As
redes sociais são mesmo a maior vitrine da humanidade, nelas vemos sua rara
inteligência e sua quase hegemônica banalidade. A moda agora é "assinar"
sobrenomes indígenas no Facebook. Qualquer defesa de um modo de vida neolítico
no Face é atestado de indigência mental.
As
redes sociais são um dos maiores frutos da civilização ocidental. Não se
"extrai" Macintosh dos povos da floresta; ao contrário, os povos da floresta
querem desconto estatal para comprar Macintosh. E quem paga esses descontos
somos nós.
Pintar-se como índios e postar no Face devia ser incluído
no DSM-IV, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais.
Desejo
tudo de bom para nossos compatriotas indígenas. Não acho que devemos nada a
eles. A humanidade sempre operou por contágio, contaminação e assimilação entre
as culturas. Apenas hoje em dia equivocados de todos os tipos afirmam o
contrário como modo de afetação ética.
Desejo
que eles arrumem trabalho, paguem impostos como nós e deixem de ser dependentes
do Estado. Sou contra parques temáticos culturais (reservas) que incentivam
dependência estatal e vícios típicos de quem só tem direitos e nenhum dever.
Adultos condenados a infância moral seguramente viram pessoas de mau-caráter com
o tempo.
Recentemente, numa conversa profissional, surgiu a
questão do porquê o mundo hoje tenderia à banalidade e ao ridículo. A resposta
me parece simples: porque a banalidade e o ridículo foram dados a nós seres
humanos em grandes quantidades e, por isso, quando muitos de nós se juntam, a
banalidade e o ridículo se impõem como paisagem da alma. O ridículo é uma das
caras da democracia.
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