O futebol faz parte do circo que mantém o povão feliz, enquanto as aves de rapina tomam conta dos cofres públicos.
Eu mesmo, já fui apaixonado por futebol, de ir ao estádio todas as semanas. Mas fui me decepcionando com o esporte, e deixando de assistir. Continuo sendo torcedor do Internacional, mas daquele tipo que só de vez em quando fica sabendo do resultado do jogo.
Um cheiro de podre exala do futebol.
A "justiça" desportiva acaba de manter a decisão que rebaixa a Portuguesa e mantém o Fluminense na primeira divisão. Podemos afirmar sem medo de errar que a decisão jamais seria esta se a situação fosse a mesma, mas as posições de Portuguesa e Fluminense estivéssem invertidas.
Em 2005 a própria "justiça" desportiva anulou e mandou jogar novamente as partidas necessárias para tirar o título de campeão Brasileiro do Inter e conferí-lo ao Corinthians. Da mesma forma, a decisão jamais seria essa se o possível resultado final fosse prejuízo do Corinthians, em benefício de qualquer outro clube.
Em 2009, nas duas últimas rodadas do campeonato Brasileiro, Corinthians e Grêmio entregaram seus jogos para o Flamengo, para prejudicar São Paulo e Internacional, e com esses 6 pontos transformaram o Flamengo em campeão Brasileiro aritificial de 2009. A coisa foi tão evidente que a própria CBF mudou o fórmula do campeonato a partir de 2010, colocando somente clássicos regionais nas últimas rodadas. Mas aí ficou mais difícil de fazer maracutaia, e já voltaram à regra antiga...
Em 2002 o meu Internacional jogava a última rodada em Belém, contra o Paysandu, precisando ganhar para não ser rebaixado. O primeiro tempo foi duríssimo, com o Paysandu em cima. Contudo, o Paysandu apenas cumpria tabela, não tinha mais nada a ganhar, nem a perder. Aí foram para o intervalo, e no segundo tempo o Inter deu um banho de bola no Paysandu, vencendo fácil, e permanecendo na primeira divisão. Que conversas ocorreram nos vestiários durante o intervalo?
Em 1998 o Brasil entregou a final da Copa do Mundo para a França. "A vitória de um clube europeu era importnte para o marketing esportivo", diziam os entendidos. Já na copa de 2002 uma seleção Brasileira que não conseguia nem vencer Honduras nas eliminatórias deu um passeio e foi campeã. Pagamento pelo acero de 1998?
Num ambiente assim, juro que não entendo como as pessoas conseguem continuar torcendo, se emocionando, vibrando, sofrendo com futebol. E aplaudindo o gasto de R$35 bilhões em estádios de futebol.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
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