Rodrigo Constantino narra hoje em seu blog que a operadora de telefonia Orange decidiu encerrar suas operações em Israel para fazer um agrado aos árabes ( e aos seus petrodólares ). Constantino teme que a Orange possa a ser a primeira empresa de muitas que romperiam relações com Israel, forçando a ruína econômica do país.
Olavo de Carvalho já escreveu que o ocidente foi formado pelo capitalismo e por um conjunto de valores. Sem o conjunto de valores (em processo de destruição) o capitalismo vira apenas uma gaiola dourada, nas palavras de Olavo.
Ao atacar a única nação democrática do oriente médio, nação na qual até as mulheres árabes podem votar, e puxar o saco das ricas tiranias islâmicas, já podemos ter uma ideia de como anda o "conjunto de valores" do ocidente.
Poderia haver um "ataque capitalista" contra Israel? Poderia. Ainda mais com o governo americano nas mão de um radical de esquerda e simpatizante do islamismo e, portanto, sem poder auxiliar Israel.
Mas tem uma questão que me intriga - muitos (mas muitos mesmo) bilionários do mundo são judeus. Uma grande parte da riqueza do mundo está nas mãos de judeus espalhados pelos vários países do globo. Assim, creio, não haveria como haver um "ataque do capitalismo" contra Israel sem a participação (por ação ou inação) dos próprios judeus.
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