Tenho um amigo americano, que vem uma ou duas vezes por ano ao Brasil. Já é um sujeito vivido, com 60 anos de idade. É inteligente, crítico e irônico. Historicamente sempre votou no Partido Republicano.
Em 2008 a mídia americana promoveu uma lavagem cerebral em massa na população, como nunca antes na história daquele país, com o objetivo de transformar um desconhecido sem passado em presidente dos Estados Unidos. Conseguiram, e meu amigo republicano não só votou no democrata Obama, como participou da festa da vitória, em Chicago. Segundo ele, a tal festa parecia um evento religioso, e Obama sobre o palco parecia um Deus.
Na oportunidade tentei fazer alguns questionamentos: "mas não deveriam tentar saber um pouco mais sobre o misterioso passado do Obama?", ou "não é perigoso eleger um sujeito sem nenhuma experiência para a presidência do país mais poderoso do mundo?" Meus questionamentos não foram recebidos por meu amigo com argumentos, foram recebidos com sinais de irritação. A verdade é que ele não saberia explicar porque votou em Obama. Votou porque um bombardeio midiático o programou para votar.
Bem, veio 2009 e o produto de marqueting Obama teve que se transformar em presidente Obama, e aí o buraco era mais embaixo. Como presidente Obama mostrou-se uma nulidade, abraçou as causas erradas, permitiu que fundamentalistas islâmicos dominassem países antes aliados, levou o endividamento público americano a patamares nunca antes vistos na história deste planeta, e acabou por perder a classificação AAA nos títulos americanos.
Assim, durante as visitas do meu amigo realizadas em 2009, 2010 e 2011 eu aproveitava para cutucar: "como vai o governo Obama?". Meu amigo sempre respondia: "é um desastre", ou "é uma decepção", e assim por diante.
Mas ... eis que veio 2012 e a grande missão da mídia e da esquerda para este ano é reeleger Obama. Assim, imagino que o massacre midiático pró-Obama já recomeçou nos Estados Unidos.
Ontem fui jantar com meu amigo e perguntei: "e a eleição deste ano?". Ele respondeu: "acho que o Obama vai ser reeleito, o governo dele não foi tão ruim, só não fez mais porque os deputados republicanos não permitiram".
Enfim, um sujeito já vivido, republicano e inteligente parece uma perfeita marionete, repetindo como se fosse seu próprio pensamento aquilo que o bombardeio midiático programa seu cérebro para repetir.
No próximo fim de semana irei aos Estados Unidos. Já sei que não poderei nem ligar a televisão por lá...
sábado, 14 de abril de 2012
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