Li na Veja.com, há pouco, que três jornalistas Espanhóis desapareceram na Síria. Ainda não se sabe o que aconteceu, mas é possível que tenham sido sequestrados pelo ISIS. Isso já aconteceu com jornalistas de diversas nacionalidades. Desaparecem, depois reaparecem com um encapuzado atrás exigindo dezenas de milhões de dólares para não mata-los.
Aí começa uma guerra de posições, com muitas pressões sobre os governos para que cedam às exigências dos terroristas, paguem o resgate e poupem a vida do refém.
Ao receber o dinheiro os terroristas do ISIS investem em mais armas, que irão produzir centenas ou milhares de novas mortes.
Enfim, a decisão de ir para aquela região, sabendo dos riscos, é individual. Mas uma vez que dá errado o problema passa a ser coletivo (de toda a população que, via impostos, teria que pagar o resgate).
Nosso mundo contemporâneo está cheio de situações onde decisões individuais se transformam em problemas coletivos. O mais comum é a paternidade.
Casais sem condições financeiras podem ter quantos filhos quiserem. Seu trabalho é só fazer. A partir da concepção o problema passa a ser coletivo, será a coletividade que terá que prover, via impostos, saúde, educação, transporte, bolsa família, etc.
terça-feira, 21 de julho de 2015
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