Um personagem do inesquecível Francisco Milani vivia permanentemente à beira de um ataque de nervos em função da imbecilidade das pessoas e das situações do dia a dia. Sou um pouco (ou bastante) como ele.
Cheguei ao aeroporto hoje às 12h, fiz o check in e vi que não daria tempo de almoçar. Mas estava com fome, e precisava beliscar algo. Me dirigi a um estabelecimento com o nome de "Paneria". Lá perguntei o que tinham de salgadinhos. A mocinha então informou que não vendiam nada de comer, apenas café. Como pode um lugar que só vende café se chamar "Paneria"?
Me dirigi então ao segundo estabelecimento, e entrei na fila do caixa (tem que pagar antes). Quando chegou minha vez de ser atendido a mocinha informou que iria demorar uns 15 minutos, pois ela iria fazer um fechamento de caixa. Como pode um lugar que vende comida fazer fechamento de caixa na hora do almoço?
Fui então para o terceiro estabelecimento. Entrei na fila atrás de um sujeito. Quando chegou a vez dele, foi rápido e objetivo: "um suco de laranja". Mas eis que a mocinha respondeu: "só tem de pêssego e de manga". Pronto, travou o HD do sujeito, e da sua boca só saía um som que parecia com hãhãhãhãhãhãhãhã...O problema é que nas duas horas que vai demorar para destravar o seu HD ele não sai da fila e dá a vez aos outros.
Por fim, consegui comer 1 pão de queijo, pelo preço absurdo de R$6.
Pessoas como eu e o personagem do Milani só sofrem, pois não podemos fazer nada para curar a imbecilidade do mundo.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
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