"Cuba não era um prostíbulo
americano antes de 1959. Era um país com ampla classe média, com o terceiro
maior consumo de proteína no hemisfério ocidental, a segunda renda per capita da
América Latina (maior que a Áustria e o Japão), e a taxa de mortalidade infantil
mais baixa da região.
Sua taxa de alfabetização já
era de 80% em 1957, e o mais importante: os cubanos tinham cerca de 60 opções de
jornais diários para escolher. Compare-se a isso a realidade hoje, com um único
jornal, monopólio estatal, que reproduz somente aquilo que o ditador deseja. Nas
salas de aula, os alunos “aprendem” sobre as maravilhas do socialismo, e depois
precisam enfrentar a realidade infernal da ilha-presídio. Educação?
Em 1958, Cuba tinha nove
cassinos, e apenas 5% do capital investido no país eram americanos. Se muitos
turistas buscavam diversão na ilha, vários cubanos também viajavam para Miami.
Hoje, milhares de cubanos estão dispostos a nadar no meio de tubarões para
tentar a liberdade nos Estados Unidos, tudo para fugir do “paraíso” socialista
onde “nenhuma criança dorme na rua”.
Para piorar o quadro, Havana
recentemente passou Bangcoc como “capital do sexo infantil no mundo”. Possui
ainda as maiores taxas de suicídio e aborto da região, fruto da miséria e do
desespero. Isso apesar dos mais de US$ 100 bilhões de subsídios que a antiga
União Soviética mandou para Fidel. Chávez assumiu a mesada, mas fica tudo
concentrado na “nomenklatura” escolhida pelo Líder Máximo.
Há também uma segregação
racial na ilha, com 80% dos presos sendo negros, contra menos de 1% da cúpula do
poder. Homossexuais são perseguidos. Os “progressistas” da esquerda caviar não
suportariam viver um dia sequer em “A Ilha do Doutor Castro”. Cuba virou importante rota de tráfico de drogas, com claros sinais
de envolvimento do governo, assim como um quintal para terroristas
antiamericanos.
Raúl Castro escreveu em 1960:
“Meu sonho é jogar três bombas atômicas em Nova York”. Seu irmão chegou a
arquitetar planos para efetivamente lançar bombas na cidade, que felizmente
fracassaram.
Fidel, retratado como
humanitário pelos idiotas, já demonstrava sua paixão pela violência desde jovem.
Em seu livro “Cuba sem Fidel”, Brian Latell diz: “Já com 20 anos de idade, Fidel
considerava a prática de assassinatos e a provocação de situações caóticas meios
justificáveis e aceitáveis para ver materializados seus interesses pessoais”.
Mas eis que o tirano ainda
conquista corações ingênuos por aí. Alguns podem alegar que a Guerra Fria
acabou, que o socialismo morreu, e que digo o óbvio. Nelson Rodrigues sabia que
“somente os profetas enxergam o óbvio”.
O leitor duvida? Então por que
ainda temos partidos que pregam o socialismo, enaltecendo o regime cubano, como
faz o PSOL de Chico Alencar e Marcelo Freixo? Por que nossa presidente chama
Cuba de “país-irmão” na ONU, criticando o embargo americano (parece que ser
“explorado” pelos ianques é algo bom, afinal), mas é incapaz de fazer uma
crítica ao regime ditatorial dos Castro? "
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