Vivemos tempos loucos, as coisas mudam de significado tão rápido que não conseguimos acompanhar.
Por exemplo, Blatter inventou a "renúncia" em que o renunciante continua no cargo. E a imprensa do mundo inteiro engoliu e noticiou "Blatter renuncia".
Leio agora que Dilma declarou em entrevista à televisão francesa que o petrólão não pode ser chamado de escândalo da Petrobrás, pois segundo ela a empresa tem mais de 30 mil funcionários e só meia dúzia estrariam envolvidos na falcatrua. Ou seja, na nova definição de Dilma 9que logo será incorporada como verdade bíblica pela imprensa), o escândalo só pode levar o nome da empresa quando todos os funcionários (incluindo o porteiro) estiverem envolvidos.
Precisamos voltar ao passado, não para apagar fotografias, como fazem os comunas, mas para dar nomes novos para as coisas, em linha com os tempos modernos. Por exemplo,. e escândalo de Watergate precisará receber outro nome, afinal ninguém que trabalhava no edifício Watergate participou do esquema. O caso Enron também precisa mudar de nome, afinal a empresa possuía centenas de milhares de empregados, mas só a alta cúpula promoveu falcatruas.
É Dilma contribuindo para a clareza das coisas...
segunda-feira, 8 de junho de 2015
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