destino do governo Dilma Roussef. Ou seja, mesmo que ela naufrague o projeto segue intacto.
E é verdade. Os comunistas do Brasil trabalham por este projeto desde a década de 1920. Já passaram intactos por duas ditaduras (Getúlio e militar), e estão aí, fortes como nunca. Isso que é planejamento de longo prazo.
Mesmo que o improvável acontecesse, e Dilma sofresse o impeachment e, mais ainda, Aécio fosse eleito presidente em 2018, nada disso abalaria o projeto bolivariano. Os petistas voltariam para as suas bases, e em breve estariam se apresentando novamente como a única esperança de salvação nacional. E os imbecis, digo, o povo correria às urnas para votar no 13. Evidentemente, enquanto gente deles estiver no controle do processo de votação eletrônica, não precisam nem se preocupar com o risco de 2018. Se a opinião pública estiver muito contrária ao PT em 2018, o TSE declarará que o candidato do partido venceu a eleição com 50,01% dos votos...
Mas enquanto os comunistas pensam a longo prazo, como pensam aqueles que deveriam fazer a resistência ao bolivarianismo? Bem, nessa resistência vejo três grupos principais:
- O primeiro, formado por gente como Caiado e Onyx Lorenzoni, já percebeu o tamanho da ameaça. Mas são muito poucos e não conseguem fazer nada além de barulho;
- Os tucanos - esses são idiotas demais para pensar em qualquer coisa;
- Os Renans, que precisam da democracia para seguirem sendo necessários - a visão deste grupo é de prazo curtíssimo, ou seja, só enxergam quanto está entrando no bolso hoje. Amanhã já será outra história.
Enfim, não existe, no meu entender, força capaz de barrar o bolivarianismo no país.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
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