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segunda-feira, 10 de março de 2014

"Independentes"

A preocupação do PT com o controle total sobre a sociedade exige que o partido se comunique com todos os tipos de público. Uns 20% da população se contentam apenas em receber o Bolsa Família, e a única coisa que o partido precisa "comunicar" é que a mesada esta garantida enquanto eles continuarem no poder.

Há um tipo de público que se satisfaz lendo Paulo Hnerique Amorim, Luis Nassif, Cartal Capital.

Mas há também uma fatia da população que rejeita um discurso tão escancaradamente petista. Mas o partido precisa, de alguma forma, atingí-los. Nesses casos, entram em cena os "independentes", jornalistas aparentemente sem nenhuma vinculação ao partido, muito respeitados e, por vezes, críticos ao governo, mas que usam esta aparência de independência, sua credibilidade, para em determinados momentos transmitir ao seu público o discurso do partido.

O leitor pode não lembrar, mas em 2005 o líder deste grupo era o respeitadíssimo e "ultra independente" Franklin Martins. Aquele que, no auge do mensalão, dizia "as denúncias são graves, mas por enquanto não há provas, só espuma". Como o PT precisou deslocar Franklin para funções mais importantes (controle social da mídia), a máscara de independência caiu.

Atualmente outros cumprem esta função na imprensa. Merval Pereira, por exemplo, na sua coluna de domingo conseguiu não ver nenhum aparelhamento no Supremo...

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