Pesquisar este blog

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O Brasil possível?

Da Veja.com. Comento na sequência.

Há mais beneficiários do programa na Bahia do que em São Paulo, cuja população é três vezes vezes maior. Mais em Pernambuco do que em Minas Gerias. Mais no Maranhão do que no Rio de Janeiro. Isso ajuda a explicar por que o Nordeste se transformou em uma quase intransponível fortaleza eleitoral do petismo. Em 2014, até agora, o governo destinou 10,5 bilhões de reais ao programa. 
Jailza Barbosa, 33, desempregada, moradora do bairro Cajazeiras, em Salvador, tem dois filhos, de 10 e 15 anos, e recebe 134 reais por mês. “O candidato em que eu vou votar é o do partido que me ajuda por causa do Bolsa Família. Não sei o nome dele, mas já estava com isso na cabeça. O programa é muito bom porque me ajuda e é a única renda que eu tenho hoje”, diz.
O número de beneficiários só tem aumentado: em 2004, eram 6,6 milhões de famílias atendidas. A elevação desde então foi de 215%, muito acima do crescimento vegetativo na população – e se deu num período em que, segundo o governo, dezenas de milhões de pessoas deixaram a pobreza. Os números ajudam a entender o que é fácil de constatar in loco.
Na cidade Central do Maranhão, onde Dilma teve 96% dos votos em 2010, é difícil encontrar alguém que saiba quais são os adversários da presidente Dilma Rousseff. E a razão principal para o apoio incondicional à petista, seja qual for o oponente, é apresentada pelos próprios eleitores. Como o lavrador Carlos Azevedo: “Para mim, a candidata é a Dilma. A gente tem medo de tirarem o Bolsa Família”, diz ele, ao lado da mulher, a dona-de-casa Marinete Viana. Ela diz ter visto na televisão a informação de que os adversários da presidente colocariam fim ao programa.
"Não me interessa saber quem são os outros candidatos", declara Claudilene Melo, que trabalha como doméstica mas também recebe o Bolsa Família.
Comento: Quando criança, lá pelo início dos anos 80, eu acreditava que no século XXI nós viajaríamos pelas galáxias e colonizaríamos planetas. Mas parece que a realidade é bem diferente disso, o século XXI está se revelando um tempo em que nossos destinos são definidos pelo que de mais miserável e ignorante nós temos, e o rumo das decisões só produz mais miséria e mais ignorância. Em vez de naves espaciais, ainda veremos um programa do PT chamado: "Meu jegue, minha vida".

Nenhum comentário:

Postar um comentário