Eu gosto da Europa, principalmente da Itália. Adoro viajar para lá, visitar lugares maravilhosos, comer bem e tomar ótimos vinhos (por preços muito mais justos que pagamos aqui).
Mas como não sou um idiota cego (acho), a partir da maciça onda de refugiados árabes, coloquei qualquer plano de viagem para a Europa "on hold". Me parecia evidente que o terrorismo começaria a atacar para valer no continente, e s terroristas nunca esconderam que seu objetivo inclui acabar com o modo ocidental de vida. E o modo ocidental de vida inclui ir a espetáculos, frequentar bares e restaurantes. Logo, se 1 + 1 continuam sendo 2, o lugares que eu frequentaria quando em visita à Europa são todos alvos potenciais do terrorismo. Logo, não vou.
A análise do parágrafo acima me parece absurdamente óbvia. Mas creio que fui um dos poucos que pensou assim. As pessoas continuam (continuavam, pelo menos) viajando para a Europa como se tudo estivesse absolutamente normal. E a minha tese, quando externada, era recebida com aqueles olhos arregalados que, aliás, recebem quase tudo o que eu falo...
Agora talvez caia a ficha sobre o risco que passou a representar uma viagem à Europa. Quanto tempo vai demorar para um terrorista se explodir na Praça São Pedro num domingo ao meio dia?
Eu não vejo luz no fim deste túnel. Eu não vejo uma solução para este problema, pelo menos no meu horizonte de vida. E escrevi sobre isto no fim de semana. Os ocidentais perderam a capacidade de reagir.
Os Estados Unidos se renderam para o Irã sem dar um tiro sequer. Teremos o Irã atômico em poucos anos, e aí a possibilidade mais real de que as armas atômicas cheguem às mãos dos terroristas. Quando explodirem uma em Paris, não estaremos a lamentar a perda de 130 vidas...
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
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