A Veja desta semana tráz uma reportagem (que só li a introdução) sobre a moça que vendeu sua virgindade por US$800 mil. O tom da reportagem (pelo menos a parte que li) é de espanto ("onde chegamos?"), de indignação e há uma mensagem de que não podemos permitir que o "mercado" regule todos os aspectos das nossas vidas. Bem, poderíamos então nos tornar socialistas e ter o governo, em substituição ao mercado, regulando todos os aspectos das nossas vidas...
Parece que o "mercado" é o culpado pelo leilão da virgindade da moça.
Não entendi o espanto. A venda de sexo é conhecida como a profissão mais antiga do mundo. Qual a novidade? Talvez o fato de o leilão ocorrer em público, aos olhos de todos...
Mas seria o "mercado" o vilão da história?
Penso que não. Creio que se a sociedade passa por um processo de degradação moral, quem guia este processo é justamente a imprensa, a mídia. Destroem valores, destroem princípios e vão nos impondo a cultura do tudo é possível.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
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