Muitas vezes escrevo aqui no blog: "fulano é louco", "fazer tal coisa é loucura". Não é uma coisa que gosto, pois não tenho formação técnica que me habilite a determinar se alguém e, ou não é, louco. Muitos inclusive pensam que o louco sou eu...
Mas atribuir comportamentos à loucura é uma forma de explicar o inexplicável, de explicar atitudes de pessoas contra seus próprios instintos de sobrevivência. Por exemplo,quando vejo alguém defendendo o socialismo, um regime que onde foi tentado só produziu miséria e violência, só consigo entender a defesa polo viés da loucura, embora sejam uma loucura seletiva, como vou comentar no próximo post...
A própria definição técnica de loucura muda com o tempo. Por exemplo, o homossexualismo já foi definido pelos técnicos como doença psiquiátrica. Recentemente deixou de ser. Do jeito que a coisa vai, num futuro não muito distante o heterossexualismo será classificado como doença psiquiátrica. Hoje se vermos uma pessoa na rua comendo o próprio pé, diremos: "é um louco". Mas é bem possível que com alguma pressão de movimentos sociais e com a adesão da esquerda, em breve a psiquiatria defina que comer o próprio pé é uma atitude normal.
Mas, enfim, vou recorrer novamente à loucura para tentar explicar o comportamento de Demóstenes Torres. Demóstenes era líder da oposição, defensor da ética, e figura incômoda ao governo. E não é qualquer governo, é o governo do PT, que persegue adversários e faz tudo o que pode para destruí-los. Demóstenes sabia que estava na alça de mira do governo. Mesmo assim ele passava os dias levando gente de Carlinhos Cachoeira a ministérios, autarquias e estatais, e pedindo a petistas favores para o "amigo". Quanto tempo Demóstenes imaginou que demoraria para a sua casa cair? Alguém consegue ver alguma racionalidade na sua forma de agir?
Se ele era apenas um safado que estava no senado para defender interesses de Cachoeira, por que ser de partido da oposição? Pior, por que ser líder da oposição? Pior, por que ser defensor da ética na política? Só para atrair sobre si próprio a atenção do petismo e se tornar um alvo frágil?
segunda-feira, 2 de abril de 2012
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