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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

TAM

No Brasil todos os problemas são secundários quando comparados ao nosso principal problema - o destino bolivariano ao qual estamos definitivamente condenados. Comparado a isso, tudo o mais é secundário.

Mas enquanto ainda estamos por aqui, vamos tratando de assuntos menores.

Leio na Exame uma reportagem sobre a Tam, falando sobre os prejuízos da companhia, sobre a sua perda de valor, demissões, o sobre o fato de que a Latam vale menos do que a Lan valia sozinha. Nada disso me surpreende.

Como cliente/consumidor entendo que a Tam é a empresa que pior me trata. Mesmo assim, sigo sendo cliente, exclusivamente em função do programa de fidelidade, do qual sou membro desde 1996. A empresa mudou muito neste período. Inicialmente, era um prazer viajar pela Tam. Com o surgimento da concorrência da Gol, parece que a empresa se perdeu e ficou sem estratégia.

A impressão que tenho é que seus funcionários são treinados para tratar os clientes como boiada, e submetê-los a um verdadeiro ataque de nervos antes de cada viagem.

Sigo usando o "serviço" da empresa por conta do programa de fidelidade, mas quem não está preso  por isso pode usar alternativas que parecem melhores, como a Azul e a Avianca. Assim, não é de surpreender que a empresa perca passageiros, dinheiro e valor.

Recentemente a Tam teve que cortar vôos e demitir cerca de 1.000 pilotos e comissários. Os demais funcionários se rebelaram e passaram a fazer protestos contra a empresa. Mas queriam o quê? Os próprios funcionários, pela forma como tratam passageiros, são um dos principais responsáveis pela situação da empresa.

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