Malandros travestidos de juízes e advogados milionários estão atuando em conjunto para uma profunda transformação do judiciário, para a criação de um divisor entre "nós" e "eles", no qual a lei só seria aplicável a "eles" (nós), enquanto a "nós" (eles) tudo seria permitido.
Terminadas as seções de faz de conta, todos se reúnem em badaladas bocas livres noturnas para confraternizar, rir dos otários, e admirarem a sua própria esperteza. Nos seus cérebros de galinha pensam ser muito inteligentes, pois conseguiram ajudar a criar um ambiente que anula a possibilidade de qualquer punição para "nós" (eles). Já "eles" (nós) ficam cada vez mais sujeitos ao peso das leis e às operações midiáticas da Polícia Federal.
E por que são burros com cérebro de galinhas?
Porque as únicas garantias para os cidadãos são o estado de direito, vigência do império da lei, judiciário independente e igualdade de todos perante a lei. Já a criação de um sistema que funciona de maneira diferente para "nós" e "eles" só é bom para quem integra o grupo do "nós".
E nenhum dêles possui garantia de que integrará para sempre tal grupo. Basta, por exemplo, se indispor com algum cacique político para ser imediatamente transferido do "nós" para o "eles". Mesmo que aqueles que atuam pela destruição do judiciário tenham a felicidade de participação vitalícia no grupo do "nós", nada garante que seus filhos, seus netos, seus bisnetos integrarão tal grupo.
Em resumo, atuam para criar um ambiente onde todos são desiguais perante a Lei (dependendo do grupo ao qual pertence), e podem estar construindo situações que no futuro se voltarão contra seus próprios descendentes.
Se eu fosse um famoso, vaidoso e multimilionário advogado criminalista eu estaria muito mais preocupado em deixar para o futuro um estado de direito, para meus descendentes, do que faturar mais alguns trocos da máfia.
Filhos daqueles que ajudaram Stalin a implantar sua ditadura acabaram muitas vezes executados com bala na nuca.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
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