quarta-feira, 20 de junho de 2012
Carta Capital
A revista Carta Capital é tão relevante quanto um papel higiênico usado. As diferenças básicas entre os dois (revista e papel higiênico usado) são:
- O conteúdo do papel higiênico usado possui mais qualidade que o conteúdo da revista; e
- A existência do papel higiênico usado não custa milhões aos cofres públicos.
Sim, a revista vive de varba publicitária estatal, o que significa que nós pagamos para que ela exista para falar bem do PT.
Desde que Lula chegou ao poder e passou a chover dinheiro público nos cofres da revista ela sempre tráz o viés petista dos fatos. Por exemplo, um leitor da revista é "informado" de que o mensalão nunca existiu, que José Dirceu é vítima, que Gilmar Mendes é corrupto e que a Veja é golpista, entre outras pérolas.
A manchete da capa da edição desta semana é: "Abilio e o espertalhão".
Abílio, no caso, é Abilio Diniz, empresário bilionário e comunista de carteirinha desde o dia em que Lula recebeu a faixa presidencial.
Espertalhão, no caso, é o Francês que comprou o controle do Pão de Açucar, e pagou por isto, e agora deseja apenas receber aquilo que comprou.
Na sub-manchete há referência às "manobras" no "espertalhão" para afastar Abílio do controle da empresa. Para não sujar as minhas mãos, não abri a revista para ver o que ela entende por "manobra", mas a verdade dos fatos é simples: Abílio pôs preço, o Francês pagou, e agora deseja apenas recebeu o que comprou. Ponto. Abílio, por outro lado, o neo-petista e neo-comunista, faz o que pode para não entregar o que vendeu. Seus companheiros de partido devem estar orgulhosos da atuação de Abilio.
No ano passado houve a principal tentativa de Abilio de deixar o Francês (que comprou e pagou) chupando pirulito - seria a fusão do Pão de Açucar com o Carrefour, e custaria a bagatela de R$4 bilhões ao BNDES, ou seja, nós, os otários, pagaríamos. Aliás, nunca falta dinheiro público para satisfazer as necessidades dos empresários que se converteram ao petismo...
Bem, pelo menos a manchete de capa na Carta Capital deve ter custado aos cofres públicos bem menos do que custaria a operação com o Carrefour. Apenas alguns milhões, e não bilhões...
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