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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Xadrez da vida

Estava agora pela manhã assistindo ao noticiário nos EUA, e uma das notícias era sobre uma universidade americana que está desaconselhando que seus estudantes usem os pronomes "he" e "she" no campus, para não ofender ninguém. Segundo as universidade, somente "the" deve ser usado.

Eu acho que os EUA se transformaram num caso tão grande de loucura coletiva, que o problema está muito além da nossa capacidade de compreensão neste momento. Somente o futuro, se houver futuro, será capaz de analisar e entender o fenômeno.

Não sei jogar xadrez, e acho um jogo muito monótono para quem assiste, pois a cada movimento o jogador tem que pensar em todas as possíveis consequências daquele movimento, e isso pode tomar muito tempo entre uma jogada e outra.

A vida nos EUA se transformou numa espécie de xadrez com 300 milhões de jogadores. Antes de abrir a boca o cidadão precisa pensar em todas as possíveis consequências das suas palavras, em termos de ofensas. E como cada vez mais as pessoas aqui se sentem ofendidas por qualquer coisa, cada movimento se torna mais complexo em termos de possibilidades a serem avaliadas.

A consequência disso será uma sociedade onde cada vez se debate menos, se diverge menos, e onde as pessoas cada vez mais limitam seu discurso àquilo que foi previamente aprovado pela ditadura do politicamente correto. Ou seja, um país condenado à morte mental, onde as vítimas participam de livre e espontânea vontade.

E pensar que tudo isso foi planejado e desenvolvido pela Escola de Frankfurt há quase um século com o exato propósito de ... destruir o ocidente capitalista. Eram gênios.

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