Se tem uma coisa que me deixa imediatamente incomodado é quando alguém diz ser "pelos pobres".
Todos os endinheirados, via de regra, são "pelos pobres". Atores da Globo, por exemplo, que vivem numa ilha da fantasia de conforto e glamour (que nós, simples mortais não conseguimos sequer imaginar) são "pelos pobres".
Fundações americanas despejam bilhões de dinheiro de caridade na África, e os pobres de lá ficam cada vez mais pobres.
O governo petista se declara uma espécie de monopolista do interesse "dos pobres". A única coisa que parece efetivamente ter o poder de libertar os pobres da pobreza é a educação. O governo petista, defensor dos pobres, termina de destruir a educação pública no Brasil, mas dá mesada aos pobres (é um governo "carinhoso"). Compreende-se, os petistas são pelos "pobres", desde que esses sejam eleitores do partido. E nada melhor para manter um eleitor cativo do que lhe tornar dependente de uma mesada.
O Papa Francisco, recém eleito, não se cansa de dizer que a Igreja Católica deve trabalhar pelos pobres, e se dedicar à caridade. Salvo engano, na história da humanidade nunca a caridade tirou ninguém da pobreza. Pode até ajudar por um momento e pode, até, contribuir para manter o pobre na pobreza (vide o caso da África). Ao mesmo temp a Igreja Católica é a maior instituição educacional do mundo, mas a mensalidade em todas as suas instituições de ensino é bem cara. Se o novo Papa é efetivamente "pelos pobres" não seria mais eficiente poupar dinheiro com caridade e gastar com bolsas de estudo?
Os pobres do mundo precisam de menos bacana se declarando "pelos pobres" e de mais oportunidades.
Ajuda muito mais a reduzir a pobreza quem dedica sua vida a criar oportunidades de trabalho. Contudo, quem faz isto nunca vai aparecer na Globo. Lá, na Globo, só aparece petista e bacana dizendo ser "pelos pobres"...
segunda-feira, 25 de março de 2013
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