O esquema petista de destruição de reputações é simplssimo, manjadíssimo, e não daria certo num país civilizado.
Para quem ainda não sabe como o esquema funciona, o livro de Tuma Júnior e a Veja explicam:
1. Aparece em algum órgão do governo do PT um dossiê apócrifo (preparado, evidentemente, por franjas do próprio petismo).
2. Uma autoridade petista recebe o tal dossiê e manda abrir um investigação contra a vítima caluniada;
3. Petistas vazam para a imprensa que há suspeita de corrupção/fraude contra a vítima;
4. A imprensa consulta o ... governo petista que, fazendo cara de sério, confirma: "sim, há uma investigação em andamento". Sem dar mais detalhes;
5. No dia seguinte, a "notícia" ocupa as manchetes, e destrói para sempre a reputação da vítima da calúnia, sem chance de defesa;
6. A tal "investigação em andamento" não dá em nada, ou melhor, seu propósito exclusivo era produzir as manchetes. Uma vez obtidas as manchetes, os "investigadores" partem para a próxima vítima;
7. Carreiristas que ocupam as carreiras de estado não vêm problema nenhum em colocar as instituições a serviço do projeto de perpetuação no poder de um partido, desde que renda vantagens aos tais carreiristas...
8. Antes de ser governo, os petistas utilizavam no seu esquema os petistas infiltrados no Ministério Público, travestidos de procuradores.
Este esquema, utilizado pelo PT há pelo menos duas décadas, é manjadíssimo. Só continua dando certo porque a imprensa é partícipe, ou seja, porque a imprensa faz o que o PT espera que ela faça.
Imagino que quando os petistas estão redigindo mais um dossiê apócrifo, num cafofo qualquer, já ficam imaginando a cara de sério do William Bonner, com sua mancha de cabelos grisalha, transformando em "notícia" aquilo que eles mesmos criaram...
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
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