Os EUA, ou a parte mais barulhenta dos EUA (capitaneada pela mídia), estão em permanente estado de polvorosa contra a ação de policiais americanos.
Diariamente os policiais salvam, com seu trabalho, milhares de vida e milhões em patrimônio. Mas nos EUA os barulhentos não estão preocupados com isso. Seu interesse exclusivo é pegar casos em que houve abuso (ou suspeita de abuso) por parte de policiais e jogá-los no ventilador.
Quando eu estava lá, em maio, vi a entrevista de um xerife e ele disse mais ou menos o seguinte: "o trabalho de policial é um trabalho sujo, lidamos com assassinos, com criminosos de todo o tipo, a população não pode ter a expectativa de que sejamos escoteiros".
Pois bem.
Até a 2a guerra mundial a cobertura jornalística de guerras não mostrava tudo o que acontecia na frente de batalha, e a população americana venerava seus heróis combatentes. Assim foi possível vencer Hitler. A partir da guerra do Vietnã a imprensa passou a cobrir de forma a mostrar tudo o que acontece, os horrores da guerra, as mortes, as mutilações, o sofrimento dos civis, as brutalidades, etc. E a população americano entrou em choque, de forma que a opinião pública passou a forçar os político (e os militares por consequência) a uma postura de morde e assopra. Os militares preparam uma ofensiva, avançam, aí a população vê em suas TVs os horrores do avanço, e passa a pedir paz, obrigando os militares a pararem ou retroceder. A consequência elementar é que a partir dali os EUA estão impossibilitados de vencer guerras definitivamente. Um dia o povo americano pagará como muito sangue esta postura. Mas será tarde. Como quer a esquerda.
Considerando que agora todo mundo tem câmera, e tudo é filmado e exposto, fico pensando se não estamos vendo o mesmo fenômeno em relação à atividade policial. A população "horrorizada" acabará impedindo que os policiais façam o que é preciso fazer para proteger os cidadãos. E os bandidos acabarão vencendo. Como quer a esquerda.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
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