Pensei muito sobre a simbiose que existe entre comunistas e ricos. No mundo todo os riscos estão sempre à disposição dos políticos comunistas para financiar suas campanhas ou, também, para colocar suas empresas de comunicação a serviço deles. Durante muito tempo isto me inquietou, pois não entendia como aqueles que potencialmente serão os principais prejudicados em caso de vitória do comunismo são justamente os seus principais incentivadores.
Agora acho que entendo a razão para isto, e já escrevi aqui no blog - uma sociedade livre é caracterizada pela mobilidade social, decorrente da meritocracia. Não há nenhuma garantia de que o rico de hoje (ou seu filho) será o rico de amanhã. No entanto, à medida em que o pêndulo da sociedade vai se deslocando para a esquerda, a liberdade de mercado vai diminuindo, a regulamentação vai asfixiando as empresas, e matando as menores, além de evitar que as novas nasçam, de forma que há uma tendência progressiva de que todos vão sendo congelados nas posições sociais em que se encontram. Quem é pobre perde a oportunidade de subir, ao passo em que quem já é muito rico não vê sua posição ameaçada.
E os muito ricos não acreditam que existirá um comunismo de verdade (podem quebrar a cara aqui), mas ambicionam um regime onde as posições sociais sejam congeladas no estado em que estão, o que é ótimo para eles.
Assistia agora pela manhã uma reportagem na Fox News sobre a quantidade de dinheiro que os bilionários estão doando para as universidades americanas (só Michael Bloomberg já doou mais de 1 bilhão de dólares, outros doaram centenas de milhões de dólares), como quase todos os bilionários são se esquerda, as doações de grana são vinculadas à crescente implantação da agenda esquerdista no ensino universitário. Como a reportagem concluiu, as universidades americanas estão rapidamente se transformando em locais onde é proibido pensar, onde é proibido debater, onde é proibido divergir. Na prática, as universidades americanas já vivem em regime cubano ou norte-coreano.
É interessante observar o jovem universitário radical americano com seus protestos e palavras de ordem, se pudessem ser traduzidos ele estaria berrando o seguinte: "quero um mundo onde George Soros e seus herdeiros nunca corram o risco de deixarem de ser bilionários, mesmo que isso custe a minha própria condenação à pobreza".
sábado, 29 de agosto de 2015
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