Não simpatizo com nenhum político americano do partido democrata, mas como a cidade de Austin estava no nosso roteiro de viagem, acabamos visitando a biblioteca presidencial do Lyndon Johnson. Acabou valendo à pena, o lugar é bonito e bem interessante.
Pelo menos a partir dos seus anos como vice presidente (não sei como foi sua atuação antes disso), Lyndon Johnson passou a se dedicar fielmente à agenda imposta pela esquerda americana. Por um tempo, virou um queridinho.
Mas aí ousou cometer um crime (na visão dos esquerdistas) - foi o presidente que autorizou o início dos bombardeios americanos na tentativa de conter o avanço dos comunistas do Vietnã do Norte. Foi o que bastou para começar a ser trucidado pela "inteligentsia" e pelo "beautiful people". No museu da biblioteca vi botons com a inscrição: "LSD sim, LBJ não". Foi tão massacrado que nem se lançou à reeleição em 1968.
Segundo as informações do museu, aquele processo acabou com sua saúde, tanto que morreu logo em 1973 (enquanto sua esposa viveu até 2007).
Nas paredes do museu, uma fotografia de rua de uma cidade americana na década de 1960, durante a Guerra dos Seis Dias. Nela a inscrição: "a palestina é árabe". Israel foi o país agredido naquela guerra.
Interessante que ninguém falava "a palestina é dos palestinos". Porque nunca foi, sempre pertenceu a outras nações. O ocidente só começou a defender a palestina para os palestinos quando concluíram que a estratégia de tirar o território de Israel através de guerra não seria possível. Era preciso um outro approach.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário