No final da tarde de ontem sai para uma reunião. Fui de taxi e, no retorno, como não conseguia taxi, resolvi voltar a pé. Durante a caminhada passei pelo "centrão", o ponto mais central da cidade, onde se concentram comércio, estudantes, desocupados, etc.
O que me chamou a atenção foi a quantidade de casais homossexuais de jovens adolescentes. Gente de 13, 14 anos, no máximo. Menino com menino, menina com menina.
No meu tempo de escola não havia nada disso. Será que éramos todos uns infelizes, frustrados e reprimidos, que não conseguíamos manifestar nossa verdadeira opção sexual? Não creio. Se havia alguém infeliz, frustrado e reprimido, era artista o bastante para não deixar transparecer.
Creio que esta quantidade de adolescentes homossexuais decorre principalmente da pressão social que existe pela homossexualidade. Esta pressão vem da imprensa, das novelas, dos professores, do meio e o do governo (lembram do kit gay de Haddad, então ministro da educação?).
Isto tudo numa idade em que esta moçada ainda não está inteiramente amadurecida, formada e preparada para tomar decisões de tamanha magnitude. Adolescentes vão na onda dos outros. Querem ser iguais, querem estar integrados no grupo. Sua vontade é a vontade dos outros.
Fico imaginando um menino que viver uma adolescência homossexual, chegando às vias de fato, e, depois, na idade adulta, concluir que não é por aí. Carregará algum trauma pelo resto da sua vida?
Quem parece não ter a menor preocupação com isto são os pais, afinal os pais paulistanos elegeram Haddad, e os demais pais não têm tempo para se interessar por aquilo que seus filhos estão "aprendedendo" na escola.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
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