O texto é do Rodrigo Constantino, no O Globo. Comento na sequência.
"O agravante disso tudo é que os recursos do governo não caem do céu. Para bancar as esmolas, tanto para os mais pobres como para os grandes empresários favorecidos pelo BNDES, o governo avança sobre a classe média. É esta que paga o preço mais alto desse modelo perverso. Ela tem seu couro esfolado para sustentar um estado paquidérmico e “benevolente”.
Para adicionar insulto à injúria, não recebe nada em troca. Paga impostos escandinavos para serviços africanos. Conta com escolas públicas terríveis, antros de doutrinação marxista. Os hospitais públicos também são péssimos. A infraestrutura e os meios de transporte são caóticos. A insegurança é total. Acabamos tendo que pagar tudo em dobro, fugindo para o setor privado, sempre mais eficiente.
Como se não bastasse tanto descaso, ainda somos obrigados a ver uma das representantes da esquerda, a filósofa Marilena Chauí, soltando sua verborragia em evento de lançamento de livro sobre Lula e Dilma. Chauí, aquela que diz que o mundo se ilumina quando Lula abre a boca, declarou na ocasião: “A classe média é um atraso de vida. A classe média é estupidez, é o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante, terrorista.”
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/a-defesa-da-classe-media-8517275#ixzz2UcurxzWx
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Comento: No fundo, Marilena está certa por linhas tortas. Eu também detesto uma classe média bovina e passiva, que dá o seu sangue para pagar impostos para o PT sair bem na foto com os pobres e com os bilionários, e não reage. No tempo da escravidão, escravos reagiam, fugiam, fundavam quilombos. E a classe média? Nada, reação zero. A classe média é um atraso de vida, como diz Marilena. Se não existisse classe média, não existiria PT no governo, pois faltaria combustível (grana) para sustentar o esquema. Se não existisse classe média, não existiria Marilena e seu polpudo salário da USP...
terça-feira, 28 de maio de 2013
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