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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Caixa de pandora

Desde que surgiu o MST os militantes do movimento foram entusiasticamente apoiados pelas populações urbanas.

Nós, urbanos, não sabemos nem plantar um pé de tomate, mas sabemos tudo sobre as injustiças sociais no campo. E entrávamos em êxtase a cada nova invasão de terras noticiada pelo Jornal Nacional.

Eu sempre pensei e escrevi da seguinte forma: qual a diferença entre o sem terra e o sem teto? Se é justo tirar terra de alguém para dar para quem não tem, por quê o mesmo raciocínio não vale para as cidades? Ou seja, porque não seria justo tirar imóveis urbanos de quem tem e dar para quem não tem?

"Louco" pensavam os que me ouviam falar. "Louco" pensavam os que me liam.

Aliás, "louco" é o que geralmente pensam as pessoas que me ouvem falar sobre qualquer coisa, por mais trivial que seja. É o preço que pago por não conseguir pensar dentro do senso comum...

Pois bem, hoje foi sabatinado no senado o novo ministro do STF (aquele que talvez esteja entrando às pressas para embaralhar o jogo no processo do mensalão...). Enfim, uma das perguntas do senador comuna Suplicy na tal sabatina foi justamente sobre a opinião do candidato a ministro em relação à tese (já virou tese...) da flexibilização do direito de propriedade em função do direito à moradia. Tá lá!

Sou louco?

2 comentários:

  1. Olá. Por gentileza, gostaria de saber qual a sua opinião em relação ao mininstro Joaquim Barbosa?

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