A França será obrigada a ultrapassar a meta fiscal da União Europeia porque está elevando os gastos com segurança depois dos ataques terroristas da última sexta-feira, afirmou nesta terça o primeiro-ministro francês, Manuel Valls. A meta fiscal será "necessariamente excedida", já que o governo está alterando o planejamento orçamentário para contratar milhares de policiais e aumentar os recursos das forças de segurança, declarou Valls à rádio France Inter. O dinheiro não pode ser remanejado de outros setores.
"Temos que encarar isso, e a Europa precisa entender", disse Valls. "É também tempo de a UE e a Comissão (Europeia) compreenderem que esta luta diz respeito à França, mas também diz respeito à Europa."
Comento: constatei este fenômeno já faz alguns anos. E já escrevi sobre ele aqui no blog. Constatei isto enquanto assistia a uma das tantas lutas entre palestinos e israelenses. Os palestinos usam basicamente voluntários e uns foguetes bem mixurucas. Quando Israel reage, o faz com dezenas de milhares de soldados, e equipamentos de última geração. Enquanto a guerra custa praticamente nada para os palestinos, custa bilhões de dólares a cada intervenção de Israel. Mesmo que Israel saia militarmente vencedor, a verdade é que seus recursos financeiros vão sendo drenados ao longo do tempo. E esta também é uma forma de atingir o inimigo. O mesmo ocorre no caso Francês e em outros países. Vejamos os EUA, depois do 11/9 criou a TSA, o Homeland Security, outras agências, milhares de cargos, que consumirão bilhões ou trilhões de dólares ao longo de décadas. Destruídas pelo pensamento politicamente correto e pelo multiculturalismo, as nações do ocidente se negam a enxergar a realidade e a fazer o que precisa ser feito. Vão vivendo de paliativos, e um deles é aumentar o gasto com segurança a cada novo atentado. Só que isto vai matando a nação a longo prazo, asfixiando sua economia, reduzindo sua competitividade, aumentando sua pobreza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário