Amigos, escrevo dos EUA, onde estarei até a noite do dia 26. Nos próximos dias, portanto, as coisas estarão um pouco devagar aqui no blog. Estou em Chicago, a cidade do Obama. A primeira coisa que me chamou a atenção foi a quantidade de mendigos nas ruas, dois ou três em cada quadra, espalhados por toda a grande zona central da cidade. A presença de mendigos nas ruas é inclusive mais ostensiva do que aquela que estamos acostumados no Brasil. Sinal dos tempos. Infelizmente para mim, e para todos que admiram os EUA, o país está gradativamente ficando mais parecido com seus vizinhos do sul. Ter um presidente como Obama (um desconhecido sem passado) já é um sinal disto.
O mundo segue no mal caminho, o país mais poderoso (ainda) do planeta tem um idiota na presidência, os iranianos (segundo Israel) estão a apenas 6 meses de conseguir a bomba atômica, e os países da américa do sul (incluindo o nosso) seguem no caminho do comunismo. Com tantos problemas, o que vou comentar neste post acaba sendo irrelevante, falarei sobre transformações no ambiente de trabalho.
Da minha cidade até Chicago passei por duas companhias aéreas, dois hotéis (dormi uma noite em São Paulo), quatro aeroportos, uma locadora de veículos, alguns restaurantes, etc.. Nesta jornada cruzei por dezenas, ou centenas, de profissionais que, em tese, deveriam estar prestando serviços ao cliente: funcionários de aeroporto, de companhia aérea, de hotel, de locadora, etc.. Mas só em tese. O resumo da situação é o seguinte:
- As pessoas, quando trabalham, se transformaram em meros apertadores de tecla em computador. Incapazes de pensar, de raciocinar, de entender o problema/necessidade do cliente. Sua "capacidade" profissional se limita apenas a apertar as teclas que foi treinado para apertar, e se a solução para o seu problema específico não estiver no sistema, esqueça. Não haverá ninguém para apelar. Inicialmente a informatização foi percebida como uma espécie de passo adiante na evolução humana. Talvez acabe sendo apenas o tiro de misericórdia no cérebro humano.
- O trabalho se transformou definitivamente em local de lazer e de confraternização com colegas/amigos. Assim, em todas as atividades que mencionei acima, o que vemos na maioria das vezes são os "profissionais" reunidos em grupinhos, rindo alto, conversando, se divertindo, e em alguns casos evidentemente paquerando. O otário, digo, o cliente, fica ali do lado, com cara de otário, esperando que os assuntos mais relevantes encerrem para que ele possa ser atendido. Quando alguém lembra de lhe atender, é com a aquela cara feia e fechada, de quem está com vontade de pular no pescoço daquele (o cliente) que ousou atrapalhar a sua diversão.
- Celulares - não bastasse a formação de grupos para descontração em serviço, alguns funcionários já não conseguem "trabalhar" sem seus celulares na mão, teclando e lendo mensagens o tempo todo.
Os pontos acima valem para o Brasil, assim como para os EUA. A tragédia é a mesma.
Escrevi que o resultado do mensalão é irrelevante. Seremos uma ditadura bolivariana seja qual for o resultado final do mensalão.
Da mesma forma, parece que independentemente de jihadismo ou da bomba atômica do Irã, nossa civilização está em avançado processo de extinção.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
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