O filme 2001, Uma Odisseia no Espaço, começa com macacos brigando com pedaços de pau na mão. Aí um macaco arremessa um pau para o céu, os milênios passam, e o pedaço de pau vira uma espaçonave no ano 2001.
Bem, pelo menos nos anos 60 havia a expectativa de que no século XXI teríamos dominado o espaço, colonizado planetas, e realizado longas viagens à velocidade da luz.
Contudo, se o mesmo filme fosse produzido hoje, poderia se chamar: Século XXI, de volta para o passado. O macaco da briga inicial arremessaria o pedaço de pau para o céu, os milênios passariam, e o pau, ao invés de se transformar em espaçonave, começaria a cair de volta ao solo, até acabar na mão de um black bloc. Aí o quadro ampliaria e mostraria uma turba de black blocs na rua, quebrando tudo com paus e pedras.
A capa da Istoé desta semana trás a imagem de um jovem e a manchete: "a geração que vai mudar o mundo". Mesmo que sem querer, talvez a Istoé nunca tenha acertado tanto numa manchete em sua história. A atual geração de jovens vai ser responsável por definitivamente engatar marcha ré no processo civilizatório. Os jovens estão na rua empenhadíssimos em destruir tudo que não contribuíram em nada para construir.
Se procurássemos jovens na Grécia antiga, talvez os encontrássemos em torno de Aristóteles, ouvindo ensinamentos. Se procurarmos jovens no Brasil contemporâneo, os encontraremos em torno de Preta Gil, ou de Bruno Gagliasso, ouvindo... Sinal dos tempos...
terça-feira, 22 de outubro de 2013
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