Sempre que volto de férias, volto com uma firme determinação - nunca mais. Infelizmente, esta firmeza nunca dura muitos dias, e a vontade de viajar e conhecer lugares acaba sendo mais forte.
Mas precisava ser assim? Por que o turismo mundial precisou se transformar numa indústria doentia, pensada nos mínimos detalhes para irritar ou enlouquecer o turista?
Os aeroportos são lugares frios, totalmente desprovidos de calor humano.
Os aviões são um horror, feitos para transportar pessoas como se fossem sardinhas.
As pessoas que trabalham com turismo (nas companhias aéreas, nos hotéis) tratam o turista com grosseria, indiferença ou simpatia forçada.
Em muitos passeios os turistas compram gato por lebre.
Os países desenvolvidos estão sendo invadidos por mar e por terra por hordas de imigrantes ilegais desesperados, sem contar a invasão islâmica planejada para tomar o controle dessas nações. Mas é o turista aéreo, e pagante, que é humilhado pelas autoridades nas áreas de imigração dos aeroportos. Estive na Espanha no ano passado, e os funcionários da imigração já atacavam na porta do avião. Me encheram de perguntas, ironizaram, debocharam, desconfiaram, fizeram caretas, e ao fim me deixaram entrar. Enquanto isso, quantos botes contendo imigrantes ilegais africanos chegavam à costa da Espanha?
A experiência que estou vivendo é o ápice da loucura em que se transformou esta indústria. Eu sou a vítima - comprei, paguei, não fui informado, perdi as férias, e estou arcando com o ônus.
O hotel nas Bahamas diz que não devolve o dinheiro e ponto. Faturam agora, mas perdem o hóspede para sempre. Será que eu fui o primeiro hóspede que caiu na pegadinha da vacina contra a febre amarela? Já viajei para vários lugares do Caribe, e nunca pediram tal vacina. Então a exigência das Bahamas é uma exceção, e o alerta devera estar em todos os locais, incluindo o site do hotel, o voucher, etc.
Mas o pior é o que ocorre com a companhia aérea (American Airlines). Compramos o trecho que compreendia Brasil - Miami - Nassau - Miami - Dallas - Miami - Brasil. Por razões óbvias, não pudemos fazer o trecho Miami - Nassau - Miami. Mas a companhia aérea não perdeu nada com isso, não vai me devolver o dinheiro do trecho, e além disso devem ter alocado outros passageiros no nosso lugar. Tudo bem, mas o restante do trecho vamos fazer, como contratado. Mas derrubaram nossa reserva em função de não termos feito este trecho, e agora é preciso reemitir o bilhete, e estão cobrando quase R$5 mil por passageiro entre multa e diferencial de tarifa para fazer isso.
Não sei o que pensa o leitor, mas me parece doentio.
sábado, 16 de maio de 2015
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