O sonho de boa parte dos brasileiros, talvez da maioria, é ser "servidor" público. Somos uma nação de altruístas? Não, somos uma nação de malandros e preguiçosos que enxergam no serviço público a possibilidade de ganhar muito bem e trabalhar muito pouco.
Mas alguns felizardos passam nos concursos e começam a receber aqueles salários cujas cifras nós, siples mortais, só conhecemos de ouvir falar. É 15 mil prá cá, 20 mil prá lá, 25 mil acolá.
Aí entramos nas repartições públicas e o que vemos? Grupos de vencedores ultra bem remunerados e felizes? Não. Vemos gente feia, emburrada, mal vestida, com cara de poucos amigos, de mal com a vida e aparentando muito mais idade do que efetivamente têm.
Por que é assim? Rodrigo Constantino, na página 260 de Esquerda Caviar, observa:
"Não há meio mais seguro de destruir um homem do que forçá-lo a um mecanismo de incentivo em que seu objetivo passe a ser não fazer o melhor, em que sua luta seja por produzir um trabalho ruim, dia após dia. Isso acabará com ele mais rápido que qualquer bebida ou mesmo o ócio."
sábado, 15 de fevereiro de 2014
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