Li outro dia que o petista que governa o DF vai criar grupos de trabalhadores e dar treinamento para que produzam uniformes que, depois, serão adquiridos pelo governo e distribuídos para os alunos da rede distrital de ensino público. O presidente do sindicato das empresas de confecção do DF, ao saber da notícia, teria declarado que daria um soco na cara do governador petista.
Estou para conhecer gente mais imbecil do que empresário. A reação deste presidente do sindicato demonstra bem o poder de análise e argumentação empresarial...Não é à toa que imbecis, digo, empresários sempre financiaram alegremente a implantação do comunismo em quase todos os locais onde o "método" foi tentado. No Brasil ainda estamos em fase de implantação, mas o partido comunista local (que se chama PT) é fartamente financiado pelo grande empresariado.
Mas voltando ao caso do DF - se o tal presidente do sindicato entendesse um pouquinho só do mundo, saberia que a chance deste método de produção desejado pelo governador dar certo é zero. Ou seja, o delírio do governador pode até atrapalhar as indústrias locais por um curto período de tempo, mas é um projeto que já nasce morto.
Por quê?
Porque produzir qualquer coisa não significa apenas fazer o produto (o que, por si só, já não é fácil). Significa gerenciar com eficiência o processo de compras, os níveis de estoque, administrar custos, estabelecer metas de eficiência, buscar ganhos de produtividade, gerir o fluxo de caixa, administrar a logística, etc. Enfim, são tantos fatores necessários para um processo produtivo dar certo, que o ambiente para isto acaba só sendo encontrado em uma empresa privada (mesmo assim 95% das empresas privadas deixam de existir antes de completar o quinto aniversário).
Imaginar que o delírio do governador comunista tem qualquer chance de dar certo significa o mesmo que admitir que o comunismo pode ser uma sistema econômico viável. Não pode.
terça-feira, 19 de março de 2013
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