Ainda estou vivo...
Passei aqui no blog para contar uma história interessante. Estou lendo a excelente biografia de Eike Batista - Tudo ou Nada. Recomendo, o livro é tão bom que a gente começa a ler e não consegue mais parar.
Mas, enfim, lá conta que como ministro de estado e homem mais importante da Vale do Rio Doce ao longo mais de duas décadas, a família de Eliezer Batista sempre viveu no ambiente da nata da sociedade Brasileira. Eike (e seus irmãos) estudaram nas melhores escolas, e seus amigos de infância e adolescência eram os filhos das famílias mais ricas do país.
A autora conta que isto foi formando em Eike o desejo de ficar rico, pois admirava (ou invejava) o padrão de vida de seus amigos e colegas. Queria ter o mesmo padrão de vida. Assim, logo aos 21 anos decidiu abandonar os estudos (na Alemanha) e se jogar no mundo dos negócios, para ficar rico e poder comprar as mesmas coisas que seus amigos tinham.
A história é interessante para mostrar de onde veio a motivação de Eike para conquistar riqueza.
Mas o aspecto que me chamou a atenção, e que não é ressaltado no livro, foi o seguinte - Eliezer Batista foi um figurão do governo (incluindo o regime militar) por mais de duas décadas. Conduziu negociações de minério com os grupos e homens mais ricos do planeta. E era pobre, não conseguia dar para os seus filhos o mesmo padrão de vida que seus amigos tinham. Hoje, num país moralmente destruído, qualquer petista de quinto escalão da Petrobrás acumula fortuna de centenas de milhões. E está tudo bem.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
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