Estava a me lembrar que no final do século passado, lá por 1999, eu residia em Curitiba e acompanhei pela imprensa a construção da Arena da Baixada (na época Kyocera), o estádio do Atlético Paranaense.
Eram outros tempos, o Brasil era governado por outro partido, o BNDES era diferente do que é hoje, a imprensa era vigilante e crítica, a oposição era atuante.
O Atlético precisava de um estádio. Problema de quem? Problema do Atlético.
Na época o clube vendeu suas duas maiores estrelas, Oséias e Paulo Rink. Eu não lembro da cifra exata da venda dos dois, mas foi algo entre R$16 e R$18 milhões.
E com este dinheiro o clube construiu seu estádio com 3 lados, onde jogou entre 2001 e 2012.
Aí veio a copa, Curitiba foi escolhida como cidade sede, o estádio do Atlético é o melhor, mas tem um problema - só tem 3 lados. Então, para receber a copa, era preciso concluir o quarto lado.
Pois bem, os tempos são outros, o país hoje é muito diferente do que era em 1999, e a obra (que talvez nem fique pronta para a copa) já ultrapassou os R$300 milhões.
E ninguém vê nada de estranho nisso.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
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