Leiam a notícia da Falha, comento na sequência:
"Não saio de casa sozinha depois das 18h." A vida sitiada da aposentada Dalva
Lopes, 63, é a regra para os poucos moradores que ainda vivem nos prédios da
cracolândia, no centro paulistano.
Acuados e inconformados com a situação, eles começam a se mobilizar para
exigir que a prefeitura e o governo estadual acabem com a cracolândia -cogitam
até recorrer à Justiça.
A postura mais incisiva ocorre porque os moradores defendem que a situação da
região, problemática há anos, piorou com o surgimento de uma "favelinha" na
alameda Dino Bueno e rua Helvétia.
No local, barracos improvisados foram erguidos há alguns meses na calçada do
terreno da antiga rodoviária.
No início de dezembro, o Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) local
protocolou ofícios em secretarias das gestões Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando
Haddad (PT) no qual reivindica a "imediata desocupação do passeio público" e do
largo Coração de Jesus, onde fica a maioria dos usuários de crack.
"Premia-se o craqueiro, mas o morador da região fica desamparado", diz Fábio
Fortes, presidente do Conseg.
Os moradores do bairro organizam ainda um abaixo-assinado que pretendem
encaminhar para órgãos públicos e a criação de uma associação de moradores da
região.
Na primeira reunião, no fim do ano passado, foram recolhidas assinaturas de
60 pessoas que resistem à degradação da área.
"Não tem mais condições de
morar aqui, eu tenho vergonha deste lugar", diz Maria Aparecida Berci Luiz, 58.
"Moro aqui há 35 anos e estou sendo desalojada por pessoas com mais direito do
que eu, que pago impostos", diz.
Comento: pois é, quando o governo de São Paulo tenta aplicar medidas de enfrentamento ao problema da cracolândia, é justamente a imprensa paulista (da qual a Falha é um expoente) que sai gritando contra e classificando de atrocidade a ação do governador. No ataque ao governador a imprensa paulista é secundada peloa Defensoria Pública de SP.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
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