Se o Comandante Rolim Amaro ressuscitasse, e tivésse oportunidade de ver como a empresa que ele fundou trata seus clientes, morreria novamente. Desta vez de desgosto.
Quis o destino que Rolim morresse (acidente aéreo) no mesmo ano em que foi fundada a Gol.
Com a fundação da Gol, a Tam entrou em crise existencial. Não sabe mais se é low cost, se não é low cost, sé ainda é a Tam, se é a Gol, e acaba não sendo coisa nenhuma. Transformou-se numa empresa que, ao invés de ter prazer em servir, parece ter prazer em fazer com que os clientes a odeiem. Mas, mesmo odiando, os clientes (como eu) seguem voando pela companhia, afinal somos vítimas de um duopólio.
Eu estava numa loja da Tam agora ao meio dia, e um funcionário comentava com o cliente do lado que a Aerolíneas Argentinas quase quebrou (foi estatizada) porque o governo Argentino abriu o mercado local para companhias aéreas de outros países. Não sei se isto é verdade, mas a funcionário narrava a história como um alerta - não podemos permitir que isso aconteça no Brasil. Ali ao lado eu ouvia e pensava - "tomara que isso aconteça no Brasil, e que possamos deixar de ser reféns do duopólio".
terça-feira, 26 de março de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário