sábado, 1 de março de 2014
Do Percival Puggina
Completou-se, na manhã de quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014, mais uma página
na história da construção da hegemonia petista. Ela desenha para o Brasil um
estado totalitário, à margem da democracia constitucional. Confirmou-se a
formação de uma bancada governista dentro do Supremo Tribunal Federal, situação
que passamos a partilhar com os países do eixo bolivariano que, há mais tempo,
abandonaram o princípio da independência dos poderes. O STF, apesar de todos os
seus pesares, ainda era um último recurso contra o arbítrio. Varreu-se, agora, a
linha divisória que nos separava do mundo das trevas onde reina, todo poderoso,
o partido que hegemonizou a política nacional. Cerrou-se a porta onde poderíamos
bater para conter o braço longo do Estado em suas ingerências na vida privada e
o uso abusivo do aparelho estatal. O petismo, que governa a República, que
chefia e partidariza o Estado, que mantém a soldo a maioria parlamentar,
capturou também o STF para seu aprisco.
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